1. Agrupamento Vertical de Escolas E.B 2,3 Dr. Garcia Domingues “O Hinduísmo” Raquel Sequeira Silves 2009
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7. Ravana, o Demónio Ravana, rei dos rakshasas, ou demónios, e governanate de Lanka, combate Rama que, por fim, o mata com uma flecha sagrada. Trata-se do culminar do conflito entre deuses e demónios, em que Ravana rapta Sita, mulher de Rama. Fez isto para vingar a irmã, Surpa-nakha, que se apaixonou por Rama, foi rejeitada e, ao atacar Sita por ciúme, o seu meio-irmão, Lakshamana, feriu-a. Hanuman Hamunan, o Deus-Macaco e general do exército dos símios, é altruísta e fiel, o ideal indiano do servo perfeito. Já era venerado quando o Ramayana apareceu - um vestígio de um antigo culto da natureza. É capaz de mudar de forma e diz-se que é filho de Vayu, o deus dos ventos. O Príncipe Rama Rama, príncipe de Ayodhya, é o epítome de tudo o que é nobre, encantador e talentoso. Com os seus três irmãos, dos quais ele é o mais velho e o mais nobre, encarna o Vixnu, um deus cuja cor da pele é também azul, a cor do infinito. O Príncipe Rama nasceu a pedido dos deuses que estavam a ser oprimidos por Ravana. Anos antes o deus Brama prometera a Ravana imunidade contra o ataque de todos os deuses e criaturas, exceptuando os homens, Assim, Rama nasceu para pôr fim à tirania de Ravana. Lakshmana Lakshmana, meio irmão de Rama, é um seu adepto fiel que compartilhou do exílio fraterno. Sita foi raptada enquanto estava à sua guarda. Enganada – supondo que Rama estava em perigo -, obrigou Lakshamana a deixá-la, após o que Ravana a levou. O Ramayana foi escrito em sânscrito pelo poeta Valmiki e inspirou versões tardias. A história do rapto de Sita pode simbolizar as tensões entre raças indo-arianas, representadas por Rama, que entraram na Índia por volta de 1500 a.C., e as populações indígenas dos Drávidas, representadas por Ravana.
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17. Os poderes de conservação, recuperação e protecção de Vixnu têm-se manifestado no mundo numa sucessão de nove encarnações eternas, conhecidas por avatares. Os avatares chegam para evitar um grande mal, ou para fazer o bem. Já foram avistados nove: três com forma não humana, um com forma híbrida e cinco com forma humana. Os 9 avatares são: Matsya, o peixe, salvou da inundação a humanidade e os sagrados textos dos Veda. Vamana, o anão que venceu o rei Bali, um poderoso demónio.
18. Hurma, a tartaruga, ajudou a criar o mundo sustentando-o no dorso. Varaba, o javali, ergueu o mundo das águas com as suas presas. Narasimba, semi-homem, semileão, destruiu um rei-demónio. Parashurama, o sacerdote, destruiu a casta dos guerreiros.
19. Rama, salvou a mulher, Sita, e matou o demónio Ravana. Krishna, contou ao guerreiro Arjuna o poema épico Bagavaguita. Buda, o iluminado. O avatar final de Vixnu é esperado quando a terra estiver no fim do seu actual ciclo, com o objectivo de destruir o mundo e de o recriar a seguir. O último avatar, aparecerá sob a forma de um cavalo, o Kalki.
20. Lakshmi, a Deusa da Sorte Lakshmi é a deusa da sorte e, também, parceira de Vixnu, aparecida em cada uma das suas encarnações. Quando Vixnu desceu à terra como Vamana, o anão, Lakshmi apareceu com um lótus; quando Vixnu foi Rama, ela veio como Sita, e quando ele surgiu como Krishna, ela veio como Radha. Lakshmi nasceu quando os deuses e os demónios incentivaram a criação ao baterem o cósmico mar de leite com a montanha sagrada, Mandara, instalada na carapaça de Kurma, a tartaruga encarnação de Vixnu. As batidas criaram Lakshmi, juntamente com um néctar celestial que tornou os deuses imortais. Quando é venerada sozinha, então é Lokamata, Mão do Mundo.
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22. A Lua em Crescente rodeando o terceiro olho de Xiva é um símbolo de Nandi, o Toiro, que também representa a fecundidade e muitas vezes acompanha Xiva. O pé esquerdo de Xivam erguido, indica libertação. A quarta mão de Xiva, aponta o seu próprio pé, debaixo do qual o fiel se pode refugiar. Representação do fogo Xiva é muitas vezes representado a dançar sobre o corpo do demónio- Apasmara- que matou e, neste papel, chama-se-lhe Natesa, simbolizando a ignorância do ensinamento. Xiva segura na mão a chama da destruição e controla-a, assim como controla a re-criação do mundo, logo que a destruição tenha acabado. Esta estatueta do século XI mostra Xiva a executar Tandava – uma dança- que simboliza, simultaneamente, a sua glória e o movimento do Universo, quando ela aniquila o mundo no fim de um ciclo. A dança representa a destruição do Maia, o mundo ilusório. No papel de Bhairava, a natureza violenta de Xiva intensifica-se porque se diz que, então, sente prazer em destruir.