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Funções sintáticas ao nível da frase 
 Sujeito 
O sujeito simples é constituído apenas por um grupo nominal ou uma oração. 
O sujeito composto é constituído por mais do que um grupo nominal ou uma oração. 
O sujeito nulo não está expresso na frase. 
 Sujeito expresso 
Sujeito simples 
Sujeito constituído apenas 
por um grupo nominal ou 
uma oração. 
O Pedro roubou a estrela 
brilhante. 
Sujeito composto 
Sujeito constituído por 
mais do que um grupo 
nominal. 
O Cavaleiro e a sua família 
passaram o Natal juntos. 
 Sujeito não expresso 
Sujeito nulo 
subentendido 
Sujeito que, embora não sendo 
expresso na frase, pode ser 
facilmente identificado através da 
flexão verbal e do contexto em que 
a frase está inserida. 
Os irmãos entraram no 
barco. Cheios de alegria, 
remaram em direção à 
estrela 
Sujeito nulo 
indeterminado 
Sujeito que não pode ser 
identificado. 
Dizem que Dentes de Rato 
era uma menina estranha. 
Sujeito nulo 
expletivo 
Sujeito que não existe, pois diz 
respeito a verbos impessoais; por 
exemplo, os que se referem a 
fenómenos da natureza e o verbo 
haver. 
Trovejou violentamente à 
chegada do Cavaleiro a 
Veneza. 
 Predicado 
A função sintática de predicado é desempenhada por um grupo verbal. 
O grupo verbal pode ser constituído por: 
- um verbo/complexo verbal; 
- um verbo/complexo verbal e seus complementos e/ou modificadores;
- um verbo/complexo verbal e seus predicativos (no caso dos verbos copulativos e 
transitivos-predicativos). 
Ex: O cavaleiro viajou pela Europa. 
Complemento direto: 
O quê? 
Quem? 
O rapaz ofereceu uma rosa 
à rapariga. 
O rapaz ofereceu-a à 
rapariga. 
O avô perdeu o neto na 
praia. O avô perdeu-o na 
praia. 
Pode ser substituído pelos 
pronomes pessoais 
o/a/os/as ou pelos 
pronomes demonstrativos 
o (átono), isso/isto/aquilo 
(tónicos), se o 
complemento direto 
assumir a forma de oração 
subordinada substantiva. 
Complemento indirecto: 
A quem? 
A quê? 
O rapaz ofereceu uma rosa 
à rapariga. 
O rapaz ofereceu-lhe uma 
rosa. 
Não dês ouvidos a boatos. 
Não lhes dês ouvidos. 
Pode ser substituído pelos 
pronomes pessoais 
lhe/lhes. 
Complemento agente da 
passiva: 
Por quem? 
Eu fui ajudado pelos meus 
amigos. 
Aparece numa frase 
passiva e é introduzido 
pela preposição por. 
Complemento oblíquo 
Vives aqui ou em Paris? 
É constituído por um grupo 
preposicional e/ou por um 
grupo adverbial. É um 
complemento selecionado 
pelo verbo e a sua 
supressão pode originar a 
gramaticalidade ou 
alterações de sentido. Não 
pode ser substituído por 
lhe/lhes. 
Predicativo do sujeito 
A Marta é curiosa. 
É constituído por um grupo 
nominal, adjetival, 
preposicional ou adverbial 
que indica algo acerca do 
sujeito: uma característica, 
uma propriedade ou uma 
localização (no tempo ou 
no espaço). Ocorre em
frases com verbos 
copulativos (ser, estar, 
parecer, ficar, continuar, 
permanecer, etc.). 
Predicativo do 
complemento direto 
Acho este filme genial. 
É constituído por um grupo 
nominal, adjetival ou 
preposicional que 
caracteriza o complemento 
direto, completando o 
sentido de verbos 
transitivos-predicativos 
como achar, chamar, 
considerar, julgar, tratar, 
eleger, nomear, etc. 
Modificador do grupo 
verbal 
Acabaste o desafio 
corajosamente. 
Não é selecionado pelo 
verbo, podendo, por isso, 
omitir-se sem originar a 
grama-ticalidade. 
 Modificador de frase 
Ex: Geograficamente, a Dinamarca fica no norte da Europa. (grupo adverbial) 
De qualquer forma, Lourença sentia-se incompreendida. (grupo preposicional) 
Embora a mãe os tivesse proibido de irem ao rio, os rapazes foram andar de barco. 
(oração subordinada adverbial concessiva) 
Se estudares, terás bons resultados. (oração subordinada adverbial condicional) 
A função sintática de modificador de frase pode ser desempenhada por um grupo 
adverbial, um grupo preposicional ou uma oração subordinada adverbial condicional 
ou concessiva. 
O modificador de frase incide sobre o significado da totalidade da frase, enriquecendo-a. 
Pode transmitir um ponto de vista, uma apreciação do locutor ou referir-se a uma 
área do saber. No caso da oração subordinada, esta modifica o sentido de toda a 
oração subordinante. 
Os modificadores de frase são grupos móveis e, normalmente, podem ser eliminados 
sem que isso prejudique a gramaticalidade da frase. 
 Vocativo 
Ex. Ó mãe, ganhei o jogo! 
A função sintática de vocativo é desempenhada por um grupo nominal.
O vocativo é usado em contextos de interpelação, ou seja, quando nos dirigimos a 
alguém, podendo ser precedido de uma interjeição de chamamento. Na escrita, separa 
‑se do(s) outro(s) elemento(s) da frase através de vírgula(s).

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Funções sintáticas ao nível da frase

  • 1. Funções sintáticas ao nível da frase  Sujeito O sujeito simples é constituído apenas por um grupo nominal ou uma oração. O sujeito composto é constituído por mais do que um grupo nominal ou uma oração. O sujeito nulo não está expresso na frase.  Sujeito expresso Sujeito simples Sujeito constituído apenas por um grupo nominal ou uma oração. O Pedro roubou a estrela brilhante. Sujeito composto Sujeito constituído por mais do que um grupo nominal. O Cavaleiro e a sua família passaram o Natal juntos.  Sujeito não expresso Sujeito nulo subentendido Sujeito que, embora não sendo expresso na frase, pode ser facilmente identificado através da flexão verbal e do contexto em que a frase está inserida. Os irmãos entraram no barco. Cheios de alegria, remaram em direção à estrela Sujeito nulo indeterminado Sujeito que não pode ser identificado. Dizem que Dentes de Rato era uma menina estranha. Sujeito nulo expletivo Sujeito que não existe, pois diz respeito a verbos impessoais; por exemplo, os que se referem a fenómenos da natureza e o verbo haver. Trovejou violentamente à chegada do Cavaleiro a Veneza.  Predicado A função sintática de predicado é desempenhada por um grupo verbal. O grupo verbal pode ser constituído por: - um verbo/complexo verbal; - um verbo/complexo verbal e seus complementos e/ou modificadores;
  • 2. - um verbo/complexo verbal e seus predicativos (no caso dos verbos copulativos e transitivos-predicativos). Ex: O cavaleiro viajou pela Europa. Complemento direto: O quê? Quem? O rapaz ofereceu uma rosa à rapariga. O rapaz ofereceu-a à rapariga. O avô perdeu o neto na praia. O avô perdeu-o na praia. Pode ser substituído pelos pronomes pessoais o/a/os/as ou pelos pronomes demonstrativos o (átono), isso/isto/aquilo (tónicos), se o complemento direto assumir a forma de oração subordinada substantiva. Complemento indirecto: A quem? A quê? O rapaz ofereceu uma rosa à rapariga. O rapaz ofereceu-lhe uma rosa. Não dês ouvidos a boatos. Não lhes dês ouvidos. Pode ser substituído pelos pronomes pessoais lhe/lhes. Complemento agente da passiva: Por quem? Eu fui ajudado pelos meus amigos. Aparece numa frase passiva e é introduzido pela preposição por. Complemento oblíquo Vives aqui ou em Paris? É constituído por um grupo preposicional e/ou por um grupo adverbial. É um complemento selecionado pelo verbo e a sua supressão pode originar a gramaticalidade ou alterações de sentido. Não pode ser substituído por lhe/lhes. Predicativo do sujeito A Marta é curiosa. É constituído por um grupo nominal, adjetival, preposicional ou adverbial que indica algo acerca do sujeito: uma característica, uma propriedade ou uma localização (no tempo ou no espaço). Ocorre em
  • 3. frases com verbos copulativos (ser, estar, parecer, ficar, continuar, permanecer, etc.). Predicativo do complemento direto Acho este filme genial. É constituído por um grupo nominal, adjetival ou preposicional que caracteriza o complemento direto, completando o sentido de verbos transitivos-predicativos como achar, chamar, considerar, julgar, tratar, eleger, nomear, etc. Modificador do grupo verbal Acabaste o desafio corajosamente. Não é selecionado pelo verbo, podendo, por isso, omitir-se sem originar a grama-ticalidade.  Modificador de frase Ex: Geograficamente, a Dinamarca fica no norte da Europa. (grupo adverbial) De qualquer forma, Lourença sentia-se incompreendida. (grupo preposicional) Embora a mãe os tivesse proibido de irem ao rio, os rapazes foram andar de barco. (oração subordinada adverbial concessiva) Se estudares, terás bons resultados. (oração subordinada adverbial condicional) A função sintática de modificador de frase pode ser desempenhada por um grupo adverbial, um grupo preposicional ou uma oração subordinada adverbial condicional ou concessiva. O modificador de frase incide sobre o significado da totalidade da frase, enriquecendo-a. Pode transmitir um ponto de vista, uma apreciação do locutor ou referir-se a uma área do saber. No caso da oração subordinada, esta modifica o sentido de toda a oração subordinante. Os modificadores de frase são grupos móveis e, normalmente, podem ser eliminados sem que isso prejudique a gramaticalidade da frase.  Vocativo Ex. Ó mãe, ganhei o jogo! A função sintática de vocativo é desempenhada por um grupo nominal.
  • 4. O vocativo é usado em contextos de interpelação, ou seja, quando nos dirigimos a alguém, podendo ser precedido de uma interjeição de chamamento. Na escrita, separa ‑se do(s) outro(s) elemento(s) da frase através de vírgula(s).