MéTodos De Estudo Para O Interior Da Geosfera [Modo De Compatibilidade]
1. 17-11-2008
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Açores
O Arquipélago dos Açores é considerado um
“Laboratório Geológico”.
Actividade 1 – página 160
Métodos de Estudo
Métodos deMétodos de
EstudoEstudo
DirectosDirectos
Baseados naBaseados na
observaçãoobservação
directadirecta
IndirectosIndirectos
Baseados emBaseados em
cálculos ecálculos e
teoriasteorias
Métodos de Estudo
Métodos DirectosMétodos Directos
Observação eObservação e
estudo directoestudo directo
da superfícieda superfície
visívelvisível
Exploração deExploração de
JazigosJazigos
Minerais emMinerais em
minas eminas e
escavaçõesescavações
SondagensSondagens
Magmas eMagmas e
XenólitosXenólitos
Páginas161 e 162
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Observação e estudo directo da
superfície visível
Calçada do Gigante
Exploração de Jazigos Minerais
em minas e escavações
Minas de S. Domingos
Sondagens
Navio perfurador Glomar Challenger
Sondagens
Os furos que ultrapassam os -1500 a -1700 metros são
designados furos ultraprofundos.
A maior perfuração foi realizada na Rússia, em Kola,
até uma profundidade de 12 km.
As perfurações envolvem problemas complexos:
Aspecto económico: são extremamente
dispendiosas.
Aspecto técnico: devido às elevadas temperaturas
os materiais utilizados na perfuração têm,
simultaneamente, de ser resistentes a essas
temperaturas e suficientemente leves para serem
manejados.
3. 17-11-2008
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Magmas e Xenólitos Magmas
Os vulcões lançam para o exterior materiais
oriundos de profundidades. Estudando as
características dos magmas, os cientistas
inferem das condições do ambiente em que
foram gerados, isto é, as condições de
temperatura, de pressão e de composição do
manto.
Xenólitos
O magma na sua ascenção arranca
fragmentos das rochas encaixantes –
xenólitos – que são muitas vezes fragmentos
do manto terrestre que fornecem dados para
o conhecimento dessa zona da Terra.
Métodos de Estudo
MétodosMétodos
IndirectosIndirectos
PlanetologiaPlanetologia ee
AstrogeologiaAstrogeologia
MétodosMétodos
GeofísicosGeofísicos
Gravimetria
Densidade
Terrestre
Geomagnetismo Sismologia Geotermismo
Páginas163 a 171
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Planetologia e Astrogeologia
As técnicas
utilizadas na estudo
de outros planetas
do sistema solar
podem ser usadas
no estudo da Terra.
Planetologia e Astrogeologia
O estudo dos
meteoritos tem
permitido confrontar
a natureza e a
composição desses
meteoritos com
diferentes zonas
que se admite
constituírem o
interior do globo
terrestre.
Planetologia e Astrogeologia
Aplicando leis físicas foi
possível determinar a
massa da Terra;
Através de satélites foi
possível determinar o
volume e o diâmetro;
A partir da massa e do
volume determinou-se a
densidade.
Métodos Geofísicos
A geofísica é uma ciência que combina os
princípios da física e da matemática com o
uso de instrumentos de medição muito
precisos para determinar as propriedades
físicas da Terra, nomeadamente do seu
interior.
Gravimetria
Densidade Terrestre
Geomagnetismo
Sismologia
Geotermismo
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Gravimetria
Qualquer corpo situado à superfície da
Terra experimenta uma força (F) de
atracção para o centro da Terra. Esta
força chama-se força gravítica e varia
na razão directa das massas e na razão
inversa do quadrado da distância ao
centro da Terra.
A força da gravidade pode ser
determinada por gravímetros.
Gravímetros
Aparelhos de precisão
que permitem executar
medições do valor da
aceleração e a sua
sensibilidade permite
verificar a existência
de variações, em
função da latitude, da
altitude e da natureza
geológica dos locais
considerados.
Gravimetria
G = constante de
gravidade
determinada em
laboratório
m = massa do corpo
M = massa da Terra
R = raio terrestre
2
.
R
Mm
GF =
Gravimetria
Na superfície da Terra,
existem elevações,
cadeias montanhosas,
regiões planas e grandes
depressões, como os
fundos dos oceanos. Para
além disso, o raio terrestre
equatorial é maior do que
o raio polar. Por estes
motivos a atracção
gravítica varia de zona
para zona.
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Gravimetria
A força gravítica varia na superfície da
Terra porque esta não é lisa e regular
Há necessidade de introduzir factores
de correcção (G) na fórmula, relativos à
altitude, latitude, presença de acidentes
topográficos, etc.
2
.
R
Mm
GF =
Após a introdução
destas correcções
seria de esperar que
a força gravítica
fosse igual para
toda a superfície
terrestre, como se
fosse regular.
Mesmo assim, existem zonas em que a
fórmula não funciona
Anomalias Gravimétricas = anomalias
na gravidade devido à presença de
corpos rochosos com diferentes
densidades no interior da crosta.
Anomalias Gravimétricas
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Convencionalmente…
Força gravítica = 0, ao nível da água
do mar
Força gravítica <0 – anomalia
gravimétrica negativa
Força gravítica >0 – anomalia
gravimétrica positiva
Anomalias gravimétricas
As anomalias são devidas, por exemplo, à
presença de corpos rochosos com diferentes
densidades no interior da crosta.
Que podem revelar as anomalias gravimétricas?
1. Relacione a variação da força gravítica com a distância
à área situada acima do doma de sal-gema.
2. Como interpreta a variação referida anteriormente?
3. Quais as principais diferenças entre as duas situações
consideradas?
4. Faça corresponder as expressões anomalia
gravimétrica positiva e anomalia gravimétrica negativa
às situações consideradas.
5. Actividade 2 – página 164
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Proximidade de um doma de
sal-gema
Força gravítica diminui
Anomalia gravimétrica
negativa.
Rochas com baixa
densidade têm baixa força
gravítica.
Método utilizado para saber
onde há petróleo porque os
domas salinos estão
normalmente associados a
jazigos de petróleo.
Proximidade de uma
intrusão magmática
Força gravítica aumenta
Anomalia
gravimétrica positiva.
Materiais com elevada
densidade têm elevada
força gravítica.
Método utilizado para
localizar jazigos de
minerais densos como o
ferro.
Através do estudo de anomalias
gravimétricas é possível detectar a
localização de materiais de diferentes
densidades, ainda que esses materiais
se encontrem a certa profundidade.
A gravimetria é o método utilizado na
prospecção mineira e de petróleo.
Ao nível das grandes cadeias
montanhosas existem anomalias
gravimétricas negativas, mesmo que se
entre em consideração com factores de
correcção correspondente à altitude.
Nas cadeias montanhosas… Nas cadeias montanhosas…
As anomalias negativas são explicadas
porque debaixo dessas montanhas
existem raízes formadas por rochas
pouco densas. Essas raízes são muito
maiores do que a zona saliente e
mergulham profundamente no manto
mais denso.
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Densidade Terrestre
Densidade global da
Terra = 5,5
Densidades das
rochas da superfície
terrestre = 2,8
Deduz-se então que
no interior da Terra
devem existir
materiais de
densidade muito
superior no interior do
planeta.
Densidade Terrestre Geomagnetismo
A Terra tem um
campo magnético
invisível mas que
faz sentir a sua
acção. (Exemplo:
orientação da
agulha magnética
da bússola)
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Como se gera o campo
magnético?
Hipótese mais aceite:
O material constituinte do núcleo
externo, no estado líquido, encontra-se
em movimento de rotação criando uma
corrente eléctrica, a qual, por sua vez,
estará na origem do campo magnético
terrestre.
O núcleo deverá ser composto por um
material condutor de electricidade –
composição metálica.
Influência do Campo Magnético
Certas rochas, como o basalto, são ricas em
minerais ferromagnéticos. Durante o arrefecimento
do magma que as originou formam-se cristais que
crescem nesse magma e que podem ficar
magnetizados instantaneamente quando a
temperatura desce abaixo de um certo valor,
chamado ponto de Curie.
Conceito: página 167
Cristais são “ímanes fósseis”
Os Cristais
apresentam
polaridade igual à
do campo
magnético terrestre
na altura em que se
formaram e
conservam essa
polaridade desde
que não sejam
aquecidos acima do
ponto de Curie.
Cristais são “ímanes fósseis”
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Os minerais ferromagnéticos das rochas
sedimentares também mantêm
conservam, no momento de
sedimentação, a polaridade do campo
magnético na altura da sua formação.
Paleomagnetismo
Campo Paleomagnético – é o campo
magnético que fica registado nas
rochas.
Paleomagnetismo – é a Ciência que
estuda os campos paleomagnéticos
O estudo das
propriedades magnéticas
de amostras de basalto
retiradas dos fundos
oceânicos mostram que o
campo magnético da Terra
experimentou inversões
várias.
Inversão do Campo Magnético
Durante a inversão do campo magnético, o
pólo magnético que estava próximo do
pólo Norte moveu-se para uma posição
perto do pólo Sul e vice-versa.
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Polaridade
Normal – Rochas com
polaridade idêntica à
actual (Pólo Norte
Magnético próximo do
Pólo Norte Geográfico)
Inversa – Rochas com
polaridade inversa à
normal (Pólo Norte
Magnético próximo do
Pólo Sul Geográfico)
Análise da imagem 13,
página 168
Ficha de
Trabalho
As faixas com anomalias alternadamente
positivas e negativas correspondem a porções da
crosta oceânica de idades diferentes, formadas
em diferentes períodos de polaridade,
respectivamente normal e inversa do campo
magnético terrestre.
Como se mede o Campo Magnético
“fossilizado” das rochas?
Magnetómetro – aparelho que permite medir a
intensidade dos campos magnéticos e determinar a
direcção e sentido do campo magnético “fossilizado”
nas rochas.
Nas zonas com polaridade normal Anomalia
Magnética Positiva
(Campo Magnético actual + Campo Magnético
Fossilizado)
Nas zonas com polaridade inversa Anomalia
Magnética Negativa
(Campo Magnético actual – Campo Magnético
Fossilizado)
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Importância do geomagnetismo
O geomagnetismo é importante porque:
A existência do campo magnético terrestre apoia o
modelo sobre a composição e as características
físicas do núcleo terrestre;
O paleomagnetismo fornece informações sobre o
passado da Terra pois:
○ Regista inversões da polaridade do campo magnético
terrestre;
○ Apoia a hipótese da deriva continental e da formação dos
fundos oceânicos a partir do rifte;
○ Permite tirar ilações sobre a posição dos continentes
relativamente aos pólos magnéticos;
○ Permite determinar a latitude geográfica que a rocha em
estudo ocupava no momento da sua formação.
Sismologia
Muito do conhecimento do
interior da Terra proveio do
estudo do comportamento das
ondas sísmicas que se
propagam através do Globo.
Se a Terra fosse homogénea,
a velocidade das ondas
sísmicas deveria manter-se
constante em qualquer
direcção e a trajectória dos
raios sísmicos seria rectilínea.
Sismologia
Na Terra real, a velocidade das
ondas sísmicas experimenta
alterações, as ondas são
desviadas e algumas deixam de
propagar-se a partir de certa
profundidade.
Estes acontecimentos fornecem
informações sobre a
constituição e as características
do globo terrestre.
Página 163
Geotermismo
Gradiente Geotérmico: taxa de
variação da temperatura com a
profundidade, ou seja, aumento da
temperatura por km de profundidade.
Determinações feitas em minas e
sondagens, até às profundidades
possíveis de atingir, mostram que a
temperatura aumenta com a
profundidade.
Página 169
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Para zonas inacessíveis, a
determinação da temperatura é feita
com base em cálculos indirectos.
Nas determinações directas verificou-se
que a temperatura aumenta 30ºC /km,
isto é, 1ºC em cada 33 a 34 metros de
profundidade.
Grau Geotérmico: número de metros
que é necessário aprofundar para que a
temperatura aumente 1ºC.
Variação da Pressão e
Temperatura
Gradiente
Geobárico: taxa de
aumento da pressão
com a profundidade
Actividade 3 –
página 170
O calor interno da Terra é o motivo da
actividade do nosso planeta e vai-se libertando
continuamente através da superfície. A
dissipação de calor é constante e denomina-se
fluxo térmico, que é avaliado pela quantidade
de calor libertada por unidade de superfície e
por unidade de tempo.
O fluxo térmico tem um valor muito superior ao
somatório das energias de todos os processos
sísmicos, vulcânicos e tectónicos da Terra. Em
alguns casos esse fluxo é perceptível e
espectacular, como acontece nas zonas
vulcânicas e fontes termais. Na generalidade
porém, não nos apercebemos dessa libertação
do calor interno, devido à baixa condutibilidade
térmica da crosta terrestre, que determina uma
dissipação extremamente lenta.
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Modelos da Estrutura Interna da
Terra
Modelo QuímicoModelo Físico
Modelo Físico
Modelo Químico
Comparação Modelo Químico e
Físico