1. In Ceram e IPS e.max
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
DISCIPLINA: MATERIAIS ODONTOLÓGICOS
Docentes:Ceres Fontes, Íris Durães e Leonardo Cunha.
Discentes: BeatrizVieira, Carlos Eduardo Borja, Naara Lopes,Thaís
Rocha,Thaline Eveli Martins Araújo e Ueslei Rêgo
2. As restaurações cerâmicas livres de metal vêm substituindo
cada vez mais as restaurações convencionais com infra-
estrutura metálica, principalmente devido a sua
superioridade estética. Porém, a resistência, longevidade e
precisão de adaptação marginal são requisitos necessários
para o sucesso de uma restauração, seja qual for o tipo de
material empregado.
Figura. Restaurações protéticas usando coroas de incisivos centrais superiores.
a / porcelana fundida a coroa de metal em 21;. observar o aspecto desagradável cervical e coloração causada na
mucosa por efeito de metal b /.Coroa de cerâmica em 11: muito estético e natural.
3. “Cerâmica”
Etimologia: grego “keramos”, significa “feito de terra”
Definição: Conjunto de elementos não metálicos e inorgânicos que
formam corpos sólidos de base mineral cozidos pelo homem a
elevadas temperaturas e uma estrutura final de base amorfa (vidro) e
um cristal.
Segundo Carvalho (2012) apud Scaffa (2009), a cerâmica destaca-se
como uma alternativa que preenche os quesitos
estéticos, biológicos, mecânicos e funcionais exigidos de um material
restaurador. Com o desenvolvimento de novos materiais
cerâmicos, busca-se eliminar a utilização do metal com a finalidade
de melhorar as qualidades estéticas. A crescente demanda por
materiais estéticos na odontologia tem proporcionado uma
otimização das cerâmicas e suas propriedades.
4. Processo de infiltração de vidro denominado “Infiltration
ceram”.
Sistema desenvolvido pelo Dr. Mickael Sadoun, lançado
oficialmente pelaVita no ano de 1989, como uma nova
técnica de porcelana pura.
Existem três tipos: In-Ceram ® Alumina, In-Ceram ® Spinell e
In-Ceram ® Zirconia.
6. In-Ceram® Alumina
• É indicado para coroas unitárias anteriores e posteriores e próteses
fixas de 3 elementos para a região anterior.
• Não é indicado para quem tem bruxismo.
In-Ceram® Zircônia
• Indicado para restaurações e próteses parciais fixas posteriores
• Possui alta opacidade, característica que contra indica a confecção de
PPF para a região anterior.
In-Ceram®Spinell
• Indicado para restauração que não fique exposta a grandes tensões
mastigatórias e coroas unitárias anteriores pela sua alta translucidez.
• Não é indicado para dentes posteriores (devido a alta translucidez).
7. • Biocompatibilidade: são o que possuem o melhor comportamento com os tecidos
vivos;
• Propriedades ópticas de vitalidade, translucidez, brilho e transparência;
•Compatibilidade com outros materiais;
•Baixa condutividade térmica;
•Ausência de ligas metálicas;
•Boa adaptação marginal.
Desvantagens:
•Operação demorada;
• Segundo Pagani (2003) citado por Marcelo Luís Pereira de Azevedo, apresenta alta
resistência a compressão, mas acabam apresentando friabilidade a sua baixa
resistência á tração, definindo uma menor capacidade de receber impactos.
•Todas as fases de confecção são realizadas no laboratório.
Vantagens:
Figura -Translucidez que apresentam o
coroas cerâmicas livres de metal
8. Este sistema constitui hoje uma excelente alternativa restauradora
que, no entanto, o protocolo clínico de utilização deve ser
seguido, rigorosamente para que associados aos modernos sistemas
cerâmicos às novas técnicas adesivas e cimentos resinosos proporcionem
a longevidade dessas restaurações. (GROVER et al.,2007).
Apresentam características estéticas de cor, translucidez e
opacidade, biomimetizando a estrutura dentária e dessa maneira
ampliando sua indicação. Composto por quatro materiais altamente
estéticos e resistentes para uso em dois tipos de tecnologias atualmente
disponíveis: injeção e CAD/CAM.
9. • Restaurações CAD-CAM (Computer-Aided Design e Computer-Aided
Manufacturing) foram introduzidos mais de 50 anos atrás.
• Hoje em dia, graças aos programas de design sofisticados, o avanço da
robótica e da investigação em biomateriais, é possível alcançar as
restaurações cerâmicas parciais ou totais concebidos e processados por
computador.
• Todos estes sistemas controlados por computador consistem em três
fases: a digitalização, concepção e maquinagem.
10. Essa tecnologia também é utilizada na automatização da produção de infra-
estruturas protéticas a partir de blocos pré-formados, permitindo a
padronização da qualidade e utilização de materiais que apresentam melhor
desempenho e com alta qualidade estética.
11. Consiste basicamente em uma subestrutura de vidro-cerâmica a base de
dissilicato de lítio 60% (Li2Si2O5), com um recobrimento estético baseado em
fluorapatita.
http://www.newimagedentallab.com/ips-emax-press.php
12. Apresenta -se como um composto de aproximadamente 70% de cristais de
dissilicato de lítio que são incorporados a uma matriz vítrea e após nova
cristalização transformam-se em metadissilicato de lítio e para este sistema
disponibiliza o sistema.
http://www.laboratoriojalson.com.br/produtos/emax.php
13. Este sistema não contém os elementos de feldspática ou leucita. Consiste em sua
composição cristais de fluorapatita, que são incorporados à cerâmica variando de
tamanho. As nanopartículas de cristais fluorapatita são responsáveis pela
opalescência do material contribuindo assim para o resultado estético. O grau de
opacidade dessa cerâmica é determinado principalmente pelo tamanho dos
maiores cristais de fluorapatita. No que se refere à resistência flexural, o sistema
apresenta o baixo valor de 110 Mpa.
http://www.ivoclarvivadent.com/en/products/all-ceramics/ips-emax-
technicians/ips-emax-zirpresshttp://www.bistrevgroup.com/emax.html
14. Apresenta em sua composição óxido e zircônio, resultando em uma resistência
flexural de 900 Mpa.
http://www.ivoclarvivadent.com/en/p/all/products/all-ceramics/ips-
emax-technicians/ips-emax-zircad
http://www.completedentallab.com/emaxZirCAD.html
15. Este sistema se refere a uma cerâmica de cobertura que contém vitrocerâmicas e
cristais de fluorapatita, não apresentando em sua composição a feldspática e
leucita. Pode ser aplicada a todos os sistemas e.Max: IPS e.Max Press, IPS e.Max
CAD, IPS e.Max Zir Press e o IPS e.Max ZirCAD. Apresenta todas as indicações
caracterizadas nos sistemas anteriores e em próteses sobre implantes.
http://www.ivoclarvivadent.com.br/pt-br/produtos/ceramica-livre-de-
metal/sistema-ips-emax-para-laboratorios/ips-emax-ceram
16. Material Indicações Contra-indicações
IPS e.Max® Press
Inlays, onlays, coroas parciais,
coroas anteriores e posteriores,
próteses de três elementos na
região anterior ou até região de
segundo pré-molar e próteses
sobre implantes.
Uma prótese que necessite de
quatro elementos ou
mais em preparo sub gengival
muito profundo(SCIENTIFIC
DOCUMENTATION IPS e.MAX
PRESS, 2009)
IPS e.Max® CAD
A resitencia flexural de 360 Mpa,
indica este sistema para coroas
anteriores e facetas e coroas
posteriores unitárias.
Preparos sub
gengivais e pacientes com
dentição residual muito reduzida
(KELLY, 2004)
IPS e.Max® Zirpress
Sendo recomendado seu uso
apenas em região anterior e
coroas unitárias (SCIENTIFIC
DOCUMENTATION IPS e.MAX
PRESS, 2005).
IPS e.Max®ZirCAD Devido esta alta resistência o
sistema pode ser indicado para
quase todos os quadros clínicos
Casos clínicos que não possibilitem
condições clínicas necessárias para
confecção de próteses.
IPS e.Max® Ceram
Apresenta todas as indicações
caracterizadas nos sistemas
anteriores e em próteses sobre
implantes (SCIENTIFIC
DOCUMENTATION IPS e.MAX
PRESS, 2007).
17. “Estética consiste na ciência de copiar ou harmonizar o trabalho com a
natureza, um tratamento restaurador não deve ficar restrito apenas à
devolução da forma e função dos elementos dentários, mas também na
capacidade de restabelecer um novo sorriso que se adapte ao estilo de
vida do paciente e realce as características estéticas do mesmo.”
(CLAVIJO,V. G. R et all, 2007)
19. Não pode ser utilizado em pacientes com bruxismo e nem em pacientes com
dentição residual reduzida
*Resistêcia fexural:
* Não deve ser utilizada em preparos subgengivais muito profundos.
20. A diversidade dos sistemas cerâmicos disponível atualmente no mercado
mundial é decorrente da busca cada vez maior pela excelência estética. Os
sistemas apresentam em suas particularidades vantagens e desvantagens
quando comparados entre si, cabendo ao profissional decidir qual sistema é
mais adequado para cada caso clínico.
21. ALVAREZ-FERNANDEZ, M. A; PEÑA-LOPÉZ, J. M; GONZALÉZ, I. R; OLAY-
GARCIA, M. S. As características gerais e as propriedades dos materiais
cerâmicos. RCOE v.8 n.5 Madrid setembro-outubro. 2003.
CLAVIJO, V. G. R; DE SOUZA, N. C; DE ANDRADE, M. F. IPS e.Max: harmonização
do sorriso. R Dental Press Estét, Maringá, v. 4, n. 1, p. 33-49, jan./fev./mar. 2007.
PÉREZ, C. C; VARGAS, J. A D. Cerâmica e sistemas para restaurações CAD-CAM:
uma revisão. Rev Fac Univ Antioq vol.22 no.1 Odontol Medellin julho /
dezembro 2010.
JUNPOOM, F; KUKIATTRAKOON, B; HENGTRAKOOL, C. Resistência à flexão de
porcelanas fluorapatita-leucita e fuorapatite, expostos a agentes erosivos em
imersão cíclica. J. alocriportanus Oral, Sci.Vol n º 2 Bauru março/abril 2011.
CARVALHO, R. L. de A; DE FARIA, J. C. B; CARVALHO, R. F; CRUZ, F. L. G;
GOYATÁ, F. dos R. Indicações, adaptação marginal e longevidade clínica de
sistemas cerâmicos livres de metal: uma revisão da literatura. Int J
Dent, Recife, 11(1):55-65, jan/mar ,2012.
22. CAMPOS JUNIOR, N. Dissertação; Metalocerâmica, IPS Empress I, II e IPS e.Max:
uma revisão de literatura. Instituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRAS,
Lages, 2011.
AZEVEDO, M. L. P. Sistema ln-Ceram. Piracicaba, SP: [s.n]. 2005.
BANDEIRA,A.F.; SICOLI, E. A.; LAGUSTERA,C. E.; MENDONÇA, M. J.
Tratamento superficial de cerâmicas reforçadas in-ceram previamente aos
procedimentos de cimentação adesiva - revisão de literatura. RFO, v. 13, n. 1, p.
80-85, janeiro/abril 2008.
RUMPF, L. Sistemas Inceram Alumina, Spinell e Zircônia. Monografia
(Especialização em Prótese Dentária) — Curso de Especialização em Prótese
Dentaria, Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, 2002.
DA ROCHA, S.S.;ANDRADE,G.S; SEGALLA, J.C.M. Sistema In-Ceram de infra-
estruturas totalmente cerâmicas, 2004. Disponível em
<http://www.unimep.br/>. Acesso em 31 agosto 2013.