SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 8
Downloaden Sie, um offline zu lesen
CHA
          Sebastião Guimarães



                                2010




                                       Neste artigo, o leitor ficará por dentro do significado da sigla CHA –
                                       Conhecimento, Habilidade e Atitude.




         www.tgtreinamento.com.br
                     11 9952-0803
 treinamento@tgtreinamento.com.br
CHA
        Conhecimento
         Habilidade
           Atitude

  CONCEITO DE COMPETÊNCIA
CARACTERIZAÇÃO NAS ENTREGAS
   COMPETÊNCIA ESSENCIAL
  COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS
   PROCESSO DE MUDANÇA




                              2
Conhecimento – Habilidade – Atitude
O CHA, uma sigla formada pelas letras iniciais das palavras: Conhecimento, Habilidade, Atitude.


                                   CONHECIMENTO
                                       Saber

                                  Domínio Cognitivo


                                     HABILIDADE
                                      Saber fazer

                                 Domínio Psicomotor


                                      ATITUDE
                                     Querer fazer

                                   Domínio Afetivo


Habilidades, uma Questão de Competências? (1)
   •   As habilidades são atributos relacionados não apenas ao saber-fazer, mas aos saberes
       (conhecimentos), ao saber ser (atitudes) e ao saber-agir (práticas no trabalho).

   •   As habilidades básicas podem ser entendidas em uma ampla escala de atributos, que
       parte de habilidades mais essenciais, como ler, interpretar, calcular, até chegar ao
       desenvolvimento de funções cognitivas que propiciem o desenvolvimento de raciocínios
       mais elaborados.

   •   As habilidades específicas estão estreitamente relacionadas ao trabalho e dizem respeito
       aos saberes, saber-fazer e saber-ser exigidas por postos, profissões ou trabalhos em uma
       ou mais áreas correlatas.

   •   As habilidades de gestão estão relacionadas às competências de autogestão, de
       empreendimento, de trabalho em equipes.

   •   No planejamento das habilidades, devem-se considerar as expectativas não apenas do
       mercado de trabalho, mas as expectativas e interesses do trabalhador.


   •   Na perspectiva das ações educativas, deve-se pensar na formação de formadores para
       que as habilidades tenham potencial para serem realmente incorporadas.

   •   Os planejamentos de desenvolvimento das habilidades básicas, específicas e de gestão
       devem prever o acompanhamento e a avaliação dos resultados obtidos.




                                                                                                  3
Conceito de Competência
De acordo com Hamel e Prahalad, “competência é a integração e a coordenação de um conjunto
de conhecimentos, habilidades e atitudes que na sua manifestação produzem uma atuação
diferenciada”. O conceito de competência vai, portanto, alem do CHA. Envolve, também o
conceito de Entrega (manifestação).

Para FLEURY, A; FELURY, M (2)
              Competência é uma palavra do senso comum, utilizada para designar pessoa qualificada
              para realizar algo. Seu oposto ou antônimo não apenas implica a negação dessa
              capacidade, mas também guarda um sentimento pejorativo, depreciativo. “Chega mesmo a
              sinalizar que a pessoa encontra-se ou se encontrará brevemente marginalizada dos
              circuitos de trabalho e de reconhecimento social.”

              As competências são sempre contextualizadas. Os conhecimentos e o know-how não
              adquirem status de competência a não ser que sejam comunicados e trocados. A rede de
              conhecimento em que se insere o indivíduo é fundamental para que a comunicação seja
              eficiente e gere competência.

              A noção de competência aparece, assim, associada a verbos como saber agir, mobilizar
              recursos, integrar saberes múltiplos e complexos, saber aprender, saber se engajar,
              assumir responsabilidades, ter visão estratégica.

               As competências devem agregar valor econômico para a organização e valor social para o
              indivíduo.

Significado dos verbos expressos nesse conceito (3):

Saber agir                1. Saber o que e por que faz.
                          2. Saber julgar, escolher, decidir.
Saber mobilizar           1. Saber mobilizar recursos de pessoas, financeiros, materiais,
                             criando sinergia entre eles.
Saber comunicar           1. Compreender, processar, transferir informações e conhecimentos,
                             assegurando o entendimento da mensagem pelos outros.
Saber aprender            1.   Trabalhar o conhecimento e a experiência.
                          2.   Rever modelos mentais.
                          3.   Saber desenvolver-se e propiciar o desenvolvimento dos outros.
Saber                     1.   Saber engajar-se e comprometer-se com os objetivos da
comprometer-se                 organização.
Saber assumir             1. Ser responsável, assumindo os riscos e as conseqüências de suas
responsabilidades            ações, e ser por isso reconhecido.
Ter visão                 1. Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente,
estratégica                  identificando oportunidades, alternativas.


 “Definimos, assim, competência: um saber agir responsável e reconhecido, que implica
 mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor
Conceito de Entregae valor social ao indivíduo.” (4)
 econômico à organização

“Se tenho dois funcionários em minha equipe que desempenham as mesmas funções, que são
remunerados e avaliados por parâmetros idênticos, mas um deles quando lhe é pedido que
resolva um problema, traz a solução com muita eficiência e eficácia, devo admitir que, para minha
equipe, este último é mais valioso.”

“Ao olharmos as pessoas por sua capacidade de entrega, temos uma perspectiva mais adequada
(porque mais individualizada) para avaliá-las, para orientar o desenvolvimento delas e para
estabelecer recompensas.” (5)



                                                                                                    4
Caracterização das Entregas
As competências devem ser graduadas tendo-se em vista o nível de complexidade da entrega. Tal
graduação permite um melhor acompanhamento da evolução da pessoa em relação à sua entrega
para a organização e/ou negócio.

Uma vez que graduamos as competências em relação à complexidade da entrega esperada,
temos uma escala mais adequada para acompanhar sua evolução.

Veja, a seguir, um modelo de graduação citado por Leonardo Trevisan (6). O modelo se refere ao
“Sistema de competências” desenvolvido pelo governo britânico.

Graduação das Competências
Nível 1 - o trabalhador possui competência para desenvolver algumas atividades de rotina dentro
do conjunto de atividades englobadas por aquela função;

Nível 2 - o trabalhador possui competência e conhecimento para exercer com “relativa
autonomia” as atividades daquela função em uma variedade de contextos, e sua formação lhe
permite trabalhar em grupo;

Nível 3 - trabalhador possui competência para exercer um amplo conjunto de atividades
referentes àquela função, mesmo as mais complexas e não-rotineiras, e sua formação lhe permite
exercer com autonomia funções desprovidas de maior complexidade;

Nível 4 - o trabalhador possui competência para exercer todo tipo de atividade relativa àquela
função, em diferentes contextos, e um “substancial grau de responsabilidade e autonomia” para
exercer posto que envolva alocação de recursos;

Nível 5 - o trabalhador possui competência prevista no Nível 4 e formação para analisar e
estabelecer “diagnóstico de situação”, bem como exercer funções de planejamento e avaliação de
desempenho”.

Competência Essencial
Muitas empresas estão confusas em relação ao que é uma competência essencial (core
competence). A introdução do conceito pode ser útil para fornecer uma definição um pouco mais
específica dessa competência.

A integração é a marca de autenticidade das competências essenciais. Uma competência
específica de uma organização representa a soma do aprendizado de todos os conjuntos de
habilidades tanto em nível pessoal quanto de unidade organizacional. Portanto, é muito pouco
provável que uma competência essencial se baseie inteiramente em um único indivíduo ou em
uma pequena equipe.
Segundo Prahalad e Hamel (7), para que uma competência seja considerada essencial deve
passar por três testes:

               Valor percebido pelos clientes. Uma competência essencial deve permitir a empresa
               agregar valor de forma consistente e diferenciada a seus clientes.

               Diferenciação entre concorrentes. Uma competência essencial deve diferenciar a
               empresa de seus competidores. Precisa ser algo percebido pelo mercado como específico
               da marca, do produto ou da própria empresa.

               Capacidade de expansão. Uma competência essencial deve abrir as portas do futuro para
               a empresa. Não basta que ela seja a base para os produtos e serviços atuais. É necessário
               que ela possa sustentar novos produtos e serviços.

A vantagem de trabalhar com o conceito de competência é que ele permite direcionar o foco,
concentrar energias no que é necessário trabalhar para que a empresa alcance os seus objetivos


                                                                                                      5
operacionais e estratégicos. De nada adianta elaborar uma lista extensa de capacidades se não
conseguirmos dar destaque e desenvolver aquelas que poderão ter mais impacto no negócio.

O que caracteriza a competência é a integração e a coordenação de um conjunto de habilidades,
conhecimentos e atitudes que na sua manifestação produzem uma atuação diferenciada. Elas não
se restringem a uma área específica da empresa, estão difundidas de forma ampla em toda a
organização.

Em termos práticos, se, durante o processo de definição das competências específicas de uma
empresa ou unidade de negócios de médio porte, uma equipe de gerentes identifica quarenta,
cinqüenta ou mais “competências”, provavelmente está descrevendo habilidades e tecnologias, e
não as competências essenciais.

Por outro lado, se listar apenas uma ou duas competências, provavelmente está usando um nível
de agregação demasiadamente amplo para gerar insights significativos.

Normalmente o nível de agregação mais útil resulta em cinco a quinze competências essenciais.

Competências Individuais
Competências individuais são aquelas que os profissionais devem possuir para assegurar o
desenvolvimento das competências de suas áreas e, conseqüentemente, das competências
essenciais da organização.

Deve-se, primeiro, identificar as competências essenciais da organização. A seguir, as
competências das áreas e, a partir destas, identificar as competências dos seus profissionais.

Para identificar as competências individuais dos profissionais, nada melhor que a participação dos
gestores no processo de validação de uma lista preliminar de competências. Uma lista preliminar
pode ser obtida no Ministério do Trabalho que elaborou a Classificação Brasileira de
Ocupações. Obviamente, esta lista pode ser modificada, de acordo com as características da
empresa que pretende adotá-la.

Veja, a seguir, as competências de Diretor de recursos humanos, conforme definição da CBO
2002


1232-05: Diretor de recursos humanos            No site www.mtecbo.gov.br além das
 Diretor de capital humano                      competências pessoais, estão à
                                                disposição as seguintes informações:
Competências pessoais
•    Agir com ética profissional                       Histórico da ocupação;
•    Mostrar liderança                                 Descrição sumária;
•    Reciclar-se constantemente                        Características de trabalho;
•    Demonstrar capacidade de empreender
                                                       Áreas de atividades;
•    Negociar
                                                       Relatório de família;
•    Agir como facilitador
•    Trabalho em equipe
                                                       Conversão; e
•    Demonstrar facilidade de comunicação
                                                       Participantes da descrição
•    Mostrar flexibilidade
•    Trabalhar com pessoas


O que é competência para as normas de gestão

Competência é:                                Competência é:


                                                                                                6
“Aplicação do conhecimento, habilidade                    “... a capacidade demonstrada para
e comportamento no desempenho”                            aplicar conhecimentos e habilidades”
      ABNT NBR ISO 10015: 2001                                   ABNT NBR ISO 9000: 2008


Processo de Mudança            (8)
Para se ter competência é indispensável adquirir conhecimento, como bem explica o seguinte
gráfico:




A mudança mais fácil de realizar é a de conhecimento, seguida pela mudança de atitude.

A mudança de comportamento já é, consideravelmente, mais difícil e bem mais demorada que
qualquer uma das duas anteriores. Mas talvez a mais difícil e mais lenta de todas seja a mudança
no desempenho de grupos ou organizações.

Considerando a importância do treinamento como recurso para aumentar e melhorar a
competência das organizações e dos profissionais, a International Standardization Organization –
ISO desenvolveu a Norma ISO 10015: Diretrizes para treinamento. “Estas diretrizes abrangem o
desenvolvimento, implementação, manutenção e melhoria das estratégias e dos métodos de
treinamento que afetam a qualidade dos produtos fornecidos por uma organização”.

Sebastião Guimarães

Conheça a Norma ISO 10015. Acesse o Blog: QUASE TUDO SOBRE A ISO 10015.


1. Excertos de “Habilidades, uma questão de competências? “ - Mtb/SEFOR
2. FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Estratégias Empresariais e Formação de Competências. 2ª Edição. São
   Paulo. Editora Atlas
3. Idem
4. Ibidem
5. DUTRA, Joel Souza. Gestão por competências. São Paulo. Editora Gente - pág 52
6. TREVISAN, Leonardo. Educação e Trabalho. São Paulo. Editora Senac. 2001- pág. 202 e 203
7. HAMEL, Gary; PRAHALAD, C.K. Competindo pelo Futuro. 12ª Rio de Janeiro. Editora Campus. 1995.
8. Fonte: Psicologia para Administradores - Hersey/Blanchard - E.P. U - Texto adaptado para fins didáticos.




                                                                                                                    7
8

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Liderança com Inteligência Emocional
Liderança com Inteligência EmocionalLiderança com Inteligência Emocional
Liderança com Inteligência Emocional
Leonardo Filardi
 
Aula -gestão_por_competências
Aula  -gestão_por_competênciasAula  -gestão_por_competências
Aula -gestão_por_competências
Cicero Feitosa
 
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Prof. Randes Enes, M.Sc.
 

Was ist angesagt? (20)

Gestão por Competência
Gestão por CompetênciaGestão por Competência
Gestão por Competência
 
Liderança com Inteligência Emocional
Liderança com Inteligência EmocionalLiderança com Inteligência Emocional
Liderança com Inteligência Emocional
 
Estilos de Liderança - Postura do Líder
Estilos de Liderança - Postura do LíderEstilos de Liderança - Postura do Líder
Estilos de Liderança - Postura do Líder
 
Trabalho em equipe
Trabalho em equipeTrabalho em equipe
Trabalho em equipe
 
Aula -gestão_por_competências
Aula  -gestão_por_competênciasAula  -gestão_por_competências
Aula -gestão_por_competências
 
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
Ppt apostila liderança de equipes_prof. randes_13.02.13
 
Inteligencia emocional no trabalho
Inteligencia emocional no trabalhoInteligencia emocional no trabalho
Inteligencia emocional no trabalho
 
Liderança e Comunicação - Maurício Andrade
Liderança e Comunicação - Maurício AndradeLiderança e Comunicação - Maurício Andrade
Liderança e Comunicação - Maurício Andrade
 
Liderança
LiderançaLiderança
Liderança
 
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
 
Treinamento Liderança - Embali
Treinamento Liderança - EmbaliTreinamento Liderança - Embali
Treinamento Liderança - Embali
 
Marketing Pessoal
Marketing PessoalMarketing Pessoal
Marketing Pessoal
 
Competencia lideranca pessoas prof. farah
Competencia lideranca pessoas prof. farahCompetencia lideranca pessoas prof. farah
Competencia lideranca pessoas prof. farah
 
AUTOGESTÃO DE CARREIRA - Você no comando da sua vida
AUTOGESTÃO DE CARREIRA - Você no comando da sua vidaAUTOGESTÃO DE CARREIRA - Você no comando da sua vida
AUTOGESTÃO DE CARREIRA - Você no comando da sua vida
 
Cultura Organizacional 1
Cultura Organizacional 1Cultura Organizacional 1
Cultura Organizacional 1
 
Formação de equipes
Formação de equipesFormação de equipes
Formação de equipes
 
Relacionamento interpessoal
Relacionamento interpessoalRelacionamento interpessoal
Relacionamento interpessoal
 
Palestra Ituporanga Motivação, Liderança e Trabalho em Equipe
Palestra Ituporanga Motivação, Liderança e Trabalho em EquipePalestra Ituporanga Motivação, Liderança e Trabalho em Equipe
Palestra Ituporanga Motivação, Liderança e Trabalho em Equipe
 
Motivação
MotivaçãoMotivação
Motivação
 
Gestão conflitos
Gestão conflitosGestão conflitos
Gestão conflitos
 

Ähnlich wie CHA - CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE

Gestão por competência
Gestão por competênciaGestão por competência
Gestão por competência
Laura Marcht
 
Habilidades e competências de um administrador
Habilidades e competências de um administradorHabilidades e competências de um administrador
Habilidades e competências de um administrador
Fernanda
 
Conceito, custo, ponto de equilíbrio
Conceito, custo, ponto de equilíbrioConceito, custo, ponto de equilíbrio
Conceito, custo, ponto de equilíbrio
Midyan Impex
 
Slides aula-07-trt-15-campinas-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-rafael...
Slides aula-07-trt-15-campinas-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-rafael...Slides aula-07-trt-15-campinas-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-rafael...
Slides aula-07-trt-15-campinas-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-rafael...
Rafael Cruz
 
habilidades e competências do Administrador de Sucesso
habilidades e competências do Administrador de Sucessohabilidades e competências do Administrador de Sucesso
habilidades e competências do Administrador de Sucesso
Marceli Lucia Paveglio Romeu
 
Dinâmica e JOGOS EMPRESARIAIS
Dinâmica e JOGOS EMPRESARIAISDinâmica e JOGOS EMPRESARIAIS
Dinâmica e JOGOS EMPRESARIAIS
Alaxiel
 
Aula 3 alunos
Aula 3   alunosAula 3   alunos
Aula 3 alunos
raphadis
 

Ähnlich wie CHA - CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE (20)

Gestão por competência
Gestão por competênciaGestão por competência
Gestão por competência
 
Artigo: Vinculando Competência à Capacidade de entrega
Artigo: Vinculando Competência à Capacidade de entregaArtigo: Vinculando Competência à Capacidade de entrega
Artigo: Vinculando Competência à Capacidade de entrega
 
Habilidade e competências do administrador (Juliano Carvalho)
Habilidade e competências do administrador (Juliano Carvalho)Habilidade e competências do administrador (Juliano Carvalho)
Habilidade e competências do administrador (Juliano Carvalho)
 
Pdi texto de michele ferreira
Pdi texto de michele ferreiraPdi texto de michele ferreira
Pdi texto de michele ferreira
 
Competencias.pdf
Competencias.pdfCompetencias.pdf
Competencias.pdf
 
Habilidades e competências de um administrador
Habilidades e competências de um administradorHabilidades e competências de um administrador
Habilidades e competências de um administrador
 
Etapa 4
Etapa 4Etapa 4
Etapa 4
 
habilidades e competências do administrador
habilidades e competências do administradorhabilidades e competências do administrador
habilidades e competências do administrador
 
Conceito, custo, ponto de equilíbrio
Conceito, custo, ponto de equilíbrioConceito, custo, ponto de equilíbrio
Conceito, custo, ponto de equilíbrio
 
Palestra prof competitivos fac anchieta
Palestra prof competitivos fac anchietaPalestra prof competitivos fac anchieta
Palestra prof competitivos fac anchieta
 
Aula 0 competência, habilidade e atitude
Aula 0   competência, habilidade e atitudeAula 0   competência, habilidade e atitude
Aula 0 competência, habilidade e atitude
 
Aula 0 competência, habilidade e atitude (1)
Aula 0   competência, habilidade e atitude (1)Aula 0   competência, habilidade e atitude (1)
Aula 0 competência, habilidade e atitude (1)
 
Slides aula-07-trt-15-campinas-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-rafael...
Slides aula-07-trt-15-campinas-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-rafael...Slides aula-07-trt-15-campinas-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-rafael...
Slides aula-07-trt-15-campinas-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-rafael...
 
habilidades e competências do Administrador de Sucesso
habilidades e competências do Administrador de Sucessohabilidades e competências do Administrador de Sucesso
habilidades e competências do Administrador de Sucesso
 
Untitled presentation (2)
Untitled presentation (2)Untitled presentation (2)
Untitled presentation (2)
 
Gestão por Competencias
Gestão por CompetenciasGestão por Competencias
Gestão por Competencias
 
Dinâmica e JOGOS EMPRESARIAIS
Dinâmica e JOGOS EMPRESARIAISDinâmica e JOGOS EMPRESARIAIS
Dinâmica e JOGOS EMPRESARIAIS
 
Aula 3 alunos
Aula 3   alunosAula 3   alunos
Aula 3 alunos
 
Aula 3 alunos
Aula 3   alunosAula 3   alunos
Aula 3 alunos
 
Ufjf introduction
Ufjf introductionUfjf introduction
Ufjf introduction
 

Mehr von Sebastião Guimarães

RESPONSABILIDADES SOBRE GESTÃO DE PESSOAS
RESPONSABILIDADES SOBRE GESTÃO DE PESSOASRESPONSABILIDADES SOBRE GESTÃO DE PESSOAS
RESPONSABILIDADES SOBRE GESTÃO DE PESSOAS
Sebastião Guimarães
 

Mehr von Sebastião Guimarães (18)

Flow
FlowFlow
Flow
 
Flow
FlowFlow
Flow
 
PARA O RH NÃO HÁ MAIS DÚVIDA
PARA O RH NÃO HÁ MAIS DÚVIDAPARA O RH NÃO HÁ MAIS DÚVIDA
PARA O RH NÃO HÁ MAIS DÚVIDA
 
GESTÃO DA QUALIDADE
GESTÃO DA QUALIDADEGESTÃO DA QUALIDADE
GESTÃO DA QUALIDADE
 
RH EM FRASES
RH EM FRASESRH EM FRASES
RH EM FRASES
 
RH COMO RECURSO ESTRATÉGICO
RH COMO RECURSO ESTRATÉGICORH COMO RECURSO ESTRATÉGICO
RH COMO RECURSO ESTRATÉGICO
 
RESPONSABILIDADES SOBRE GESTÃO DE PESSOAS
RESPONSABILIDADES SOBRE GESTÃO DE PESSOASRESPONSABILIDADES SOBRE GESTÃO DE PESSOAS
RESPONSABILIDADES SOBRE GESTÃO DE PESSOAS
 
O NOVO RH E SEUS PROFISSIONAIS
O NOVO RH E SEUS PROFISSIONAISO NOVO RH E SEUS PROFISSIONAIS
O NOVO RH E SEUS PROFISSIONAIS
 
O ENVOLVIMENTO DOS TREINANDOS
O ENVOLVIMENTO DOS TREINANDOSO ENVOLVIMENTO DOS TREINANDOS
O ENVOLVIMENTO DOS TREINANDOS
 
NORMA ISO 10015 - DIRETRIZES PARA TREINAMENTO
NORMA ISO 10015 - DIRETRIZES PARA TREINAMENTONORMA ISO 10015 - DIRETRIZES PARA TREINAMENTO
NORMA ISO 10015 - DIRETRIZES PARA TREINAMENTO
 
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTOLEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO
 
Iso10015 oquetodogestortemquesaber
Iso10015 oquetodogestortemquesaberIso10015 oquetodogestortemquesaber
Iso10015 oquetodogestortemquesaber
 
INDICADOR DE HORAS DE TREINAMENTO
INDICADOR DE HORAS DE TREINAMENTOINDICADOR DE HORAS DE TREINAMENTO
INDICADOR DE HORAS DE TREINAMENTO
 
ENSINAR A ENSINAR e APRENDER A APRENDER
ENSINAR A ENSINAR e APRENDER A APRENDERENSINAR A ENSINAR e APRENDER A APRENDER
ENSINAR A ENSINAR e APRENDER A APRENDER
 
BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOASBOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
 
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TREINAMENTO
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TREINAMENTOAVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TREINAMENTO
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TREINAMENTO
 
A HORA E A VEZ DO TREINAMENTO
A HORA E A VEZ DO TREINAMENTOA HORA E A VEZ DO TREINAMENTO
A HORA E A VEZ DO TREINAMENTO
 
A educação a distância e a Norma ISO 10015
A educação a distância e a Norma ISO 10015A educação a distância e a Norma ISO 10015
A educação a distância e a Norma ISO 10015
 

CHA - CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE

  • 1. CHA Sebastião Guimarães 2010 Neste artigo, o leitor ficará por dentro do significado da sigla CHA – Conhecimento, Habilidade e Atitude. www.tgtreinamento.com.br 11 9952-0803 treinamento@tgtreinamento.com.br
  • 2. CHA Conhecimento Habilidade Atitude CONCEITO DE COMPETÊNCIA CARACTERIZAÇÃO NAS ENTREGAS COMPETÊNCIA ESSENCIAL COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS PROCESSO DE MUDANÇA 2
  • 3. Conhecimento – Habilidade – Atitude O CHA, uma sigla formada pelas letras iniciais das palavras: Conhecimento, Habilidade, Atitude. CONHECIMENTO Saber Domínio Cognitivo HABILIDADE Saber fazer Domínio Psicomotor ATITUDE Querer fazer Domínio Afetivo Habilidades, uma Questão de Competências? (1) • As habilidades são atributos relacionados não apenas ao saber-fazer, mas aos saberes (conhecimentos), ao saber ser (atitudes) e ao saber-agir (práticas no trabalho). • As habilidades básicas podem ser entendidas em uma ampla escala de atributos, que parte de habilidades mais essenciais, como ler, interpretar, calcular, até chegar ao desenvolvimento de funções cognitivas que propiciem o desenvolvimento de raciocínios mais elaborados. • As habilidades específicas estão estreitamente relacionadas ao trabalho e dizem respeito aos saberes, saber-fazer e saber-ser exigidas por postos, profissões ou trabalhos em uma ou mais áreas correlatas. • As habilidades de gestão estão relacionadas às competências de autogestão, de empreendimento, de trabalho em equipes. • No planejamento das habilidades, devem-se considerar as expectativas não apenas do mercado de trabalho, mas as expectativas e interesses do trabalhador. • Na perspectiva das ações educativas, deve-se pensar na formação de formadores para que as habilidades tenham potencial para serem realmente incorporadas. • Os planejamentos de desenvolvimento das habilidades básicas, específicas e de gestão devem prever o acompanhamento e a avaliação dos resultados obtidos. 3
  • 4. Conceito de Competência De acordo com Hamel e Prahalad, “competência é a integração e a coordenação de um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que na sua manifestação produzem uma atuação diferenciada”. O conceito de competência vai, portanto, alem do CHA. Envolve, também o conceito de Entrega (manifestação). Para FLEURY, A; FELURY, M (2) Competência é uma palavra do senso comum, utilizada para designar pessoa qualificada para realizar algo. Seu oposto ou antônimo não apenas implica a negação dessa capacidade, mas também guarda um sentimento pejorativo, depreciativo. “Chega mesmo a sinalizar que a pessoa encontra-se ou se encontrará brevemente marginalizada dos circuitos de trabalho e de reconhecimento social.” As competências são sempre contextualizadas. Os conhecimentos e o know-how não adquirem status de competência a não ser que sejam comunicados e trocados. A rede de conhecimento em que se insere o indivíduo é fundamental para que a comunicação seja eficiente e gere competência. A noção de competência aparece, assim, associada a verbos como saber agir, mobilizar recursos, integrar saberes múltiplos e complexos, saber aprender, saber se engajar, assumir responsabilidades, ter visão estratégica. As competências devem agregar valor econômico para a organização e valor social para o indivíduo. Significado dos verbos expressos nesse conceito (3): Saber agir 1. Saber o que e por que faz. 2. Saber julgar, escolher, decidir. Saber mobilizar 1. Saber mobilizar recursos de pessoas, financeiros, materiais, criando sinergia entre eles. Saber comunicar 1. Compreender, processar, transferir informações e conhecimentos, assegurando o entendimento da mensagem pelos outros. Saber aprender 1. Trabalhar o conhecimento e a experiência. 2. Rever modelos mentais. 3. Saber desenvolver-se e propiciar o desenvolvimento dos outros. Saber 1. Saber engajar-se e comprometer-se com os objetivos da comprometer-se organização. Saber assumir 1. Ser responsável, assumindo os riscos e as conseqüências de suas responsabilidades ações, e ser por isso reconhecido. Ter visão 1. Conhecer e entender o negócio da organização, seu ambiente, estratégica identificando oportunidades, alternativas. “Definimos, assim, competência: um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor Conceito de Entregae valor social ao indivíduo.” (4) econômico à organização “Se tenho dois funcionários em minha equipe que desempenham as mesmas funções, que são remunerados e avaliados por parâmetros idênticos, mas um deles quando lhe é pedido que resolva um problema, traz a solução com muita eficiência e eficácia, devo admitir que, para minha equipe, este último é mais valioso.” “Ao olharmos as pessoas por sua capacidade de entrega, temos uma perspectiva mais adequada (porque mais individualizada) para avaliá-las, para orientar o desenvolvimento delas e para estabelecer recompensas.” (5) 4
  • 5. Caracterização das Entregas As competências devem ser graduadas tendo-se em vista o nível de complexidade da entrega. Tal graduação permite um melhor acompanhamento da evolução da pessoa em relação à sua entrega para a organização e/ou negócio. Uma vez que graduamos as competências em relação à complexidade da entrega esperada, temos uma escala mais adequada para acompanhar sua evolução. Veja, a seguir, um modelo de graduação citado por Leonardo Trevisan (6). O modelo se refere ao “Sistema de competências” desenvolvido pelo governo britânico. Graduação das Competências Nível 1 - o trabalhador possui competência para desenvolver algumas atividades de rotina dentro do conjunto de atividades englobadas por aquela função; Nível 2 - o trabalhador possui competência e conhecimento para exercer com “relativa autonomia” as atividades daquela função em uma variedade de contextos, e sua formação lhe permite trabalhar em grupo; Nível 3 - trabalhador possui competência para exercer um amplo conjunto de atividades referentes àquela função, mesmo as mais complexas e não-rotineiras, e sua formação lhe permite exercer com autonomia funções desprovidas de maior complexidade; Nível 4 - o trabalhador possui competência para exercer todo tipo de atividade relativa àquela função, em diferentes contextos, e um “substancial grau de responsabilidade e autonomia” para exercer posto que envolva alocação de recursos; Nível 5 - o trabalhador possui competência prevista no Nível 4 e formação para analisar e estabelecer “diagnóstico de situação”, bem como exercer funções de planejamento e avaliação de desempenho”. Competência Essencial Muitas empresas estão confusas em relação ao que é uma competência essencial (core competence). A introdução do conceito pode ser útil para fornecer uma definição um pouco mais específica dessa competência. A integração é a marca de autenticidade das competências essenciais. Uma competência específica de uma organização representa a soma do aprendizado de todos os conjuntos de habilidades tanto em nível pessoal quanto de unidade organizacional. Portanto, é muito pouco provável que uma competência essencial se baseie inteiramente em um único indivíduo ou em uma pequena equipe. Segundo Prahalad e Hamel (7), para que uma competência seja considerada essencial deve passar por três testes: Valor percebido pelos clientes. Uma competência essencial deve permitir a empresa agregar valor de forma consistente e diferenciada a seus clientes. Diferenciação entre concorrentes. Uma competência essencial deve diferenciar a empresa de seus competidores. Precisa ser algo percebido pelo mercado como específico da marca, do produto ou da própria empresa. Capacidade de expansão. Uma competência essencial deve abrir as portas do futuro para a empresa. Não basta que ela seja a base para os produtos e serviços atuais. É necessário que ela possa sustentar novos produtos e serviços. A vantagem de trabalhar com o conceito de competência é que ele permite direcionar o foco, concentrar energias no que é necessário trabalhar para que a empresa alcance os seus objetivos 5
  • 6. operacionais e estratégicos. De nada adianta elaborar uma lista extensa de capacidades se não conseguirmos dar destaque e desenvolver aquelas que poderão ter mais impacto no negócio. O que caracteriza a competência é a integração e a coordenação de um conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes que na sua manifestação produzem uma atuação diferenciada. Elas não se restringem a uma área específica da empresa, estão difundidas de forma ampla em toda a organização. Em termos práticos, se, durante o processo de definição das competências específicas de uma empresa ou unidade de negócios de médio porte, uma equipe de gerentes identifica quarenta, cinqüenta ou mais “competências”, provavelmente está descrevendo habilidades e tecnologias, e não as competências essenciais. Por outro lado, se listar apenas uma ou duas competências, provavelmente está usando um nível de agregação demasiadamente amplo para gerar insights significativos. Normalmente o nível de agregação mais útil resulta em cinco a quinze competências essenciais. Competências Individuais Competências individuais são aquelas que os profissionais devem possuir para assegurar o desenvolvimento das competências de suas áreas e, conseqüentemente, das competências essenciais da organização. Deve-se, primeiro, identificar as competências essenciais da organização. A seguir, as competências das áreas e, a partir destas, identificar as competências dos seus profissionais. Para identificar as competências individuais dos profissionais, nada melhor que a participação dos gestores no processo de validação de uma lista preliminar de competências. Uma lista preliminar pode ser obtida no Ministério do Trabalho que elaborou a Classificação Brasileira de Ocupações. Obviamente, esta lista pode ser modificada, de acordo com as características da empresa que pretende adotá-la. Veja, a seguir, as competências de Diretor de recursos humanos, conforme definição da CBO 2002 1232-05: Diretor de recursos humanos No site www.mtecbo.gov.br além das Diretor de capital humano competências pessoais, estão à disposição as seguintes informações: Competências pessoais • Agir com ética profissional  Histórico da ocupação; • Mostrar liderança  Descrição sumária; • Reciclar-se constantemente  Características de trabalho; • Demonstrar capacidade de empreender  Áreas de atividades; • Negociar  Relatório de família; • Agir como facilitador • Trabalho em equipe  Conversão; e • Demonstrar facilidade de comunicação  Participantes da descrição • Mostrar flexibilidade • Trabalhar com pessoas O que é competência para as normas de gestão Competência é: Competência é: 6
  • 7. “Aplicação do conhecimento, habilidade “... a capacidade demonstrada para e comportamento no desempenho” aplicar conhecimentos e habilidades” ABNT NBR ISO 10015: 2001 ABNT NBR ISO 9000: 2008 Processo de Mudança (8) Para se ter competência é indispensável adquirir conhecimento, como bem explica o seguinte gráfico: A mudança mais fácil de realizar é a de conhecimento, seguida pela mudança de atitude. A mudança de comportamento já é, consideravelmente, mais difícil e bem mais demorada que qualquer uma das duas anteriores. Mas talvez a mais difícil e mais lenta de todas seja a mudança no desempenho de grupos ou organizações. Considerando a importância do treinamento como recurso para aumentar e melhorar a competência das organizações e dos profissionais, a International Standardization Organization – ISO desenvolveu a Norma ISO 10015: Diretrizes para treinamento. “Estas diretrizes abrangem o desenvolvimento, implementação, manutenção e melhoria das estratégias e dos métodos de treinamento que afetam a qualidade dos produtos fornecidos por uma organização”. Sebastião Guimarães Conheça a Norma ISO 10015. Acesse o Blog: QUASE TUDO SOBRE A ISO 10015. 1. Excertos de “Habilidades, uma questão de competências? “ - Mtb/SEFOR 2. FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Estratégias Empresariais e Formação de Competências. 2ª Edição. São Paulo. Editora Atlas 3. Idem 4. Ibidem 5. DUTRA, Joel Souza. Gestão por competências. São Paulo. Editora Gente - pág 52 6. TREVISAN, Leonardo. Educação e Trabalho. São Paulo. Editora Senac. 2001- pág. 202 e 203 7. HAMEL, Gary; PRAHALAD, C.K. Competindo pelo Futuro. 12ª Rio de Janeiro. Editora Campus. 1995. 8. Fonte: Psicologia para Administradores - Hersey/Blanchard - E.P. U - Texto adaptado para fins didáticos. 7
  • 8. 8