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Universidade Estadual Vale do
            Acaraú-UVA
Disciplina: Pesquisa e Pratica em Educação II
Professora: Arlete Ribeiro
Universitários: Alessandra Andrade
                Anderson Oliveira
                Dandara Alves
                Elionardo Oliveira
                Thais Sant’Ana
“Ninguém ignora tudo”. Ninguém
sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre. ”

                       Paulo Freire
DISLEXIA: PROBLEMA PARA
ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS
INTRODUÇÃO
       Compreender o que se lê não é uma tarefa
fácil para quem já tem um conhecimento na
escrita e entende as pronúncias das palavras,
imagine a complicação para quem tem uma
deficiência que muitas vezes são camufladas por
medo e vergonha de se expor por não
conseguirem entender e muito menos ler uma
palavra se quer em um texto. A dificuldade em
que essas pessoas têm de serem
diagnosticadas a tempo ou de tentarem se
engajar na sociedade como uma pessoa com
necessidades especiais vêm se tornando a
grande estagnação do assunto.
A notória identificação das crianças com
dificuldades de leitura é especialmente
preocupante porque, mesmo quando a escola
realiza a identificação da criança que apresenta
problemas, tal fato ocorre relativamente
tarde, frequentemente depois da melhor idade
para intervenção. As crianças disléxicas estão
em geral no 4 ano, ou série superior quando são
identificados pelas escolas, os problemas de
leitura diagnosticados depois do 4 ano são
muito mais difíceis de resolver.
A identificação precoce é muito
importante, porque o cérebro é muito plástico
nas crianças pequenas e potencialmente mais
maleável para um redirecionamento dos
circuitos neurais.
       A dislexia é causa ainda ignorada de
evasão escolar em nosso país, e uma das
causas do chamado “analfabetismo funcional”
que, por permanecer envolta do
desconhecimento, na desinformação ou na
informação imprecisa, não é considerada como
desencadeante de insucessos no aprendizado.
A CEGUEIRA VERBAL
      No final do século XIX relatos de artigos
científicos mostravam a preocupação de pais
de famílias bem estruturadas e escolarizadas e
que tinham professores altamente
competentes, mas com certo desapontamento
em relação à leitura de seus filhos que
aparentemente se mostravam crianças
brilhantes. Eles não conseguiam entender o
porquê que seu filho se destacava em algumas
situações como problemas matemáticos, por
exemplo, enquanto sua leitura era
extremamente precária.
Baseado nesses relatos a palavra
dislexia ainda não tinha tomado corpo e
muito menos significado e sim era conhecida
como “cegueira verbal”. Quando apareciam
relatos de pessoas com dificuldades na
leitura era considerado logo um problema
oftalmológico e não neurológico.
O DIVISOR DE ÁGUAS
      O ano de 1987 foi a grande divisão
pra se entender, diferenciar e tratar mais
efetivamente a incapacidade de ler. Com
essa forma de pesquisa, os cientistas e
outros profissionais puderam fazer
observações com vários indivíduos e
provar que essas pessoas não sofriam de
nenhuma cegueira verbal e sim de um
novo problema que desencadeariam
sérios e preocupantes fatores. Surgia
assim o termo dislexia que viria a afligir
muitos pais com filhos disléxicos.
A DISLEXIA NA ESCOLA
      Dislexia é um transtorno genético e
hereditário da linguagem, de origem
neurobiológica, que se caracteriza pela
dificuldade de decodificar o estímulo escrito
ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete
a capacidade de aprender a ler e escrever
com correção e fluência e de compreender
um texto. Em diferentes graus, os portadores
desse defeito congênito não conseguem
estabelecer a memória fonêmica, isto é,
associar os fonemas às letras.
Ao longo de nossa pesquisa realizada
com 512 alunos do 2º ao 5 ano sendo
avaliado o total de 18 salas da Escola de
Ensino Fundamental São Pedro podemos
obter os resultados que aproximadamente
3,9% (que corresponde a total de 20
crianças) com idade entre 6 a 16 anos
apresentam essas dificuldades.
No entanto queremos reforçar o
conhecimento dos nossos educadores
para que os mesmos venham a observar
mais cuidadosamente e buscar com isso
ajudar seus alunos, esclarecemos que
esse problema existe uma solução e que
se for diagnosticado desde os anos iniciais
de estudo facilitará para que o professor
venha a ter uma dedicação em especial
com esses alunos. Mostraremos esses
índices no gráfico abaixo:
160




140




120




100




80                                       Total de Alunos
                                         Alunos disléxicos


60




40




20




  0
      2°ano   3° ano   4° ano   5° ano
A partir desta avaliação parcial
caracterizando índices, pode-se constatar
a importância de se estudar e questionar
sobre um assunto com particularidades
consideradas irrelevantes nos primeiros
anos de vida da criança por ser visto como
um fator comum no desenvolvimento da
mesma. Deve-se ter uma atenção como
pai, mãe, professor do assunto aqui
trabalhado, para que o diagnostico dos
problemas característicos da dislexia não
passem por despercebido. Por esses
múltiplos fatores e que leva a resultados
mais concretos e favorecedores para o
desenvolvimento psicomotor da criança.
SINTOMAS FREQUENTES
     Apresentamos aos nossos
colaboradores da pesquisa quais são os
sintomas mais frequentes, pedindo que os
mesmos verificassem em sala se existiam
alunos com esse problema. Tivemos a
surpresa de que muitos não conheciam
esse tal nome DISLEXIA, e que a medida
que iam lendo quais são os sintomas mais
frequentes já começavam a lembrar-se de
um ou mais de seus alunos.
Sintomas mais frequentes:

 Dificuldades   com a linguagem e
 escrita
 Dificuldades em escrever
 Dificuldades com a ortografia
 Lentidão na aprendizagem da leitura
Sintomas que podem ocorrer:
 Disgrafia (letra feia)
 Discalculia (dificuldadecom a
  matemática, sobretudo para assimilar
  símbolos e decorar a tabuada)
 Dificuldades com a memória de curto prazo
  e com a organização
 Dificuldades em seguir indicações de
  caminhos e em executar sequências de
  tarefas complexas
 Dificuldades para compreender textos
  escritos
 Dificuldades em aprender uma segunda
  língua.
Sintomas menos comuns:

   Dificuldades com a linguagem falada
   Dificuldade com a percepção espacial
   Confusão entre direita e esquerda
É importante ressaltar que uma
das características importantes pra
identificar um aluno disléxico é perceber
se aquela criança é tímida ou pouco
comunicativa. Geralmente por não
saberem ler, elas não conseguem se
expressar por causa de sua leitura pouco
fluente, por vergonha de falar ou de
demostrar em público o quanto sua
leitura é escassa, acaba ficando no seu
cantinho bastante tímido e com medo de
que seus colegas acabam percebendo e
zombando deles.
RECOMENDAÇÕES
      Algumas dificuldades que as
crianças podem apresentar durante a
alfabetização só ocorrem porque são
pequenas e imaturas e ainda não estão
prontas para iniciar o processo de
leitura e escrita. Se as dificuldades
persistirem, o ideal é encaminhar a
criança para avaliação por profissionais
capacitados.
O tratamento da dislexia pressupõe um
processo longo que demanda persistência.
Portadores de dislexia devem dar preferencia a
escolas preparadas para atender suas
necessidades específicas.
      Saber que a pessoa é portadora de
dislexia e as características do distúrbio é o
melhor caminho para evitar prejuízos no
desempenho escolar e social e os rótulos
depreciativos que levam à baixa-estima.
Sugerimos aos professores da
Escola São Pedro para que tivessem um
pouco mais de paciência com seus alunos
disléxicos na hora das provas e exames.
Com isso permitirá ao aluno que leia a tempo
sua prova e conclua com êxito. Explicamos
também que quanto mais preservá-lo em
sala de aula melhor tanto para o aluno e
como para o bem estar da sala de aula.
Alguns exemplos de pessoas disléxicas
que obtiveram grande sucesso
profissional
       A dislexia não deve ser motivo de
vergonha para crianças que sofrem dela ou
para seus pais. Dislexia não significa falta de
inteligência e não é um indicativo de futuras
dificuldades acadêmicas e profissionais. A
dislexia, principalmente quando tratada, não
implica em falta de sucesso no futuro. Alguns
pesquisadores acreditam que pessoas
disléxicas têm até uma maior probabilidade de
serem bem sucedidas; acredita-se que a
batalha inicial de disléxicos para aprender de
maneira convencional estimula sua criatividade
e desenvolve uma habilidade para lidar melhor
com problemas e com o stress.
Albert Einstein
  (cientista)
Leonardo da Vinci
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Whoopy Goldberg
    (atriz)
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Walt Disney (fundador dos
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         Disney)

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Dislexia

  • 1.
  • 2. Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA Disciplina: Pesquisa e Pratica em Educação II Professora: Arlete Ribeiro Universitários: Alessandra Andrade Anderson Oliveira Dandara Alves Elionardo Oliveira Thais Sant’Ana
  • 3. “Ninguém ignora tudo”. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. ” Paulo Freire
  • 5. INTRODUÇÃO Compreender o que se lê não é uma tarefa fácil para quem já tem um conhecimento na escrita e entende as pronúncias das palavras, imagine a complicação para quem tem uma deficiência que muitas vezes são camufladas por medo e vergonha de se expor por não conseguirem entender e muito menos ler uma palavra se quer em um texto. A dificuldade em que essas pessoas têm de serem diagnosticadas a tempo ou de tentarem se engajar na sociedade como uma pessoa com necessidades especiais vêm se tornando a grande estagnação do assunto.
  • 6. A notória identificação das crianças com dificuldades de leitura é especialmente preocupante porque, mesmo quando a escola realiza a identificação da criança que apresenta problemas, tal fato ocorre relativamente tarde, frequentemente depois da melhor idade para intervenção. As crianças disléxicas estão em geral no 4 ano, ou série superior quando são identificados pelas escolas, os problemas de leitura diagnosticados depois do 4 ano são muito mais difíceis de resolver.
  • 7. A identificação precoce é muito importante, porque o cérebro é muito plástico nas crianças pequenas e potencialmente mais maleável para um redirecionamento dos circuitos neurais. A dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado “analfabetismo funcional” que, por permanecer envolta do desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
  • 8.
  • 9. A CEGUEIRA VERBAL No final do século XIX relatos de artigos científicos mostravam a preocupação de pais de famílias bem estruturadas e escolarizadas e que tinham professores altamente competentes, mas com certo desapontamento em relação à leitura de seus filhos que aparentemente se mostravam crianças brilhantes. Eles não conseguiam entender o porquê que seu filho se destacava em algumas situações como problemas matemáticos, por exemplo, enquanto sua leitura era extremamente precária.
  • 10. Baseado nesses relatos a palavra dislexia ainda não tinha tomado corpo e muito menos significado e sim era conhecida como “cegueira verbal”. Quando apareciam relatos de pessoas com dificuldades na leitura era considerado logo um problema oftalmológico e não neurológico.
  • 11.
  • 12. O DIVISOR DE ÁGUAS O ano de 1987 foi a grande divisão pra se entender, diferenciar e tratar mais efetivamente a incapacidade de ler. Com essa forma de pesquisa, os cientistas e outros profissionais puderam fazer observações com vários indivíduos e provar que essas pessoas não sofriam de nenhuma cegueira verbal e sim de um novo problema que desencadeariam sérios e preocupantes fatores. Surgia assim o termo dislexia que viria a afligir muitos pais com filhos disléxicos.
  • 13.
  • 14. A DISLEXIA NA ESCOLA Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.
  • 15. Ao longo de nossa pesquisa realizada com 512 alunos do 2º ao 5 ano sendo avaliado o total de 18 salas da Escola de Ensino Fundamental São Pedro podemos obter os resultados que aproximadamente 3,9% (que corresponde a total de 20 crianças) com idade entre 6 a 16 anos apresentam essas dificuldades.
  • 16. No entanto queremos reforçar o conhecimento dos nossos educadores para que os mesmos venham a observar mais cuidadosamente e buscar com isso ajudar seus alunos, esclarecemos que esse problema existe uma solução e que se for diagnosticado desde os anos iniciais de estudo facilitará para que o professor venha a ter uma dedicação em especial com esses alunos. Mostraremos esses índices no gráfico abaixo:
  • 17. 160 140 120 100 80 Total de Alunos Alunos disléxicos 60 40 20 0 2°ano 3° ano 4° ano 5° ano
  • 18. A partir desta avaliação parcial caracterizando índices, pode-se constatar a importância de se estudar e questionar sobre um assunto com particularidades consideradas irrelevantes nos primeiros anos de vida da criança por ser visto como um fator comum no desenvolvimento da mesma. Deve-se ter uma atenção como pai, mãe, professor do assunto aqui trabalhado, para que o diagnostico dos problemas característicos da dislexia não passem por despercebido. Por esses múltiplos fatores e que leva a resultados mais concretos e favorecedores para o desenvolvimento psicomotor da criança.
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  • 20. SINTOMAS FREQUENTES Apresentamos aos nossos colaboradores da pesquisa quais são os sintomas mais frequentes, pedindo que os mesmos verificassem em sala se existiam alunos com esse problema. Tivemos a surpresa de que muitos não conheciam esse tal nome DISLEXIA, e que a medida que iam lendo quais são os sintomas mais frequentes já começavam a lembrar-se de um ou mais de seus alunos.
  • 21. Sintomas mais frequentes:  Dificuldades com a linguagem e escrita  Dificuldades em escrever  Dificuldades com a ortografia  Lentidão na aprendizagem da leitura
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  • 23. Sintomas que podem ocorrer:  Disgrafia (letra feia)  Discalculia (dificuldadecom a matemática, sobretudo para assimilar símbolos e decorar a tabuada)  Dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização  Dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar sequências de tarefas complexas  Dificuldades para compreender textos escritos  Dificuldades em aprender uma segunda língua.
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  • 25. Sintomas menos comuns:  Dificuldades com a linguagem falada  Dificuldade com a percepção espacial  Confusão entre direita e esquerda
  • 26. É importante ressaltar que uma das características importantes pra identificar um aluno disléxico é perceber se aquela criança é tímida ou pouco comunicativa. Geralmente por não saberem ler, elas não conseguem se expressar por causa de sua leitura pouco fluente, por vergonha de falar ou de demostrar em público o quanto sua leitura é escassa, acaba ficando no seu cantinho bastante tímido e com medo de que seus colegas acabam percebendo e zombando deles.
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  • 28. RECOMENDAÇÕES Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados.
  • 29. O tratamento da dislexia pressupõe um processo longo que demanda persistência. Portadores de dislexia devem dar preferencia a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas. Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa-estima.
  • 30. Sugerimos aos professores da Escola São Pedro para que tivessem um pouco mais de paciência com seus alunos disléxicos na hora das provas e exames. Com isso permitirá ao aluno que leia a tempo sua prova e conclua com êxito. Explicamos também que quanto mais preservá-lo em sala de aula melhor tanto para o aluno e como para o bem estar da sala de aula.
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  • 32. Alguns exemplos de pessoas disléxicas que obtiveram grande sucesso profissional A dislexia não deve ser motivo de vergonha para crianças que sofrem dela ou para seus pais. Dislexia não significa falta de inteligência e não é um indicativo de futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. A dislexia, principalmente quando tratada, não implica em falta de sucesso no futuro. Alguns pesquisadores acreditam que pessoas disléxicas têm até uma maior probabilidade de serem bem sucedidas; acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress.
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  • 34. Albert Einstein (cientista)
  • 35. Leonardo da Vinci (pintor/inventor)
  • 36. Whoopy Goldberg (atriz)
  • 38. Walt Disney (fundador dos personagens e estúdios Disney)