6. ASPERSORES ROTATIVOS POR REAÇÃO Aspersor rotativo com dois braços sobre base, ideal para irrigar superfícies circulares, médias e pequenas. Bicos reguláveis que otimizam a irrigação em função do tipo de plantas a irrigar. Superfície máxima irrigada de 150 metros quadrados ( 14 m de diâmetro ).
10. ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO A) ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO MUITO BAIXA: 4 mH 2 O < P < 10 mH 2 O e raio de alcance < 6 m Rotativos por reação, alguns microaspersores e alguns difusores. Usados para irrigação em jardins, cultivo protegido (estufas) e pomares. Podem ser abastecidos por reservatórios elevados devido à baixa exigência de pressão.
19. ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO D) PRESSÃO DE SERVIÇO ELEVADA (CANHÃO HIDRÁULICO) Os canhões de médio alcance trabalham com pressão variando de 40 a 80 mH 2 O e tem raio de ação entre 30 e 60 m. Os canhões de longo alcance trabalham com pressão entre entre 50 e 100 mH 2 O e possuem raio de alcance entre 40 e 80 m. São usados para irrigação de forrageiras, cereais, cana de açúcar e também em pomares e em sistemas de montagem direta para aplicação de vinhaça e em sistema em cana de açúcar e forrageiras.
21. SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO Sistemas convencionais Sistemas moto-mecanizados ASPERSÃO SISTEMAS CONVENCIONAIS Os sistemas convencionais podem ser apresentados em diferentes tipos. De forma geral, são constituídos pelas linhas: principal, secundárias e laterais. A mobilidade dessas linhas define os diferentes tipos de sistemas.
25. SISTEMA SEMI-PORTÁTIL (OU SEMI-FIXO) As linhas principais e secundárias permanecem fixas e as linhas laterais se deslocam nas diferentes posições da área irrigada. As linhas principal e secundárias podem ou não ser enterradas. Como no sistema portátil, as tubulações, conexões e acessórios são leves, facilitando o deslocamento manual.
28. SISTEMA FIXO PERMANENTE Todas as tubulações do sistema na área irrigada são enterradas e apenas os registro e as hastes dos aspersores afloram à superfície do terreno. Este sistema apresenta alto custo de aquisição e justifica-se para irrigação de áreas pequenas, culturas de elevada valor econômico e mão-de-obra escassa ou cara. São utilizados para irrigação de gramados e jardins (neste caso, os aspersores podem ser escamotáveis).
31. HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS 1) Vazão dos aspersores rotativos q é a vazão do bocal do aspersor (m 3 /s); Cd é o coeficiente de descarga, que para os bocais deve estar entre 0,95 e 0,96; S é a área da seção transversal do bocal (m 2 ); g é a aceleração da gravidade (m/s 2 ); h é a pressão da água no interior do bocal (mH 2 O).
32. HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS h S A altura h corresponde à pressão de trabalho recomendada pelo fabricante, para operação adequada do aspersor.
33. HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS 2) Alcance do jato em aspersores rotativos quando o bocal faz um ângulo de 30° com o plano horizontal: r é o raio de alcance do jato (m); d é o diâmetro do bocal do aspersor (mm); h é a pressão da água no interior do bocal (mH 2 O). Exemplo: d = 7 mm h = 35 mH2O r = 21,13 m
34.
35. HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS Tipo de gota Gp Grossa < 3 Semi-grossa 3 a 4 Semi-fina 4 a 5 Fina 5 a 6 Muito fina > 6
36. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Canalizações porta emissores são aquelas em estão inseridos os aspersores, gotejadores ou microaspersores. h1, q1 h2, q2 h3, q3 h4, q4 Se a pressão da água nos pontos 1, 2, 3 e 4 da canalização for diferente, as vazões nos aspersores também serão diferentes.
38. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Exemplo: Um fabricante informa que para a pressão de trabalho de 30 mH 2 O, a vazão de um aspersor será de 5 m 3 /h. h1 = 30 mH 2 O e q1 = 5 m 3 /h Para uma variação admissível de apenas 10% na vazão, de quanto poderá ser a variação de pressão na canalização? q4 = 4,5 m 3 /h h4 = 24,3 mH 2 O
39. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES 30 – 24,3 = 5,7 mH 2 O 5,7/30 = 0,19 A variação de pressão foi de aproximadamente 20%. CONCLUSÃO: A variação de 20% na pressão de trabalho entre aspersores situados ocasionou uma variação de vazão em torno de 10%.
40. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Problema: Como selecionar o diâmetro correto de uma canalização para que a perda de energia entre o primeiro e o último aspersor não ultrapasse 20% da pressão de trabalho recomendada pelo fabricante? Na solução vamos utilizar a equação de Hazen Willians para estimar a perda de energia em canalizações. j é a perda de energia, em mH 2 O por m linear de canalização; D é o diâmetro da canalização. Em m; Q é a vazão escoada, em m 3 /s; C é o coeficiente de rugosidade da canalização.
41. Vamos escolher o diâmetro da canalização que vai atender os quatro aspersores mostrados acima, de modo que se o primeiro estiver sob pressão h = 30 mH 2 O , no último atue pressão h 24,3 mH 2 O . Ou seja, a variação de pressão não pode ultrapassar 5,7 mH 2 O. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES h1, q1 h2, q2 h3, q3 h4, q4 6 m 12 m 12 m 12 m Comprimento total = 42 m
42.
43. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES OBS.: Esta perda de energia calculada ocorreria somente se a vazão fosse constante nos 42 metros da canalização. No caso de canalizações porta-emissores, a vazão vai sendo reduzida em cada emissor. A perda de energia real vai ser menor que os valores encontrados.
44.
45. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Número de emissores Fator de correção Número de emissores Fator de correção Número de emissores Fator de correção 1 1 7 0,425 13 0,391 2 0,639 8 0,415 14 0,387 3 0,535 9 0,409 15 0,384 4 0,486 10 0,402 16 0,382 5 0,457 11 0,397 18 0,379 6 0,435 12 0,394 20 0,376
46. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES Então, a perda de energia real para quatro aspersores, considerando o coeficiente de correção F = 0,486, será: 7,83 x 0,486 = 3,80 mH 2 O 1,09 x 0,486 = 0,53 mH 2 O RECORDANDO: PERDA ADMISSÍVEL = 5,7 mH2O O DIÂMETRO ESCOLHIDO É 0,05m (50mm)
47. Observação: Para que a variação máxima de pressão ao longo da linha porta-emissores não ultrapasse 20% da pressão de trabalho recomendada pelo fabricante , além de escolher corretamente o diâmetro da canalização, devemos instalar a canalização em nível. Se houver aclive ou declive no terreno, a pressão será afetada e portanto a diferença de nível deve ser medida e computada no cálculo. HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES