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DESENHOS UTILIZADOS NA REPRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 
ARQUITETÔNICOS DE EDIFICAÇÕES 
Na representação dos projetos de edificações são utilizados os seguintes desenhos: 
_ Planta de situação 
_ Planta de localização 
_ Plantas baixas dos diversos pavimentos 
_ Cortes longitudinais e transversais 
_ Fachadas 
_ Desenhos de detalhes 
_ Outros 
1. Planta de situação 
Nesta planta são representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a 
edificação será construída na região que o cerca. 
Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o terreno da região 
onde o mesmo se localiza. Conforme NBR 6492/94 devem constar os seguintes dados, se 
disponíveis: 
• Curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas 
referenciais; 
• Indicação do norte; 
• Vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos 
equipamentos urbanos; 
• Indicações de áreas a serem edificadas; 
• Denominação dos diversos edifícios ou blocos; 
• Construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas não edificáveis; 
• Escala; 
• Notas gerais, Desenhos de referencia e legenda. 
Fig.1 – Planta
2. Planta de Localização (ou de Locação) 
Nesta planta são representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a 
edificação será construída na região que o cerca. 
Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o terreno da região 
onde o mesmo se localiza. Conforme NBR 6492/94 devem constar os seguintes dados, se 
disponíveis: 
• Curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas 
referenciais; 
• Indicação do norte; 
• Vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos 
equipamentos urbanos; 
• Indicações de áreas a serem edificadas; 
• Denominação dos diversos edifícios ou blocos; 
• Construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas não edificáveis; 
• Escala; 
• Notas gerais, Desenhos de referencia e legenda. 
Além destes dados devem ser apresentados todos os dados que sirvam para definir a 
posição do lote com a maior precisão, assim como: 
• distância à esquina mais próxima 
• numero das casas ou dos lotes lindeiros 
• outros dados que contribuam para a identificação da posição do lote.
2. Planta de Localização (ou de Locação) 
Nesta planta devem ser representados todos os elementos necessários para localizar a 
edificação no terreno. 
Conforme a NBR 6492/94, devem ser representados os seguintes dados, sempre que 
disponíveis: 
• Sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e projetadas; 
• Indicação do norte; 
• Indicação de vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e 
taludes; 
• Perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais; 
• Indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos; 
• Eixos do projeto; 
• Amarrações dos eixos do projeto a um ponto de referência; 
• Denominação das edificações; 
• Escalas; 
• Notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
Plantas baixas dos diversos pavimentos 
Plantas baixas são cortes feitos em cada pavimento através de planos horizontais 
imaginários situados em uma altura entre a verga da porta e o peitoril da janela. 
A porção da edificação acima do plano de corte é eliminada e representa-se o que um 
observador imaginário posicionado a uma distância infinita veria ao olhar do alto a 
edificação cortada. Veja no exemplo a seguir a representação de uma parte da Planta Baixa 
da Edificação acima.
Representação da alvenaria e de seus revestimentos (opcional): as paredes de alvenaria 
podem ser representadas somente por linhas largas em seu contorno ou podem ser 
acrescentadas a estas linhas representativas do revestimento (reboco, etc) que será aplicado 
sobre a alvenaria 
Passos para montagem da planta-baixa 
A seguir é apresentada uma sugestão de seqüência de trabalho para montagem de uma 
planta-baixa. Trata-se de uma seqüência genérica, podendo variar um pouco em função da 
prática do profissional e do fato do desenho estar sendo gerado por instrumentos 
convencionais ou computacionais 
I. Inicialmente deve ser estimado o tamanho total do desenho com base na escala 
escolhida e verificar como os diversos desenhos componentes do projeto serão 
distribuídos nas pranchas, determinando, também o tamanho das folhas que serão 
utilizadas. 
Caso os desenhos estejam sendo confeccionados através de um programa de 
computador este passo pode ser realizado ao final do trabalho, sendo possível iniciar 
a confecção das plantas sem se preocupar neste momento com sua dimensão quando 
for impressa. 
II. Demarcação das paredes: são demarcadas as paredes da edificação através das 
linhas horizontais, verticais e inclinadas que as compõem. 
III. Representação da projeção dos beirais, 
IV. Representação da posição e das dimensões das esquadrias. Caso o desenho esteja 
sendo gerado em um programa “CAD” as esquadrias poderão ser desenhadas com 
linhas ou inseridas como blocos previamente definidos. Juntamente com as portas 
deverão ser representados os arcos que demarcam sua abertura. 
V. Representação de louças sanitárias. 
VI. Representação dos quadriculados representativos de “pisos frios”. 
VII. Representação dos textos e da cotagem
Cortes longitudinais e transversais 
São desenhos onde a edificação é representada como se tivesse sido cortada por um ou mais 
planos, os quais devem ter sua posição determinada nas plantas-baixas. 
Conforme a NBR 6492/94 os cortes devem conter: 
• Eixos do projeto; 
• Sistema estrutural; 
• Indicação de cotas verticais; 
• Indicação de cotas de nível acabado e em osso; 
• Caracterização dos elementos de projeto: 
• Fechamentos externos e internos; 
• Circulações verticais e horizontais; 
• Áreas de instalação técnica e de serviço; 
• Cobertura/telhado e captação de águas pluviais; 
• Forros e demais elementos significativos; 
• Denominação dos diversos compartimentos seccionados; 
• Marcação dos detalhes; 
• Escalas; 
• Notas gerais, desenhos de referência e carimbo; 
• Marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa. 
Representar um corte, resultante do corte acima visto no croquis (fazer constar todos os 
detalhes: hachuras azulejos e específicas de fundações, cotas, referências de nível, etc)
Passos para montagem de um corte 
A seguir é apresentada uma sugestão de seqüência de trabalho para montagem de um corte. 
Assim como na seqüência apresentada anteriormente para plantas-baixas, trata-se de uma 
seqüência genérica, podendo variar um pouco em função da prática do profissional e do 
fato do desenho estar sendo gerado por instrumentos convencionais ou computacionais. 
I. Inicialmente deve ser estimado o tamanho total do desenho com base na escala 
escolhida e verificar como os diversos desenhos componentes do projeto serão 
distribuídos nas pranchas, determinando, também o tamanho das folhas que serão 
utilizadas. 
Caso os desenhos estejam sendo confeccionados através de um programa de 
computador este passo pode ser realizado ao final do trabalho, sendo possível iniciar 
a confecção das plantas sem se preocupar neste momento com sua dimensão quando 
for impressa. 
II. Demarcação dos limites inferior e superior do corte (contrapiso, laje de forro, etc) 
III. Demarcação das paredes da edificação através das linhas que as compõem, dentro 
dos limites de cada pavimento marcados no passo anterior. 
IV. Representação das esquadrias. 
V. Representação de louças sanitárias. 
VI. Representação dos quadriculados representativos de revestimentos de paredes por 
azulejos. 
VII. Indicação das vigas de fundação 
VIII. Representação do telhado e opcionalmente da estrutura de apoio do mesmo. 
IX. Representação dos textos e da cotagem
Desenhos de detalhes 
São utilizados para representar regiões determinadas do projeto com um nível de detalhes 
maior e em escala mais ampliada que as demais plantas. Os detalhes devem ser 
referenciados nas plantas-baixas. No item A-13 da NBR 6492/94 é apresentada uma 
sugestão de como devem ser referenciados estes detalhes. 
Além de ampliação e detalhamento de algumas regiões do desenho, determinados 
elementos, como por exemplo as esquadrias são, usualmente desenhados em detalhes 
ampliados. 
Devem conter (NBR 6492/94): 
Simbologias de representação gráfica; 
• Eixos do projeto; 
• Sistema estrutural; 
• Indicação de cotas em osso e acabadas, e cotas totais das partes detalhadas; 
• Indicação de cotas pormenorizadas na fixação de todas as pacas e acessórios existentes; 
• Indicação de cotas de nível acabado e em osso; 
• Indicação dos materiais de acabamento utilizados; 
• Marcação de cortes, elevações; 
• Escalas; 
• Notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 
Detalhes típicos 
A seguir são apresentados alguns detalhes de partes de edificações, com a finalidade de 
facilitar sua visualização por parte dos alunos. ão por parte dos alunos. 
Outros desenhos 
Apesar de não obrigatórios, podem ser apresentados juntamente com os desenhos acima 
outros que complementem as informações referentes ao projeto, tais como perspectivas e 
croquis. 
Apesar de não obrigatórios, podem ser apresentados juntamente com os desenhos acima 
outros que complementem as informações referentes ao projeto, tais como perspectivas e 
croquis. 
ESCALAS USUALMENTE ADOTADAS 
A escala de um desenho é a relação entre as dimensões do mesmo e as dimensões da peça 
real que está sendo representada. 
Por exemplo, se dizemos que um desenho está na escala 1:50 significa que cada dimensão 
representada no desenho será 50 vezes maior na realidade, ou seja, cada 1 (um) centímetro 
que medirmos no papel corresponderá a 50 (cinqüenta) centímetros na realidade. 
Devido as grandes dimensões das edificações (tema principal desta apostila) as escalas 
utilizadas na sua representação são normalmente escalas de redução (as dimensões da peça 
real são reduzidas para que seja possível representa-la em uma folha de papel). Cabe 
lembrar, entretanto, que as escalas podem, também, ser de ampliação. Neste caso as 
dimensões da peça real são ampliadas para representa-la no desenho. Imagine uma peça 
com dimensão de alguns milímetros que para ser representada e visualizada mais
facilmente foi ampliada dez vezes – neste caso a escala será de 10:1 (cada dez unidades no 
desenho correspondem a uma unidade na peça real). 
Nos projetos de edificações são adotadas diferentes escalas para os diferentes tipos de 
desenhos, dependendo do nível de detalhes que se deseja representar em cada um. As 
escalas usualmente empregadas são listadas a seguir. 
PLANTA ESCALAS USUALMENTE 
EMPREGADAS 
plantas de situação 1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000 
plantas de localização 1:200, 1:250, 1:500 
plantas baixas e cortes 1:50, 1:100 
desenhos de detalhes 1:10, 1:20, 1:25 
TIPOS E ESPESSURA DE LINHA EMPREGADOS 
As espessuras e os tipos de linhas utilizados no desenho possuem significados, servem para 
transmitir informações sobre os elementos que estão sendo representados. 
Existem duas normas que determinam os tipos e espessuras de linhas a ser adotados 
dependendo do elemento a ser representado, uma para os desenhos técnicos de forma geral 
(NBR 8403/84 – Aplicações de linha – tipos e larguras) e outras específica para os projetos 
de arquitetura (NBR 6492/94 – Representação de projetos de arquitetura), que trata 
especificamente do assunto aqui em pauta. Verifica-se, ainda, quanto a este assunto, 
conforme pesquisa realizada, que os profissionais que atuam no mercado não seguem 
rigorosamente estas normas, existindo convenções usuais adotadas para alguns casos que 
diferem do que é prescrito nas normas. 
Na presente apostila são apresentadas ambas as situações – as recomendações das normas 
e as convenções usuais de mercado quando estas diferem das normas. 
Pode ser adotada a seguinte regra genérica para definição da espessura das linhas a serem 
utilizadas nos projetos de arquitetura: 
 elementos estruturais e/ou de alvenaria cortados pelo plano de corte são 
representados com linhas largas; 
 elementos leves (esquadrias, etc) cortados pelo plano de corte são representados 
com linhas médias; 
 arestas e contornos aparentes observados em vista (não cortados) são representados 
com linhas estreitas. 
Dependendo da maior ou menor proximidade do elemento que estiver sendo representado 
com o plano de corte (cabe lembrar que uma planta-baixa também é um corte) ou do maior 
ou menor destaque que se deseja dar a um elemento este podem ser adotadas espessuras 
intermediárias a estas acima descritas em sua representação. 
Por exemplo, ao se representar em uma planta-baixa o quadriculado que informa os locais 
onde serão utilizados “pisos frios” prefere-se adotar uma espessura de linha que evite 
destacar demasiadamente esta informação em relação as demais, adotando-se, portanto, 
linhas mais estreitas para esta representação. 
Já na representação das louças sanitárias que estarão sendo observadas neste mesmo 
ambiente, pode-se adotar uma espessura de linha um pouco menos estreita que a primeira, 
fazendo com que estes elementos se destaquem em relação as linhas do piso. 
O desenho a seguir mostra parte de uma planta-baixa onde pode se observar as diferentes 
espessuras de linhas adotadas para cada elemento representado.
Quanto aos diferentes tipos de linhas (contínua, tracejada, traço-ponto, etc), estes são 
utilizados para, de forma convencional, transmitir outras informações aos leitores do 
desenho. 
Por exemplo, em uma planta-baixa, o beiral do telhado, ficaria aquém (atrás) do plano de 
corte que gerou a referida planta e conseqüentemente não seria visualizado. Se quisermos 
representar este elemento, complementando as informações do desenho, teremos que adotar 
um tipo diferente de linha, que chame a atenção para esta posição diferenciada do elemento 
que está sendo representado e evite sua confusão com os demais elementos do desenho. 
Neste caso a NBR 6492/94 em seu item A – 1.1.4 recomenda a adoção de linha tipo traço-dois 
pontos ( . . . . ) para representação deste elemento. Verifica-se com bastante 
freqüência, também, a utilização de linhas tracejadas simples para representação deste 
mesmo elemento ( ). 
Descrever a regra geral a adotar nas fachadas e nas plantas de situação e de localização. 
Fig.8 - Detalhe da planta
Na tabela a seguir são listados os principais elementos representados nos desenhos de 
projetos de edificações, com as correspondentes espessuras e tipos de linhas. 
A sugestão de espessuras da tabela a seguir é válida para desenhos na escala 1:50. Para 
desenhos representados em outras escalas a espessura das penas deve ser adaptada, 
conforme a ampliação do desenho. Por exemplo, em desenhos na escala 1:100 a linha larga 
1, poderá ter 0,4mm de espessura (invés dos 0,6mm sugerido para a escala 1:50) sendo a 
espessura das demais linhas reduzida, também, na mesma proporção. 
Elemento a representar Tipo de linha espessura sugestão de pena (mm) 
na escala 1:50 
Estrutura e alvenaria em corte contínua larga 1 0.60 
Elementos não estruturais em corte contínua média 0.30 
Elementos em vista contínua estreita 0.15 
Arestas invisíveis tracejada estreita 0.15 
Marcação do plano de corte traço-ponto larga 2 1.00 
Linhas auxiliares Cotas hachuras 
específicas quadriculados de pisos 
contínua estreita 2 0.10 
frios arcos de abertura das portas 
tracejada (usual) 
Elementos aquém do plano de 
corte traço-dois-pontos 
(norma) 
estreita 0.15 
Algarismo das cotas contínua estreita 0.15 
COTAGEM E REFERÊNCIAS DE NÍVEL 
Apesar dos desenhos componentes dos projetos usualmente serem representados em escala 
é necessária a representação numérica das dimensões dos elementos, a cotagem. As regras 
adotadas na cotagem tem como objetivo deixar sua representação clara e padronizada. 
Como regra geral para realização da cotagem deve-se privilegiar sempre a clareza e a 
precisão na transmissão das informações. 
A seguir são descritos os principais princípios a serem observados na cotagem de projetos, 
tais como os elementos componentes da cotagem, seu posicionamento nos desenhos, e 
outros. 
Elementos componentes da cotagem 
• linha de cota (1) : é a linha que contém a dimensão daquilo que está sendo cotado e na 
qual é posicionado o valor numérico da cota. 
• linha de extensão (ou auxiliar) de cotagem (2) : é a linha que liga a linha de cota ao 
elemento que está sendo cotado 
• finalização das linhas de cota (encontro da linha de cotas e da linha de extensão) (3) : 
Usualmente na representação dos projetos de arquitetura as linhas de cota e de extensão se 
cruzam e são adotados pequenos traços inclinados a 45° neste ponto de intersecção das 
mesmas. Pode, alternativamente ser adotado um ponto mais largo no local desta intersecção 
(4). 
inserir desenho da norma com a cotagem e referenciar no mesmo os elementos acima 
inserir desenho com ponto na intersecção da linha de cota com a linha de extensão de 
cotagem.
Fig.9 - Cotagem 
Posição das cotas 
Como regra geral na representação e leitura de desenhos deve se observar que os mesmos 
possam ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita. As posições inversas a estas 
(leitura de cima para baixo ou da esquerda para a direita) são consideradas “de cabeça para 
baixo”. 
Fig.10 - Posição de cotagem 
Diversas posições intermediárias poderão ser adotadas, conforme recomenda a norma NBR 
10126/87 no item 4.4.2: 
Fig.11 - Posições intermediárias de cotagem
Alguns autores recomendam que as posições de cotagem nas quais a cota fica tão inclinada 
que quase é lida a partir da esquerda do desenho ( posição equivalente ao trecho entre 10 e 
12 horas ) sejam evitadas, posicionando-se as linhas de cotagem em locais mais adequados. 
Posição das cotas nas linhas de cotas: 
Distribuição das cotas: é usual na cotagem de projetos de arquitetura a utilização de cotas 
em série, posicionadas tanto pelo lado externo do desenho quanto cruzando o mesmo, por 
dentro. 
Unidade de cotagem 
Na representação de projetos de arquitetura os elementos usualmente são cotados em 
metros ou em centímetros. 
De preferência deve-se escolher uma destas unidades e adota-la em todo o projeto. A NBR 
6492/94 em seu item A-9.1, entretanto, permite que um desenho seja cotado em metros mas 
que as dimensões que forem menores que a unidade sejam representadas em centímetros. 
Cotagem de esquadrias 
Na cotagem de esquadrias são representadas três diferentes dimensões, sempre na mesma 
ordem: largura da esquadria, altura da esquadria e altura do peitoril. No caso das portas, 
sendo a altura de peitoril igual a zero, a mesma não é informada no desenho. 
Além das dimensões da esquadria é usual que seja informado o código da mesma, 
utilizado para identifica-la na planilha de esquadrias e nos desenhos de detalhe de 
esquadrias, que freqüentemente acompanham o projeto principal. 
Fig.12 - Esquema de esquadria 
Referências de nível 
Nas plantas-baixas adota-se o símbolo para informar a cota em determinados pontos do 
projeto. Não é necessário representar a cota de cada peça, mas sim cada vez que existe uma 
região do projeto em uma cota de nível diferente. 
Nos cortes, adota-se usualmente o símbolo para representar as cotas de cada região do 
projeto. A NBR 6492/94, em seu item A-10.3 permite também que o mesmo símbolo acima 
referido para uso em plantas-baixas seja utilizado para referência de nível de cortes.
HACHURAS ESPECÍFICAS 
São hachuras que tem como finalidade acrescentar graficamente a informação sobre os 
materiais utilizados nos elementos representados. 
Duas normas editadas pela ABNT tratam sobre hachuras específicas: NBR 6492/94 item 
A-20 e NBR 12298/95 5.12.1. A seguir são reproduzidos os tipos de hachura recomendados 
pela norma NBR 6492/94, a qual trata mais especificamente da área de conhecimento em 
pauta nesta apostila. 
Como exemplos de aplicação destas hachuras específicas pode se observar os desenhos de 
detalhe mostrados a seguir. 
Fig.13 - Tabela de Hachuras

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Desenhos Arquitetônicos Representação Projetos Edificações

  • 1.
  • 2. DESENHOS UTILIZADOS NA REPRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS DE EDIFICAÇÕES Na representação dos projetos de edificações são utilizados os seguintes desenhos: _ Planta de situação _ Planta de localização _ Plantas baixas dos diversos pavimentos _ Cortes longitudinais e transversais _ Fachadas _ Desenhos de detalhes _ Outros 1. Planta de situação Nesta planta são representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a edificação será construída na região que o cerca. Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o terreno da região onde o mesmo se localiza. Conforme NBR 6492/94 devem constar os seguintes dados, se disponíveis: • Curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais; • Indicação do norte; • Vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos; • Indicações de áreas a serem edificadas; • Denominação dos diversos edifícios ou blocos; • Construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas não edificáveis; • Escala; • Notas gerais, Desenhos de referencia e legenda. Fig.1 – Planta
  • 3. 2. Planta de Localização (ou de Locação) Nesta planta são representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a edificação será construída na região que o cerca. Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o terreno da região onde o mesmo se localiza. Conforme NBR 6492/94 devem constar os seguintes dados, se disponíveis: • Curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais; • Indicação do norte; • Vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos; • Indicações de áreas a serem edificadas; • Denominação dos diversos edifícios ou blocos; • Construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas não edificáveis; • Escala; • Notas gerais, Desenhos de referencia e legenda. Além destes dados devem ser apresentados todos os dados que sirvam para definir a posição do lote com a maior precisão, assim como: • distância à esquina mais próxima • numero das casas ou dos lotes lindeiros • outros dados que contribuam para a identificação da posição do lote.
  • 4. 2. Planta de Localização (ou de Locação) Nesta planta devem ser representados todos os elementos necessários para localizar a edificação no terreno. Conforme a NBR 6492/94, devem ser representados os seguintes dados, sempre que disponíveis: • Sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e projetadas; • Indicação do norte; • Indicação de vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes; • Perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais; • Indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos; • Eixos do projeto; • Amarrações dos eixos do projeto a um ponto de referência; • Denominação das edificações; • Escalas; • Notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
  • 5. Plantas baixas dos diversos pavimentos Plantas baixas são cortes feitos em cada pavimento através de planos horizontais imaginários situados em uma altura entre a verga da porta e o peitoril da janela. A porção da edificação acima do plano de corte é eliminada e representa-se o que um observador imaginário posicionado a uma distância infinita veria ao olhar do alto a edificação cortada. Veja no exemplo a seguir a representação de uma parte da Planta Baixa da Edificação acima.
  • 6. Representação da alvenaria e de seus revestimentos (opcional): as paredes de alvenaria podem ser representadas somente por linhas largas em seu contorno ou podem ser acrescentadas a estas linhas representativas do revestimento (reboco, etc) que será aplicado sobre a alvenaria Passos para montagem da planta-baixa A seguir é apresentada uma sugestão de seqüência de trabalho para montagem de uma planta-baixa. Trata-se de uma seqüência genérica, podendo variar um pouco em função da prática do profissional e do fato do desenho estar sendo gerado por instrumentos convencionais ou computacionais I. Inicialmente deve ser estimado o tamanho total do desenho com base na escala escolhida e verificar como os diversos desenhos componentes do projeto serão distribuídos nas pranchas, determinando, também o tamanho das folhas que serão utilizadas. Caso os desenhos estejam sendo confeccionados através de um programa de computador este passo pode ser realizado ao final do trabalho, sendo possível iniciar a confecção das plantas sem se preocupar neste momento com sua dimensão quando for impressa. II. Demarcação das paredes: são demarcadas as paredes da edificação através das linhas horizontais, verticais e inclinadas que as compõem. III. Representação da projeção dos beirais, IV. Representação da posição e das dimensões das esquadrias. Caso o desenho esteja sendo gerado em um programa “CAD” as esquadrias poderão ser desenhadas com linhas ou inseridas como blocos previamente definidos. Juntamente com as portas deverão ser representados os arcos que demarcam sua abertura. V. Representação de louças sanitárias. VI. Representação dos quadriculados representativos de “pisos frios”. VII. Representação dos textos e da cotagem
  • 7. Cortes longitudinais e transversais São desenhos onde a edificação é representada como se tivesse sido cortada por um ou mais planos, os quais devem ter sua posição determinada nas plantas-baixas. Conforme a NBR 6492/94 os cortes devem conter: • Eixos do projeto; • Sistema estrutural; • Indicação de cotas verticais; • Indicação de cotas de nível acabado e em osso; • Caracterização dos elementos de projeto: • Fechamentos externos e internos; • Circulações verticais e horizontais; • Áreas de instalação técnica e de serviço; • Cobertura/telhado e captação de águas pluviais; • Forros e demais elementos significativos; • Denominação dos diversos compartimentos seccionados; • Marcação dos detalhes; • Escalas; • Notas gerais, desenhos de referência e carimbo; • Marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa. Representar um corte, resultante do corte acima visto no croquis (fazer constar todos os detalhes: hachuras azulejos e específicas de fundações, cotas, referências de nível, etc)
  • 8. Passos para montagem de um corte A seguir é apresentada uma sugestão de seqüência de trabalho para montagem de um corte. Assim como na seqüência apresentada anteriormente para plantas-baixas, trata-se de uma seqüência genérica, podendo variar um pouco em função da prática do profissional e do fato do desenho estar sendo gerado por instrumentos convencionais ou computacionais. I. Inicialmente deve ser estimado o tamanho total do desenho com base na escala escolhida e verificar como os diversos desenhos componentes do projeto serão distribuídos nas pranchas, determinando, também o tamanho das folhas que serão utilizadas. Caso os desenhos estejam sendo confeccionados através de um programa de computador este passo pode ser realizado ao final do trabalho, sendo possível iniciar a confecção das plantas sem se preocupar neste momento com sua dimensão quando for impressa. II. Demarcação dos limites inferior e superior do corte (contrapiso, laje de forro, etc) III. Demarcação das paredes da edificação através das linhas que as compõem, dentro dos limites de cada pavimento marcados no passo anterior. IV. Representação das esquadrias. V. Representação de louças sanitárias. VI. Representação dos quadriculados representativos de revestimentos de paredes por azulejos. VII. Indicação das vigas de fundação VIII. Representação do telhado e opcionalmente da estrutura de apoio do mesmo. IX. Representação dos textos e da cotagem
  • 9. Desenhos de detalhes São utilizados para representar regiões determinadas do projeto com um nível de detalhes maior e em escala mais ampliada que as demais plantas. Os detalhes devem ser referenciados nas plantas-baixas. No item A-13 da NBR 6492/94 é apresentada uma sugestão de como devem ser referenciados estes detalhes. Além de ampliação e detalhamento de algumas regiões do desenho, determinados elementos, como por exemplo as esquadrias são, usualmente desenhados em detalhes ampliados. Devem conter (NBR 6492/94): Simbologias de representação gráfica; • Eixos do projeto; • Sistema estrutural; • Indicação de cotas em osso e acabadas, e cotas totais das partes detalhadas; • Indicação de cotas pormenorizadas na fixação de todas as pacas e acessórios existentes; • Indicação de cotas de nível acabado e em osso; • Indicação dos materiais de acabamento utilizados; • Marcação de cortes, elevações; • Escalas; • Notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Detalhes típicos A seguir são apresentados alguns detalhes de partes de edificações, com a finalidade de facilitar sua visualização por parte dos alunos. ão por parte dos alunos. Outros desenhos Apesar de não obrigatórios, podem ser apresentados juntamente com os desenhos acima outros que complementem as informações referentes ao projeto, tais como perspectivas e croquis. Apesar de não obrigatórios, podem ser apresentados juntamente com os desenhos acima outros que complementem as informações referentes ao projeto, tais como perspectivas e croquis. ESCALAS USUALMENTE ADOTADAS A escala de um desenho é a relação entre as dimensões do mesmo e as dimensões da peça real que está sendo representada. Por exemplo, se dizemos que um desenho está na escala 1:50 significa que cada dimensão representada no desenho será 50 vezes maior na realidade, ou seja, cada 1 (um) centímetro que medirmos no papel corresponderá a 50 (cinqüenta) centímetros na realidade. Devido as grandes dimensões das edificações (tema principal desta apostila) as escalas utilizadas na sua representação são normalmente escalas de redução (as dimensões da peça real são reduzidas para que seja possível representa-la em uma folha de papel). Cabe lembrar, entretanto, que as escalas podem, também, ser de ampliação. Neste caso as dimensões da peça real são ampliadas para representa-la no desenho. Imagine uma peça com dimensão de alguns milímetros que para ser representada e visualizada mais
  • 10. facilmente foi ampliada dez vezes – neste caso a escala será de 10:1 (cada dez unidades no desenho correspondem a uma unidade na peça real). Nos projetos de edificações são adotadas diferentes escalas para os diferentes tipos de desenhos, dependendo do nível de detalhes que se deseja representar em cada um. As escalas usualmente empregadas são listadas a seguir. PLANTA ESCALAS USUALMENTE EMPREGADAS plantas de situação 1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000 plantas de localização 1:200, 1:250, 1:500 plantas baixas e cortes 1:50, 1:100 desenhos de detalhes 1:10, 1:20, 1:25 TIPOS E ESPESSURA DE LINHA EMPREGADOS As espessuras e os tipos de linhas utilizados no desenho possuem significados, servem para transmitir informações sobre os elementos que estão sendo representados. Existem duas normas que determinam os tipos e espessuras de linhas a ser adotados dependendo do elemento a ser representado, uma para os desenhos técnicos de forma geral (NBR 8403/84 – Aplicações de linha – tipos e larguras) e outras específica para os projetos de arquitetura (NBR 6492/94 – Representação de projetos de arquitetura), que trata especificamente do assunto aqui em pauta. Verifica-se, ainda, quanto a este assunto, conforme pesquisa realizada, que os profissionais que atuam no mercado não seguem rigorosamente estas normas, existindo convenções usuais adotadas para alguns casos que diferem do que é prescrito nas normas. Na presente apostila são apresentadas ambas as situações – as recomendações das normas e as convenções usuais de mercado quando estas diferem das normas. Pode ser adotada a seguinte regra genérica para definição da espessura das linhas a serem utilizadas nos projetos de arquitetura: elementos estruturais e/ou de alvenaria cortados pelo plano de corte são representados com linhas largas; elementos leves (esquadrias, etc) cortados pelo plano de corte são representados com linhas médias; arestas e contornos aparentes observados em vista (não cortados) são representados com linhas estreitas. Dependendo da maior ou menor proximidade do elemento que estiver sendo representado com o plano de corte (cabe lembrar que uma planta-baixa também é um corte) ou do maior ou menor destaque que se deseja dar a um elemento este podem ser adotadas espessuras intermediárias a estas acima descritas em sua representação. Por exemplo, ao se representar em uma planta-baixa o quadriculado que informa os locais onde serão utilizados “pisos frios” prefere-se adotar uma espessura de linha que evite destacar demasiadamente esta informação em relação as demais, adotando-se, portanto, linhas mais estreitas para esta representação. Já na representação das louças sanitárias que estarão sendo observadas neste mesmo ambiente, pode-se adotar uma espessura de linha um pouco menos estreita que a primeira, fazendo com que estes elementos se destaquem em relação as linhas do piso. O desenho a seguir mostra parte de uma planta-baixa onde pode se observar as diferentes espessuras de linhas adotadas para cada elemento representado.
  • 11. Quanto aos diferentes tipos de linhas (contínua, tracejada, traço-ponto, etc), estes são utilizados para, de forma convencional, transmitir outras informações aos leitores do desenho. Por exemplo, em uma planta-baixa, o beiral do telhado, ficaria aquém (atrás) do plano de corte que gerou a referida planta e conseqüentemente não seria visualizado. Se quisermos representar este elemento, complementando as informações do desenho, teremos que adotar um tipo diferente de linha, que chame a atenção para esta posição diferenciada do elemento que está sendo representado e evite sua confusão com os demais elementos do desenho. Neste caso a NBR 6492/94 em seu item A – 1.1.4 recomenda a adoção de linha tipo traço-dois pontos ( . . . . ) para representação deste elemento. Verifica-se com bastante freqüência, também, a utilização de linhas tracejadas simples para representação deste mesmo elemento ( ). Descrever a regra geral a adotar nas fachadas e nas plantas de situação e de localização. Fig.8 - Detalhe da planta
  • 12. Na tabela a seguir são listados os principais elementos representados nos desenhos de projetos de edificações, com as correspondentes espessuras e tipos de linhas. A sugestão de espessuras da tabela a seguir é válida para desenhos na escala 1:50. Para desenhos representados em outras escalas a espessura das penas deve ser adaptada, conforme a ampliação do desenho. Por exemplo, em desenhos na escala 1:100 a linha larga 1, poderá ter 0,4mm de espessura (invés dos 0,6mm sugerido para a escala 1:50) sendo a espessura das demais linhas reduzida, também, na mesma proporção. Elemento a representar Tipo de linha espessura sugestão de pena (mm) na escala 1:50 Estrutura e alvenaria em corte contínua larga 1 0.60 Elementos não estruturais em corte contínua média 0.30 Elementos em vista contínua estreita 0.15 Arestas invisíveis tracejada estreita 0.15 Marcação do plano de corte traço-ponto larga 2 1.00 Linhas auxiliares Cotas hachuras específicas quadriculados de pisos contínua estreita 2 0.10 frios arcos de abertura das portas tracejada (usual) Elementos aquém do plano de corte traço-dois-pontos (norma) estreita 0.15 Algarismo das cotas contínua estreita 0.15 COTAGEM E REFERÊNCIAS DE NÍVEL Apesar dos desenhos componentes dos projetos usualmente serem representados em escala é necessária a representação numérica das dimensões dos elementos, a cotagem. As regras adotadas na cotagem tem como objetivo deixar sua representação clara e padronizada. Como regra geral para realização da cotagem deve-se privilegiar sempre a clareza e a precisão na transmissão das informações. A seguir são descritos os principais princípios a serem observados na cotagem de projetos, tais como os elementos componentes da cotagem, seu posicionamento nos desenhos, e outros. Elementos componentes da cotagem • linha de cota (1) : é a linha que contém a dimensão daquilo que está sendo cotado e na qual é posicionado o valor numérico da cota. • linha de extensão (ou auxiliar) de cotagem (2) : é a linha que liga a linha de cota ao elemento que está sendo cotado • finalização das linhas de cota (encontro da linha de cotas e da linha de extensão) (3) : Usualmente na representação dos projetos de arquitetura as linhas de cota e de extensão se cruzam e são adotados pequenos traços inclinados a 45° neste ponto de intersecção das mesmas. Pode, alternativamente ser adotado um ponto mais largo no local desta intersecção (4). inserir desenho da norma com a cotagem e referenciar no mesmo os elementos acima inserir desenho com ponto na intersecção da linha de cota com a linha de extensão de cotagem.
  • 13. Fig.9 - Cotagem Posição das cotas Como regra geral na representação e leitura de desenhos deve se observar que os mesmos possam ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita. As posições inversas a estas (leitura de cima para baixo ou da esquerda para a direita) são consideradas “de cabeça para baixo”. Fig.10 - Posição de cotagem Diversas posições intermediárias poderão ser adotadas, conforme recomenda a norma NBR 10126/87 no item 4.4.2: Fig.11 - Posições intermediárias de cotagem
  • 14. Alguns autores recomendam que as posições de cotagem nas quais a cota fica tão inclinada que quase é lida a partir da esquerda do desenho ( posição equivalente ao trecho entre 10 e 12 horas ) sejam evitadas, posicionando-se as linhas de cotagem em locais mais adequados. Posição das cotas nas linhas de cotas: Distribuição das cotas: é usual na cotagem de projetos de arquitetura a utilização de cotas em série, posicionadas tanto pelo lado externo do desenho quanto cruzando o mesmo, por dentro. Unidade de cotagem Na representação de projetos de arquitetura os elementos usualmente são cotados em metros ou em centímetros. De preferência deve-se escolher uma destas unidades e adota-la em todo o projeto. A NBR 6492/94 em seu item A-9.1, entretanto, permite que um desenho seja cotado em metros mas que as dimensões que forem menores que a unidade sejam representadas em centímetros. Cotagem de esquadrias Na cotagem de esquadrias são representadas três diferentes dimensões, sempre na mesma ordem: largura da esquadria, altura da esquadria e altura do peitoril. No caso das portas, sendo a altura de peitoril igual a zero, a mesma não é informada no desenho. Além das dimensões da esquadria é usual que seja informado o código da mesma, utilizado para identifica-la na planilha de esquadrias e nos desenhos de detalhe de esquadrias, que freqüentemente acompanham o projeto principal. Fig.12 - Esquema de esquadria Referências de nível Nas plantas-baixas adota-se o símbolo para informar a cota em determinados pontos do projeto. Não é necessário representar a cota de cada peça, mas sim cada vez que existe uma região do projeto em uma cota de nível diferente. Nos cortes, adota-se usualmente o símbolo para representar as cotas de cada região do projeto. A NBR 6492/94, em seu item A-10.3 permite também que o mesmo símbolo acima referido para uso em plantas-baixas seja utilizado para referência de nível de cortes.
  • 15. HACHURAS ESPECÍFICAS São hachuras que tem como finalidade acrescentar graficamente a informação sobre os materiais utilizados nos elementos representados. Duas normas editadas pela ABNT tratam sobre hachuras específicas: NBR 6492/94 item A-20 e NBR 12298/95 5.12.1. A seguir são reproduzidos os tipos de hachura recomendados pela norma NBR 6492/94, a qual trata mais especificamente da área de conhecimento em pauta nesta apostila. Como exemplos de aplicação destas hachuras específicas pode se observar os desenhos de detalhe mostrados a seguir. Fig.13 - Tabela de Hachuras