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Construções no século XVIII
1.
2. Grandes construções
Uma parte considerável do ouro do brasil foi
utilizada em grandes construções.
As construções de maior investimento realizadas
durante o reinado de D. João V pretendiam ser um
reflexo da riqueza do reino.
Nas grandes construções, deve realçar-se a talha
dourada (usada sobretudo nas igrejas),azulejos e
mármores.
D. João V mandou fazer muitas construções para
mostrar a sua riqueza e o seu poder.
Talha dourada
azulejos
mármores
3. Convento de Mafra
O convento de Mafra foi mandado construir por D. João V para
comemorar o nascimento do seu primeiro filho.
Foi iniciada em 1717 e ainda estava em curso aquando da morte do
rei D.João V, em 1750,e só ficou concluída em 1770, já no reinado de
D.José.
O projeto foi de João Frederico Ludovice, um arquiteto alemão
residente em Portugal.
O conjunto é composto por um enorme convento, um palácio real e
uma basílica.
Tem 40 000 m2 de área e a fachada mede 220 metros
Mobilizou 45 000 trabalhadores e 7 000 soldados.
São famosos a sua biblioteca e os seus carrilhões.
É considerado o maior exemplo do barroco português.
4. Aqueduto das águas livres
Desde que as populações se começaram a instalar na região de
Lisboa, que a escassez de água potável foi muita pois a água do
rio tejo era impropria para consumo.
A única área de Lisboa com nascentes de água era o bairro de
Alfama. Com o crescimento da cidade cada vez havia menos
abastecimento.
Foi ganhando então força a ideia de aproveitar as águas do vale
da ribeira de Carenque, na região de Belas.
O aqueduto das águas livres foi uma das mais importantes
construções da época.
Como era uma obra de interesse da população de Lisboa, foi
decidido que seria pelos seus habitantes, mediante a cobrança
de um imposto sobre o preço da carne, do vinho e do azeite
vendidos na cidade.
As obras iniciaram-se em 1731 e prolongou-se até 1799.
5. Palácio do Marquês de
Pombal
A sua construção deu-se na segunda metade do século
XVIII e foi um projeto de Carlos Mardel, arquiteto húngaro
que teve grande importância na reconstrução de Lisboa.
O interior do palácio apresenta um dos melhores
conjuntos decorativos do período pombalino, em especial
os azulejos.
Nas costas do palácio desenvolvem-se espaços, decorados
com estátuas e bustos de mármore e escadarias revestidas
de azulejos, no qual se chamam jardins do palácio.
6. Igreja de S. Francisco - Porto
Os frades Franciscanos estabeleceram-se no Porto no
início do século XIII e deram-lhes um terreno para a
construção da sua Igreja.
Durante o reinado de D. João I foi realizada uma
pintura referente à Senhora da Rosa, atribuída a
António Florentim, uma das mais antigas pinturas
intactas no país.
A principal campanha artística foi levada a cabo na
primeira metade do século XVIII onde a igreja foi
revestida com talha dourada barroca.
Em 1833, as instalações conventuais anexas à igreja
são destruídas por um incêndio.
7. Solar de Mateus
O solar de Mateus foi mandado construir na primeira
metade do século XVIII por António José Botelho Mourão.
Substitui-se à casa da família já existente no local em
inícios do século XVII.
Além do barroco da fachada principal e da riqueza da
decoração, composta por cimalhas curvas, frontões,
pináculos e estatuária, impressiona o rigor da planta da
casa.
Completam o conjunto da casa, a Capela, a biblioteca e a
adega.
Em 1911 é classificada como Monumento Nacional.
8. Palácio das Necessidades
Foi iniciado no século XVIII por D. João V, na sequência de
um voto feito a Nossa Senhora das Necessidades, cuja
ermida se erguia nesse local.
O palácio tornou-se residência dos reis da Dinastia de
Bragança a partir de D. Maria II, exceção feita ao seu filho
D. Luís I, que preferiu o Palácio Nacional da Ajuda.
Após a proclamação da república, em 5 de outubro de
1910, tornou-se a sede do Ministério dos Negócios
Estrangeiros.
9. Capela de S. João Batista
Esta capela, foi encomendada por D. João V aos arquitetos
romanos Luigi Vanvitelli e Nicola Salvi, em 1740.
É construída entre 1742 e 1747. A 15 de Dezembro de 1744, foi
sagrada pelo Papa Bento XIV. Em Setembro desse mesmo ano,
foi transportada para Lisboa, em três naus, e assente na Igreja
de São Roque.
A Capela de S. João Baptista é uma obra de arte única no seu
estilo, pois tem um conjunto de peças de culto riquíssimos.
Além do mármore foram utilizados o mosaico e o bronze
dourado. O quadro central e os dois laterais, bem como o
pavimento, são em mosaico, trabalho artístico de grande
perfeição.