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Dicas Quentes » Conjuntos
Teoria dos conjuntos
Relação de pertinência
Cada aluno da classe tem uma mesma propriedade: estar na sala de aula. Assim, ao falarmos neste
conjunto estabelecemos a possibilidade de averiguar se uma pessoa pertence ou não a ele. O conceito
básico da teoria dos conjuntos é a relação de pertinência representada pelo símbolo ∈. As letras
minúsculas designam os elementos de um conjunto e as maiúsculas, os conjuntos. Assim, o conjunto das
vogais (V) é: V = {a, e, i, o, u}
→ A relação de pertinência é expressa por: a ∈ V, pois o elemento a pertence ao conjunto V.
→ A relação de não-pertinência é expressa por: b ∈ V, pois o elemento b não pertence ao conjunto V.

Formação de um conjunto
Um conjunto pode ser definido de duas maneiras:
→ Enumerando todos os elementos do conjunto: S = {1, 3, 5, 7, 9}
→ Expressando uma ou mais propriedades que se verificam para todos os seus elementos e somente para
eles:
S = {números ímpares de um algarismo} Podemos representá-lo assim:
B = {x ∈ S / x tem a propriedade P}; (lê-se: x pertence ao conjunto S tal que x possui a propriedade P).
O conjunto B é formado por todos os elementos de S que possuem a propriedade P.
Exemplo: B = {x ∈ IN / x < 8} = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}

Conjunto vazio: Ø ou { }
É aquele que não contém nenhum elemento.

Subconjuntos de um conjunto
Quando todos os elementos de um conjunto A pertencem também a outro conjunto B, dizemos que:
A é um subconjunto de B, ou então que ... A é uma parte de B, ou então que ... A está incluído em B e
escrevemos A ∈ B.
Se existir pelo menos um elemento de A que não pertença a B, diremos então que A não está incluído em B
e escreveremos A ⊄ B.

Conjunto das partes de um conjunto
Se tivermos um conjunto de elementos a que chamamos F, o conjunto das partes de F será aquele formado
por todos os possíveis subconjuntos de F e será representado por P(F).
                                                                                       n
Se o conjunto F tem n elementos, então o conjunto das partes de F, P(F), terá 2 elementos.
Exemplo: Sendo F = {3, 5, 9}, vamos escrever todos os possíveis subconjuntos de F:
→ com nenhum elemento Ø
→ com 1 elemento {3}, {5}, {9}
→ com 2 elementos {3, 5}, {3, 9}, {5, 9}
→ com 3 elementos {3, 5, 9}
Podemos então escrever: P(F) = { Ø, {3}, {5}, {9}, {3, 5}, {3, 9}, {5, 9}, {3, 5, 9} }
O número de elementos de um conjunto F é denominado ordem do conjunto e é indicado por n(F).
                                                       3
Repare que no exemplo acima n(F) = 3 e n (P(F)) = 2 = 8

Relação de inclusão
A relação de inclusão possui 3 propriedades:
→ Propriedade reflexiva: A ∈ A, isto é, um conjunto sempre é subconjunto dele mesmo.
→ Propriedade anti-simétrica: se A ∈ B e B ∈ A, então A = B.
→ Propriedade transitiva: se A ∈ B e B ∈ C, então A ∈ C.

Conjunto complementar
                                                          A
Complementar de A com respeito a R e é representada por CR = R - A.
No caso dos alunos de uma classe, o conjunto complementar do conjunto dos alunos presentes à aula será
formado pelos alunos ausentes à aula.

União e intersecção de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro formado pelos elementos que pertencem a pelo
menos um dos conjuntos a que chamamos conjunto união e representamos por: A U B.
Formalmente temos que: A U B = {x / x ∈ A ou x ∈ B}
A união de conjuntos obedece às seguintes propriedades:
→ Propriedade comutativa: A U B = B U A
→ Propriedade associativa: A U (B U C) = (A U B) U C
→ Elemento Neutro: A U Ø = A
Utilizando os diagramas de Venn (Figura abaixo), verificamos algumas das propriedades acima.
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e
de B, e é representada por: A ∩ B
Formalmente temos que: A ∩ B = {x| x∈A e x∈B}
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e
de B, e é representada por: A ∩ B
Formalmente temos que: A ∩ B = {x| x∈A e x∈B}
A intersecção de dois conjuntos obedece às seguintes propriedades:
→ Propriedade comutativa: A ∩ B = B ∩ A
→ Propriedade associativa: A ∩ (B∩C) = (A∩B) ∩ C
→ Propriedade de idempotência: A ∩ A = A
→A∩Ø=Ø
Relacionando união e intersecção, surgem duas outras propriedades interessantes:
→ Propriedade distributiva da união com relação à intersecção: A U (B∩C) = (AUB) ∩ (AUC);
→ Propriedade distributiva da intersecção com relação à união: A ∩ (BUC) = (A∩B) U (A∩C).

Produto cartesiano
O produto cartesiano de dois conjuntos A e B, escrito A x B, é o conjunto formado por todos os pares
ordenados (a, b), em que o primeiro elemento a pertence a A e o segundo elemento b pertence a B.
Simbolicamente, podemos escrever:
A X B = {(a, b)| a ∈ A, b ∈ B}
Se A = {1, 2} e B = {x, y, z}, então: A X B = {(1, x), (1, y), (1, z), (2, x), (2, y), (2, z)}
O conjunto A x B tem 2 x 3 = 6 elementos.
Em geral, se A tem a elementos e B tem b elementos, A x B tem a x b elementos, isto é:
se n(A) = a e n(B) = b, temos que n(A x B) = a x b.
É importante salientar que os pares ordenados recebem estes nomes por se constituírem de 2 elementos
em que é fundamental a ordem na qual se apresentam.
No exemplo, o par (1, x) pertence a A x B. Mas o mesmo não acontece com o par (x, 1), que pertenceria ao
produto B x A.
É por isso que se afirma que o produto cartesiano não tem a propriedade comutativa. Ele pode ser
representado de várias formas:
→ Com um diagrama de flechas.
→ Com um diagrama cartesiano.
→ Com um diagrama em árvore.
As propriedades do produto cartesiano são as seguintes:
→ Propriedade associativa: (A x B) x C = A x (B x C) = A x B x C
→AxØ=Ø
→ A x B = Ø se, e somente se, A = Ø ou B = Ø
→ Se C ≠ Ø e A x C = B x C, então: A = B

Os conjuntos numéricos
A expansão contínua do campo numérico chegou, no final do século XIX, de forma totalmente desordenada.
Os matemáticos estruturaram, então, uma teoria de conjuntos numéricos que, de certa forma, seguiu a
lógica do processo histórico de criação do número.
O conjunto dos números naturais IN
O mais simples. Por ser um conjunto               discreto,   pode   ter   uma   representação    explícita:
IN = {0, 1, 2, 3, 4, 5...}

O conjunto dos números inteiros Z
É o que resulta da expansão de IN na integração dos números negativos. Por ser um conjunto discreto,
pode ter representação explícita: Z = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}.

O conjunto dos números racionais Q
É a expansão do conjunto Z, na qual o campo numérico passa a ocupar a parte racional da continuidade.
Por não ocupá-la completamente, é considerado um conjunto denso, sem representação explícita. Pode
existir na reta, desde que se indiquem os espaços vazios da descontinuidade, que correspondem aos
números irracionais, também à esquerda de zero.

O conjunto dos números reais IR
É a expansão do conjunto Q na qual o campo numérico passa a ocupar toda a continuidade, graças à união
dos campos racional e irracional. Por se tratar de um conjunto contínuo, não tem representação explícita. É
um conjunto numérico que ocupa todos os pontos da reta, também à esquerda de zero.

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Dicas quentes conjuntos

  • 1. Dicas Quentes » Conjuntos Teoria dos conjuntos
  • 2. Relação de pertinência Cada aluno da classe tem uma mesma propriedade: estar na sala de aula. Assim, ao falarmos neste conjunto estabelecemos a possibilidade de averiguar se uma pessoa pertence ou não a ele. O conceito básico da teoria dos conjuntos é a relação de pertinência representada pelo símbolo ∈. As letras minúsculas designam os elementos de um conjunto e as maiúsculas, os conjuntos. Assim, o conjunto das vogais (V) é: V = {a, e, i, o, u} → A relação de pertinência é expressa por: a ∈ V, pois o elemento a pertence ao conjunto V. → A relação de não-pertinência é expressa por: b ∈ V, pois o elemento b não pertence ao conjunto V. Formação de um conjunto Um conjunto pode ser definido de duas maneiras: → Enumerando todos os elementos do conjunto: S = {1, 3, 5, 7, 9} → Expressando uma ou mais propriedades que se verificam para todos os seus elementos e somente para eles: S = {números ímpares de um algarismo} Podemos representá-lo assim: B = {x ∈ S / x tem a propriedade P}; (lê-se: x pertence ao conjunto S tal que x possui a propriedade P). O conjunto B é formado por todos os elementos de S que possuem a propriedade P. Exemplo: B = {x ∈ IN / x < 8} = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} Conjunto vazio: Ø ou { } É aquele que não contém nenhum elemento. Subconjuntos de um conjunto Quando todos os elementos de um conjunto A pertencem também a outro conjunto B, dizemos que: A é um subconjunto de B, ou então que ... A é uma parte de B, ou então que ... A está incluído em B e escrevemos A ∈ B. Se existir pelo menos um elemento de A que não pertença a B, diremos então que A não está incluído em B e escreveremos A ⊄ B. Conjunto das partes de um conjunto Se tivermos um conjunto de elementos a que chamamos F, o conjunto das partes de F será aquele formado por todos os possíveis subconjuntos de F e será representado por P(F). n Se o conjunto F tem n elementos, então o conjunto das partes de F, P(F), terá 2 elementos. Exemplo: Sendo F = {3, 5, 9}, vamos escrever todos os possíveis subconjuntos de F: → com nenhum elemento Ø → com 1 elemento {3}, {5}, {9} → com 2 elementos {3, 5}, {3, 9}, {5, 9} → com 3 elementos {3, 5, 9} Podemos então escrever: P(F) = { Ø, {3}, {5}, {9}, {3, 5}, {3, 9}, {5, 9}, {3, 5, 9} } O número de elementos de um conjunto F é denominado ordem do conjunto e é indicado por n(F). 3 Repare que no exemplo acima n(F) = 3 e n (P(F)) = 2 = 8 Relação de inclusão A relação de inclusão possui 3 propriedades: → Propriedade reflexiva: A ∈ A, isto é, um conjunto sempre é subconjunto dele mesmo. → Propriedade anti-simétrica: se A ∈ B e B ∈ A, então A = B. → Propriedade transitiva: se A ∈ B e B ∈ C, então A ∈ C. Conjunto complementar A Complementar de A com respeito a R e é representada por CR = R - A. No caso dos alunos de uma classe, o conjunto complementar do conjunto dos alunos presentes à aula será formado pelos alunos ausentes à aula. União e intersecção de conjuntos Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro formado pelos elementos que pertencem a pelo menos um dos conjuntos a que chamamos conjunto união e representamos por: A U B. Formalmente temos que: A U B = {x / x ∈ A ou x ∈ B}
  • 3. A união de conjuntos obedece às seguintes propriedades: → Propriedade comutativa: A U B = B U A → Propriedade associativa: A U (B U C) = (A U B) U C → Elemento Neutro: A U Ø = A Utilizando os diagramas de Venn (Figura abaixo), verificamos algumas das propriedades acima. A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é representada por: A ∩ B Formalmente temos que: A ∩ B = {x| x∈A e x∈B} A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é representada por: A ∩ B Formalmente temos que: A ∩ B = {x| x∈A e x∈B} A intersecção de dois conjuntos obedece às seguintes propriedades: → Propriedade comutativa: A ∩ B = B ∩ A → Propriedade associativa: A ∩ (B∩C) = (A∩B) ∩ C → Propriedade de idempotência: A ∩ A = A →A∩Ø=Ø Relacionando união e intersecção, surgem duas outras propriedades interessantes: → Propriedade distributiva da união com relação à intersecção: A U (B∩C) = (AUB) ∩ (AUC); → Propriedade distributiva da intersecção com relação à união: A ∩ (BUC) = (A∩B) U (A∩C). Produto cartesiano O produto cartesiano de dois conjuntos A e B, escrito A x B, é o conjunto formado por todos os pares ordenados (a, b), em que o primeiro elemento a pertence a A e o segundo elemento b pertence a B. Simbolicamente, podemos escrever: A X B = {(a, b)| a ∈ A, b ∈ B} Se A = {1, 2} e B = {x, y, z}, então: A X B = {(1, x), (1, y), (1, z), (2, x), (2, y), (2, z)} O conjunto A x B tem 2 x 3 = 6 elementos. Em geral, se A tem a elementos e B tem b elementos, A x B tem a x b elementos, isto é: se n(A) = a e n(B) = b, temos que n(A x B) = a x b. É importante salientar que os pares ordenados recebem estes nomes por se constituírem de 2 elementos em que é fundamental a ordem na qual se apresentam. No exemplo, o par (1, x) pertence a A x B. Mas o mesmo não acontece com o par (x, 1), que pertenceria ao produto B x A. É por isso que se afirma que o produto cartesiano não tem a propriedade comutativa. Ele pode ser representado de várias formas: → Com um diagrama de flechas. → Com um diagrama cartesiano. → Com um diagrama em árvore. As propriedades do produto cartesiano são as seguintes: → Propriedade associativa: (A x B) x C = A x (B x C) = A x B x C →AxØ=Ø → A x B = Ø se, e somente se, A = Ø ou B = Ø → Se C ≠ Ø e A x C = B x C, então: A = B Os conjuntos numéricos A expansão contínua do campo numérico chegou, no final do século XIX, de forma totalmente desordenada. Os matemáticos estruturaram, então, uma teoria de conjuntos numéricos que, de certa forma, seguiu a lógica do processo histórico de criação do número.
  • 4. O conjunto dos números naturais IN O mais simples. Por ser um conjunto discreto, pode ter uma representação explícita: IN = {0, 1, 2, 3, 4, 5...} O conjunto dos números inteiros Z É o que resulta da expansão de IN na integração dos números negativos. Por ser um conjunto discreto, pode ter representação explícita: Z = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}. O conjunto dos números racionais Q É a expansão do conjunto Z, na qual o campo numérico passa a ocupar a parte racional da continuidade. Por não ocupá-la completamente, é considerado um conjunto denso, sem representação explícita. Pode existir na reta, desde que se indiquem os espaços vazios da descontinuidade, que correspondem aos números irracionais, também à esquerda de zero. O conjunto dos números reais IR É a expansão do conjunto Q na qual o campo numérico passa a ocupar toda a continuidade, graças à união dos campos racional e irracional. Por se tratar de um conjunto contínuo, não tem representação explícita. É um conjunto numérico que ocupa todos os pontos da reta, também à esquerda de zero.