Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Mabe cp cm
1. FORMAÇÃO
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
COMO SOMOS?
O N D E ESTAM OS?
ONDE QUEREMOS CHEGAR?
Apresentação ao Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas de Telheiras
2. COMO SOMOS?
Agrupamento possui três BE integradas na Rede de Bibliotecas Escolares.
Características:
fundo documental em desalinho com as necessidades curriculares
falta de um catálogo automatizado
falta de conteúdos digitais da BE
pouco trabalho colaborativo entre PB e docentes
actividades de promoção de leitura; apoio ao currículo; literacias necessitam da
colaboração de todos e guiões de apoio direccionados para o utilizador
Aposta numa aprendizagem de excelência e pelo mérito constrói-se com tudo e
com todos os sujeitos da comunidade escolar englobando todos os recursos
existentes na escola.
PAPEL DA BE NAS APRENDIZAGENS
As competências da aquisição do conhecimento
como principal instrumento e recurso para toda a
vida.
3. Mudança Excelência empenho
ONDE ESTAMOS? colaboração Avaliação Competências
Ideias chave de qualquer organização de sucesso
O modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar permite olhar para o estado da organização e apontar
caminhos para a melhoria.
O modelo baseia-se em quatro domínios que se vão subdividindo até obter indicadores de operacionalização,
baseando-se estes na recolha de evidências.
Os domínios:
A. Apoio ao desenvolvimento curricular
A.1 Articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e com os docentes
A. 2 Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
B. Leitura e Literacia
C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
C.2 Projectos e parcerias
D. Gestão da biblioteca escolar
D.1 Articulação da biblioteca com a escola. Acesso e serviços prestados pela biblioteca
D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3 Gestão da colecção/ da informação [em MABE (2010), p. 6 e ss.]
As evidências recolhem-se no dia-a-dia da organização, por exemplo, as requisições, a ocupação das
diferentes zonas da BE, a participação voluntária de alunos em actividades dinamizadas pela BE, etc....
Resulta da avaliação dos serviços prestados pelas
bibliotecas escolares que estas contribuem “positivamente
para o ensino e a aprendizagem, podendo estabelecer-se
uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a BE
e os resultados escolares dos alunos.”
MABE (2010), p. 4
4. ONDE ESTAMOS? Objectivos do MABE
O valor da BE como elemento de valorização da BE para a prossecução dos objectivos de ensino da
escola. Pretende-se que o apetrechamento da BE seja útil para a missão da BE.
Avaliar para melhorar a BE e o desempenho do PB como processo regulador inerente à gestão da
BE. Medir a eficácia da organização no seio da escola, todos ganham com a colaboração no
processo de auto-avaliação melhorando os níveis de eficácia de ambas as organizações: escola e
BE.
Facilitador para implementar práticas de uma cultura de excelência através da análise de
evidências recolhidas na BE, através da sua rotina diária de actividade.
Realça o PB como gestor de informação transversal a todo o curriculo escolar.
Incrementa o trabalho colaborativo orientado para os stakeholders da organização: direcção,
professores, alunos, encarregado de educação. Aumenta o VALOR da BE no seio da organização.
Implementa práticas de gestão se medem pelo impacto que provocam na construção do
conhecimento dos alunos .
ESCOLA
s AO LONGO DA VIDA
u
BIBLIOTECA
c
e
CONHECIMENTO s
s
DIVERSAS LITERACIAS
o
5. A escola
ONDE QUEREMOS CHEGAR? À EXCELÊNCIA A BE
Para isso:
Há necessidade de envolver todos os intervenientes no processo educativo, desde
alunos aos encarregados de educação...
No processo de recolha de evidências, pelo uso que os utilizadores fazem da BE,
através da resposta aos inquéritos inerentes a cada um dos domínios, através de
amostras representativas da população escolar.
O domínio a avaliar deve ser escolhido de forma participada entre PB e direcção e
docentes, de forma a existir mudança do que se sente poder ser melhorado na
organização global – escola. A avaliação incide num domínio por ano, todos são
trabalhados ao mesmo tempo, porém a recolha de evidências realiza-se de acordo
com o seleccionado.
O que estamos a fazer? Mede como está a BE
O que sabemos? Identifica as
evidências que suportam a informação anterior
O que vamos fazer
agora? Mostra os passos necessários para a
melhoria.
Scott (2002), p. 2
6. IMPLICAÇÕES
Interpretação dos dados recolhidos resulta num perfil de desempenho da BE e o modelo
produz uma descrição de acordo com o nível obtido dando sugestões para a melhoria ou
manutenção do trabalho realizado até momento da avaliação do domínio.
MABE (2010), p. 7
Os níveis são obtidos pela produção de um relatório com base no tratamento das evidências
recolhidas no processo de auto-avaliação.
RELATÓRIO
Instrumento que suporta a melhoria para a qualidade da BE. Deve ser
alvo de reflexão pelos órgãos pedagógicos e de gestão da escola sobre
o trabalho desenvolvido pela BE, estes devem produzir informação
reflexiva sobre os resultados. Esta opinião deve fazer parte integrante
do relatório de auto-avaliação da escola, valorizando por esta via os
serviços e a missão desempenada pela BE. O relatório incide sobre o
domínio auto-avaliado, porém deve dar uma visão global do
funcionamento da BE.
7. IMPLICAÇÕES
Melhoria da melhoria
Reflexão sobre os resultados obtidos facilita o processo das acções para a melhoria,
onde todos os satkeholders são parte interessada
Integração e envolvimento de docentes e direcção nas acções a desenvolver futuras,
nomeadamente pela valorização da BE como construtora de conhecimento
Sentem a BE como parte integrante e transversal à escola de sucesso e excelência
que mobiliza o conhecimento nos jovens
A BE deixa de ser um espaço equipado e apetrechado com recursos para o uso dos
utilizadores; em que se realizam actividades dinamizados pela equipa da BE, para
passar a fazer parte integrante da sala de aula como recurso activo e interventivo na
construção dos saberes.
BIBLIOGRAFIA:
Scott, Elspeth S., “How good is your school library resource centre? An
introduction to performance meassurement”, in IFLA Council an d General
Conference: Conference Programme and Proceedings, 2002.
Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar, Rede de Bibliotecas Escolares,
2010.