O documento discute a importância do autoconhecimento para a reforma íntima proposta pelo Espiritismo. Afirma que o autoconhecimento é essencial para identificar nossos pontos fracos e necessidades de melhoria, de forma a promover a autotransformação moral. Também enfatiza a necessidade de avaliação crítica e vigilância de nossas ações e motivações para nos aperfeiçoarmos continuamente.
3. O ESPIRITISMO esta sempre nos colocando frente a frente
com a REFORMA ÍNTIMA , cuja ferramenta imprescindível é o
AUTOCONHECIMENTO.
É preciso despertar em nós a necessidade de conhecer
nosso íntimo, objetivando nosso processo de
AUTOTRANSFORMAÇÃO
Por este motivo que a REFORMA INTIMA proposta pela
filosofia Espírita é INTIMA, devendo atingir nossa essência
através da nossa força de vontade e persistência visando
domar as más inclinações que todos estamos sujeitos.
4. FILÓSOFO - Pensador grego do
ano 470 AC – Atenas / Grécia.
Tinha por lema a inscrição
contida no templo do Deus
APOLO – cidade de DELFOS.
5. REPORTANDO-NOS AOS DIAS ATUAIS,
POR QUE TANTA DIFICULDADE EM
RESPONDER QUEM DE FATO SOMOS ?
E O QUE PRECISAMOS MELHORAR?
6. COMO CONHECER-SE
-Evangelho Segundo o Espiritismo CAP. 17– AK
- “RECONHECE-SE O VERDADEIRO ESPÍRITA PELA
SUA TRANSFORMAÇÃO MORAL E PELO ESFORÇO
QUE EMPREENDE NO DOMÍNIO DE SUAS MÁS
INCLINAÇÕES”
7. O autoconhecimento é um dos
pilares da inteligência emocional.
Na verdade, isto se trata de estar
ciente de si mesmo, de suas emoções,
atuando de modo reflexivo e em
harmonia com todos aqueles que nos
rodeiam.
Nós entendemos a nós mesmos e,
ao mesmo tempo, respeitamos e
entendemos aos outros, mas isso não
quer dizer que temos o direito de
defender as nossas necessidades,
mas sim de agir de acordo com nossos
sentimentos e valores.
8. -Múltiplas são as formas pelas quais vamos conhecendo a
nós mesmos através de nossas reações , temperamento, o
que imprime as nossas ações ao meio em que vivemos ; a
maneira como respondemos emocionalmente e, como
reagimos aos inúmeros impulsos externos no
relacionamento social.
-Podemos concluir que a nossa existência é todo um
processo contínuo de reformulação de nossos próprios
sentimentos e de nossa compreensão dos porquês, como
eles surgem e nos levam a agir.
-O quanto você se conhece? Muito? Pouco? A maior parte
das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se
conhece muito pouco. Você ama alguém, confia em alguém
que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos
apenas em quem conhecemos muito!
9. Na resposta 919 - pergunta a resposta feita
por Kardec aos Espiritos, Santo Agostinho
afirma:
O CONHECIMENTO DE SI MESMO, É
PORTANTO A CHAVE DO PROGRESSO
INDIVIDUAL.
Todo esforço individual no sentido de
melhorarmos nesta vida e resistir ao
arrebatamento do mal só pode ser realizado
conscientemente, por disposição própria,
distinguindo-se claramente os impulsos
íntimos e optando-se por disposições que
nos levam as mudanças de comportamento.
Deste modo, CONHECER-SE A SI MESMO, é
a condição indispensável para nos levar a
assumir deliberadamente o combate a
predominância da natureza corpórea.
10. Questão 919-A – LIVRO ESPÍRITOS
COMPLEMENTA A QUESTÃO...
SANTO AGOSTINHO foi ainda
mais específico, quando disse que
uma das formas de realizarmos
nossa REFORMA ÍNTIMA seria
realizarmos um interrogatório
preciso de nós mesmos,
procurando verificar como nos
comportamos diante das muitas
situações vivenciadas no dia a dia.
-PERGUNTE O QUE FIZESTES E
COM QUAL OBJETIVO AGISTES,
-FIZESTES ALGO QUE CENSURAS
NO OUTRO?
-FIZ ALGO QUE NÃO OUSO
CONFESSAR A MIM MESMA ?
-SE DESENCARNAR HOJE, QUE
PENDÊNCIAS DEIXARIA, OU O
QUE TERIA A TEMER?
11. ELE NOS OFERECE O RESULTADO DE SUA
PRÓPRIA EXPERIÊNCIA :
FAZEI O QUE EU FAZIA QUANDO VIVI NA TERRA!
Avalie diariamente sua consciência
Passe em revista o que fez durante o seu dia,
Pergunte-se se não deixou de cumprir um dever,
Pergunte-se se alguém teria motivos de queixas
FOI ASSIM QUE CHEGUEI A ME
CONHECER E VER EM MIM O QUE
REALMENTE, NECESSITAVA DE REFORMA.
12. AUTOCRITICA
A capacidade interna do indivíduo de realizar uma
crítica de si mesmo - IMPLICA na análise de seus
atos, maneira de agir, erros cometidos e das
possibilidades de realizar uma autocorreção, se
APRIMORANDO.
13. -São poucas as pessoas que se conhecem e capazes de fazer
uma ANÁLISE FRIA e ISENTA a respeito do que passa em seu
íntimo.
-Vemos constantemente os erros e defeitos alheios, mas
somos incapazes de perceber nossos próprios erros, tão ou
mais acentuados do que dos estranhos.
No geral, vivemos todos em função dos nossos IMPULSOS
INCONSCIENTES agindo na maior parte do tempo no “piloto
automático”, desencadeando muitas vezes, situações de
descontrole emocional e desarmonias.
Manifestamos, muitas vezes, sem controle e sem
conhecimento próprio, nossos desejos mais recônditos,
ignorando suas raízes e origens.
Com infinitas desculpas para não mudarmos, geralmente,
culpamos o outro por nossas mazelas, acomodando-nos na
posição de VITIMAS COITADINHAS e indefesas.
14. O AUTOCONHECIMENTO nos dá a habilidade de saber
como e onde agem nossos pontos frágeis e até a quem
atribuímos nossas emoções e sentimentos, facilitando-nos
compreender melhor os que nos rodeiam.
- Caminhar no processo de autoconhecimento
significa desenvolver gradativamente o respeito aos
nossos semelhantes, impedindo que façamos
projeções triviais e levianas de nossas deficiências
nos outros.
16. QUANDO ENTRAMOS NO ESPIRITISMO :
Adquirimos o conhecimento que nos desperta. Pessoa que sente-se
vítima das circunstâncias externas jogando culpa em vidas passadas.
- “ Ele foi grosso comigo por este motivo agi assim...”
QUANDO O ESPIRITISMO ENTRA EM NÓS:
Assumimos o compromisso de modificar nossa forma de viver deixando
de responsabilizar os outros por nossas mazelas. Quando chamamos
para nós a TUTELA DO DESTINO, responsabilizando-nos por nossos atos
e escolhas.
QUANDO O ESPIRITISMO SAI DE NÓS :
Descobrimos finalmente quem somos através do AUTOCONHECIMENTO
– conscientização de que podemos e somos capazes de efetuar
mudanças significativas em nossa vida, especialmente, após contato com
nossas SOMBRAS.
Adquirimos maior tolerância conosco, vigiando melhor
nossas escolhas.
17.
18. Allan Kardec – O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO – Capítulo XI – Amar ao Próximo
como a Si Mesmo.
19. Quando não procuramos deliberadamente
nos conhecer, alargando os campos da nossa
consciência, dirigindo-a rumo ao nosso EU,
buscando identificar o porquê e a causa de
tantas reações desconhecidas, somos
igualmente levados a nos conhecer,
exatamente nos ENTRECHOQUES com
àqueles do nosso convívio, no seio familiar,
no meio social , nos setores de trabalho, nos
transportes coletivos, nos locais públicos,
clubes recreativos, meios religiosos, enfim,
em tudo o que compreende os contatos de
pessoa a pessoa.
20. Uma pequena minoria da humanidade
compreende a sua NATUREZA ESPIRITUAL, e
como tal reflete um comportamento mais
RACIONAL e menos IMPULSIVO, isto é, suas
necessidades já denotam ASPIRAÇÕES DO
SENTIMENTO, algum esforço em conquistar
VIRTUDES e, assim libertar-se dos defeitos
derivados do egoísmo.
Estamos todos, com certeza, numa categoria
de ESPIRITOS INTERMEDIARIOS, numa fase
de TRANSIÇÃO de espiritos imperfeitos para
espiritos bons e, portanto, ora nos
comprazemos dos impulsos característicos do
primeiro, ora buscamos alimentar nosso
espírito nas realizações do coração, na
caridade,na solidariedade, no esforço do
autoaprimoramento. Vamos, assim, de modo
lento e gradual ,nas múltiplas existências,
realizando o nosso progresso individual,
elevando-nos na escala que vai do ser animal
ao ser espiritual, alicerçando interiormente os
valores morais.
21. Ou respondemos uma coisa de um jeito e
na nossa cabeça pensarmos outra?
Nosso campo intimo, onde os desejos são
despertados nas mais variadas formas,
encontra-se ainda muito vedado diante de
um olhar mais profundo.
Refletimos inconscientemente um sem
numero de emoções, pensamentos,
atrações, repulsas, simpatias, antipatias,
aspirações e repressões.
Somos um complexo indefinido de
sentimentos e ideias que, na maioria das
vezes, brotam dentro de nós sem
sabermos como e por quê.
22. Se sentirmos dentro de nós uma atração
forte e alimentamos um desejo de posse,
não nos perguntamos se temos o direito
de adquirir aquela aspiração.
Sentimos como se fossemos donos do
que queremos, desrespeitando os direitos
do próximo.
Queremos e isso basta, custe o que custar
contrariando ou não a liberdade dos
outros.
O nosso desejo é mais forte e nada pode
obstá-lo, esta é a maneira habitual de
reagirmos internamente.
Agindo deste modo, interferimos na
vontade dos que nos cercam e
contrariamos, na maioria das vezes, os
desejos daqueles que não se subordinam
aos nossos caprichos.
23. Provocamos reações, violências de parte
a parte, agressões, discussões,
desajustes, conflitos, ansiedades,
tormentos, mal estares, infelicidades.
Colocamo-nos quase sempre como
VITIMAS.
Os outros nos causam contrariedades e
desrespeitos, somos isentos de culpa e
apenas defendemos nossos direitos e
integridade própria.
A grande maioria das criaturas humanas
ainda se compraz na manifestação das
suas paixões e não encontra motivos para
delas abdicar em prol de alguém, são
IMEDIATISTAS, de necessidades mais
elementares, com predominância das
funções animais, como reprodução,
conservação e defesa.
24. Dentro dessa maioria, compreendemos
claramente como hábitos mais evidentes e
comuns a sensualidade, a gula, a
agressividade que, no ser racional, muitas
vezes, ultrapassam os limites das reações
primitivas animais nos requintes de
expressão, decorrentes daqueles três
hábitos:
-Ciúme
-Vingança,
-Ódio,
-Luxuria ,
-Violência.
- Podemos dizer que há nestes tipos de
pessoas, a predominância da natureza
animal, orgânica ou corpórea.
25. -Nossos sentimentos são parte importante de nossa vida.
-Se permitirmos que eles fluam em nós, então saberemos o
que fazer e como nos conduzir diante das mais variadas
situações do cotidiano.
-Em virtude disto, não devemos esquecer de que, quando
nos respeitamos, mostramos aos outros como eles devem
nos tratar.
-SE NÓS NÃO NOS ACEITARMOS, QUEM NOS ACEITARÁ ?
-SE NÓS NÃO NOS AMARMOS, QUEM NOS AMARÁ ?
- Espírito Hammed – Prazeres da Alma
AUTOESTIMA SAUDÁVEL – implica sermos CONSCIENTES
do nosso lado sombra e pontos positivos – quando não o
reconhecemos ficamos á mercê dos outros, vítimas da
vontade alheia e fatores externos.
26. PARA AUMENTARMOS O AUTOCONHECIMENTO É PRECISO
TERMOS A CONSCIÊNCIA DE QUEM SOMOS DE VERDADE,
AVALIANDO NOSSOS PONTOS NEGATIVOS E POSITIVOS.
O importante é termos a consciência de saber que o que
fazemos é o reflexo de quem somos.
Ao reconhecermos nossos pontos negativos poderemos mudar
cada um deles.
E reconhecendo nossos pontos positivos nos sentiremos mais
confiantes em nossa capacidade de conseguir o que quisermos.
Independente das criticas e opiniões alheias e, ainda que
ninguém nos aprove teremos AUTOCONHECIMENTO suficiente
para nós mesmos nos APROVARMOS e principalmente, nos
amarmos
27. “Todos quantos sejam feridos no coração por
reveses e decepções da vida, consultem
serenamente a sua consciência, remontem
pouco a pouco à causa dos males que os
afligem, e verão, se as mais das vezes, não
poderão confessar:
= SE EU TIVESSE FEITO, OU NÃO TIVESSE
FEITO TAL COISA, NÃO ESTARIA NESTA
SITUAÇÃO”.
Allan Kardec – Evangelho Segundo o Espiritismo
Bem Aventurado os Aflitos