O documento descreve a evolução das teorias sobre a estrutura interna da Terra e o movimento dos continentes. Inicialmente, Wegener propôs a teoria da deriva continental para explicar como os continentes se movimentam sobre a Terra, mas ela foi rejeitada por falta de um mecanismo. Posteriormente, estudos do fundo oceânico e do magnetismo das rochas levaram à teoria das placas tectônicas, que explica o movimento de placas litosféricas sobre a astenosfera.
2. Estrutura Interna da Trra
A estrutura da Terra pode ser representada a partir de
dois modelos: o modelo químico, que se refere à
composição química da Terra, e o modelo físico, que se
refere às propriedades físicas da Terra.
Ana Beatriz Fernandes
5. Teoria de Wegener
No início do século XX, alguns geólogos aceitavam que os
continentes se tinham deslocado à superfície da Terra no
decorrer da sua longa história.
Na tentativa de explicar como se processava o
movimento dos continentes, em 1915, um meteorologista
alemão, Alfred Wegener, publicou o livro “A origem dos
Continentes e dos Oceanos”.
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6. Teoria da Deriva Continental
Segundo Wegener, as massas continentais pouco densas
flutuam sobre as massas oceânicas mais densas, de modo
idêntico ao dos icebergues sobre a água, este modelo
ficou conhecido por :
TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
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7. Pangeia
Wegener referiu que, há cerca de 245 Ma, os continentes
fizeram parte de um único supercontinente, ao qual
chamou Pangeia, que era rodeado por um único
oceano, que designou Pantalassa.
v
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9. Laurásia e Gondwana
Wegener concluiu que, há cerca de 180 Ma, a Pangeia
ter-se-á fragmentado em dois grandes continentes: a
Laurásia (América do Norte, Europa e Ásia) e o
Gondwana (América do Sul, África, Austrália, Índia e
Antártida).
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11. Movimentação dos Continentes
A partir de há 135 Ma, os dois continentes continuaram a
fragmentar-se, originando assim continentes de menores
dimensões que ter-se-iam movimentado à deriva, ao
longo do tempo, até ficarem na posição que apresentam
atualmente.
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15. Argumentos de Wegener
Argumentos
Wegener apresentou algumas evidências que podiam ser
interpretadas segundo os princípios básicos da Deriva
Continental, funcionando assim como argumentos a
favor da mesma.
Morfológicos
Paleontológicos
Paleoclimáticos
Litológicos
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16. Argumentos Morfológicos
Os contornos das costas dos continentes separados por
oceanos parecem poder encaixar como peças de um
puzzle, apresentando formas complementares.
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17. Argumentos Paleontológicos
Wegener encontrou fósseis de organismos idênticos em
zonas continentais hoje separadas por largos oceanos, o
que o levou a crer que os continentes já estiveram juntos.
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18. Argumentos Paleoclimáticos
Wegener verificou a existência de depósitos glaciários em
zonas cujo clima atualmente não permite a sua
existência. Dessa descoberta, Wegener concluiu que todos
os continentes estavam reunidos em torno do Pólo Sul.
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19. Argumentos Litológicos
Existe uma continuidade nas unidades litológicas que se
situam entre continentes atualmente separados, ou seja,
existem rochas idênticas em locais atualmente separados.
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20. Abandono da Teoria
Apesar de todos os argumentos dados por Wegener, os
geofísicos e a maior parte dos geólogos da época não
estavam de acordo com aquela teoria, por que surgia
sempre a mesma pergunta:
QUAL O MECANISMO QUE TERIA FORÇS SUFICIENTE
PARA MOVER ENORMES MASSAS CONTINENTAIS?
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21. Segundo Wegener, essa força resultava do movimento
de rotação da Terra e do movimento das marés
provocado pela força de atração exercida pela Lua e
pelo Sol.
Os geofísicos contra-argumentavam, porque achavam
que tais propriedades nunca fariam as grandes massas
continentais saírem do lugar.
Sendo assim, esta teoria foi ignorada pela maior parte
dos geofísicos e geólogos da época.
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22. Contributos para o estudo do
movimento dos continentes
v
v
v
v
Existência de correntes de convenção, propostas por
Arthur Holmes, em 1928
A localização dos sismos e dos vulcões
O aperfeiçoamento da tecnologia
A possibilidade dos estudo do fundo dos oceanos
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23. Estudo do Fundo dos Oceanos
O fundo dos oceanos inclui as seguintes formas de relevo:
v Plataformas continentais: superfícies relativamente
planas adjacentes ao continentes;
v Dorsais: cadeias montanhosas que se situam
sensivelmente no meio dos oceanos;
v Riftes oceânicos: vales situados nas regiões centrais das
dorsais e de onde é expelido magma astenosférico;
v Planícies abissais: regiões planas muito fundas e extensas
que ladeiam as dorsais;
v Fossas oceânicas: zonas de grandes profundidades nas
quais a crosta oceânica mergulha sob continental,
ocorrendo a destruição da primeira.
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25. Paleomagnetismo dos Fundos
Oceânicos
O paleomagnetismo (estudo da evolução do campo
magnético terrestre) permite, a partir das rochas
constituídas por minerais magnetizáveis, obter o registo
das alterações do campo magnético terrestre.
Nas rochas de registo paleomagnético, fica conservada a
orientação do campo magnético terrestre, devido à
magnetização durante a sua formação.
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26. Idade dos Fundos Oceânicos
É possível determinar a idade das rochas do fundo oceânico. As rochas
mais recentes encontram-se junto à dorsal. Quanto mais uma rocha está
afastada da dorsal mais antiga é. A variação de idade das rochas é
simétrica de um e de outro lado do rifte.
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27. Teoria da Expansão dos Fundos
Oceânicos
Em 1960, Harry Hess formulou uma teoria que ficou
conhecida como a Teoria da Expansão dos Fundos
Oceânicos. A teoria defendia que os fundos oceânicos se
formavam a partir dos riftes, crescendo simetricamente a
partir delas. Como consequência da expansão dos
oceanos, os continentes tendem em afastar-se.
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28. Teoria da Tectónica de Placas
O estudo da exploração do fundo dos oceanos e do
magnetismo das rochas abriu caminho para a
formulação de uma nova teoria:
TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS
Segundo esta teoria, a litosfera está fragmentada em
placas que se movem sobre a astenosfera.
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31. Limites das placas
Existem três tipos de limites de placas:
v Limites Divergentes
v Limites Convergentes
v Limites Transformantes
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