O documento discute a importância da humanização na assistência de enfermagem. Em três frases:
1) A humanização visa trazer o máximo de conforto e cuidado para o paciente como pessoa, considerando suas necessidades biopsicossociais.
2) É necessário que os profissionais de saúde valorizem a dignidade da profissão e do paciente, dando um tratamento individualizado.
3) A enfermagem lida com seres humanos e deve haver humanização nos cuidados, compreendendo os limites e for
3. INTRODUÇÃO
Humanizar segundo o dicionário Aurélio:
1. Adoçar; suavizar; civilizar.
2. Tornar-se humano; compadecer-se.
HUMANIZAR é: valorizar a qualidade do cuidado do
ponto de vista técnico.
4. Ou seja, nos colocar no lugar do paciente e enxergar-lo
como um ser biopsicossocial com necessidades diferentes, e
entender que apesar do paciente estar com todos os
equipamentos necessários para sua sobrevivência, ele está
em um local estranho, sendo cuidado por pessoas
estranhas, perdendo suas intimidades e principalmente
com dor. A humanização visa justamente trazer o
máximo de conforto e cuidado para o paciente como
pessoa.
5.
6. JUSTIFICATIVA
Parece estranho falar de humanização para seres
humanos, já que humanizar deveria fazer parte
da natureza do homem, porém mostra-se
necessário no contexto atual que façamos uma
revisão de nossas práticas cotidianas com ênfase
na criação de melhores equipes de trabalho que
valorize a dignidade de sua profissão e do
paciente,sendo assim escolhemos o esse tema
como forma orientar a quem cuida a dar o
tratamento individualizado frente as
necessidades de cada um.
7. OBJETIVO
O significado da humanização da assistência de
enfermagem precisa ser compreendido dentro de
um panorama bastante amplo. Este seminário
tem o objetivo de ajudar os profissionais da
saúde, interessados no assunto, a compreender
de maneira básica a proposta de humanização.
8. ENFERMAGEM E O CUIDADO
HUMANIZADO
A enfermagem é uma disciplina, que lida com o ser
humano, que é um ser em evolução, tem que haver
humanização.
Uma pessoa está doente e vai procurar um
profissional da saúde com o desejo que alivie seus
sintomas e livre-o de seu sofrimento. Ele deseja ser
cuidado.
O cuidado humano é exercitado, vivido e sentido no
interior de cada um, envolvendo atos, princípios,
valores, ética que devem fazer parte do nosso
cotidiano.
9. Compaixão aqui,
não é ter pena,
nem dó. É o
sentido pleno da
palavra mesmo e
do entendimento
de seus limites e
depois o
fortalecimento do
sentimento
fraternal.
Doutores da alegria
10. A comunicação verbal e as expressões usadas na hora da fala é a
ponte entre você e o outro.
11. O Cuidado ético é fazer com que a ação de cuidar, seja
moralmente correta.
12. A ética está relacionada com os comportamentos
de um grupo e faz uso direcionado aos valores
deste.
O desafio maior não é só compreender e auxiliar
no tratamento, mas buscar desenvolver uma
prática humanizada.
A reflexão sobre o sentido de nossas ações,
reações e atitudes com os nossos pacientes tem
que ser continua.
13. A enfermagem nasceu através do
ensino feito por Florence
Nightingale: Treinava pessoas para
cuidar de pessoas. O cuidar é uma
característica da enfermagem.
A arte da enfermagem
Nightingaliana consiste no cuidar
tanto dos seres humanos sadios,
como doentes,requerendo assim
um conhecimento formal e
científico, vocação, elevado padrão
moral e de sentimentos.
14. O enfermeiro precisa
utilizar seu
conhecimento
científico e também
sua capacidade de
observação e
percepção para
visualizar as
necessidades do
paciente e
compreender seus
problemas.
A negligência é causadora de um cuida ineficiente, por isso, é necessário
que a enfermeira tenha conhecimento disso e previna o mau cuidado, a
sobrecarga de atividades, a falta de treinamento. Mantendo assim o bom
equilíbrio da equipe para o atendimento humanizado.
15. DESAFIOS PARA O PROCESSO DE
HUMANIZAÇÃO
Banalização do sofrimento;
Contato superficial entre o profissional e o paciente;
Nesse processo, ocorre um desligamento do sofrimento
do outro e o “medo” produz uma separação subjetiva
entre os que estão cuidando e os que deveriam ser
cuidados.
Portanto, a mecanização do cuidado, a rotinização do
contato pessoal e a impessoalidade transformam-se em
mecanismo de defesa. O que tem impactado
negativamente a humanização na efetivação de sua
prática.
16. A intolerância afetiva
para com a própria
emoção reacional
acaba levando o
sujeito a abstrair-se de
sofrimento alheio por
uma atitude de
indiferença – logo, de
intolerância para com
o que provoca seu
sofrimento.
Nesse sentido emerge a necessidade de trabalhar o sofrimento psíquico do
trabalhadores de enfermagem, pois o desgaste psicológico e más condições na
infraestrutura ( super-lotamento , falta de materiais de trabalho e até mesmo
sobre carga devido a poucos profissionais na equipe) interfere na qualidade de
vida dessas pessoas e na qualidade da assistência prestada.
17. CONCLUSÃO
O cuidar tornou-se mecanizado, fragmentado e
tanto as pessoas que cuidam com as que recebem
cuidado, parecem ter esquecido que esta
habilidade/qualidade, além de constituir uma
ação é um valor, um comportamento. Os
enfermeiros devem ser atuantes não só na
administração das atividades, mas sim estar em
constante interação com o meio cuidar/cuidado
para através do seu conhecimento, desenvolver a
humanização. Isso nos confere, tanto mais
responsabilidade, quanto desafios.
18. Percebendo esta carência na área da saúde de um
modo geral, ficou claro através da nossa pesquisa a
necessidade de profissionais cada vez mais
dedicados e que estejam sempre em um processo de
educação continuada já que a enfermagem é uma
profissão que exige desdobramento constante do
profissional. Então humanização não tem que ser
visto como uma opção e sim o dever de quem
escolheu cuidar de pessoas como legado.
19.
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.youtube.com/watch?v=lJZzlmjnUSc&feature=related
http://pergunteparaaenfermeira.blogspot.com.br/2008/12/por-que-humanizar.html
http://www.slideworld.com/slideshows.aspx/Humaniza%C3%A7%C3%A3o-da-Pr%C3%A1tica-de-Enfermagem-ppt-1289
AZEVEDO, R.C de S. A comunicação como instrumento do processo de cuidar. Visão do aluno de
graduação.
http://www.fen.ufg.br/revista/revista4_1/fatores.html.
ALMEIDA, M.C.P de O. O saberde enfermagem e sua dimensão prática. São Paulo: Cortez,
1986.3p.