O documento discute as relações das crianças e jovens com os ecrãs e a internet. Apresenta resultados de estudos mostrando que as novas gerações passam grande parte do seu tempo livre online e usam dispositivos múltiplos. Também discute riscos como cyberbullying e a importância da mediação parental positiva em vez de controlo restritivo.
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
Crianças, jovens e os ecrãs: riscos e oportunidades na era digital
1. > Porto, 29.JUN.2012
INTERNET -
O E AUTO- O
Teresa Castro, António Osório
Intituto de Educação, Universidade do Minho
This work is funded by POPH – QREN – Type 4.1 – Advanced
Training, by European Social Fund and national funds of MCTES
through FCT - Foundation for Science and Technology, under
Research Grant with ReferenceSFRH/BD/68288/2010.
4. As crianças e os ecrãs
Passividade vs interatividade
Receptor vs autor
5. Os ecrãs: Lúdico e social
As novas gerações mantêm
uma relação diária estreita
com os ecrãs (televisão,
Internet, consolas de
videojogos e telemóveis).
Grande parte do seu
tempo de ócio destina-se a
estes meios de
comunicação com um
duplo uso prioritário: jogar
ou conviver.
Carmen (2007)
6. The Internet generation:
resultados de um estudo no UK
They used a second device to fill in
breaks during their entertainment,
often talking or texting their
friends during adverts or while
they were waiting for computer
games to load.
TV was also used to provide
background entertainment while
they were doing something else -
especially if the program chosen by
their family was 'boring'.
Jago, Sebire, Gorely, Cillero and Biddle (2011)
7. Crianças, jovens e as TIC
“pelo mundo inteiro existe um apaixonado
caso de amor entre crianças e computadores”
(Papert, 1997:21)
“as novas gerações o consideram um produto da
natureza, como o leite ou o tomate”
(Andreoli, 2007:23)
8. Novos ritmos e novos rituais
coordenação do dia-a-dia companhia
liberdade
conectividade
cordão umbilical
privacidade
mobilidade
9. Um estudo com crianças do 5º e 6º
ano em Braga
telemóvel messenger
Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a
utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de
Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
10. Quando as teclas falam, as palavras calam…
2011
• A sólida e precoce presença e importância que as TIC assumem no quotidiano
2010/11
juvenil e para a manutenção dos laços sociais;
• número de contatos que têm nos serviços de conversação instantânea (em média
2009/11
52 contactos);
• Cerca de 20% dos jovens inquiridos (em particular os rapazes) conversam em chats
com pessoas que conheceram na Internet;
• Mais de 40% bloqueiam um contacto, quando não gostam da atitude dessa pessoa;
• [sobre o uso do telemóvel e do Messenger] 42,5% no caso do telemóvel e e 47,9%
no caso do Messenger referiu ‘nunca’ ter sentido o controlo parental.
Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a
utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de
Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
11. Children and young people confront dangers in virtual social life
just as they do in physical locations.
In, Violence against children in cyberspace (2005)
12. Crianças, jovens e Internet:
um novo espaço social
Interação/comunicação Riscos
‘no go’ zones
Procura de
informação Consequências
[online>offline]
Oportunidades
Interpretação
[situações/sentidos]
Comportamento
[o que se faz/diz]
13. Caraterísticas da Internet
Publicado = Pesquisável
Pesquisabilidade Replicabilidade
Publicado=Pesquisado/
Copiado/adulterado
Publicado = Fora do
nosso controlo
Escalabilidade Persistência
Publicado = Para
sempre
14.
15.
16. Riscos Online
> Classificação de riscos (EU KIDS ONLINE)
Conteúdo: A criança Contacto: A criança Conduta:
como receptor como participante A criança como actor
Agressividade Conteúdo Ser intimidado, Intimidar ou molestar
violento/discriminató molestado ou outros
rio perseguido
Sexuais Conteúdo Contacto com Criar/inserir material
pornográfico/sexual desconhecidos, ser pornográfico
mente malicioso aliciado
Valores negativos Informação/aconselh Auto-mutilação, Difundir conselhos,
amento racista, persuasão indesejada por ex. Suicídio/pro-
tendenciosa (por ex. anorexia
drogas)
18. Violência Online
Atos de agressão de caráter físico, verbal,
psicológico ou emocional
perpetrados por intermédio das tecnologias
digitais e da Internet
que podem resultar em danos físicos ou
psicológicos
19. As várias faces da mesma
moeda: a criança-vítima, a
criança-agressora e a criança-
espectadora
... e a inversão de papéis
http://www.agenciars.com.br/blog/criancas-brasileiras-sao-as-que-entram-mais-cedo-nas-
redes-sociais/
20. Do ponto de vista do agressor
maior desinibição para dizer ou fazer o que não seria
possível no contacto face-a-face
a violência ganha contornos mais intensos, intensivos
e desumanos
> O anonimato/multiplicidade de personagens
> 24/7
> A diversidade de meios e formatos
http://purabrincadeira.bloguepessoal.com/304043/Todas-nos-temos-ou-tivemos-uma-
crianca-dificil-Leiam-este-testemunho/
21. Do ponto de vista da vítima
a dificuldade em identificar o
agressor
estimula a impunidade do agressor
a dificuldade em pedir ajuda
sentimento de culpa e o medo de
ser castigado(a)
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=248&w=criancas-o-risco-de-se-perderem-em-ferias
22. Mediação e auto-regulação
Na maior parte dos casos, os pais desconhecem que
os seus filhos se colocam em situação de risco na Internet
23. Controlo parental
| telemóvel
50,0%
40,0%
30,0%
Percent
42,5%
20,0%
10,0% 20,1%
18,0%
9,9% 9,5%
0,0%
Nunca Raramente Às vezes Muitas vezes Sempre
Castro, Teresa (2008). pais controlam o tempo de as palavras calam - Estudo sobre a
Os “Quando as teclas falam, uso do telemóvel
utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de
Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
24. Controlo parental
|MSN
Sempre 9,6%
Os pais controlam o tempo de uso do messenger
Muitas vezes 9,3%
Às vezes 18,3%
Raramente 24,1%
Nunca 38,8%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0%
Percent
Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a
utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de
Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
25. 8 ou 80?
As demandas da interface computacional o
significativas, relegando muitos pais
o de dinossauros na era da
o em que habitam seus filhos.
Livingstone, 2008
Internet Literacy: Young People’s Negotiation of New Online Opportunities
Nativos vs emigrantes digitais?
Prensky, 2001
26. Mediação e auto-regulação
• Mediação restritiva
– Reduz riscos, mas também
– Reduz oportunidades e habilidades
- Estudos mostram que:
- Monitorização > após acontecimento perturbador (prevenção a posteriori)
- Mediação técnica > não impede a criança de encontrar riscos online
How can parents support children's internet safety?
Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
33. Mediação e auto-regulação
• Mediação positiva e ativa
– Os pais falam abertamente sobre internet
– Acompanham e partilham as atividades online
– Encorajam à exploração
Diminuir a exposição aos riscos online sem reduzir o acesso às
oportunidades
Saber como lidar face aos riscos
How can parents support children's internet safety?
Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
35. > Porto, 29.JUN.2012
MUITO OBRIGADA!
Teresa Castro, António Osório
Institute of Education, University of Minho
This work is funded by POPH – QREN – Type 4.1 – Advanced
Training, by European Social Fund and national funds of MCTES
through FCT - Foundation for Science and Technology, under
Research Grant with ReferenceSFRH/BD/68288/2010.
Hinweis der Redaktion
FACTO: osecrãsfascinam-nosGrupoMesmonívelfascínio
IndividualNíveisdif de literaciafascínio
Desdespos media (o q sãoos media?) atraíram a atenção dos maisjovensPegando no exemplos dos meiosmais “mediáticos” (desculpando a redundância) pegamos no exemplo da tv e do computador.E aquinotamosjáalgumasdiferenças:A famíliaàvolta da TV/ a criançaisoladaemfrenteao laptopA Tvoferececonteúdosnumsentidounidirecional/ web permite/possibilitaintervenção (relaçãobidirecional)TV – meiopassivo/ PC- interativoPosturaespetador/perceção críticaReceptor/autorcriadorInspiradoem(2008) Reflexión de Carmen Marta Lazo. Universidad San Jorge. NIÑOS Y JÓVENES: CREADORES DE CONTENIDOS AUDIOVISUALES
Las nuevasgeneracionesmantienenunaestrecharelacióndiaria con laspantallas (televisión, Internet, videoconsolas y telefoníamóvil). Gran parte de sutiempo de ocio se destina a estosmedios de comunicación con un dobleusoprioritario: jugar o convivir. Estas son las dos dimensiones (lúdica y social) quepreponderan en la elección de estosmediosparaconseguirdivertirse y/o establecerrelaciones con sugrupo de amigos. La tendencia en el consumo de pantallasalejacadavezmás a la televisión de su anterior monopolio y le hacecompartir con los nuevossoportes de tecnologíaavanzada el tiempolibre de los menores. La salud de los niños y adolescentespasaporeducarlespara el consumosano y responsable de todaslaspantallas, pasapor la educación de la mirada, de maneraequilibrada en cuanto a dosificación y planificación, y de forma crítica en relación a los contenidosquepuedanresultarlesperjudicialesatendiendo a sunivel de desarrollocognitivo.Si bien la televisiónsiguesiendo el medio con el quemástiempocomparten los menoressutiempo de ocio, la tendenciaque se estáproduciendo en los últimosesunatransferencia al entretenimiento con nuevaspantallas (Internet, telefoníamóvil, videojuegos). El “placer del jugador” le estáquitandoterreno al “placer del espectador”. Así lo confirman los datos de audiencia de T.N. Sofres de la últimadécada. Mientrasque en 1995, los niños entre 4 y 12 años, consumieronuna media de 160 minutos al día o, lo quees lo mismo, dos horas y cuarentaminutos; en 2005, el promediodecreció a 142 minutos, lo quesuponeunareducción de 18 minutos en diezaños [16]. Y lo mismoocurre en el caso de los jóvenes de 13 a 24 años (pasando de 161 a 143 minutosdiarios). En el resto de los segmentos de edad, la tendenciaque se produce es la inversa, incrementándoseañotrasaño el consumotelevisivo. Estosignificaque la principal migración de la televisión a lasnuevaspantallas se produce en el sector de la poblacióninfantil, adolescente y joven. Geração net - generaciónque consume pantallasmúltiplesA pesar de la preponderancia de la televisión en la vida de los menores, el monopolio ha dejado de existir en pro de la penetración de nuevosmedios u otrossoportesdiferentes. La conocidacomo “pequeñapantalla” ha dejado de serlo y son otraslaspantallasque con un tamañoreducidocomparten con la televisión el tiempo de ocio de los niños.La dieta de reparto del tiempolibre de los niños ha cambiado, portanto, de escenarios y la tendencia, como se puedeevidenciar de los datos de audienciatelevisiva de la últimadécada, esprogresiva. La configuración de pantallas se completa con los videojuegos, el ordenador y la telefoníamóvil. En estosúltimoscasos, los usos y recursosutilizados son múltiplescomoveremos.La “generacióntelevisión” ha sidosuperadapor la “generacióninteractiva”, puestoque la tecnología ha modificado los modos de comunicarse, estudiar y relacionarse (BringuéSala, 2006: 8).Geração net - generaciónque consume pantallasmúltiplesMarta Lazo, Carmen (2007). La educaciónpara el consumo de pantallas, como praxis holística. Revista Latina de Comunicación Social, 62. Recuperado el x de xxxx de 200x de: http://www.ull.es/publicaciones/latina/200720_Carmen_Marta_Lazo.htm
Questioning 10-11 year olds, researchers at the University of Bristol and Loughborough University found that the children enjoyed looking at more than one screen at a time. "I'm on it 24/7 at the moment": A qualitative examination of multi-screen viewing behaviours among UK 10-11 year oldshttp://www.ijbnpa.org/content/8/1/85Multitasking
Nativos digitaisSeymourPapert é um dos maiores visionários do uso da tecnologia na educação. Em plena década de 1960, ele já dizia que toda criança deveria ter um computador em sala de aula. Na época, suas teorias pareciam ficção científica. Entre 1967 e 1968, desenvolveu uma linguagem de programação totalmente voltada para a educação, o Logo. Mas a comunidade pedagógica só passou a incorporar as idéias de Papert a partir de 1980, quando ele lançou o livro Mindstorms: Children, ComputersandPowerfulIdeas – no qual mostrava caminhos para utilização das máquinas no ensino.VittorinoAndreoli
E com isto mudam os ritmos e rituais do dia-a-dia. Senão vejamos....Neste ‘novo’ mundo assumem-se e incorporam-se novos rituais que passam por uma visita diária ao computador em busca ‘daquele’ amigo (de perto ou de longe) a quem queremos falar ou apenas cumprimentar, tirar uma dúvida, pedir uma opinião, partilhar um sentimento ou pedir uma informação; ou, talvez, pegar no telemóvel para enviar uma mensagem só para saber ‘se está tudo bem’ ou, ainda, telefonar para avisar que estamos ‘quase, quase a chegar’ ou que ‘voltamos a ligar’… Ao contrário do tempo da nossa infância, as crianças de hoje crescem em convívio directo e natural com aparelhos tecnológicos como o computador e o telemóvel. Ora, tal facto pode ser positivo ou negativo consoante o caso. Segundo Plant (citada por Girmino, 2002), é um facto que o telemóvel está a tornar-se parte do ser pessoa, já que a acompanha 24 sobre 24 horas, é, metaforicamente, o cordão umbilical que a liga aos pais atarefados, à escola, aos amigos, dando-lhe uma sensação de companhia e de segurança e de organização e coordenação do seu dia-a-dia. Por outro lado, este aparelho dá-lhe um maior sentido de responsabilidade porque o telemóvel está à sua guarda e são responsáveis por tudo o que lhe acontece. Este instrumento também lhes confere um sentido simulado de privacidade, liberdade e independência que aproxima as crianças do mundo dos adultos. Para os jovens não há tempos mortos. Os telefones móveis e as mensagens instantâneas expandiram a conectividade das crianças e o próximo. As mensagens viajam pelo espaço a uma velocidade alucinante. Há uma nova dimensão do tempo e do espaço se pensarmos que antes uma carta podia demorar meses a chegar ao seu destino. A validade das emoções e da ansiedade estendia-se pelo tempo e agora dilui-se e fragmenta-se em milésimos de segundos. Aliás, no que toca a estas formas de se relacionar que emergem tudo depende de decisões muito rápidas. Segundo Lévy (1997), o uso das novas tecnologias de comunicação fomenta as relações sociais, sendo que os usuários da Internet têm mais amigos e são mais sociáveis e relacionam-se mais com a família, o que refuta a ideia de isolamento inicialmente defendida por alguns pessimistas. As relações que se estabelecem através de dispositivos de comunicação como o telemóvel e o computador nem substituem o contacto face-a-face, nem impedem o contacto e as interacções de nenhuma ordem. [Castro, Teresa, 2008]
Afirmar que as tecnologias digitais são parte integrante no dia-a-dia dos jovens é um facto verificável, inegável e que não traz qualquer novidade ou necessidade de confirmação científica. Assim, sendo cada vez mais notória a dependência e a fluência das novas gerações no que toca aos recursos e à linguagem tecnológica, não estranhamos se na mochila de um jovem adivinharmos a existência de, pelo menos, um par de objectos, tais como: MP3, iPod, PDA, Palm Top, telemóvel, computador portátil ou qualquer outro gadget. Décadas atrás, na mesma mochila, encontrar-se-ia um pião, um carrinho, uma boneca ou um cubo-mágico!... Ciberutopias e cibercríticas à parte, é um dado adquirido, como tudo o que nos rodeia, que as tecnologias são boas ou más, consoante o uso que lhes damos, mas também é inquestionável que as tecnologias vieram e ficaram. Assim, é por isso, importante estarmos despertos e conscientes para o facto de que uma “maior liberdade de escolha alterará dramaticamente o modo como as crianças aprendem e se desenvolvem” (Papert, 1997: 25).Castro, Teresa 2006
Atravessar a estradaAndar de bicicletaetc
Cyberspace is a new social environment that is distinct and yet can encompass [abranger] all the physical places in which people interact. In, Violence against children in cyberspaceCyberspace is influential-Social interaction in cyberspace is affected by distinctive factors that can influence people’s behaviour in ways not apparent in offline interactions. People do and say things they would not normally do and say (even among people who know each other offline). People do not always recognise that their behaviour and action in cyberspace have consequences in reality. And people interacting online can interpret situations and meanings differently than they might in the physical world. Actors in cyberspace may also develop a distorted understanding of reality. This has profound implications for children and young people who are still learning and developing their critical reasoning skills. These aspects of social interaction in cyberspace can contribute to the facilitation of harm against children and young people.Cyberspace provides dislocated anddecentralised meeting places for everyday encounters among individuals and groups. Within this virtual space, children and young people interact as they do in the physical world – they participate in the construction of social lives and circles where they seek and exchange information, they communicate and confide with friends and peers, they meet and interact with strangers, they make new friends, they learn and work out value systems, they play games and ‘hang out’, and they test and develop their identities. They also have arguments, challenge authority, seek information deemed taboo, take risks, enter ‘no-go’ zones, experience fear, stress and anxiety, and test the boundaries of discipline s established by their guardians.Interactions in cyberspace usually mirror people’s everyday attitudes, but certain characteristic behaviour may be enhanced or subdued inside this space by mediums, processes and methods of communication employed for virtual interactions. Sometimes people act differently in cyberspace than they would in physical settings. They do and say things online that they would not do and say elsewhere. This applies to communications between people known to each other just as it does to interactions between strangers. For children and adolescents in particular, who are undergoing a formative period of personal development, their attitudes and behaviours as manifested inside virtual space can be quite different than in their physical space.
Desdeestaconcepciónholística de saludentendemosque la educaciónpara el consumoesuno de los factores claves en la educaciónpara la salud. Los menores, mantienen hoy unaestrecha y continua convivencia con lasdiferentespantallas (televisión y cine, internet, videoconsolas, dispositivosmóviles) queconforman un paisaje y un “hábitat de valores” muycercano y significativo. Indica Trejo (2006) “los jóvenes de hoy nacieroncuando la difusión de señales de televisivasporsatéliteyaeranunarealidad, sabenque se puedecruzar el Atlántico en un vuelo de unascuantashoras, hanvistomás cine en televisión y en vídeoque en lassalastradicionales y no se asombran con Internet porquehancrecido junta a ella: frecuentanespacios de chat, emplean el correoelectrónico y usanprogramas de navegación en la Red de redes con habilidad...” [3].La dieta, consistente en unaalimentaciónequilibrada, tanto en la dosis de alimentosque se ingieren, como en la variedad de los mismos, tambiénes un parámetro de buenconsumo audiovisual y multimedia. La conciencia del electrodoméstico en casa, que se enciende y se apagapor un motivo, tambiénes un indicador de buenconsumocuandonosreferimos a cualquiera de laspantallasseñaladas. Portanto, unavisiónpositiva, autónoma y saludable de la educaciónsuponeincorporar en los planes educativos y sanitariosunaeducación de la mirada, de los hábitos de consumo audiovisual y multimedia. Suponeunaintegración en los foroseducativo-sanitarios de los múltiplestejidos de intersecciónque se producen entre los consumos de los menores y laspantallas (éticas y estéticas), asícomo de la interrelaciónque se generan entre espectadores (televisión y cine), jugadores (videoconsolas) y usuarios (internet y dispositivosmóviles), además del conjunto de relaciones y mediacionesquepuede y debehaber entre menores, educadores y pantallas.
a classificação dos riscos associados ao uso da internet considera diferentes posições das crianças na internet: receptores de conteúdos distribuídos em massa; participantes em contactos iniciados por outros, da mesma idade ou mais velhos; e agentes de condutas”.
Surge espaço para episódios de violência no ou a partir do ciberespaço têm dado origem a matérias alarmistas e falaciosas nos media, destacando, apenas, um lado mais complexo e obscuro intermediado pelas tecnologias digitais e a internet que, contudo, existe e que não podemos ignorar. A mediatização de casos de Cyberbullying, sexting, cyberstalking, roubo de identidade ou a presença de conteúdos de risco na Web têm, por outro lado, contribuído para: i) alertar os pais, os educadores e as crianças para a importância de denunciar situações que à primeira vista seriam classificadas como ‘brincadeiras de criança’; ii) mobilizar pessoas para debates e ações em torno deste problema e das questões sociais, educacionais e legais que lhe são intrínsecas; iii) despertar o interesse da comunidade científica. Assim, um pouco por todo o mundo ocidental, ocorrências de violência online, por conteúdo ou contacto ou conduta, têm levantado questões inquietantes e lançado reptos pertinentes no que toca a: i) identificar, classificar e medir estes fenómenos; ii) criar mecanismos de suporte que ajudem a lidar com as consequências decorrentes; iii) definir o papel e os níveis de ação e intervenção dos agentes envolvidos na educação formal e informal da criança; iv) mediar, informar, sensibilizar.
Surge espaço para episódios de violência no ou a partir do ciberespaço têm dado origem a matérias alarmistas e falaciosas nos media, destacando, apenas, um lado mais complexo e obscuro intermediado pelas tecnologias digitais e a internet que, contudo, existe e que não podemos ignorar. A mediatização de casos de Cyberbullying, sexting, cyberstalking, roubo de identidade ou a presença de conteúdos de risco na Web têm, por outro lado, contribuído para: i) alertar os pais, os educadores e as crianças para a importância de denunciar situações que à primeira vista seriam classificadas como ‘brincadeiras de criança’; ii) mobilizar pessoas para debates e ações em torno deste problema e das questões sociais, educacionais e legais que lhe são intrínsecas; iii) despertar o interesse da comunidade científica. Assim, um pouco por todo o mundo ocidental, ocorrências de violência online, por conteúdo ou contacto ou conduta, têm levantado questões inquietantes e lançado reptos pertinentes no que toca a: i) identificar, classificar e medir estes fenómenos; ii) criar mecanismos de suporte que ajudem a lidar com as consequências decorrentes; iii) definir o papel e os níveis de ação e intervenção dos agentes envolvidos na educação formal e informal da criança; iv) mediar, informar, sensibilizar.
EXEMPLO FARELOAssim, neste contexto, temos a criança-vítima, a criança-agressora e a criança-espectadora. inversão dos papéis – agressor, vítima ou espectador escudando-se numa personagem fictícia, o agressor online pode ser a vítima ou espectador no mundo real e mover-se no mundo virtual por vingança, ou revolta, por exemplo (VandeboschandCleemput, 2008).
Osatos de agressãoou de violênciaporintermédio das tecnologiasdigitais e da internet trazemmaisvantagenspara o agressor do quepara a vítima.Se antes da internet as crianças se sentiammaissegurasqdoacabavam a escola e iampara casa (podiamesconder-se)Before the Internet, children could fear most for their physical integrity, but despite all, children felt safer... Because they could hide and feel safe in the quiet of their room… but with the communication technologies… no one can hide ... In the offline world, the aggressor needs to be stronger to maintain the power and control over the victim… Online, the aggressor succeeds if he has ICT skills and masters to uncover his identity…Online, the aggressor can act anonymous or he can use several identities…this makes it difficult to identify and punish the aggressor.The several media possibilities also gives advantage to the predator…Online violence it’s a 24/7 pursuit that can happen anywhere, everywhere and anytime. Violence on the network can get dangerously intense, intensive and inhumane. Some researchers suggest that this happen, because maybe for the aggressor turns out easier to hurt someone when he does not see the hurt and harm that he’s doing…
Antes da Internetas crianças no sossego do seu quarto podiam sentir-se seguras...24hestimula a impunidade do agressor e dificulta a vida à vítima, já que o agressor pode mentir, esconder, duplicar ou mascarar a sua identidade, abrindo um leque de possibilidades para a prática de violência online.No contexto das novas tecnologias, pais/adultos são imigrantes digitais, menos familiarizados com as novidades tecnológicas, “andthereforeprobablyunawareoftheirchildengagingincyberbullyingorbeingcyberbullied.” (Dehue, Bolman, andVollink, 2008:217). Por esse motivo em situações que se prendem com a (in)segurança online, as crianças, apesar de terem conhecimento de que devem procurar um adulto para denunciar riscos, não o fazem. Regra geral, procuram os pares para tentarem resolver os problemas.
Most of the times, parents are not aware that theirs children are in situations of risk…Although, they think they are…
For previously new media—books, comics, cinema, radio, and television—even if parents weren’t familiar with the particular contents their children engaged with, at least they could access and understand the medium so that, if they wished to understand what their children were doing or share the activity with them, they could. With the advent of digital media, things have changed. The demands of the computer interface are significant, rendering many parents “dinosaurs” in the information age inhabited by their children.No caso das mídiasmaisantigas – livro, quadrinhos, cinema, rádio e televisão – mesmoqueospaisnãotivessemfamiliaridade com osconteúdosespecíficossobreosquaisseusfilhos se interessavam, pelomenospodiamteracesso e, de qualquer forma, entenderessemeio se quisessem saber o queseusfilhosestavamfazendooupoderiamcompartilhar com eles a atividade. Com o advento das mídiasdigitais, as coisasmudaram. As demandas da interface computacionalsãosignificativas, relegandomuitospais à condição de dinos- saurosna era da informaçãoemquehabitamseusfilhos. Mas, principalmente, a atenção a essasdemandasnoscegapara o verdadeirodesafio da utilização das mídiasdigitais, nomeadamente o potencialpara a vinculação a conteúdoinformativo e educativo, e para a participaçãoematividadeson-line, redes e comunidades. Na verdade, a própriadificuldadeemacessar e usar a inter- net levamuitosadultos a acreditaremque, se pudessem – comoseusfilhos –, dominar a arte de clicaremlinks com o mouse entãoseriamexperts em internet. Essanão é umacrençaquetemosemrelação à caneta, senãopararíamos de ensinaringlêsaosalunosquandotivessemaprendido a ler e a escrever, mas a criançaquemanejaa telanosparecetãohabilidosaquepodemosconcluirconfortavelmentequejá sabetudo o queprecisa. Osresultadossugeremque – assimcomoaprender a lerouandar de bicicleta – aqueles com maiorliteracidadena internet aproveitammais as oportunidadeson-line e, talvez o maissurpreendente, encontrammaisriscostambém, comomostradonafigura 1. Essediagrama é um modelo das relações, diretas e indiretas, com variantesdemográficas (idade, gênero, status socioeconômico), a qualidade (ouvariedade) dos interessesnosadolescentes no acesso à internet, o nível de suashabilidadeson-line, e a frequência/duração do uso, junto com o espectro de oportunidades (porexemplo, educação, participaçãocívica, comunicação com os pares, busca de informação etc.) e riscos (porexemplo, pornografia, racismo, assédio sexual, contato com estranhosoubullying) queexperimentamon-line (Livingstone & Helpser: no prelo). Esseexameempíricopermitealgumencorajamentoparaaquelesquebuscamsuperar o cisma digital através de interferênciasnaliteracidade dos jovensna internet (sejaportreinamento, educação, provisãoon-line oumelhorarquitetura da informação); melhoresíndices de literacidadeemoportunidadesaumentadasparaalém dos efeitospositivos do acesso e do uso. Issoapontapara um problemaparaquemtrabalha com políticaspúblicas e parapais, pois a correlaçãopositivaencontrada entre o espectro de oportunidades e riscosqueosadolescentesencontramon-line faz com quesejaevidenteque as iniciativasdesenhadasparaaumentar o número de oportunidadestambémpodem au- mentarosriscos, quandoaquelasdesenhadasparaminimizarosriscospodemtambémreduzir as oportunidades. Na verdade, como a ausência de certas li- nhas no diagramaindica, o acesso e o usonãoaumentam a probabilidade de riscoson-line emsimesmos, e a literacidadetambémnão o reduz; aocontrário, osriscoson-line são um resultado das oportunidades. Livingstone (2008) Internet literacy: a negociação dos jovens com as novasoportunidades on-lin
- restrictive mediation reduces online risks, but it also reduces their online opportunities and skills. However, parental active mediation of use is linked to more (not fewer) online activities and skills. By active mediation of use, we mean: parents talk to their child about the internet, stay nearby or sit with them while they go online, encourage them to explore the internet, and share online activities with them. These activities, our findings show, tend to reduce children’s exposure to online risks without reducing online opportunities, and they also reduce young children’s (9-12 years) reports of being upset when they encounter online risks. As for other mediation strategies, the evidence suggests that parents’ active mediation of safety (e.g. giving safety or online behaviour advice), and their monitoring of the child’s internet use, are generally used after a child has experienced something upsetting online, to prevent further problems. Interestingly, parental technical mediation such as using a filter is not shown to reduce online risk encounters among children. How can parents support children's internet safety? Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
- restrictive mediation reduces online risks, but it also reduces their online opportunities and skills. However, parental active mediation of use is linked to more (not fewer) online activities and skills. By active mediation of use, we mean: parents talk to their child about the internet, stay nearby or sit with them while they go online, encourage them to explore the internet, and share online activities with them. These activities, our findings show, tend to reduce children’s exposure to online risks without reducing online opportunities, and they also reduce young children’s (9-12 years) reports of being upset when they encounter online risks. As for other mediation strategies, the evidence suggests that parents’ active mediation of safety (e.g. giving safety or online behaviour advice), and their monitoring of the child’s internet use, are generally used after a child has experienced something upsetting online, to prevent further problems. Interestingly, parental technical mediation such as using a filter is not shown to reduce online risk encounters among children. How can parents support children's internet safety? Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
BUT MOST OF ALL….Children must be empowered to keep themselves safe(we do teach them how to cross a road and how to be safe in water…)Manage access to the Internet (parents & school + teach children good practice)Build children’s resilience(give children the skills to navigate new media safely)Help children take responsibility for their own agency and make positive choices about who they wish to be in the new environment1Teach using technologies that are seen as relevantTeach children to be accountable participants in positive Internet useTeach children to be critical users of technology & to understand the way it worksTeach what it means to be a “good citizen”