2. Economia
A Economia da África consiste no comércio, na indústria, e nos recursos
dos povos da África. A África é o continente mais pobre do mundo, onde estão
quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, a continuidade dos
conflitos armados, o avanço de epidemias e o agravamento da miséria põem em
causa o seu desenvolvimento. Algumas nações alcançaram relativa estabilidade
política, como é o caso da África do Sul, que possui sozinha um quinto do PIB de
toda a África.
Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e
pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África
caracteriza-se pelo subdesenvolvimento. Aparecendo ao mesmo tempo como
causa e consequência desse panorama, os setores econômicos em que os países
africanos apresentam algum destaque constituem herança do seu passado
colonial: o extrativismo e a agricultura - setores em que são baixos os
investimentos e o custo da mão-de-obra - cuja produção é destinada a abastecer o
mercado externo.
3. A incipiente industrialização do continente, por sua vez, está restrita a
alguns pontos do território. Iniciou-se tardiamente, após o processo de
descolonização, motivo pelo qual as indústrias africanas levam grande
desvantagem em relação ao setor industrial altamente desenvolvido de países do
Primeiro Mundo, ou mesmo de países subdesenvolvidos, mas
industrializados, como o Brasil.
A base econômica da África está na agricultura, na criação de gado e no
extrativismo mineral. A indústria é pouco desenvolvida.
4. Cultura
A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê
fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a moral e
acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o
homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não
sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc.
Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a
partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Seus ritos são realizados em locais determinados com orações
comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos
importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a
morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais.
Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório,
esses transmitiram vários costumes como:
5. - A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da
escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;
6. - O candomblé, que também marca sua presença no Brasil, principalmente no
território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;
7. Colonização e descolonização da África
A África desde o século XVI foi palco de cobiça pelos povos
principalmente os europeus que procurava apoio em suas viagens, sendo ponto de
circulação para quem partia para Índia e América do Sul.
Os
colonizadores
europeus
transformaram
radicalmente
o
desenvolvimento cultural e econômico das tribos africanas, transformando a África
em fonte comercial de escravos sendo os colonizadores portugueses responsáveis
por essa comercialização. A posse das terras africanas pelos seus colonizadores se
efetivou depois do Congresso de Berlim (1884 1885),mas essas posses não foram
pacificas, pois França e Reino Unido disputaram a posse do canal de Suez e a
hegemonia do Rio Nilo, que acabou pertencendo ao Reino Unido. Sem contar que a
África, passou por vários impasses de guerra por partilhas de suas terras.
A colonização tinha como objetivo satisfazer as necessidades sem se
preocupar com os danos causados para a população local, que na maioria das vezes
era vista como mão de obra e um posto para expandir suas rotas comerciais.
8. Não se pode dizer que o interesse de usufruir o continente era apenas uma fonte
de trabalho, mas cientifica e religiosa, sendo que a religião do Cristianismo e do Islã
concorreram para a dominação do interior africano já que estavam perdendo força na
Europa e Ásia.
Durante o século 19, as duas principais religiões - Cristianismo e Islã concorreram para a dominação do interior Africano. O muçulmano religião propagação
sul do norte da África (embora os cristãos coptas realizada na Etiópia) e no interior a
partir de bases comerciais árabes na África Oriental. As igrejas cristãs enviaram
missionários a partir de colônias europeias no sul, leste e oeste do continente, com os
católicos e protestantes disputam convertidos.
As consequências dessa colonização africana foram que os colonizadores
intensificavam a divergência entre tribos, não contribuíam com melhorias nas colônias,
fizeram com que os povos africanos colonizados tivessem uma dependência cultural e
depois que usufruíram bastante as deixaram sem auxilio. Assim começando o processo de
descolonização que modificou profundamente o conceito de antes, uma África com
limites próprios, organização social independente , transformando um Continente que
antes viviam com uma agricultura de subsistência, para uma agricultura de interesse ao
“mercado” como o costume dos colonizadores, e também o dialeto que estes perderam
com o tempo passando a incorporar em seu cotidiano o modo de falar e pensar de seus
colonizadores.
9. No final da Segunda Guerra Mundial o cenário africano começou a
mudar, mas de forma violenta e que em muitos países ainda permanece como
herança colonial a guerra civil traçada muitas vezes por território e por disputas
de governo, trazendo consequências a fome, a pobreza e a miséria da população.
10. Natureza Africana
As pessoas a todo o momento veem a África como um continente pobre, sem
nada atraente, que desperte a curiosidade de conhecer. Porém por mais que exista um alto
grau de pobreza a África possui aspectos interessantes e bonitos de se ver.
A África possui uma grande quantidade de recursos naturais, mas as pessoas
costumam priorizar a visita à países europeus, mal imaginam o que podem encontrar nos
países africanos! Mal sabem a gama de lugares, paisagens e belos rios que deixam de
conhecer no continente, ao fazer essa escolha equivocada.
Serão mostrados a seguir, alguns desses recursos naturais:
Um deles é o Rio Nilo, com 6.695 km é o maior rio africano e, o segundo maior
do mundo. Esse fator torna a África, destaque nos estudos de hidrografia.
11. Relevo
A África é constituída em sua maior parte por Planaltos que por sua vez são
cercados de montanhas denominadas Maciço. O relevo africano é muito antigo e passou por
muitos processos erosivos ao longo do tempo. Veremos outros tipos de relevo encontrados
na África:
- Cadeia do Atlas: conjunto montanhoso localizado ao norte do continente. Estende-se do
Marrocos até a Tunísia.
12. -Cadeia do Cabo: conjunto de montanhas que se localiza no sul do continente africano.
-Maciço da África Centro-Oriental: conjunto de montanhas que se formou devido a
erupções vulcânicas e estende-se da Somália até a Tanzânia. Encontra-se adjacente ao
Oceano Índico. Nesta região destacam-se os pontos mais altos do continente africano
como o Rift Valley, Quilimanjaro e o Quênia.
13. -Maciço da África Centro-Ocidental: conjunto de montanhas que se encontra na costa
atlântica no qual se destacam o Fouta, Djalon, Maciço de Camarões. Estas são formações
antigas e suas alturas ultrapassam 2 500 metros de Altitude.
Hidrografia
A África se destaca sobre outros continentes no estudo de hidrografia, já que, a
título de curiosidade, possui o segundo maior rio do mundo.
-Rio Nilo: o segundo maior rio em extensão do mundo com 6 695 km (perdendo
apenas para o rio Amazonas - Brasil), e o primeiro rio no continente africano.
-Rio Níger: Nasce no leste da África, corta Mali, Níger e Nigéria.
Estes são os principais rios do continente África. É o 12 maior do mundo.
Clima
A África possui clima bastante variado, desde o clima equatorial ao subtropical.
A grande temperatura no continente se dá pelo fato de que o relevo impede que o ar entre
na África e também pela sua maior parte estar na zona intertropical da África.
Grande parte da África está na zona Intertropical da Terra, recebendo muito
calor. Outro fator que explica a grande temperatura no continente é o relevo, o ingresso de
massas de ar na África.
14. -Clima Equatorial: ocorre no centro do continente com temperaturas que variam
entre 25 C e 30 C, com chuvas, por ano. Um exemplo desse tipo de clima é a floresta
equatorial do Congo.
-Clima Tropical: situa-se ao redor das floretas equatoriais. As temperaturas
variam de 22 C a 25 C, e chuvas por ano.
-Clima Desértico: O clima desértico, como o nome já diz, ocorre no deserto do
Saara, no norte do continente e nos desertos do Namíbia e Calaari.
-Clima Subtropical: predomina o extremo norte e sul, com temperaturas entre
15 C e 20 C ao ano.
15. Vegetação
A vegetação do continente africano varia de acordo com o clima. Embora nos desertos ela
apresente vegetação escassa, nos oásis crescem palmeiras e nas zonas temperadas há
bosques baixos de pinheiros e carvalhos, e vegetação de arbustos.
-Em lugares onde o clima é tropical, a vegetação apresentada é a savana, que é o tipo de
vegetação mais abundante no continente africano.
16. -Em lugares onde o clima é desértico, após chuvas ocorrem alguns arbustos.
-Nas zonas Intertropicais desenvolvem-se as florestas equatoriais.
Outros tipos de vegetação são os estepes, gramíneas e a fauna.
África subsaariana
Abrange a maior parte do continente e também sua população, é a “verdadeira
África”, nos dizemos de alguns especialistas. Comparada a parte norte do continente , a
África subsaariana é bem mais heterogênea isto é, apresenta maiores diversidades. Existem
ai maiores diferenças econômicas, culturais, étnicas e ate mesmo naturais. Há dois, países
que se destaca nessa parte da África que são:
Nigéria:
África do sul:
17. A pobreza na África subsaariana
os países do sul do Saara vêm apresentando há mais de uma década mau
desempenho econômico. A África subsaariana é a única imensa região do globo onde, as
pessoas ficam mais pobres com o passar do tempo e onde a saúde e educação se deterioram.
Quase um terço das crianças sofre de desnutrição grave.
os problemas da África são muito simples, embora difíceis de serem solucionados
em 1980, as economias da maioria dos países do sul do Saara iniciaram uma grande queda
quando os preços desses produtos desabaram no mercado mundial. Entre esses
problemas, houve outros obstáculos ao desenvolvimento: desgoverna, corrupção e etc.
o endividamento externo aumentou e os investimentos estrangeiros em geral não
ocorreram. Uma grande explosão demográfica, aconteceu como aumento populacional de
2,8% a 3,0% ao ano de longe, o maior do mundo.se essa tendência continuar, quase trinta
nações africanas duplicarão sua população atual.
A população da África negra hoje é de 800 milhões de habitantes ,e pode chegar a
1,6 bilhão no ano de 2030.o perigo desse crescimento é que as economias precisam se
expandir a todo vapor para oferecer empregos e produtos diversos a essa crescente
população.
18. elas dificilmente se expandem; nos anos de 1980, a renda per capita baixou quase
2% ao ano, deixando todos-exceto uma elite privilegiada-bem mais pobres.220 milhões de
africanos- cerca de um em cada três- agora vivem na “pobreza absoluta”.
A divisão das sociedades africanas em vários grupos étnicos distintos vem criando
problemas e distúrbios, e o mais grave: inúmeros surtos de violência tribal e “limpeza
étnica”- isto é , uma etnia tentando exterminar outras. Na verdade existem varias áfricas.
O brasil sozinho possui um PIB maior do que a soma de todos os 54 países
africanos. A África é um continente pouco desenvolvido economicamente. Suas três maiores
economias- África do sul , Egito e Nigéria. Possuem juntas cerca de metade da produção
econômica total do continente. A África do sul contribuem com cerca de 30% da economia
africana. ela é a potencia regional da África, principalmente da sua parte subsaariana.
o país mais industrializado do continente e também o mais rico em recursos
minerais é a África do sul. Esse país possuem também imensos problemas de pobreza
absoluta por ter uma péssima distribuição social da renda: minoria branca (17% do total) fica
aproximadamente 75% da renda nacional, ao passo que a maioria negra (70% do total) fica
com menos de 20% ,aos 13% restantes, constituídos por mestiços e asiáticos, cabem 5%.
19. Costuma-se cada vez mais regionalizar a África em dois conjuntos ou grandes
regiões: África do norte e a África subsaariana. Assim podemos dizer que existem duas
áfricas:
África Branca, ou norte da África- construída por sete estados, incluindo o Saara
ocidental, que de fato é um pais em formação. Desprovida de quase tudo e com baixíssimo
nível educacional, e sua independência já foi reconhecida por cerca de uma centena de
países.
África negra ou subsaariana- formada pelos outros 47 países do continente.
20. África Branca ou Setentrional
Essa forma de regionalizar o Continente Africano leva em consideração os
aspectos étnicos e culturais. A África Branca, que também pode ser chamada de Setentrional
(norte) ou Saariana possui povos de origem caucasoide e de origem árabe. O Islamismo
predomina nessa região que representa em torno de 30% da população africana.
Nos aspectos naturais o deserto do Saara domina a maior parte da África do Norte, o que de
certa forma contribui para dificultar a agricultara na região. Sendo esta praticada em alguns
oásis, no vale do rio Nilo e no Magreb. O subsolo possui importantes recursos
energéticos, com destaque para o petróleo.
O padrão de vida é considerado baixo, mas
superiores aos do restante da África. A economia se
baseia principalmente na exploração mineral, no
turismo, na agricultura comercial irrigada e na
agricultura mediterrânea, no Magreb, onde se pratica
uma policultura juntamente com criação intensiva de
ovelhas.
21. Apesar de haver variação em determinadas fontes os países da África Branca, são os seguintes:
Mauritânia;
Argélia;
Egito;
Marrocos;
Tunísia;
Sudão;
Líbia;
Etiópia.
Saara Ocidental;