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Trabalho por:
Miguel Silva
O que é o sistema imunitário?
Sistema imunitário
Função: Proteger
Agentes agressores biológicos: Microorganismos
Agentes agressores químicos: Toxinas
Responsável pela destruição de células
envelhecidas ou anormais ( cancerígenas ).
Organismos patogénicos
Organismos Patogénicos:
Vírus
Bactérias
São seres acelulares. São parasitas intracelulares
obrigatórios – só manifestam características vitais
no interior das células que eles invadem.
O DNA do vírus é replicado, e a transcrição e
tradução dos genes virais permite a formação de
novas cápsulas protetoras. Podem abandonar a
célula hospedeira por exocitose
São seres vivos. Muitas batérias coabitam em
verdadeira cooperação com o organismo humano,
enquanto outras vivem como parasitas.
Constituição do sistema imunitário
Sistema imunitário
Órgãos Linfoides Vasos linfáticos Células efectoras
Órgãos linfoides primários:
Órgãos onde são produzidos e
maturados os leucócitos.
Órgãos linfoides secundários:
Órgãos envolvidos na captura
e destruição de agentes
agressores externos.
Transportam as células que
lutam contra as infeções, os
linfócitos, e retira as células
mortas dos tecidos
Leucócitos
Leucócitos
Granulócitos
Agranulócitos
Neutrófilos:
Realizam a
fagocitose e são
os primeiros a
chegar aos
tecidos infetados
atraídos por
quimiotaxia.
Basófilos: Quando
ativados libertam
substâncias, como
a histamina, que
intervêm na
resposta
imunitária, podem
realizar fagocitose
Eosinófilos:
Atividade
fagocítica limitada.
Reduzem a reação
inflamatória, pela
produção de
enzimas
Monócitos:
Circulam no
sangue poucas
horas e vão
para os tecidos.
Transformam-
se em
macrófagos.
Linfócitos: Linfócitos B -
> Transformam-se em
plasmócitos
(anticorpos) e células de
memória.
Linfócitos T -> Destroem
agentes patogénicos.
Como funciona o sistema imunitário
Mecanismos
de Defesa
Mecanismos de
defesa não específicos
Mecanismos de
defesa específicos
Conjunto de processos através dos quais o
organismo previne a entrada de agentes
estranhos, reconhecendo-os e destruindo-os
quando a entrada acontece. A resposta do
organismo é sempre a mesma.
São todos os componentes moleculares que
desencadeiam uma resposta específica são
antigénios, podem ser moléculas superficiais de
bactérias, vírus ou outros microrganismos,
toxinas, produzidas por bactérias ou moléculas.
Mecanismos de defesa não específicos
Fagocitose Resposta
inflamatória
Barreiras físicas
e secreções
Interferão
Consiste na ingestão
de partículas e é
realizada por alguns
tipos de leucócitos.
A pele e a mucosa
quando intactas não
permitem a entrada de
agentes patogénicos.
As secreções das glândulas
sebáceas e sudoríparas
inibem o desenvolvimento
das bactérias
A lisozima, o ácido
clorídrico produzido no
estômago e o muco de
revestimento das vias
respiratórias, destroem
os agentes patogénicos.
Proteínas produzidas por certas
células que foram atacadas pelo
vírus, que passam para a célula
vizinha, induzindo a produzir
proteínas antivirais impedindo a
replicação
Resposta Inflamatória
Sequência complexa de acontecimentos que ocorre quando
agentes patogénicos conseguem ultrapassar as barreiras físicas
Resposta inflamatória local Resposta inflamatória sistémica
Dilatação dos
capilares
Aumento do
fluxo
sanguíneo na
região
Vermelhidão
Calor
Aumento da
permeabilidade
dos capilares
Passagem de
fluido para
tecido afetado
Inchaço
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Atração de
leucócitos
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células fagocitárias
para a região
Fagocitose e destruição
de bactérias
Reparação do
tecido lesionado
Libertação de
agentes
pirogénicos
pelos leucócitos
Febre
Estimulação da
fagocitose e inibição
da proliferação de
microrganismos
Aumento do
número de
leucócitos
Estimulação
da fagocitose
Mecanismos de defesa específicos
A defesa específica inclui o conjunto de processos através dos quais o organismo
reconhece os agentes invasores e os destrói. A resposta do organismo ao agente
invasor melhora a cada novo contacto. Verifica-se especificidade e memória.
As substâncias que desencadeiam uma
substância específica são os antigénios.
Imunocompetentes / Clones
As principais células que intervêm na
defesa específica do organismo são
os Linfócitos B e os Linfócitos T
Durante a maturação dos Linfócitos B e T,
estes adquirem recetores superficiais para
numerosos e variados antigénios,
passando a reconhecê-los e tornando-se
células imunocompetentes
O conjuntos de Linfócitos com
recetores para um
determinante antigénico
constitui um clone
Os linfócitos que, durante o seu processo de
maturação, desenvolvem a capacidade de
reconhecer antigénios próprios do organismo
são destruídos ou inativados.
Funções e Imunidade Humoral/Celular
F
u
n
ç
õ
e
s
Reconhecimento: O
invasor é reconhecido
como um corpo estranho
Reação: O sistema imunitário
reage, preparando os
agentes específicos que vão
interferir no processo.
Ação: Os agentes do sistema
imunitário neutralizam ou
destroem as células ou
corpos estranhos
Respostas imunitárias específicas
Imunidade mediada por
anticorpos ou imunidade
humoral
Imunidade mediada
por células ou
imunidade celular
Uma característica importante do sistema
imunitário é a capacidade de memória.
Imunidade Humoral
1
2
3
4
5
Reconhecimento dos determinantes antigénicos
por Linfócitos B com recetores específicos.
Ativação do clone de Linfócitos B, que entra em
divisão celular.
Diferenciação em plasmócitos, de parte das células
do clone de Linfócitos B ativado: diferenciação de
outra parte Linfócitos B de memória.
Interação dos anticorpos com o antigénio e a sua destruição
Morte dos plasmócitos e degradação dos anticorpos, após a
destruição do antigénio, diminuindo a sua concentração no sangue.
Anticorpos
São glicoproteínas específicas denominadas imunoglobulinas
(IgM,IgC,IgA,IgE e IgD) capazes de se ligarem quimicamente com
antigénios específicos
Cada anticorpo possui uma região variável, constituída por dois locais de ligação aos
antigénios, e uma região constante que controla o modo de interação do anticorpo
com os restantes elementos do sistema imunitário. Cada tipo de anticorpo reconhece
um único tipo de antigénio( singularidade das sequências de aminoácidos
Na região variável da imunoglobulina
existem sequências de aminoácidos que
permitem interações eletrostáticas
específicas. É nesta região que se
estabelece a ligação com o antigénio,
formando o complexo antigénio-anticorpo.
A região constante das imunoglobulinas interage com outros
elementos do sistema imunitário e possuem características que
permitem distinguir cinco fases.
Formas de atuação
dos anticorpos
Neutralização: A ligação anticorpo-antigénio inativa o
agente patogénico ou neutraliza a toxina que ele produz
Estimulação da fagocitose: A ligação anticorpo-antigénio
estimula a ligação dos macrófagos e a fagocitose.
Aglutinação: Os anticorpos agregam os agentes patogénicos,
neutralizando-os e tornando-os acessíveis aos macrófagos.
Precipitação: Ligação de moléculas solúveis do antigénio,
formando complexos insolúveis que precipitam
Ativação do sistema de complemento: O complexo anticorpo-
antigénio ativa uma das proteínas do sistema e desencadeia a
reação que ativa todo o sistema.
Imunidade Celular
A imunidade celular é assegurada pelos linfócitos T.
Os linfócitos T são estimulados por antigénios que se encontram na superfície de
uma célula estranha. O reconhecimento desses antigénios é possível porque os
linfócitos T possuem anticorpos membranares para antigénios específicos.
1
2
Sensibilização dos Linfócitos T
Ativação dos Linfócitos T
Os linfócitos T só reconhecem os antigénios que se
ligam a anticorpos membranares de algumas células
imunitárias. Estas células destroem os vírus/bactérias.
Os linfócitos que possuem receptores são
sensibilizados quando ocorre exposição e ligação com
os antigénios ligados áqueles macrófagos
Ativação dos Linfócitos T: Após sensibilização, os
linfócitos T selecionados entram em divisão, originando
vários tipos cada um dos quais com funções especificas.
Tipos de
Linfócito T
Linfócitos T citolíticos-> Detetam e
eliminam as células que exibem
antigénios estranhos.
Linfócitos T auxiliares-> Detetam antigénios
estranhos e segregam mensageiros químicos
que estimulam a capacidade defensiva de
outras células do sistema imunitário
Linfócitos T supressores-> Produzem mensageiros
químicos que inibem a atividade das células B e T,
após a infeção se encontrar dominada.
Linfócitos T memória-> Células inativas que, no
entanto, ficam aptas a responder a uma nova
exposição ao mesmo antigénio.
Fases da imunidade celulares
1
2
3
4
O processo tem inicio com a apresentação
do antigénio aos Linfócitos T auxiliares.
O clone de Linfócitos T auxiliares divide-se
e diferencia-se em Linfócitos T citotóxicos
e em Linfócitos T de memória.
Os Linfócitos T citotóxicos ligam-se ás células estranhas ou
infetadas e libertam perforina, uma proteína que forma poros
na membrana citoplasmática, provocando a lise celular
Os Linfócitos T de memória desencadeiam
uma resposta mais rápida e vigorosa num
segundo contacto com o mesmo antigénios
Memória imunitária e Imunidade artificial
O primeiro contacto do organismo com o
antigénio origina uma resposta
imunitária primária, em que os
Linfócitos B e T se diferenciam em células
efetoras e em células de memória
Eliminado o antigénio, as células efetoras
desaparecem, mas as de memória permanecem e
dão origem a uma resposta imunitária secundária,
mais rápida no contacto com o mesmo antigénio.
Denomina-se memória imunitária.
A imunidade é entendida como o
estado de proteção do organismo
em relação a determinados
antigénios, os quais conseguem
ser reconhecidos e eliminados.
Esquema de como funciona a memória imunitária

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Sistema Imunitário - Biologia 12º

  • 2. O que é o sistema imunitário? Sistema imunitário Função: Proteger Agentes agressores biológicos: Microorganismos Agentes agressores químicos: Toxinas Responsável pela destruição de células envelhecidas ou anormais ( cancerígenas ).
  • 3. Organismos patogénicos Organismos Patogénicos: Vírus Bactérias São seres acelulares. São parasitas intracelulares obrigatórios – só manifestam características vitais no interior das células que eles invadem. O DNA do vírus é replicado, e a transcrição e tradução dos genes virais permite a formação de novas cápsulas protetoras. Podem abandonar a célula hospedeira por exocitose São seres vivos. Muitas batérias coabitam em verdadeira cooperação com o organismo humano, enquanto outras vivem como parasitas.
  • 4. Constituição do sistema imunitário Sistema imunitário Órgãos Linfoides Vasos linfáticos Células efectoras Órgãos linfoides primários: Órgãos onde são produzidos e maturados os leucócitos. Órgãos linfoides secundários: Órgãos envolvidos na captura e destruição de agentes agressores externos. Transportam as células que lutam contra as infeções, os linfócitos, e retira as células mortas dos tecidos Leucócitos
  • 5. Leucócitos Granulócitos Agranulócitos Neutrófilos: Realizam a fagocitose e são os primeiros a chegar aos tecidos infetados atraídos por quimiotaxia. Basófilos: Quando ativados libertam substâncias, como a histamina, que intervêm na resposta imunitária, podem realizar fagocitose Eosinófilos: Atividade fagocítica limitada. Reduzem a reação inflamatória, pela produção de enzimas Monócitos: Circulam no sangue poucas horas e vão para os tecidos. Transformam- se em macrófagos. Linfócitos: Linfócitos B - > Transformam-se em plasmócitos (anticorpos) e células de memória. Linfócitos T -> Destroem agentes patogénicos.
  • 6. Como funciona o sistema imunitário Mecanismos de Defesa Mecanismos de defesa não específicos Mecanismos de defesa específicos Conjunto de processos através dos quais o organismo previne a entrada de agentes estranhos, reconhecendo-os e destruindo-os quando a entrada acontece. A resposta do organismo é sempre a mesma. São todos os componentes moleculares que desencadeiam uma resposta específica são antigénios, podem ser moléculas superficiais de bactérias, vírus ou outros microrganismos, toxinas, produzidas por bactérias ou moléculas.
  • 7. Mecanismos de defesa não específicos Fagocitose Resposta inflamatória Barreiras físicas e secreções Interferão Consiste na ingestão de partículas e é realizada por alguns tipos de leucócitos. A pele e a mucosa quando intactas não permitem a entrada de agentes patogénicos. As secreções das glândulas sebáceas e sudoríparas inibem o desenvolvimento das bactérias A lisozima, o ácido clorídrico produzido no estômago e o muco de revestimento das vias respiratórias, destroem os agentes patogénicos. Proteínas produzidas por certas células que foram atacadas pelo vírus, que passam para a célula vizinha, induzindo a produzir proteínas antivirais impedindo a replicação
  • 8. Resposta Inflamatória Sequência complexa de acontecimentos que ocorre quando agentes patogénicos conseguem ultrapassar as barreiras físicas Resposta inflamatória local Resposta inflamatória sistémica Dilatação dos capilares Aumento do fluxo sanguíneo na região Vermelhidão Calor Aumento da permeabilidade dos capilares Passagem de fluido para tecido afetado Inchaço Dor Atração de leucócitos Migração de células fagocitárias para a região Fagocitose e destruição de bactérias Reparação do tecido lesionado Libertação de agentes pirogénicos pelos leucócitos Febre Estimulação da fagocitose e inibição da proliferação de microrganismos Aumento do número de leucócitos Estimulação da fagocitose
  • 9. Mecanismos de defesa específicos A defesa específica inclui o conjunto de processos através dos quais o organismo reconhece os agentes invasores e os destrói. A resposta do organismo ao agente invasor melhora a cada novo contacto. Verifica-se especificidade e memória. As substâncias que desencadeiam uma substância específica são os antigénios.
  • 10. Imunocompetentes / Clones As principais células que intervêm na defesa específica do organismo são os Linfócitos B e os Linfócitos T Durante a maturação dos Linfócitos B e T, estes adquirem recetores superficiais para numerosos e variados antigénios, passando a reconhecê-los e tornando-se células imunocompetentes O conjuntos de Linfócitos com recetores para um determinante antigénico constitui um clone Os linfócitos que, durante o seu processo de maturação, desenvolvem a capacidade de reconhecer antigénios próprios do organismo são destruídos ou inativados.
  • 11. Funções e Imunidade Humoral/Celular F u n ç õ e s Reconhecimento: O invasor é reconhecido como um corpo estranho Reação: O sistema imunitário reage, preparando os agentes específicos que vão interferir no processo. Ação: Os agentes do sistema imunitário neutralizam ou destroem as células ou corpos estranhos Respostas imunitárias específicas Imunidade mediada por anticorpos ou imunidade humoral Imunidade mediada por células ou imunidade celular Uma característica importante do sistema imunitário é a capacidade de memória.
  • 12. Imunidade Humoral 1 2 3 4 5 Reconhecimento dos determinantes antigénicos por Linfócitos B com recetores específicos. Ativação do clone de Linfócitos B, que entra em divisão celular. Diferenciação em plasmócitos, de parte das células do clone de Linfócitos B ativado: diferenciação de outra parte Linfócitos B de memória. Interação dos anticorpos com o antigénio e a sua destruição Morte dos plasmócitos e degradação dos anticorpos, após a destruição do antigénio, diminuindo a sua concentração no sangue.
  • 13. Anticorpos São glicoproteínas específicas denominadas imunoglobulinas (IgM,IgC,IgA,IgE e IgD) capazes de se ligarem quimicamente com antigénios específicos Cada anticorpo possui uma região variável, constituída por dois locais de ligação aos antigénios, e uma região constante que controla o modo de interação do anticorpo com os restantes elementos do sistema imunitário. Cada tipo de anticorpo reconhece um único tipo de antigénio( singularidade das sequências de aminoácidos Na região variável da imunoglobulina existem sequências de aminoácidos que permitem interações eletrostáticas específicas. É nesta região que se estabelece a ligação com o antigénio, formando o complexo antigénio-anticorpo.
  • 14. A região constante das imunoglobulinas interage com outros elementos do sistema imunitário e possuem características que permitem distinguir cinco fases.
  • 15. Formas de atuação dos anticorpos Neutralização: A ligação anticorpo-antigénio inativa o agente patogénico ou neutraliza a toxina que ele produz Estimulação da fagocitose: A ligação anticorpo-antigénio estimula a ligação dos macrófagos e a fagocitose. Aglutinação: Os anticorpos agregam os agentes patogénicos, neutralizando-os e tornando-os acessíveis aos macrófagos. Precipitação: Ligação de moléculas solúveis do antigénio, formando complexos insolúveis que precipitam Ativação do sistema de complemento: O complexo anticorpo- antigénio ativa uma das proteínas do sistema e desencadeia a reação que ativa todo o sistema.
  • 16. Imunidade Celular A imunidade celular é assegurada pelos linfócitos T. Os linfócitos T são estimulados por antigénios que se encontram na superfície de uma célula estranha. O reconhecimento desses antigénios é possível porque os linfócitos T possuem anticorpos membranares para antigénios específicos. 1 2 Sensibilização dos Linfócitos T Ativação dos Linfócitos T Os linfócitos T só reconhecem os antigénios que se ligam a anticorpos membranares de algumas células imunitárias. Estas células destroem os vírus/bactérias. Os linfócitos que possuem receptores são sensibilizados quando ocorre exposição e ligação com os antigénios ligados áqueles macrófagos Ativação dos Linfócitos T: Após sensibilização, os linfócitos T selecionados entram em divisão, originando vários tipos cada um dos quais com funções especificas.
  • 17. Tipos de Linfócito T Linfócitos T citolíticos-> Detetam e eliminam as células que exibem antigénios estranhos. Linfócitos T auxiliares-> Detetam antigénios estranhos e segregam mensageiros químicos que estimulam a capacidade defensiva de outras células do sistema imunitário Linfócitos T supressores-> Produzem mensageiros químicos que inibem a atividade das células B e T, após a infeção se encontrar dominada. Linfócitos T memória-> Células inativas que, no entanto, ficam aptas a responder a uma nova exposição ao mesmo antigénio.
  • 18. Fases da imunidade celulares 1 2 3 4 O processo tem inicio com a apresentação do antigénio aos Linfócitos T auxiliares. O clone de Linfócitos T auxiliares divide-se e diferencia-se em Linfócitos T citotóxicos e em Linfócitos T de memória. Os Linfócitos T citotóxicos ligam-se ás células estranhas ou infetadas e libertam perforina, uma proteína que forma poros na membrana citoplasmática, provocando a lise celular Os Linfócitos T de memória desencadeiam uma resposta mais rápida e vigorosa num segundo contacto com o mesmo antigénios
  • 19. Memória imunitária e Imunidade artificial O primeiro contacto do organismo com o antigénio origina uma resposta imunitária primária, em que os Linfócitos B e T se diferenciam em células efetoras e em células de memória Eliminado o antigénio, as células efetoras desaparecem, mas as de memória permanecem e dão origem a uma resposta imunitária secundária, mais rápida no contacto com o mesmo antigénio. Denomina-se memória imunitária. A imunidade é entendida como o estado de proteção do organismo em relação a determinados antigénios, os quais conseguem ser reconhecidos e eliminados.
  • 20. Esquema de como funciona a memória imunitária