O documento discute linguagens procedurais para manipulação de bancos de dados relacionais, incluindo PL/SQL, stored procedures, stored functions e triggers. Também aborda tópicos como declaração de variáveis, estruturas de controle, cursores e programas PL/SQL como procedures e packages.
3. PL/SQL
• PL/SQL
É uma ferramenta manipulação de dados do Oracle que pode
ser usada internamente (dentro do próprio Oracle) ou externamente
(nos aplicativos) de diversas maneiras.
• Tópicos de PL/SQL
- Trata-se de uma linguagem procedural (Procedural
Language/SQL) associada ao SQL.
- Associa as vantagens das linguagens de Terceira Geração
(Linguagens Procedurais como a linguagem C) com as de Quarta
Geração como o SQL.
- É uma linguagem estruturada bastante poderosa e de fácil
interação com a Base de Dados.
3
4. Sintaxe e Estrutura
• Sintaxe e Estrutura de PL/SQL
- Todos os scripts PL/SQL são compostos de comandos
procedurais ou comandos SQL.
- Blocos procedurais incluem declarações de variáveis,
chamada de procedimentos e construção de loops.
- Comandos SQL são usados para acessar a base de dados.
- A unidade básica de qualquer programa PL/SQL é chamada
de bloco.
4
5. BLOCOS PL/SQL
• Estrutura Básica de um Bloco PL/SQL
DECLARE
Seção de Declaração onde estão declarados:
- Variáveis PL/SQL
- Cursores
- Subprogramas Locais
BEGIN
Contém o conjunto de comandos que formam a seção
executável.
EXCEPTION
Área que contém os comandos de identificação de
erros e tratamento dos mesmos
END; 5
6. BLOCOS PL/SQL
• NOTAS:
- Somente a Área executável é essencial. As demais são
opcionais.
- O uso da Área de DECLARE é válida somente na
composição de triggers que serão vistos mais adiante.
- Nos Procedimentos, Funções e Packages palavra DECLARE
é substituída por AS ou IS.
- A área de Exception é utilizada para responder em tempo real
aos erros ocorridos na interação com a base de dados.
6
7. Identificadores PL/SQL
• Identificadores
São usados para nomear objetos como variáveis, cursores e
subprogramas.
• Regras
- No máximo pode ser composto por 30 caracteres.
- Não podem possuir espaços em branco.
- Devem iniciar sempre com uma letra.
- Caracteres especiais não podem ser usados.
7
8. Declaração de Variáveis
• Variáveis e Tipos
- As informações são transmitidas entre o PLSQL e a Base de
Dados através de variáveis.
- Uma variável é uma área de memória alocada que pode ser
lida pelo programa.
- Toda variável possui um tipo associado a ela.
- O tipo de variável definirá a gama de informações que ela
poderá armazenar.
Sintaxe de Declaração
nome_da_variável tipo [CONSTANT] [NOT NULL] [DEFAULT] [:=valor]
8
9. Declaração de Variáveis
• Exemplos:
DECLARE
v_curso1 NUMBER NOT NULL;
v_curso2 NUMBER NOT NULL := 1;
v_curso3 NUMBER DEFAULT :=1;
• Tipos de Variáveis PL/SQL
- Os tipos de variáveis existentes no PL/SQL são semelhantes
aos existentes no ORACLE na declaração das colunas das Tabelas.
- Existem algumas diferenças que podem causar problemas na
hora da programação.
- O PL/SQL permite a declaração de variáveis a partir dos
campos existentes numa tabela. 9
10. Declaração de Variáveis
• Number
Igual ao tipo NUMBER da Base de Dados.
Sintaxe:
NUMBER (P,S)
,onde P é a precisão e S a escala.
• Varchar2
Semelhante ao tipo na Base de Dados, porém seu tamanho
máximo é de 32767 bytes. No SQL é de 2000 bytes.
• Char
Semelhante ao tipo na Base de Dados, porém seu tamanho
máximo é de 32767 bytes. No SQL é de 255 bytes.
• Long
Semelhante ao tipo na Base de Dados, porém seu tamanho
máximo é de 32767 bytes. No SQL é de 2G bytes ou 65535 bytes
dependendo da versão. 10
11. Declaração de Variáveis
• Raw
Semelhante ao tipo na Base de Dados, porém seu tamanho
máximo é de 32767 bytes. No SQL é de 255 bytes.
• Long Raw
Semelhante ao tipo na Base de Dados, porém seu tamanho
máximo é de 32767 bytes. No SQL é de 2G bytes ou 65535 bytes
dependendo da versão.
• Date
• Boolean
Pode assumir como valores TRUE ou FALSE
11
12. Declaração de Variáveis
• Usando o Comando %TYPE
Define que a variável é do tipo do campo de uma tabela. É usado
quando uma variável recebe a informação de uma tabela. Assim o tipo
de variável será idêntica ao da coluna da tabela. Caso haja uma
mudança na tabela, não será necessário mudar o programa.
Exemplo:
DECLARE
v_SetorCod curso01.setor.SetorCod%TYPE
12
13. Escopo e Visibilidade de Variáveis
• Escopo de uma Variável
Escopo de uma variável é a porção do programa na qual uma
variável pode ser acessada.
A figura a seguir ilustra o escopo de uma variável
DECLARE
v_Number NUMBER (3);
{
BEGIN
V_Number
DECLARE
v_String VARCHAR2(10);
BEGIN
...
} V_String
END;
END;
• Temos indicado o escopo das variáveis v_Number e v_string. O
escopo é sempre finalizado por um END que termina o bloco básico.
13
14. Escopo e Visibilidade de Variáveis
• Visibilidade de uma Variável
É a porção do programa onde a variável pode ser acessada de forma
única sem ser sobreposta por outra variável de mesmo nome.
DECLARE
v_Number NUMBER (3);
v_String VARCHAR2 (40);
BEGIN
(1)
DECLARE
v_String VARCHAR2(10);
BEGIN
(2)
...
END;
(3)
END;
• A variável v_Number é visível e esta dentro do escopo em todo o programa
(nas regiões 1, 2 e 3). Já a variável v_String varchar(40) está dentro do
escopo nas regiões 1, 2 e 3, porém só é visível na região 1 e 3. Na região 2
passa a existir a variável v_String varchar2(10). 14
15. Conversão Entre Tipos de Dados
• Conversão entre tipos de dados
É possível convertermos todos os tipos de dados sem
restrições. A não ser pelas restrições de tamanho de dados. Não
pode-se, por exemplo, converter um CHAR(10) em um
VARCHAR(5).
Existem basicamente dois tipos de conversão:
a implícita e a explícita.
• Conversão Implícita
PL/SQL automaticamente, realiza a conversão entre tipos de
dados diferentes quando isso é possível.
15
16. Exemplo
• Exemplo:
DECLARE
V_String VARCHAR2(5);
BEGIN
SELECT campo_number
INTO V_string
FROM nome_da_tabela
WHERE codigo=1;
END;
• Conversão Explícita
Será vista adiante com as funções de conversão de dados.
16
17. Estruturas de Controle
• Estruturas de controle são as mais importantes extensões
de SQL do PL/SQL.
• Permite processar dados utilizado comando condicionais,
iterativos e com controle de fluxo.
– IF ... THEN ... ELSE ...
– FOR ... LOOP
– WHILE ... LOOP
– EXIT WHEN
17
18. Controle Condicional
IF ... THEN ...
• Forma mais simples de desvio condicional.
IF Condição THEN
seqüência de comandos;
ELSE
seqüência de comandos;
END IF;
• Exemplo 1:
IF salario < 1000 THEN
UPDATE funcionario SET salario = salario * 1,20;
ELSE
UPDATE funcionario SET salario = salario * 1,10;
END IF;
• Forma mais simplificada:
IF x > y THEN maior := x; END IF; 18
19. IF-THEN-ELSIF
• Desvio condicional para selecionar alternativas mutuamente exclusivas.
IF condição1 THEN
seqüência de comandos 1;
ELSIF condição2 THEN
seqüência de comandos 2;
ELSE
seqüência de comandos 3;
END IF;
• Exemplo:
BEGIN
...
IF vendas > 50000 THEN
bonus := 1500;
ELSIF vendas > 35000 THEN
bonus := 500;
ELSE
bonus := 100;
END IF;
INSERT INTO pagamento VALUES (matricula, bonus, ...);
END; 19
20. Controle Interativo
LOOP
-- sequência de comandos
END LOOP;
Executa um laço infinito.
Ex.:
LOOP
...
IF Qtde_Produto > 10 THEN
...
EXIT; -- abandona o laço *
END IF;
END LOOP;
* Este comando pode ser utilizado somente para abandonar um laço
20
21. EXIT WHEN
• Este comando permite abandonar um laço se um processamento for
impossível ou indesejável.
• Quando se encontra o comando EXIT a cláusula WHEN é avaliada.
• Se o resultado for verdadeiro o laço é abandonado.
Exemplo:
LOOP
...
total := total + salario;
EXIT WHEN total > 25000; -- sai do laço se esta
-- condição for satisfeita
END LOOP;
21
22. WHILE ... LOOP
• Associa uma condição com um seqüência de comandos. Antes de
cada iteração do laço a condição é avaliada.
• Se a condição resultar em verdadeiro o conjunto de comandos do laço
é executado e novamente avaliada a condição.
• Se a condição for FALSA ou NULA o laço é ignorado e o controle
passa para o próximo comando.
• No exemplo a seguir, pode-se encontrar o primeiro empregado que
possui um salário maior que 4000 e possui posição superior de
comando que o empregado 7902.
22
23. WHILE ... LOOP
Exemplo
DECLARE
salario emp.sal%TYPE;
matricula emp.mat%TYPE;
nome emp.nome%TYPE;
mat_inicial CONSTANT NUMBER(4) := 7902;
BEGIN
SELECT sal, mat
INTO salario, matricula
FROM emp
WHERE matricula = mat_inicial;
WHILE salario < 4000 LOOP
SELECT sal, mat, nome
INTO salario, matricula, nome
FROM emp WHERE mat = matricula;
END LOOP;
INSERT INTO historico VALUES
(NULL, salario, nome);
COMMIT;
END; 23
24. Laço FOR
FOR counter IN [REVERSE] min..máx LOOP
comandos;
END LOOP;
Dentro de um laço FOR, o valor do contador pode ser utilizado para as
operações necessárias mas não pode receber atribuições.
FOR ctr IN 1..10 LOOP
...
IF NOT finished THEN
INSERT INTO ... VALUES (ctr, ...); -- certo
factor := ctr * 2; -- certo
ELSE
ctr := 10; -- ERRADO
END IF;
END LOOP;
24
25. CURSORES - PL/SQL
• O Oracle usa áreas de trabalho para executar comandos SQL e
armazenar a informação processada.
• Um cursor é uma área de trabalho nomeada.
• Cursor implícito declara uma área de trabalho para todos os comandos
SQL de manipulação de dados, inclusive para as consultas que
retornam somente uma linha.
• Para consultas que retornam mais de uma linha, pode-se
explicitamente declarar um cursor para processar cada linha
individualmente.
DECLARE
CURSOR c1 IS
SELECT mat, nome, cargo FROM emp
WHERE nu_depto = 20;
25
26. Manipulando Cursores
• Um programa PL/SQL abre um cursor, processa as linhas resultantes
de uma consulta e finalmente o fecha.
• Como um ponteiro de arquivo, um cursor marca a posição corrente
em um arquivo aberto.
• O comando OPEN executa a consulta associada a um cursor,
identifica o resultado e posiciona o ponteiro para o primeiro registro.
• O comando FETCH retorna o registro corrente e avança o ponteiro
para o próximo registro.
• Quando o último registro for processando, o comando CLOSE
desabilita o cursor.
26
27. Abrindo uma Variável Cursor
• OPEN-FOR associa uma variável cursor com uma
consulta.
OPEN (cursor_variable_name ) FOR select_statement;
Ex.
IF NOT emp_cv%ISOPEN THEN
/* Abre uma variável cursor */
OPEN emp_cv FOR SELECT * FROM emp;
END IF;
• Atributos que possuem uma variável do tipo cursor.
%FOUND,
%NOTFOUND
%ISOPEN
%ROWCOUNT
• Para abrir a mesma variável para uma outra consulta deve-
27
se primeiro fechar a variável.
28. Percorrendo uma Variável Cursor
• O comando FETCH retorna uma linha de cada vez e atualiza o
ponteiro para o próximo registro.
FETCH (cursor_variable_name)
INTO (variable_name[, variable_name]... | record_name);
LOOP
/* Percorrendo o cursor */
FETCH emp_cv INTO emp_rec;
-- Abandona o laço no último registro da consulta.
EXIT WHEN emp_cv%NOTFOUND;
....
END LOOP;
• Para cada coluna da variável cursor deve existir uma variável
compatível correspondente na cláusula INTO.
• O número de colunas deve ser igual ao número de variáveis. 28
29. Fechando uma Variável Cursor
• O comando CLOSE desabilita a variável.
CLOSE ( cursor_variable_name );
LOOP
FETCH emp_cv INTO emp_rec;
EXIT WHEN emp_cv%NOTFOUND;
...
END LOOP;
/* Fechando a variável */
CLOSE emp_cv;
29
30. Programas PL/SQL
• Objetos de Blocos PL/SQL
- Um Bloco PL/SQL pode ser criado como um objeto
ORACLE.
- Sendo o bloco PL/SQL um objeto, ele estará
armazenado na Base de Dados e poderá ser chamado
por outros programas.
- Os Blocos PL/SQL podem ser criados como
procedures, funções, packages e triggers.
30
31. Procedures
• Procedimentos
- Procedimentos e funções PLSQL podem ser definidos como
subprogramas se compararmos com as linguagens de terceira geração.
- Quando um procedimento é criado, este fica armazenado na
Base de Dados na sua forma executável, para que possa ser usado,
eventualmente, por outro bloco PL/SQL.
- Quando um procedimento é chamado pode receber parâmetros
do bloco PL/SQL que o chamou.
- Um procedimento não pode ser chamado como parte de uma
expressão. Quando um procedimento é chamado o controle passa a
primeira linha de comando executável do mesmo. Ele retornará ao
bloco PLSQL de origem ao terminar sua execução.
31
32. Procedures
• Sintaxe.
CREATE [OR REPLACE] PROCEDURE procedure_name
[(argument [{IN | OUT | IN OUT}] type,
...
argument [{IN | OUT | IN OUT}] type)] {IS | AS}
procedure body
• Cláusulas
procedure_name - nome do procedimento a ser criado.
or replace - se já existir um procedimento com esse nome este
será derrubado para que o novo procedimento possa ser criado. Caso
seja omitida esta cláusula o Oracle não permitirá a criação do
procedimento se o se ele já existir com o mesmo nome.
argument - São os parâmetros de entrada e saída que podem ser
usados pelo procedimento.
32
33. Procedures
• Exemplo:
CREATE OR REPLACE PROCEDURE PcInsereSetor
(p_SetorCodNr IN Setor.SetorCodNr%TYPE,
p_SetorNomeVc IN Setor.SetorNomeVc%TYPE)
AS
BEGIN
INSERT INTO Setor (SetorCodNr ,SetorNomeVc)
VALUES
(p_SetorCodNr ,p_SetorNomeVc);
COMMIT;
END;
O procedimento acima pode ser executado da seguinte maneira:
BEGIN
PcInsereSetor( ‘3’, ‘Departamento de Vendas’);
END;
ou,
SQL> EXEC PcInsereSetor( ‘3’, ‘Departamento de Vendas’);
33
34. Procedures
• Argumentos do Procedimento
Os argumentos de um procedimento podem ser classificados como
parâmetros de entrada, saída ou entrada e saída.
Exemplo:
CREATE OR REPLACE PROCEDURE PcTesteParametros
( p_InParametro IN number,
p_OutParametro OUT number,
p_InOutParametro IN OUT number) AS
BEGIN
...
END;
• Argumentos do Tipo IN
O parâmetro é recebido pelo procedimento dentro do argumento
do tipo IN. Este parâmetro não poderá ser modificado, pois ele pode ser
usado apenas para a leitura.
34
35. Procedures
• Argumentos do Tipo OUT
Qualquer valor passado na chamada do procedimento para
argumentos do tipo OUT é ignorado. Este parâmetro é somente de
escrita, ou seja, não é possível atribuir valor a outras variáveis a partir
deste parâmetro. Quando o procedimento termina, este retorna ao
bloco PL/SQL que o chamou atualizando a variável do bloco com o
valor passado pelo procedimento.
• Argumentos do Tipo IN OUT
Como o próprio nome diz é uma combinação dos argumentos do
tipo IN, OUT, ou seja, o parâmetro recebido servirá para escrita ou
leitura. Ao retornar ao bloco PL/SQL que o chamou, atualiza a variável
do bloco com o valor passado pelo procedimento.
35
36. Procedures
• Exemplos:
CREATE OR REPLACE PROCEDURE PcTesteParametros
( p_InParametro IN number,
p_OutParametro OUT number,
p_InOutParametro IN OUT number) AS
v_VariávelLocal NUMBER;
BEGIN
v_VariávelLocal := p_InParametro; --Legal
p_InParametro := 7; -- Ilegal
v_VariávelLocal := p_OutParametro; -- Ilegal
p_OutParametro := 7; -- Legal
v_VariávelLocal := p_InOutParametro; -- Legal
p_InOutParametro := 7; -- Legal
END;
36
37. Notas
- Parâmetros IN sempre do lado esquerdo
- Parâmetros OUT sempre do lado direito
- Parâmetros IN OUT e OUT deverão sempre ter uma variável
correspondente no bloco PL/SQL que chamou o procedimento.
Exemplo:
DECLARE
v_variavel1 NUMBER;
v_variavel2 NUMBER;
BEGIN
PcTesteParametros(3, v_variavel1, v_variavel2);
END;
37
38. Procedures
• Restrições nos Argumentos dos Procedimentos.
Na declaração dos argumentos não podemos especificar o
tamanho dos parâmetros.
Exemplo:
CREATE OR REPLACE PROCEDURE PcTesteParametros
( p_InParametro IN NUMBER (12), -- Ilegal
p_OutParametro OUT NUMBER) ...
38
39. Procedures
• O tamanho do parâmetro de entrada é referenciado com o tamanho da
variável correspondente no bloco PL/SQL que chamou o procedimento.
Exemplo:
CREATE OR REPLACE PROCEDURE PcTesteParametros
( p_InParametro IN OUT VARCHAR2) AS
BEGIN
...
END;
Executando o procedimento:
DECLARE p_InParametro será um
v_variavel1 VARCHAR2(10); VACHAR2 (10)
BEGIN
PcTesteParametros(v_variavel1);
END;
39
40. Funções
• Funções
- Funções são muito similares a procedimentos.
- Possuem os mesmos tipos de argumentos e restrições.
- Uma função deve retornar um valor
• Sintaxe.
CREATE [OR REPLACE] FUNCTION function_name
[(argument [{IN}] type,
...
argument [{IN}] type)]
RETURN return_type {IS | AS}
function_body
40
41. Funções
• Cláusulas
function_name - nome da função a ser criada.
OR REPLACE - se já existir uma função com esse nome esta
será derrubada para que a nova função possa ser criada.
argument e type - similares aos dos procedimentos
RETURN - O tipo do valor que a função irá retornar. Dentro do
corpo da função, o comando RETURN é usado para retornar o
controle para o bloco PL/SQL que chamou a função.
41
42. Exemplo
CREATE OR REPLACE FUNCTION RetornaCodigo RETURN NUMBER
AS
v_FuncCod NUMBER;
BEGIN
SELECT sequencia.NEXTVAL into v_FuncCod from DUAL
RETURN v_FuncCod;
END;
42
43. Funções
CREATE OR REPLACE FUNCTION RetornaTipoSalario (p_FuncCod IN
NUMBER) RETURN VARCHAR2
AS
v_FuncSalario NUMBER;
BEGIN
SELECT FuncSalarioNr INTO v_FuncSalario FROM Funcionario WHERE
FuncCodNr = p_FuncCod ;
IF v_FuncSalario <= 100 THEN
RETURN ‘Salário Muito Baixo’;
ELSIF v_FuncSalario <= 500 THEN
RETURN ‘Salário Baixo’;
ELSIF v_FuncSalario <= 1000 THEN
RETURN ‘Salário um Pouco Baixo’;
ELSE
RETURN ‘Salário Razoável’;
END IF;
END RetornaTipoSalario;
43
44. Triggers
• Triggers (Gatilhos)
- Triggers são similares a procedimentos, onde possuem áreas de
declaração, execução e tratamento de erros.
- Procedimentos são executados explicitamente por outro bloco. Um
trigger é executado implicitamente sempre que um evento de
disparo ocorre.
- Os eventos de disparo que podem chamar um trigger são:
INSERT, UPDATE ou DELETE
• Uso de Triggers
- Para elaborar restrições de integridade complexas impossíveis de
serem geradas na criação das tabelas.
- Para registrar informações diversas sobre modificações de tabelas.
- Para sinalizar outros programas sobre as modificações ocorridas.
44
45. Triggers
• Sintaxe
CREATE OR REPLACE TRIGGER trigger_name
{BEFORE | AFTER} triggering_event ON nome_tabela
[FOR EACH ROW [WHEN trigger_condition]]
trigger_body;
• Cláusulas
trigger_name - nome do trigger.
triggering_event - especifica quando o trigger será disparado.
nome_tabela - nome da tabela na qual será usado o gatilho.
trigger_condition - se estiver presente será validada primeiro.
O trigger só é executado se a condição retornar TRUE.
45
46. Triggers
• Exemplo: Um trigger que garante que o nome do funcionário e
o seu endereço sempre serão inseridos em letras maiúsculas.
CREATE TRIGGER trgcurso
BEFORE
INSERT OR UPDATE
ON funcionario
FOR EACH ROW
BEGIN
:new.FuncNome:=upper(:new. FuncNome);
:new.FuncEnder:=upper(:new. FuncEnder);
END;
46
47. Triggers
Cláusula BEFORE/AFTER
• São cláusulas obrigatórias que especificam quando deve
ser disparado o gatilho.
• Deve ser declarado antes do corpo do código.
• No exemplo anterior, o código do gatilho deve ser disparado
antes das operações especificadas.
47
48. Triggers
Comandos de gatilho: DELETE, INSERT e UPDATE.
• Um, dois ou todos os três comandos podem ser incluídos na
especificação do gatilho.
• Deve ser definida uma única tabela associada com um gatilho. Não
pode ser uma visão (VIEW).
• Para o exemplo anterior, qualquer um dos comandos abaixo ativará o
gatilho.
DELETE FROM funcionario;
INSERT INTO funcionario VALUES ( . . . );
INSERT INTO funcionario SELECT . . . FROM . . . ;
UPDATE funcionario SET . . . ;
• Se um gatilho especifica a atualização de uma lista de colunas, então o
gatilho será disparado somente se alguma coluna desta lista for
alterada.
... BEFORE DELETE OR INSERT OR UPDATE OF funcnome ON funcionario ...
48
49. Triggers
Cláusula FOR EACH ROW
• Determina se o gatilho é de linha ou um gatilho de comando.
• Se for especificado FOR EACH ROW, o gatilho é ativado sempre para
cada linha da tabela que é afetada pela definição do gatilho.
• A ausência desta cláusula significa que um gatilho é ativado somente
uma vez para cada comando aplicável, mas não separadamente para
linha afetada pelo comando.
CREATE TRIGGER log_salary_increase
AFTER UPDATE ON emp
FOR EACH ROW
WHEN (:new.sal > 1000)
BEGIN
INSERT INTO emp_log (emp_id, log_date, new_salary, action)
VALUES (:new.empno, SYSDATE, :new.sal, 'NEW SAL');
END;
49
50. Exemplo
Com o comando abaixo:
• UPDATE emp SET sal = sal + 1000.0
WHERE deptno = 20;
• Se existirem 5 funcionários no departamento 20, o gatilho será
disparado 5 vezes, pois 5 linhas serão afetadas.
• O gatilho abaixo será disparado uma única vez, para cada atualização
na tabela EMP.
CREATE TRIGGER log_emp_update
AFTER UPDATE ON emp
BEGIN
INSERT INTO emp_log (log_date, action)
VALUES (SYSDATE, 'EMP COMMISSIONS CHANGED');
END;
50
51. Triggers
Cláusula: WHEN
• Pode-se definir um gatilho restrito a uma definição
especificada para uma expressão booleana SQL na
cláusula WHEN.
• Quando definida esta cláusula, a expressão é avaliada
para cada linha afetada pelo gatilho.
• Se a expressão retornar VERDADEIRA (true) para uma
linha, o gatilho será ativado para a linha.
• Se a expressão retornar FALSA (false) ou Não
VERDADEIRA (null) para a linha, o gatilho não será
ativado para a linha
51
52. Triggers
Corpo do Gatilho
• O corpo do gatilho é um bloco PL/SQL que pode conter comandos
SQL e/ou PL/SQL.
• Serão executados sempre que os comandos forem disparados e as
restrições, desde que especificadas, forem satisfeitas.
• Para gatilhos de linha existem alguns predicados especiais.
INSERTING, DELETING e UPDATING.
• No corpo de um gatilho de linha, o comando PL/SQL pode acessar os
valores novos e antigos do registro corrente afetados pelo gatilho.
• Duas palavras chaves são utilizadas para cada coluna que esta sendo
modificada.
OLD para o valor antigo
NEW para o novo valor
• Dependendo do tipo de comando de gatilho, certos nomes não tem
significado.
52
53. Triggers
• Um gatilho ativado com um comando INSERT pode acessar somente a
coluna NEW, pois não existe valor antigo.
• Um gatilho para o comando UPDATE pode acessar o valor NEW e OLD
tanto para a cláusula BEFORE e AFTER de cada linha.
• Um gatilho ativado com um comando DELETE pode acessar somente a
coluna.
• Ex.
IF :new.sal > 10000 . . .
IF :new.sal < :old.sal . . .
• O valor NEW pode ser mudado quando utilizado com a cláusula
BEFORE.
• Se uma cláusula BEFORE muda o valor de NEW.COLUNA um gatilho
associado à cláusula AFTER é disparado no mesmo comando. 53
54. Exercícios
1) Criar as tabelas: Funcionario
Matricula Numérico 5 dígitos Chave primária
Nome Varchar2 30 dígitos
DataNasc Date
DataAdm Date
Salario Numérico 8 dígitos
inteiros e 2 dígitos
decimais
Relatório
Relcodnr Numérico 8 dígitos Chave primária
Matricula Numérico 5 dígitos Chave estrangeira da
tabela Funcionário
(Matricula)
Reldescrvc Caracter 100 dígitos
Relobsvc Caracter 50 dígitos
Reldatadt data
54
55. Exercícios
2) Crie um procedimento que acrescente 30% ao salário de todos os
funcionários que foram admitidos após 01-01-2007.
3) Crie um procedimento que recebe a matrícula do funcionário e retorne
o nome e o seu respectivo salário. Faça um programa chamador para
este procedimento.
55
56. Exercícios
4) Crie uma função onde o parâmetro de entrada é o código do
funcionário, e que retorne como parâmetro (de saída) as seguintes
mensagens:
mensagens condição
Tem salário menor que $200 Funcionário nessa faixa salarial
Tem salário maior que $300 Funcionário nessa faixa salarial
Tem salário entre $200 e $300 Funcionário nessa faixa salarial
56
57. Exercícios
5) Crie uma função onde o parâmetro de entrada é o código do funcionário, e
que retorne como parâmetro (de saída) as seguintes mensagens:
mensagens condição
Tem menos de 20 anos Funcionário com menos de 20 anos
Tem mais de 40 anos Funcionário com mais de 40 anos
Tem entre 20 e 40 anos Funcionários entre 20 e 40 anos
6) Crie um procedimento (usando as funções anteriores) e que insira os
seguintes dados na tabela relatório:
Relcodnr Numérico sequencial
Matricula Código do funcionário
Reldescrvc O funcionário “nome_do_funcionário”
“mensagem_1” e “mensagem_2”
Reldatadt Data do sistema
Onde:
mensagem_1= mensagem retornada pela função do exercício 2
mensagem_2=mensagem retornada pela função do exercício 3
57
58. Exercícios
7) Crie um procedimento que seja ativado automaticamente quando uma
operação de delete ocorrer na tabela Funcionario. Esse procedimento
deverá registrar em uma tabela Hist_Funcionario o usuário que está
executando a operação e a data.
58