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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUITO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE ENFERMAGEM
ACADÊMICOS: Erika Beatriz Borges Silva
Thamyres Batista Procópio
ORIENTADORA: Profª. Ana Sofia Resque Gonçalves
BELÉM
2016
INTRODUÇÃO
 Para a equipe de enfermagem, a comunicação
implica em emitir, receber e codificar mensagem
verbal e não-verbal focando na assistência ao
paciente. A SAE (Sistematização da Assistência de
Enfermagem) é um instrumento de comunicação
com informações relevantes e pertinentes sobre os
cuidados de enfermagem, coordenação e avaliação
das ações, priorizando, primordialmente o
atendimento ao cliente. Para efetivação do
tratamento é de fundamental importância da
comunicação entre paciente e profissional.
OBJETIVO
 Elaborar uma Sistematização de Enfermagem em
um usuário com Meningite criptocócica.
 Fisiopatologia da Meningite
criptocócica.
 Identificar os diagnósticos de
enfermagem.
 Elaborar um plano de cuidado ao paciente, baseado
na SAE.
METODOLOGIA
 Tipo de Estudo: Trata-se de um estudo descritivo,
do tipo relato de caso.
 Local do Estudo: A pesquisa foi realizada no 3°
andar Oeste, onde localiza-se a Clínica de
Infectologia, do Hospital Universitário João de
Barros Barreto, com referência em Doenças
Infecciosas e Parasitárias (DIP) do município de
Belém, Estado do Pará, em junho de 2014. A DIP,
como é conhecida, dispõe de 44 leitos, dos quais 26
são destinados a pacientes portadores de HIV/AIDS,
doença que o sujeito do estudo é portador.
METODOLOGIA
 Sujeito de Estudo: A Assistência de Enfermagem neste
trabalho foi direcionada ao paciente K.L.G, do sexo
feminino, de 21 anos, diagnosticado com Meningite
criptocócica e HIV+, internado em Hospital Universitário
no período de dois meses (14/04/2016 à 14/06/2016).
 Coleta de Dados: A coleta de dados foi realizada
através de consulta e análise do prontuário, entrevista
semi-estruturada baseada no roteiro da consulta de
enfermagem e exame físico. Com o objetivo de
identificar quais as principais necessidades afetadas do
paciente. Foi utilizada como parâmetro para definições
do diagnóstico de enfermagem a taxonomia II do NANDA
e CARPENITO-MOYET.
MENINGITE CRIPTOCÓCICA
 A meningite é um processo inflamatório das leptomeninges.
Causado por bactérias, vírus, parasitas e fungos, e também por
processos não infecciosos. A meningite criptocócica também
conhecida como meningite fúngica, é uma micose sistêmica, com
evolução subaguda ou crônica, de natureza cosmopolita, causada
por um fungo, o Cryptococcus neoformans, que mostra predileção
pelo SNC. Pessoas imunodeprimidas são mais suscetíveis à
infecção pelo C. neoformans, havendo
um aumento importante dos
casos após o advento da AIDS
e a utilização de drogas
imunossupressoras.
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
8,953
499 300
Brasil Norte Pará
2015
2015
DIAGNÓSTICO
 Microscopia: a levedura pode ser vista no escarro,
lavado brônquico, LCR, pus de abscesso, urina,
aspirados de medula óssea e de gânglios, fragmentos de
tecidos, com grande sensibilidade.
 Cultivo: é o exame comprobatório da doença.
 Diagnóstico imunológico: a detecção de antígeno
capsular polissacarídeo de Cryptococcus pela
aglutinação do látex, pode ser realizada no sangue,
urina, lavado brônquio alveolar e no LCR.
SINAIS E SINTOMAS
 CEFALÉIA
 HIPERTERMIA
 RIGIDEZ DE NUCA
 VÔMITOS
 ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA
 ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTO
 ALTERAÇÕES VISUAIS
 ALTERAÇÕES DE NERVOS CRANIANOS
 CRISES EPILÉPTICAS
 RETENÇÃO URINÁRIA
TRATAMENTO
MECANISMO DE AÇÃO DA
ANFOTERICINA B
CONTROLE E PREVENÇÃO
 Orientar a população sobre a
importância da higiene
corporal e ambiental.
 Informar sobre os mecanismos
de transmissão da doença.
 Capacitar profissionais de
saúde para o diagnóstico e o
tratamento precoces.
 Notificar todos os casos
suspeitos às autoridades de
saúde e investigá-los
imediatamente.
 Realizar a quimioprofilaxia dos
contatos íntimos, quando
indicada.
 Manter alta cobertura vacinal
contra BCG e Tetravalente.
 Controle da população de
pombos.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
 Paciente K.L.G. 21 anos, protestante, se autodeclara branca, natural de Belém do
Pará, bairro Jurunas, trabalha com ações e eventos no Boulevard, em relação
estável, PARA 1 de parto cesáreo há dois meses; soropositiva para HIV desde o
nascimento, diagnosticada com meningite fúngica e em tratamento há 3 meses,
porém deu entrada no dia 14/04/16 no HUJBB como puépera. DSE: EMI, casa de
alvenaria, com 3 compartimentos, para 6 pessoas, condições precárias de
saneamento e usa água mineral para ingestão. AF: avó materna com hipertensão,
avô materno com insuficiência pulmonar e mãe falecida de câncer e soropositiva
para HIV. AP: possui alergia à dipirona, abacaxi, camarão, mamão, rinite, bronquite
e faz tratamento para HIV.
 AG: início da vida sexual aos 17 anos, nunca fez preventivo, não está
menstruando.
 Orientada, consciente, calma, acuidade visual e auditiva preservada, apresenta
dificuldade na fala, comunicativa, deambula com auxílio, alimentação branda
hipossódica, apetite normal, micções e evacuações normais, sono
preservado,possui capacidade para ler, apresenta padrão de enfrentamento
prejudicado.
EXAME FÍSICO
 Cabeça e couro cabeludo limpo e íntegro, mucosas
normocoradas, cavidades limpas e íntegras, apresenta
rigidez na nuca, cefaléia, cavidade oral com arcada
dentária completa, lesões no lábio inferior e lábios
ressecados; tórax normal, ausculta cardíaca com bulhas
rítmicas normofonéticas, ausculta pulmonar com
presença de ruídos adventícios; abdômen plano, indolor
a palpação com presença de ruídos hidroaéreos; lesões
e eczemas disseminadas, movimento limitado para
extensão no punho esquerdo, hipertemia e perfusão
periférica normal; Apresentava tosse produtiva.. Sinais
vitais: quarta-feira ( T:36,4ºc P:74bpm R:20rpm
PA:120x60 mmHg. quinta-feira (T:35,4ºc P:107bpm
R:20rpm PA:120x80 mmHg).
PRESCRIÇÃO MÉDICA
 Anfotericina B desoxicelato
 Cloreto de sódio
 Bromoprida
 Cloperostina
 Diazepam
 Escopelamina s/n
 Loratadina
 Lamuvidina
 N acetil cisteina granulada
 Nevirapina
 Paracetamol (em caso de dor ou febre)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO
Hipertermia
Monitorar os sinais vitais, a ingestão
adequada de líquidos para manter as
funções metabólicas durante os
episódios de febre e realizar balanço
hídrico. Além de remover o excesso
de roupas e cobertores para
promover a perda de calor
Dor aguda
Ensinar o uso de técnicas não-
farmacologica, utilizando
musicoterapia, terapia de jogos,
relaxamento, massagem. Administrar
analgésicos prescritos.
Mobilidade física prejudicada
Terapia com exercícios como a
fisioterapia motora, incentivando e
deambulação com auxilio e
prevenção de quedas
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO
Tristeza crônica
Promoção da capacidade de
resiliência, incentivando o paciente a
partilhar sonhos ou esperanças
perdidas, realizar escuta ativa
estimulando-o a compartilhar seus
sentimentos desde a descoberta do
seu diagnóstico, além de encaminhar
aos psicólogos e assistentes sociais
do serviço
Integridade da pele prejudicada
Cuidados com ulceras por pressão,
promovendo a circulação ideal quando
o individuo estiver no leito, trocando
de posição e incentivando a
deambulação e supervisão da pele
examinando-a diariamente
RESULTADOS (NOC)
Após a execução da SAE, espera-se atingir os
seguintes resultados:
 Termorregulação;
 Controle e diminuição dos episódios de dor;
 Movimentos articulares, pois o individuo relatará
aumento de força e resistência dos membros;
 Aceitação do estado de saúde, adaptação
psicossocial e equilíbrio de humor;
 Extensão de regeneração de tecidos em uma lesão
(ferida) aberta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Durante o desenvolvimento das atividades as práticas
percebemos a relevância do enfermeiro cotidianamente no
ambiente hospitalar, e verificamos ser imprenscidível o uso da
SAE na assistencia. É valido enfatizar que a SAE é privativa do
enfermeiro, não devendo ser delegada a outro profissional.
Durante a prática hospitalar, observou-se a importância da
criação de vínculo e uma relação de confiança entre o enfermeiro
e o paciente, visto que inicialmente o mesmo, encontrava-se
receoso, porém após o acolhimento, a qualidade do atendimento
prestado e a recuperação do paciente foram potencializados
devido a maior receptividade do mesmo para com os
profissionais. Portanto, a SAE se mostra como um instrumento
efetivo no reestabelecimento das NHBs afetadas. E também, por
ser baseada em princípios científicos, assegura e solidifica as
bases científicas da enfermagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Portal da saúde
(http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/meningites). Acessado em
10/06/2016.
 Hinrichsen, S. L. et al; Doenças infecciosas e parasitárias, cap. 71 pg. 663; 2005.
 Portal da saúde, Datasus
(http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203&id=29892234&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cg
i/deftohtm.exe?sinannet/cnv/meningite) -Acessado em 10/06/2016.
 Ministério da Saúde, Guia de Vigilância Epidemiológica – 6ª edição (2005) Série A. Normas e Manuais
Técnicos. Secretaria de Vigilância em Saúde,Departamento de Vigilância Epidemiológica Brasília / DF, 2007.
 Sperando, D. J. et al, Revista Latino Americana de Enfermagem vol 13 mo.6; Planejamento da Assistência
de Enfermagem: proposta de um software-prototipo. Rireirão Preto, 2005
 McCloskey, J. C. ET AL, Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 3.ed. – Porto Alegre:
Artmed, 2004.
 Moorhead, S. et al, Classificação dos resultados de Enfermagem (NOC). 3. ed. – Porto Alegre: Artmed,
2008.
 Michel, J. L. M, Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: definições e classificação – Porto Alegre, 1999-
2000.
 Carpenito-Moyet, L. J. Planos de Cuidados de Enfermagem e Documentação (Diagnostico de
enfermagem e problemas colaborativos). 5.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2011.

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A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRIPTOCÓCICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUITO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE ENFERMAGEM ACADÊMICOS: Erika Beatriz Borges Silva Thamyres Batista Procópio ORIENTADORA: Profª. Ana Sofia Resque Gonçalves BELÉM 2016
  • 2. INTRODUÇÃO  Para a equipe de enfermagem, a comunicação implica em emitir, receber e codificar mensagem verbal e não-verbal focando na assistência ao paciente. A SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) é um instrumento de comunicação com informações relevantes e pertinentes sobre os cuidados de enfermagem, coordenação e avaliação das ações, priorizando, primordialmente o atendimento ao cliente. Para efetivação do tratamento é de fundamental importância da comunicação entre paciente e profissional.
  • 3. OBJETIVO  Elaborar uma Sistematização de Enfermagem em um usuário com Meningite criptocócica.  Fisiopatologia da Meningite criptocócica.  Identificar os diagnósticos de enfermagem.  Elaborar um plano de cuidado ao paciente, baseado na SAE.
  • 4. METODOLOGIA  Tipo de Estudo: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de caso.  Local do Estudo: A pesquisa foi realizada no 3° andar Oeste, onde localiza-se a Clínica de Infectologia, do Hospital Universitário João de Barros Barreto, com referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) do município de Belém, Estado do Pará, em junho de 2014. A DIP, como é conhecida, dispõe de 44 leitos, dos quais 26 são destinados a pacientes portadores de HIV/AIDS, doença que o sujeito do estudo é portador.
  • 5. METODOLOGIA  Sujeito de Estudo: A Assistência de Enfermagem neste trabalho foi direcionada ao paciente K.L.G, do sexo feminino, de 21 anos, diagnosticado com Meningite criptocócica e HIV+, internado em Hospital Universitário no período de dois meses (14/04/2016 à 14/06/2016).  Coleta de Dados: A coleta de dados foi realizada através de consulta e análise do prontuário, entrevista semi-estruturada baseada no roteiro da consulta de enfermagem e exame físico. Com o objetivo de identificar quais as principais necessidades afetadas do paciente. Foi utilizada como parâmetro para definições do diagnóstico de enfermagem a taxonomia II do NANDA e CARPENITO-MOYET.
  • 6. MENINGITE CRIPTOCÓCICA  A meningite é um processo inflamatório das leptomeninges. Causado por bactérias, vírus, parasitas e fungos, e também por processos não infecciosos. A meningite criptocócica também conhecida como meningite fúngica, é uma micose sistêmica, com evolução subaguda ou crônica, de natureza cosmopolita, causada por um fungo, o Cryptococcus neoformans, que mostra predileção pelo SNC. Pessoas imunodeprimidas são mais suscetíveis à infecção pelo C. neoformans, havendo um aumento importante dos casos após o advento da AIDS e a utilização de drogas imunossupressoras.
  • 8. DIAGNÓSTICO  Microscopia: a levedura pode ser vista no escarro, lavado brônquico, LCR, pus de abscesso, urina, aspirados de medula óssea e de gânglios, fragmentos de tecidos, com grande sensibilidade.  Cultivo: é o exame comprobatório da doença.  Diagnóstico imunológico: a detecção de antígeno capsular polissacarídeo de Cryptococcus pela aglutinação do látex, pode ser realizada no sangue, urina, lavado brônquio alveolar e no LCR.
  • 9. SINAIS E SINTOMAS  CEFALÉIA  HIPERTERMIA  RIGIDEZ DE NUCA  VÔMITOS  ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA  ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTO  ALTERAÇÕES VISUAIS  ALTERAÇÕES DE NERVOS CRANIANOS  CRISES EPILÉPTICAS  RETENÇÃO URINÁRIA
  • 11.
  • 12. MECANISMO DE AÇÃO DA ANFOTERICINA B
  • 13. CONTROLE E PREVENÇÃO  Orientar a população sobre a importância da higiene corporal e ambiental.  Informar sobre os mecanismos de transmissão da doença.  Capacitar profissionais de saúde para o diagnóstico e o tratamento precoces.
  • 14.  Notificar todos os casos suspeitos às autoridades de saúde e investigá-los imediatamente.  Realizar a quimioprofilaxia dos contatos íntimos, quando indicada.  Manter alta cobertura vacinal contra BCG e Tetravalente.  Controle da população de pombos.
  • 15. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM  Paciente K.L.G. 21 anos, protestante, se autodeclara branca, natural de Belém do Pará, bairro Jurunas, trabalha com ações e eventos no Boulevard, em relação estável, PARA 1 de parto cesáreo há dois meses; soropositiva para HIV desde o nascimento, diagnosticada com meningite fúngica e em tratamento há 3 meses, porém deu entrada no dia 14/04/16 no HUJBB como puépera. DSE: EMI, casa de alvenaria, com 3 compartimentos, para 6 pessoas, condições precárias de saneamento e usa água mineral para ingestão. AF: avó materna com hipertensão, avô materno com insuficiência pulmonar e mãe falecida de câncer e soropositiva para HIV. AP: possui alergia à dipirona, abacaxi, camarão, mamão, rinite, bronquite e faz tratamento para HIV.  AG: início da vida sexual aos 17 anos, nunca fez preventivo, não está menstruando.  Orientada, consciente, calma, acuidade visual e auditiva preservada, apresenta dificuldade na fala, comunicativa, deambula com auxílio, alimentação branda hipossódica, apetite normal, micções e evacuações normais, sono preservado,possui capacidade para ler, apresenta padrão de enfrentamento prejudicado.
  • 16. EXAME FÍSICO  Cabeça e couro cabeludo limpo e íntegro, mucosas normocoradas, cavidades limpas e íntegras, apresenta rigidez na nuca, cefaléia, cavidade oral com arcada dentária completa, lesões no lábio inferior e lábios ressecados; tórax normal, ausculta cardíaca com bulhas rítmicas normofonéticas, ausculta pulmonar com presença de ruídos adventícios; abdômen plano, indolor a palpação com presença de ruídos hidroaéreos; lesões e eczemas disseminadas, movimento limitado para extensão no punho esquerdo, hipertemia e perfusão periférica normal; Apresentava tosse produtiva.. Sinais vitais: quarta-feira ( T:36,4ºc P:74bpm R:20rpm PA:120x60 mmHg. quinta-feira (T:35,4ºc P:107bpm R:20rpm PA:120x80 mmHg).
  • 17. PRESCRIÇÃO MÉDICA  Anfotericina B desoxicelato  Cloreto de sódio  Bromoprida  Cloperostina  Diazepam  Escopelamina s/n  Loratadina  Lamuvidina  N acetil cisteina granulada  Nevirapina  Paracetamol (em caso de dor ou febre)
  • 18. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO Hipertermia Monitorar os sinais vitais, a ingestão adequada de líquidos para manter as funções metabólicas durante os episódios de febre e realizar balanço hídrico. Além de remover o excesso de roupas e cobertores para promover a perda de calor Dor aguda Ensinar o uso de técnicas não- farmacologica, utilizando musicoterapia, terapia de jogos, relaxamento, massagem. Administrar analgésicos prescritos. Mobilidade física prejudicada Terapia com exercícios como a fisioterapia motora, incentivando e deambulação com auxilio e prevenção de quedas
  • 19. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO Tristeza crônica Promoção da capacidade de resiliência, incentivando o paciente a partilhar sonhos ou esperanças perdidas, realizar escuta ativa estimulando-o a compartilhar seus sentimentos desde a descoberta do seu diagnóstico, além de encaminhar aos psicólogos e assistentes sociais do serviço Integridade da pele prejudicada Cuidados com ulceras por pressão, promovendo a circulação ideal quando o individuo estiver no leito, trocando de posição e incentivando a deambulação e supervisão da pele examinando-a diariamente
  • 20. RESULTADOS (NOC) Após a execução da SAE, espera-se atingir os seguintes resultados:  Termorregulação;  Controle e diminuição dos episódios de dor;  Movimentos articulares, pois o individuo relatará aumento de força e resistência dos membros;  Aceitação do estado de saúde, adaptação psicossocial e equilíbrio de humor;  Extensão de regeneração de tecidos em uma lesão (ferida) aberta.
  • 21. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Durante o desenvolvimento das atividades as práticas percebemos a relevância do enfermeiro cotidianamente no ambiente hospitalar, e verificamos ser imprenscidível o uso da SAE na assistencia. É valido enfatizar que a SAE é privativa do enfermeiro, não devendo ser delegada a outro profissional. Durante a prática hospitalar, observou-se a importância da criação de vínculo e uma relação de confiança entre o enfermeiro e o paciente, visto que inicialmente o mesmo, encontrava-se receoso, porém após o acolhimento, a qualidade do atendimento prestado e a recuperação do paciente foram potencializados devido a maior receptividade do mesmo para com os profissionais. Portanto, a SAE se mostra como um instrumento efetivo no reestabelecimento das NHBs afetadas. E também, por ser baseada em princípios científicos, assegura e solidifica as bases científicas da enfermagem.
  • 22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Portal da saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/meningites). Acessado em 10/06/2016.  Hinrichsen, S. L. et al; Doenças infecciosas e parasitárias, cap. 71 pg. 663; 2005.  Portal da saúde, Datasus (http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203&id=29892234&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cg i/deftohtm.exe?sinannet/cnv/meningite) -Acessado em 10/06/2016.  Ministério da Saúde, Guia de Vigilância Epidemiológica – 6ª edição (2005) Série A. Normas e Manuais Técnicos. Secretaria de Vigilância em Saúde,Departamento de Vigilância Epidemiológica Brasília / DF, 2007.  Sperando, D. J. et al, Revista Latino Americana de Enfermagem vol 13 mo.6; Planejamento da Assistência de Enfermagem: proposta de um software-prototipo. Rireirão Preto, 2005  McCloskey, J. C. ET AL, Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 3.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2004.  Moorhead, S. et al, Classificação dos resultados de Enfermagem (NOC). 3. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2008.  Michel, J. L. M, Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: definições e classificação – Porto Alegre, 1999- 2000.  Carpenito-Moyet, L. J. Planos de Cuidados de Enfermagem e Documentação (Diagnostico de enfermagem e problemas colaborativos). 5.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2011.