2. Anna Beatriz
Bruno Manjagalli
Gabriel Vinícius
Giovana Loro
Glaucia Barbosa
Jéssica Santana
Larissa Cristina
Mayara Tamires
Mayara Tayla
Osny Victor
Patricia Caroline
Rafaela Ferraz
Thayne Moura
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3.
4. Escritor e artista plástico, José Sobral de Almada Negreiros
nasceu em S. Tomé e Príncipe a 07 de Abril de 1893. Foi
um dos fundadores da revista “Orpheu” (1915), veículo de
introdução do modernismo em Portugal, onde conviveu
de perto com Fernando Pessoa. Faleceu a 15 de Junho
de 1970 no Hospital de S. Luís dos Franceses, em Lisboa, no
mesmo quarto onde morrera seu amigo Fernando Pessoa.
5. Além da literatura e da pintura a óleo, Almada desenvolveu ainda
composições coreográficas para ballet. Trabalhou em tapeçaria,
gravura, pintura mural, caricatura, mosaico, azulejo e vitral.
6. Em 1917, o escritor chocou o povo português com a divulgação
do “Ultimatum Futurista”, no qual fazia um apelo aos jovens para
que assumissem a recuperação da pátria e do espírito português,
comprometidos pela fraqueza e saudosismo das gerações
anteriores. Na exaltação que faz da guerra como mecanismo
transformador, fica evidente a influência das ideias do líder
futurista Marinetti.
7. Eu não pertenço a nenhuma das gerações revolucionárias. Eu pertenço a uma
geração
construtiva.
Eu sou um poeta português que ama a sua pátria. Eu tenho a idolatria da minha
profissão e peso-a. Eu resolvo com a minha existência o significado atual da
palavra poeta com toda a intensidade do privilégio.
Eu tenho vinte e dois anos fortes de saúde e de inteligência.
[...]
Vós, oh portugueses da minha geração, nascidos como eu no ventre da
sensibilidade europeia do século XX criai a pátria portuguesa do século XX.
[...]
ALMADA NEGREIROS, José de. Obra completa.
10. O delírio e a confusão dos sentidos, marcas da sua
personalidade, sensível ao ponto da alucinação, com reflexos
numa imagística exuberante, definem a sua egolatria, uma
procura de exprimir o inconsciente e a dispersão do eu no
mundo.
11. Per/di/-me/ den/tro/ de/ mim A
Porque eu era labirinto, B
E hoje, quando me sinto, B
É com saudades de mim. A
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
[...]
Eu tenho pena de mim,
Pobre menino ideal...
Que me faltou afinal?
Um elo? Um rastro?... Ai de
mim!...
Desceu-me n'alma o crepúsculo;
Eu fui alguém que passou.
Serei, mas já não me sou;
Não vivo, durmo o crepúsculo.
Álcool dum sono outonal
Me penetrou vagamente
A difundir-me dormente
Em uma bruma outonal.
Perdi a morte e a vida,
E, louco, não enlouqueço...
A hora foge vivida
Eu sigo-a, mas permaneço...
Castelos desmantelados,
Leões alados sem juba...
Redondilha maior (7 sílabas poéticas)
Rimas: Interpoladas ou intercaladas (ABBA)
12. 1913
Escreve a peça “Alma”
António Ponce de Leão
19 de Maio de 1890
Nasce na cidade de Lisboa
1900
Entra no Liceu do Carmo
Começa, então, a escrever poesia
1905
Redige e imprime o jornal “O Chinó”
1909
Transferido para Liceu Camões, escreve a
peça “Amizade”
Thomaz Cabreira Júnior
1911
Dedica ao amigo o poema “A Um
Suicida”
Matricula-se na Faculdade de Direito de
Coimbra
Segue para Paris
1914
Publica a novela “A Confissão de Lúcio” e
a poesia “Dispersão”
1915
Volta a Portugal
Abril: Lança a revista “Orpheu”
Fernando Pessoa
Publica a novela “Céu em Fogo”
Julho: “Orpheu 2”
Regressa a Paris
26 de Abril de 1916
Suicida-se com vários frascos de estricnina
Descrito por José AraújoEstátua de Mário de Sá-Carneiro no
Parque dos Poetas (Oeiras Valley)
Placa em homenagem ao poeta Mário de Sá-
Carneiro
Café Martinho (Largo D. João da Câmara), onde decorreram
muitas conversas sobre a futura publicação de 'Orpheu„.Hotel parisiense onde Mário de Sá-Carneiro morreu.
Suicídio
Amor Pervertido
Anormal
13. Antes de sua morte envia seus
poemas inéditos a Fernando
Pessoa, publicados apenas em
1937 sob o título Indícios de
Ouro.
As suas Cartas a Fernando Pessoa
foram reunidas em dois
volumes, em 1958 e 1959
16. • 1988- em Lisboa;
• Aos 6 anos foi para a África.
• empresário, editor, crítico literário, jornalista,
comentador político, tradutor, inventor,
astrólogo e publicitário, e ao mesmo
tempo produzia suas obras em verso e
prosa.
17. • Álvaro de Campos
• Ricardo Reis
• Alberto Caeiro
• faleceu em Lisboa em 1935.
18. Ga/to/ que brin/ca/ na/ rua A
Como se fosse na cama, B
Invejo a sorte que é tua A
Porque nem sorte se chama. B
Redondilha maior (7 sílabas poéticas)
Rimas: cruzadas ou alternadas (abab)
•Comparação: Gato que brincas na
rua/Como na cama que é tua
•O sujeito poético inveja a sorte do
gato; a sorte de ser inconsciente e de
poder ser feliz.
•Aliteração: q/c
“que‟‟/‟‟brincas‟‟/‟‟como‟‟/‟‟cama‟‟/‟‟
porque‟‟ (confere uma leve
musicalidade ao poema).
19. •O gato surge como „’bom servo
das leis fatais‟‟ (assume o seu
destino);
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
•Abundância de adjetivos (bom,
fatais, gerais)
•Verbos no presente do indicativo
20. És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
PESSOA, Fernando.
•Abundância de verbos;
•Fragmentação do eu - „‟Eu vejo-me e
estou sem mim‟‟ „‟Conheço-me e não
sou eu‟‟
• Incapacidade de autodefinição
•Conhece-se a razão de inveja por
parte do sujeito poético;
• Plena consciência de que é infeliz;
• O gato consegue atingir essa
felicidade