O documento descreve as características do tecido ósseo, incluindo sua classificação e componentes. Ele discute a densidade óssea, remodelação óssea e como esses fatores afetam o planejamento e sucesso de implantes.
3. 1. Introdução
Sucesso do implante Qualidade óssea
Instalação do implante
Osseointegração
Transmissão de força
Estabilidade primária
Estabilidade secundária INTERDEPENDENTES
Estabilidade terciária
Bianchini,2010
4. 1. Introdução
Estabilidade primária
Qualidade óssea
Técnica cirúrgica
Geometria do implante
Estabilidade secundária
Remodelação óssea
Material do implante
Superfície do implante
Estabilidade terciária
Biomecânica de forças
Geometria de roscas
Componentes protéticos
Sgrott&Moreira,2010
5. 2. Componentes do tecido ósseo
Osso cortical
Compacto
Matriz óssea calcificada
Maior resistência à fresagem
Menos vascularizado
Sgrott & Moreira, 2010
6. 2. Componentes do tecido ósseo
Osso trabecular
Espaços comunicantes
Densidade óssea importante
Osseointegração segura
Sgrott & Moreira, 2010
7. 2. Componentes do
tecido ósseo
Medula óssea
Função metabólica própria
Três tipos de medula
Medula vermelha: produção de células
sanguíneas e células osteoprogenitoras
Medula amarela: responsável pelo tecido
adiposo, aparece após 20 anos de idade
Medula cinzenta ou branca
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8. 3. Constituinte do osso
Componentes celulares
Osteoblastos
Osteoclastos
Osteócitos
Matriz extracelular
Fibras colágenas
Cristais de hidroxiapatita
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9. 3. Constituinte do osso
Componentes celulares
Osteoprogenitoras
o Localizadas na medula óssea, periósteo e
apoio
o Dar origem a outras células
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10. 3. Constituinte do osso
Componentes celulares
Osteoblastos
o Originados das celulas osteoprogenitoras
o Osteogênese
o Localizados nas regiões periféricas e
superficiais
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11. 3. Constituinte do osso
Componentes celulares
Osteoclastos
o Reabsorção do tecido ósseo
o Osteoblasto + osteoclasto = remodelação
óssea
o Zonas de reabsorção
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12. 3. Constituinte do osso
Matriz celular
Cristais de hidroxiapatita
Fibras colágenas tipo 1
Osso imaturo
Osso maduro
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Sgrott&Moreira,2010
13. 3. Constituinte do osso
Osso imaturo
Maior quantidade
de fibras colágenas
Osteócitos
Osso maduro
Fibras colágenas
organizadas
Aumento de minerais
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14. 4. Densidade óssea
O osso é alterado por fatores hormonais,
vitaminas e influências mecânicas
A densidade do osso em um sítio desdentado é
fator determinante no plano de tratamento
A qualidade do osso depende de sua posição
no arco
Sgrott & Moreira, 2010
15. 4. Densidade óssea
A maxila e a mandíbula possuem funções
biomecânicas diferentes
A taxa de sobrevivência de um implante é
significativamente afetada pela qualidade do
osso do hospedeiro ( Tolstunov, 2007)
Sgrott&Moreira,2010
16. 4.1 Classificação óssea
segunda a densidade
Segundo Misch (2007), a densidade óssea pode ser
classificada em cinco grupos:
D1 – osso cortical denso com pouco trabeculado
D2 – osso cortical denso associado com o osso
trabeculado grosso
D3 – osso cortical fina e trabeculado grosso
D4 – osso trabecular fino
D5 – osso imaturo
Bianchini,2010
18. 4.2 Classificação óssea segundo
o nível de reabsorção
Lekhomm e Zarb (1985) classificaram o nível do rebordo alveolar em:
A – mínima reabsorção do rebordo alveolar ósseo
B – moderada reabsorção do rebordo alveolar ósseo
C – avançada reabsorção do rebordo basal ósseo
D - reabsorção inicial do rebordo basal ósseo
E – reabsorção acentuada do rebordo basal óssea
Para eles estes fatores determinavam o
planejamento, sucesso e longevidade do implante
Bianchini,2010
19. 4.3 Qualidade óssea e o
planejamento
A densidade óssea é fundamental
para saber a quantidade de
implantes que serão instalados
A medida em que a densidade
óssea diminui, a resistência do osso
também diminui
Sgrott & Moreira, 2010
20. 4.3 Qualidade óssea e o
planejamento
Fatores para conseguir uma melhora
considerável no resultado final do
tratamento:
Número de implantes
Largura do implante
Comprimento do implante
Projeto do implante
Condição da superfície do
implante
Sgrott & Moreira, 2010
21. 5. Remodelação óssea
Fenômeno que ocorre toda a vida
Formação do tecido ósseo
Células
Minerais
Matriz orgânica
Osteoblastos - matriz proteica
Osteoclastos - reabsorção óssea
Remodelação
óssea
Sgrott & Moreira, 2010
22. 5. Remodelação óssea
Fatores que interferem na formação óssea
Fatores intrínsecos
o Genética
o Idade
o Sexo
o Raça
o Fatores hormonais
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23. 5. Remodelação óssea
Fatores que interferem na formação óssea
Fatores extrínsecos
o Nutrição
o Fatores mecânicos
o Hábitos
o Doenças crônicas
o Medicamentos
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25. 5. Remodelação óssea
“O tecido ósseo mantém intensa e intermitente
atividade metabólica alternando processos de
reabsorção e formação os quais promovem
constante remodelação (Timiras, 1994)”
“Reabsorção e formação são eventos
acoplados e interdependentes onde a
prevalência de um sobre o outro resultará em
ganho ou perda de massa óssea (Szenjnfeld,
2000)”
27. 6. Conclusão
Como apresentado na introdução, o
conhecimento do tecido ósseo é
fundamental para o sucesso do
implante, associado a técnica cirúrgica
e o desenho do implante. Mas como
visto, o tipo de osso que será colocado o
implante é uma base para a
longevidade do tratamento reabilitador.
28. 7. Referências
BIANCHINI, M. A. O passo-a-passo cirúrgico na implantodontia:
da instalação à prótese; Livraria Santos Editora Ltda., Santos,
São Paulo, 364p., 2ª reimpressão, 2010.
SGROTT, E. A.; MOREIRA, R. S.; Anatomia aplicada à
implantodontia; Livraria Santos Editora Ltda., Santos – São Paulo,
214p., 2010.
ROSSI JUNIOR, R. Implantodontia: fundamentos clínicos e
cirúrgicos. Robe Editorial, São Paulo, São Paulo, 244p., 1998.
CAMILLO, T. Osseointegração em osso de pobre qualidade. 12
de agosto 2011. 50f. Programa de Especialização em
Implantodontia – Instituto de Ciências da Saúde,
FUNORTE/SOEBRÁS, Florianópolis, Santa Catarina, 2011.
Disponível em:
<w.w.w.cescage.com.br/ead/modulos.php?id_m=409>. Acesso
em: 05.09.2014