SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 35
> Porto, 29.JUN.2012




          INTERNET                                                                                              -
                                                                O E AUTO-                    O
                                                                                           Teresa Castro, António Osório
                                                                            Intituto de Educação, Universidade do Minho
This work is funded by POPH – QREN – Type 4.1 – Advanced
Training, by European Social Fund and national funds of MCTES
through FCT - Foundation for Science and Technology, under
Research Grant with ReferenceSFRH/BD/68288/2010.
Um ecrã.
Uma realidade partilhada.
Quatro ecrãs. Quatro realidades.
As crianças e os ecrãs




 Passividade vs interatividade
       Receptor vs autor
Os ecrãs: Lúdico e social
As novas gerações mantêm
uma relação diária estreita
com os ecrãs (televisão,
Internet, consolas de
videojogos e telemóveis).
Grande parte do seu
tempo de ócio destina-se a
estes meios de
comunicação com um
duplo uso prioritário: jogar
ou conviver.
                Carmen (2007)
The Internet generation:
resultados de um estudo no UK
              They used a second device to fill in
              breaks during their entertainment,
              often talking or texting their
              friends during adverts or while
              they were waiting for computer
              games to load.
              TV was also used to provide
              background entertainment while
              they were doing something else -
              especially if the program chosen by
              their family was 'boring'.
               Jago, Sebire, Gorely, Cillero and Biddle (2011)
Crianças, jovens e as TIC
“pelo mundo inteiro existe um apaixonado
caso de amor entre crianças e computadores”
                                (Papert, 1997:21)


                     “as novas gerações o consideram um produto da
                                 natureza, como o leite ou o tomate”
                                                     (Andreoli, 2007:23)
Novos ritmos e novos rituais
coordenação do dia-a-dia                            companhia


                      liberdade




                     conectividade




                                                cordão umbilical

                                  privacidade


mobilidade
Um estudo com crianças do 5º e 6º
         ano em Braga

telemóvel                                               messenger




  Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a
  utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de
  Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
Quando as teclas falam, as palavras calam…
                                                                 2011
• A sólida e precoce presença e importância que as TIC assumem no quotidiano
                                          2010/11
  juvenil e para a manutenção dos laços sociais;

• número de contatos que têm nos serviços de conversação instantânea (em média
                 2009/11
  52 contactos);

• Cerca de 20% dos jovens inquiridos (em particular os rapazes) conversam em chats
  com pessoas que conheceram na Internet;

• Mais de 40% bloqueiam um contacto, quando não gostam da atitude dessa pessoa;

• [sobre o uso do telemóvel e do Messenger] 42,5% no caso do telemóvel e e 47,9%
  no caso do Messenger referiu ‘nunca’ ter sentido o controlo parental.




      Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a
      utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de
      Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
Children and young people confront dangers in virtual social life
just as they do in physical locations.
                           In, Violence against children in cyberspace (2005)
Crianças, jovens e Internet:
            um novo espaço social
Interação/comunicação                        Riscos
                                             ‘no go’ zones

 Procura de
 informação                                      Consequências
                                                 [online>offline]


  Oportunidades
                                             Interpretação
                                             [situações/sentidos]

                        Comportamento
                        [o que se faz/diz]
Caraterísticas da Internet

Publicado = Pesquisável


                          Pesquisabilidade   Replicabilidade
Publicado=Pesquisado/
Copiado/adulterado



Publicado = Fora do
nosso controlo
                           Escalabilidade     Persistência


Publicado    =     Para
sempre
Riscos Online
          > Classificação de riscos (EU KIDS ONLINE)

                         Conteúdo: A criança    Contacto: A criança   Conduta:
                         como receptor          como participante     A criança como actor
Agressividade            Conteúdo              Ser intimidado,        Intimidar ou molestar
                         violento/discriminató molestado ou           outros
                         rio                   perseguido
Sexuais                  Conteúdo               Contacto com          Criar/inserir material
                         pornográfico/sexual    desconhecidos, ser    pornográfico
                         mente malicioso        aliciado
Valores negativos        Informação/aconselh    Auto-mutilação,      Difundir conselhos,
                         amento racista,        persuasão indesejada por ex. Suicídio/pro-
                         tendenciosa (por ex.                        anorexia
                         drogas)
Violência Online
Violência Online

Atos de agressão de caráter físico, verbal,
 psicológico ou emocional

perpetrados por intermédio das tecnologias
 digitais e da Internet

que podem resultar em danos físicos ou
 psicológicos
As várias faces da mesma
                                                                           moeda: a criança-vítima, a
                                                                           criança-agressora e a criança-
                                                                           espectadora

                                                                           ... e a inversão de papéis




http://www.agenciars.com.br/blog/criancas-brasileiras-sao-as-que-entram-mais-cedo-nas-
redes-sociais/
Do ponto de vista do agressor


                                                                   maior desinibição para dizer ou fazer o que não seria
                                                                    possível no contacto face-a-face

                                                                   a violência ganha contornos mais intensos, intensivos
                                                                    e desumanos


                                                                           > O anonimato/multiplicidade de personagens

                                                                           > 24/7

                                                                           > A diversidade de meios e formatos


http://purabrincadeira.bloguepessoal.com/304043/Todas-nos-temos-ou-tivemos-uma-
crianca-dificil-Leiam-este-testemunho/
Do ponto de vista da vítima

                                                                                       a dificuldade em identificar o
                                                                                        agressor

                                                                                       estimula a impunidade do agressor

                                                                                       a dificuldade em pedir ajuda

                                                                                       sentimento de culpa e o medo de
                                                                                        ser castigado(a)



http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=248&w=criancas-o-risco-de-se-perderem-em-ferias
Mediação e auto-regulação




Na maior parte dos casos, os pais desconhecem que
os seus filhos se colocam em situação de risco na Internet
Controlo parental
| telemóvel


            50,0%




            40,0%




            30,0%
  Percent




                          42,5%
            20,0%




            10,0%                      20,1%
                                                     18,0%



                                                                   9,9%        9,5%




            0,0%
                         Nunca       Raramente     Às vezes    Muitas vezes   Sempre

            Castro, Teresa (2008). pais controlam o tempo de as palavras calam - Estudo sobre a
                               Os “Quando as teclas falam, uso do telemóvel

            utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de
            Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
Controlo parental
|MSN
                                                        Sempre          9,6%
   Os pais controlam o tempo de uso do messenger




                                                   Muitas vezes         9,3%




                                                      Às vezes                 18,3%




                                                     Raramente                         24,1%




                                                         Nunca                                 38,8%




                                                                 0,0%           10,0%          20,0%     30,0%   40,0%

                                                                                               Percent
   Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a
   utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de
   Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
8 ou 80?

 As demandas da interface computacional                                 o
 significativas, relegando muitos pais
          o de dinossauros na era da
             o em que habitam seus filhos.
                                                           Livingstone, 2008
  Internet Literacy: Young People’s Negotiation of New Online Opportunities




Nativos vs emigrantes digitais?
                                                               Prensky, 2001
Mediação e auto-regulação
• Mediação restritiva
  – Reduz riscos, mas também
  – Reduz oportunidades e habilidades

     - Estudos mostram que:

     - Monitorização > após acontecimento perturbador (prevenção a posteriori)

     - Mediação técnica > não impede a criança de encontrar riscos online

                                          How can parents support children's internet safety?
                                             Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
Mediação e auto-regulação




Aquilo que os adultos consideram ‘risco’,
               as crianças consideram ‘oportunidade’
Mediação e auto-regulação




Risco é diferente de dano
Mediação e auto-regulação
• Mediação positiva e ativa
  – Os pais falam abertamente sobre internet
  – Acompanham e partilham as atividades online
  – Encorajam à exploração

          Diminuir a exposição aos riscos online sem reduzir o acesso às
           oportunidades

          Saber como lidar face aos riscos

                                          How can parents support children's internet safety?
                                             Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
Mediação e auto-regulação

Boas práticas                 Agencialidade



   Literacia                  Civilidade


                Resiliência
> Porto, 29.JUN.2012




                                                                MUITO OBRIGADA!

                                                                                         Teresa Castro, António Osório
                                                                            Institute of Education, University of Minho
This work is funded by POPH – QREN – Type 4.1 – Advanced
Training, by European Social Fund and national funds of MCTES
through FCT - Foundation for Science and Technology, under
Research Grant with ReferenceSFRH/BD/68288/2010.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Conectando as gerações com a palavra de deus pr. josé mário
Conectando as gerações com a palavra de deus    pr. josé márioConectando as gerações com a palavra de deus    pr. josé mário
Conectando as gerações com a palavra de deus pr. josé márioprvladimir
 
A criança atual frente as telinhas resumo
A criança atual frente as telinhas resumoA criança atual frente as telinhas resumo
A criança atual frente as telinhas resumoSussu Ca
 
Utilização social dos media digitais pelos jovens
Utilização social dos media digitais pelos jovensUtilização social dos media digitais pelos jovens
Utilização social dos media digitais pelos jovensCátia Lemos
 
Identidade_Privacidade_GrupoI
Identidade_Privacidade_GrupoIIdentidade_Privacidade_GrupoI
Identidade_Privacidade_GrupoImalmeidaUAB
 
O5 - Cyberbullying guide - Short version - PT
O5 - Cyberbullying guide - Short version - PTO5 - Cyberbullying guide - Short version - PT
O5 - Cyberbullying guide - Short version - PTInterMediaKT
 
Criancas e jovens na internet
Criancas e jovens na internetCriancas e jovens na internet
Criancas e jovens na internetBenedilosn
 
Agressividade sem limites
Agressividade sem limitesAgressividade sem limites
Agressividade sem limiteseepindorama
 
2011 guia internet e família - wan
2011   guia internet e família - wan2011   guia internet e família - wan
2011 guia internet e família - wanO Diário Na Escola
 
Perfil Estudante Digital G Verde
Perfil Estudante Digital G VerdePerfil Estudante Digital G Verde
Perfil Estudante Digital G VerdeSandra Sousa
 
Workshop – Como Utilizar as Redes Sociais para Vender Mais
Workshop – Como Utilizar as Redes Sociais para Vender MaisWorkshop – Como Utilizar as Redes Sociais para Vender Mais
Workshop – Como Utilizar as Redes Sociais para Vender Maiseusouleal
 

Was ist angesagt? (15)

Conectando as gerações com a palavra de deus pr. josé mário
Conectando as gerações com a palavra de deus    pr. josé márioConectando as gerações com a palavra de deus    pr. josé mário
Conectando as gerações com a palavra de deus pr. josé mário
 
A criança atual frente as telinhas resumo
A criança atual frente as telinhas resumoA criança atual frente as telinhas resumo
A criança atual frente as telinhas resumo
 
Revistas
RevistasRevistas
Revistas
 
Criminologia
Criminologia Criminologia
Criminologia
 
Utilização social dos media digitais pelos jovens
Utilização social dos media digitais pelos jovensUtilização social dos media digitais pelos jovens
Utilização social dos media digitais pelos jovens
 
43 878
43 87843 878
43 878
 
Identidade_Privacidade_GrupoI
Identidade_Privacidade_GrupoIIdentidade_Privacidade_GrupoI
Identidade_Privacidade_GrupoI
 
O5 - Cyberbullying guide - Short version - PT
O5 - Cyberbullying guide - Short version - PTO5 - Cyberbullying guide - Short version - PT
O5 - Cyberbullying guide - Short version - PT
 
Jovens E A Internet
Jovens E A InternetJovens E A Internet
Jovens E A Internet
 
Criancas e jovens na internet
Criancas e jovens na internetCriancas e jovens na internet
Criancas e jovens na internet
 
Agressividade sem limites
Agressividade sem limitesAgressividade sem limites
Agressividade sem limites
 
2011 guia internet e família - wan
2011   guia internet e família - wan2011   guia internet e família - wan
2011 guia internet e família - wan
 
Perfil Estudante Digital G Verde
Perfil Estudante Digital G VerdePerfil Estudante Digital G Verde
Perfil Estudante Digital G Verde
 
Dicas redes sociais
Dicas redes sociaisDicas redes sociais
Dicas redes sociais
 
Workshop – Como Utilizar as Redes Sociais para Vender Mais
Workshop – Como Utilizar as Redes Sociais para Vender MaisWorkshop – Como Utilizar as Redes Sociais para Vender Mais
Workshop – Como Utilizar as Redes Sociais para Vender Mais
 

Andere mochten auch

Violência Online: perscrutando as experiências digitais das crianças
Violência Online: perscrutando as experiências digitais das criançasViolência Online: perscrutando as experiências digitais das crianças
Violência Online: perscrutando as experiências digitais das criançasTeresa Sofia Castro
 
QUANDO AS TECLAS FALAM, AS PALAVRAS CALAM – UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEL E MESS...
QUANDO AS TECLAS FALAM, AS PALAVRAS CALAM – UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEL E MESS...QUANDO AS TECLAS FALAM, AS PALAVRAS CALAM – UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEL E MESS...
QUANDO AS TECLAS FALAM, AS PALAVRAS CALAM – UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEL E MESS...Teresa Sofia Castro
 
“I love my bones!” Online violence involving children: Self-harm and danger...
“I love my bones!”  Online violence involving children:  Self-harm and danger...“I love my bones!”  Online violence involving children:  Self-harm and danger...
“I love my bones!” Online violence involving children: Self-harm and danger...Teresa Sofia Castro
 
‘‘I love my bones!’’ – self-harm and dangerous eating youth behaviours in Por...
‘‘I love my bones!’’ – self-harm and dangerous eating youth behaviours in Por...‘‘I love my bones!’’ – self-harm and dangerous eating youth behaviours in Por...
‘‘I love my bones!’’ – self-harm and dangerous eating youth behaviours in Por...Teresa Sofia Castro
 
Visual Stimulation: Shaping Teen Identities
Visual Stimulation: Shaping Teen IdentitiesVisual Stimulation: Shaping Teen Identities
Visual Stimulation: Shaping Teen IdentitiesTeresa Sofia Castro
 
Perspetivas sobre o stress e desordens emocionais resultantes de contactos in...
Perspetivas sobre o stress e desordens emocionais resultantes de contactos in...Perspetivas sobre o stress e desordens emocionais resultantes de contactos in...
Perspetivas sobre o stress e desordens emocionais resultantes de contactos in...Teresa Sofia Castro
 
Sobreviventes1[1][1].
Sobreviventes1[1][1].Sobreviventes1[1][1].
Sobreviventes1[1][1].QSEJAETERNO
 
O B S E R V E O S O L
O B S E R V E O S O LO B S E R V E O S O L
O B S E R V E O S O LQSEJAETERNO
 
2015_08_27_Lessens_Project5_Compilation_v3
2015_08_27_Lessens_Project5_Compilation_v32015_08_27_Lessens_Project5_Compilation_v3
2015_08_27_Lessens_Project5_Compilation_v3Michael F. Lessens
 
N O V A S PÉ R O L A S D O E N E N
N O V A S PÉ R O L A S D O E N E NN O V A S PÉ R O L A S D O E N E N
N O V A S PÉ R O L A S D O E N E NQSEJAETERNO
 
Red Sea Crossing
Red Sea CrossingRed Sea Crossing
Red Sea CrossingQSEJAETERNO
 
Las ventas del telefono mariely
Las ventas del telefono marielyLas ventas del telefono mariely
Las ventas del telefono marielyPrueba1mari
 
Inmigrantes digitales paaaulita
Inmigrantes digitales paaaulitaInmigrantes digitales paaaulita
Inmigrantes digitales paaaulitaAriannaConi
 
Diccionario Gauchesco
Diccionario GauchescoDiccionario Gauchesco
Diccionario Gauchescodanusjuarez
 

Andere mochten auch (20)

Violência Online: perscrutando as experiências digitais das crianças
Violência Online: perscrutando as experiências digitais das criançasViolência Online: perscrutando as experiências digitais das crianças
Violência Online: perscrutando as experiências digitais das crianças
 
QUANDO AS TECLAS FALAM, AS PALAVRAS CALAM – UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEL E MESS...
QUANDO AS TECLAS FALAM, AS PALAVRAS CALAM – UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEL E MESS...QUANDO AS TECLAS FALAM, AS PALAVRAS CALAM – UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEL E MESS...
QUANDO AS TECLAS FALAM, AS PALAVRAS CALAM – UTILIZAÇÃO DE TELEMÓVEL E MESS...
 
Psychnology journal 10_3_castro
Psychnology journal 10_3_castroPsychnology journal 10_3_castro
Psychnology journal 10_3_castro
 
“I love my bones!” Online violence involving children: Self-harm and danger...
“I love my bones!”  Online violence involving children:  Self-harm and danger...“I love my bones!”  Online violence involving children:  Self-harm and danger...
“I love my bones!” Online violence involving children: Self-harm and danger...
 
Investing in Youth
Investing in YouthInvesting in Youth
Investing in Youth
 
‘‘I love my bones!’’ – self-harm and dangerous eating youth behaviours in Por...
‘‘I love my bones!’’ – self-harm and dangerous eating youth behaviours in Por...‘‘I love my bones!’’ – self-harm and dangerous eating youth behaviours in Por...
‘‘I love my bones!’’ – self-harm and dangerous eating youth behaviours in Por...
 
Visual Stimulation: Shaping Teen Identities
Visual Stimulation: Shaping Teen IdentitiesVisual Stimulation: Shaping Teen Identities
Visual Stimulation: Shaping Teen Identities
 
Perspetivas sobre o stress e desordens emocionais resultantes de contactos in...
Perspetivas sobre o stress e desordens emocionais resultantes de contactos in...Perspetivas sobre o stress e desordens emocionais resultantes de contactos in...
Perspetivas sobre o stress e desordens emocionais resultantes de contactos in...
 
Podechorar
PodechorarPodechorar
Podechorar
 
Sobreviventes1[1][1].
Sobreviventes1[1][1].Sobreviventes1[1][1].
Sobreviventes1[1][1].
 
O B S E R V E O S O L
O B S E R V E O S O LO B S E R V E O S O L
O B S E R V E O S O L
 
2015_08_27_Lessens_Project5_Compilation_v3
2015_08_27_Lessens_Project5_Compilation_v32015_08_27_Lessens_Project5_Compilation_v3
2015_08_27_Lessens_Project5_Compilation_v3
 
N O V A S PÉ R O L A S D O E N E N
N O V A S PÉ R O L A S D O E N E NN O V A S PÉ R O L A S D O E N E N
N O V A S PÉ R O L A S D O E N E N
 
Quem Voc
Quem   VocQuem   Voc
Quem Voc
 
Red Sea Crossing
Red Sea CrossingRed Sea Crossing
Red Sea Crossing
 
Las ventas del telefono mariely
Las ventas del telefono marielyLas ventas del telefono mariely
Las ventas del telefono mariely
 
Inmigrantes digitales paaaulita
Inmigrantes digitales paaaulitaInmigrantes digitales paaaulita
Inmigrantes digitales paaaulita
 
Diccionario Gauchesco
Diccionario GauchescoDiccionario Gauchesco
Diccionario Gauchesco
 
Jornal Da Luana
Jornal Da LuanaJornal Da Luana
Jornal Da Luana
 
El modelo millonario
El modelo millonarioEl modelo millonario
El modelo millonario
 

Ähnlich wie Crianças, jovens e os ecrãs: riscos e oportunidades na era digital

Predadores Online
Predadores OnlinePredadores Online
Predadores Onlinerui santos
 
Quais os perigos da tecnologia na infância?
Quais os perigos da tecnologia na infância?Quais os perigos da tecnologia na infância?
Quais os perigos da tecnologia na infância?diogofranciscorocha
 
POWERPOINT SOBRE SIGURANÇA INTERNET
POWERPOINT SOBRE SIGURANÇA INTERNETPOWERPOINT SOBRE SIGURANÇA INTERNET
POWERPOINT SOBRE SIGURANÇA INTERNETTEODORO SOARES
 
Navegar com-segurança-2008-1
Navegar com-segurança-2008-1Navegar com-segurança-2008-1
Navegar com-segurança-2008-1babins
 
Slide erotização
Slide erotizaçãoSlide erotização
Slide erotizaçãokady2014
 
Dados de casos de cyberbullying no Brasil: Um levantamento realizado pelo in...
Dados de casos de cyberbullying no Brasil:  Um levantamento realizado pelo in...Dados de casos de cyberbullying no Brasil:  Um levantamento realizado pelo in...
Dados de casos de cyberbullying no Brasil: Um levantamento realizado pelo in...Unicesumar
 
1- Baixe o template do formulário padrão, no material da disciplina 2- Para ...
1- Baixe o template do formulário padrão, no material da disciplina  2- Para ...1- Baixe o template do formulário padrão, no material da disciplina  2- Para ...
1- Baixe o template do formulário padrão, no material da disciplina 2- Para ...Unicesumar
 
1- What (o que será feito?):
1- What (o que será feito?): 1- What (o que será feito?):
1- What (o que será feito?): Unicesumar
 
5- Who (por quem será feito?):
5- Who (por quem será feito?): 5- Who (por quem será feito?):
5- Who (por quem será feito?): Unicesumar
 
3- Where (onde será feito?):
3- Where (onde será feito?): 3- Where (onde será feito?):
3- Where (onde será feito?): Unicesumar
 
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...Unicesumar
 
Trabalho do curso de direito sobre pedofilia
Trabalho do curso de direito sobre pedofiliaTrabalho do curso de direito sobre pedofilia
Trabalho do curso de direito sobre pedofiliaOhanny Menezes
 
Apresentação dos Resultados
Apresentação dos Resultados Apresentação dos Resultados
Apresentação dos Resultados Natália Sarmento
 
Dados de casos de cyberbullying no Brasil: Um levantamento realizado pelo in...
Dados de casos de cyberbullying no Brasil:  Um levantamento realizado pelo in...Dados de casos de cyberbullying no Brasil:  Um levantamento realizado pelo in...
Dados de casos de cyberbullying no Brasil: Um levantamento realizado pelo in...Unicesumar
 
5- Who (por quem será feito?):
5- Who (por quem será feito?): 5- Who (por quem será feito?):
5- Who (por quem será feito?): Unicesumar
 
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...Unicesumar
 

Ähnlich wie Crianças, jovens e os ecrãs: riscos e oportunidades na era digital (18)

Predadores Online
Predadores OnlinePredadores Online
Predadores Online
 
Quais os perigos da tecnologia na infância?
Quais os perigos da tecnologia na infância?Quais os perigos da tecnologia na infância?
Quais os perigos da tecnologia na infância?
 
Palestra Pedofilia
Palestra PedofiliaPalestra Pedofilia
Palestra Pedofilia
 
POWERPOINT SOBRE SIGURANÇA INTERNET
POWERPOINT SOBRE SIGURANÇA INTERNETPOWERPOINT SOBRE SIGURANÇA INTERNET
POWERPOINT SOBRE SIGURANÇA INTERNET
 
Navegar com-segurança-2008-1
Navegar com-segurança-2008-1Navegar com-segurança-2008-1
Navegar com-segurança-2008-1
 
Slide erotização
Slide erotizaçãoSlide erotização
Slide erotização
 
Dados de casos de cyberbullying no Brasil: Um levantamento realizado pelo in...
Dados de casos de cyberbullying no Brasil:  Um levantamento realizado pelo in...Dados de casos de cyberbullying no Brasil:  Um levantamento realizado pelo in...
Dados de casos de cyberbullying no Brasil: Um levantamento realizado pelo in...
 
1- Baixe o template do formulário padrão, no material da disciplina 2- Para ...
1- Baixe o template do formulário padrão, no material da disciplina  2- Para ...1- Baixe o template do formulário padrão, no material da disciplina  2- Para ...
1- Baixe o template do formulário padrão, no material da disciplina 2- Para ...
 
1- What (o que será feito?):
1- What (o que será feito?): 1- What (o que será feito?):
1- What (o que será feito?):
 
5- Who (por quem será feito?):
5- Who (por quem será feito?): 5- Who (por quem será feito?):
5- Who (por quem será feito?):
 
3- Where (onde será feito?):
3- Where (onde será feito?): 3- Where (onde será feito?):
3- Where (onde será feito?):
 
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
 
Trabalho do curso de direito sobre pedofilia
Trabalho do curso de direito sobre pedofiliaTrabalho do curso de direito sobre pedofilia
Trabalho do curso de direito sobre pedofilia
 
1º série reda cem - 10.30
1º série   reda cem -  10.301º série   reda cem -  10.30
1º série reda cem - 10.30
 
Apresentação dos Resultados
Apresentação dos Resultados Apresentação dos Resultados
Apresentação dos Resultados
 
Dados de casos de cyberbullying no Brasil: Um levantamento realizado pelo in...
Dados de casos de cyberbullying no Brasil:  Um levantamento realizado pelo in...Dados de casos de cyberbullying no Brasil:  Um levantamento realizado pelo in...
Dados de casos de cyberbullying no Brasil: Um levantamento realizado pelo in...
 
5- Who (por quem será feito?):
5- Who (por quem será feito?): 5- Who (por quem será feito?):
5- Who (por quem será feito?):
 
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
7- How much(quanto vai custar?): Seja analítico, crítico e criativo. Bons est...
 

Crianças, jovens e os ecrãs: riscos e oportunidades na era digital

  • 1. > Porto, 29.JUN.2012 INTERNET - O E AUTO- O Teresa Castro, António Osório Intituto de Educação, Universidade do Minho This work is funded by POPH – QREN – Type 4.1 – Advanced Training, by European Social Fund and national funds of MCTES through FCT - Foundation for Science and Technology, under Research Grant with ReferenceSFRH/BD/68288/2010.
  • 3. Quatro ecrãs. Quatro realidades.
  • 4. As crianças e os ecrãs Passividade vs interatividade Receptor vs autor
  • 5. Os ecrãs: Lúdico e social As novas gerações mantêm uma relação diária estreita com os ecrãs (televisão, Internet, consolas de videojogos e telemóveis). Grande parte do seu tempo de ócio destina-se a estes meios de comunicação com um duplo uso prioritário: jogar ou conviver. Carmen (2007)
  • 6. The Internet generation: resultados de um estudo no UK They used a second device to fill in breaks during their entertainment, often talking or texting their friends during adverts or while they were waiting for computer games to load. TV was also used to provide background entertainment while they were doing something else - especially if the program chosen by their family was 'boring'. Jago, Sebire, Gorely, Cillero and Biddle (2011)
  • 7. Crianças, jovens e as TIC “pelo mundo inteiro existe um apaixonado caso de amor entre crianças e computadores” (Papert, 1997:21) “as novas gerações o consideram um produto da natureza, como o leite ou o tomate” (Andreoli, 2007:23)
  • 8. Novos ritmos e novos rituais coordenação do dia-a-dia companhia liberdade conectividade cordão umbilical privacidade mobilidade
  • 9. Um estudo com crianças do 5º e 6º ano em Braga telemóvel messenger Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
  • 10. Quando as teclas falam, as palavras calam… 2011 • A sólida e precoce presença e importância que as TIC assumem no quotidiano 2010/11 juvenil e para a manutenção dos laços sociais; • número de contatos que têm nos serviços de conversação instantânea (em média 2009/11 52 contactos); • Cerca de 20% dos jovens inquiridos (em particular os rapazes) conversam em chats com pessoas que conheceram na Internet; • Mais de 40% bloqueiam um contacto, quando não gostam da atitude dessa pessoa; • [sobre o uso do telemóvel e do Messenger] 42,5% no caso do telemóvel e e 47,9% no caso do Messenger referiu ‘nunca’ ter sentido o controlo parental. Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
  • 11. Children and young people confront dangers in virtual social life just as they do in physical locations. In, Violence against children in cyberspace (2005)
  • 12. Crianças, jovens e Internet: um novo espaço social Interação/comunicação Riscos ‘no go’ zones Procura de informação Consequências [online>offline] Oportunidades Interpretação [situações/sentidos] Comportamento [o que se faz/diz]
  • 13. Caraterísticas da Internet Publicado = Pesquisável Pesquisabilidade Replicabilidade Publicado=Pesquisado/ Copiado/adulterado Publicado = Fora do nosso controlo Escalabilidade Persistência Publicado = Para sempre
  • 14.
  • 15.
  • 16. Riscos Online > Classificação de riscos (EU KIDS ONLINE) Conteúdo: A criança Contacto: A criança Conduta: como receptor como participante A criança como actor Agressividade Conteúdo Ser intimidado, Intimidar ou molestar violento/discriminató molestado ou outros rio perseguido Sexuais Conteúdo Contacto com Criar/inserir material pornográfico/sexual desconhecidos, ser pornográfico mente malicioso aliciado Valores negativos Informação/aconselh Auto-mutilação, Difundir conselhos, amento racista, persuasão indesejada por ex. Suicídio/pro- tendenciosa (por ex. anorexia drogas)
  • 18. Violência Online Atos de agressão de caráter físico, verbal, psicológico ou emocional perpetrados por intermédio das tecnologias digitais e da Internet que podem resultar em danos físicos ou psicológicos
  • 19. As várias faces da mesma moeda: a criança-vítima, a criança-agressora e a criança- espectadora ... e a inversão de papéis http://www.agenciars.com.br/blog/criancas-brasileiras-sao-as-que-entram-mais-cedo-nas- redes-sociais/
  • 20. Do ponto de vista do agressor  maior desinibição para dizer ou fazer o que não seria possível no contacto face-a-face  a violência ganha contornos mais intensos, intensivos e desumanos > O anonimato/multiplicidade de personagens > 24/7 > A diversidade de meios e formatos http://purabrincadeira.bloguepessoal.com/304043/Todas-nos-temos-ou-tivemos-uma- crianca-dificil-Leiam-este-testemunho/
  • 21. Do ponto de vista da vítima  a dificuldade em identificar o agressor  estimula a impunidade do agressor  a dificuldade em pedir ajuda  sentimento de culpa e o medo de ser castigado(a) http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=248&w=criancas-o-risco-de-se-perderem-em-ferias
  • 22. Mediação e auto-regulação Na maior parte dos casos, os pais desconhecem que os seus filhos se colocam em situação de risco na Internet
  • 23. Controlo parental | telemóvel 50,0% 40,0% 30,0% Percent 42,5% 20,0% 10,0% 20,1% 18,0% 9,9% 9,5% 0,0% Nunca Raramente Às vezes Muitas vezes Sempre Castro, Teresa (2008). pais controlam o tempo de as palavras calam - Estudo sobre a Os “Quando as teclas falam, uso do telemóvel utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
  • 24. Controlo parental |MSN Sempre 9,6% Os pais controlam o tempo de uso do messenger Muitas vezes 9,3% Às vezes 18,3% Raramente 24,1% Nunca 38,8% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% Percent Castro, Teresa (2008). “Quando as teclas falam, as palavras calam - Estudo sobre a utilização do telemóvel e do Messenger por crianças do 5º e 6º ano do distrito de Braga”, disponível em http://hdl.handle.net/1822/8857
  • 25. 8 ou 80? As demandas da interface computacional o significativas, relegando muitos pais o de dinossauros na era da o em que habitam seus filhos. Livingstone, 2008 Internet Literacy: Young People’s Negotiation of New Online Opportunities Nativos vs emigrantes digitais? Prensky, 2001
  • 26. Mediação e auto-regulação • Mediação restritiva – Reduz riscos, mas também – Reduz oportunidades e habilidades - Estudos mostram que: - Monitorização > após acontecimento perturbador (prevenção a posteriori) - Mediação técnica > não impede a criança de encontrar riscos online How can parents support children's internet safety? Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
  • 27. Mediação e auto-regulação Aquilo que os adultos consideram ‘risco’, as crianças consideram ‘oportunidade’
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Mediação e auto-regulação Risco é diferente de dano
  • 33. Mediação e auto-regulação • Mediação positiva e ativa – Os pais falam abertamente sobre internet – Acompanham e partilham as atividades online – Encorajam à exploração  Diminuir a exposição aos riscos online sem reduzir o acesso às oportunidades  Saber como lidar face aos riscos How can parents support children's internet safety? Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
  • 34. Mediação e auto-regulação Boas práticas Agencialidade Literacia Civilidade Resiliência
  • 35. > Porto, 29.JUN.2012 MUITO OBRIGADA! Teresa Castro, António Osório Institute of Education, University of Minho This work is funded by POPH – QREN – Type 4.1 – Advanced Training, by European Social Fund and national funds of MCTES through FCT - Foundation for Science and Technology, under Research Grant with ReferenceSFRH/BD/68288/2010.

Hinweis der Redaktion

  1. FACTO: osecrãsfascinam-nosGrupoMesmonívelfascínio
  2. IndividualNíveisdif de literaciafascínio
  3. Desdespos media (o q sãoos media?) atraíram a atenção dos maisjovensPegando no exemplos dos meiosmais “mediáticos” (desculpando a redundância) pegamos no exemplo da tv e do computador.E aquinotamosjáalgumasdiferenças:A famíliaàvolta da TV/ a criançaisoladaemfrenteao laptopA Tvoferececonteúdosnumsentidounidirecional/ web permite/possibilitaintervenção (relaçãobidirecional)TV – meiopassivo/ PC- interativoPosturaespetador/perceção críticaReceptor/autorcriadorInspiradoem(2008) Reflexión de Carmen Marta Lazo. Universidad San Jorge. NIÑOS Y JÓVENES: CREADORES DE CONTENIDOS AUDIOVISUALES
  4. Las nuevasgeneracionesmantienenunaestrecharelacióndiaria con laspantallas (televisión, Internet, videoconsolas y telefoníamóvil). Gran parte de sutiempo de ocio se destina a estosmedios de comunicación con un dobleusoprioritario: jugar o convivir. Estas son las dos dimensiones (lúdica y social) quepreponderan en la elección de estosmediosparaconseguirdivertirse y/o establecerrelaciones con sugrupo de amigos. La tendencia en el consumo de pantallasalejacadavezmás a la televisión de su anterior monopolio y le hacecompartir con los nuevossoportes de tecnologíaavanzada el tiempolibre de los menores. La salud de los niños y adolescentespasaporeducarlespara el consumosano y responsable de todaslaspantallas, pasapor la educación de la mirada, de maneraequilibrada en cuanto a dosificación y planificación, y de forma crítica en relación a los contenidosquepuedanresultarlesperjudicialesatendiendo a sunivel de desarrollocognitivo.Si bien la televisiónsiguesiendo el medio con el quemástiempocomparten los menoressutiempo de ocio, la tendenciaque se estáproduciendo en los últimosesunatransferencia al entretenimiento con nuevaspantallas (Internet, telefoníamóvil, videojuegos). El “placer del jugador” le estáquitandoterreno al “placer del espectador”. Así lo confirman los datos de audiencia de T.N. Sofres de la últimadécada. Mientrasque en 1995, los niños entre 4 y 12 años, consumieronuna media de 160 minutos al día o, lo quees lo mismo, dos horas y cuarentaminutos; en 2005, el promediodecreció a 142 minutos, lo quesuponeunareducción de 18 minutos en diezaños [16]. Y lo mismoocurre en el caso de los jóvenes de 13 a 24 años (pasando de 161 a 143 minutosdiarios). En el resto de los segmentos de edad, la tendenciaque se produce es la inversa, incrementándoseañotrasaño el consumotelevisivo. Estosignificaque la principal migración de la televisión a lasnuevaspantallas se produce en el sector de la poblacióninfantil, adolescente y joven. Geração net - generaciónque consume pantallasmúltiplesA pesar de la preponderancia de la televisión en la vida de los menores, el monopolio ha dejado de existir en pro de la penetración de nuevosmedios u otrossoportesdiferentes. La conocidacomo “pequeñapantalla” ha dejado de serlo y son otraslaspantallasque con un tamañoreducidocomparten con la televisión el tiempo de ocio de los niños.La dieta de reparto del tiempolibre de los niños ha cambiado, portanto, de escenarios y la tendencia, como se puedeevidenciar de los datos de audienciatelevisiva de la últimadécada, esprogresiva. La configuración de pantallas se completa con los videojuegos, el ordenador y la telefoníamóvil. En estosúltimoscasos, los usos y recursosutilizados son múltiplescomoveremos.La “generacióntelevisión” ha sidosuperadapor la “generacióninteractiva”, puestoque la tecnología ha modificado los modos de comunicarse, estudiar y relacionarse (BringuéSala, 2006: 8).Geração net - generaciónque consume pantallasmúltiplesMarta Lazo, Carmen (2007). La educaciónpara el consumo de pantallas, como praxis holística. Revista Latina de Comunicación Social, 62. Recuperado el x de xxxx de 200x de: http://www.ull.es/publicaciones/latina/200720_Carmen_Marta_Lazo.htm
  5. Questioning 10-11 year olds, researchers at the University of Bristol and Loughborough University found that the children enjoyed looking at more than one screen at a time. "I'm on it 24/7 at the moment": A qualitative examination of multi-screen viewing behaviours among UK 10-11 year oldshttp://www.ijbnpa.org/content/8/1/85Multitasking
  6. Nativos digitaisSeymourPapert é um dos maiores visionários do uso da tecnologia na educação. Em plena década de 1960, ele já dizia que toda criança deveria ter um computador em sala de aula. Na época, suas teorias pareciam ficção científica. Entre 1967 e 1968, desenvolveu uma linguagem de programação totalmente voltada para a educação, o Logo. Mas a comunidade pedagógica só passou a incorporar as idéias de Papert a partir de 1980, quando ele lançou o livro Mindstorms: Children, ComputersandPowerfulIdeas – no qual mostrava caminhos para utilização das máquinas no ensino.VittorinoAndreoli
  7. E com isto mudam os ritmos e rituais do dia-a-dia. Senão vejamos....Neste ‘novo’ mundo assumem-se e incorporam-se novos rituais que passam por uma visita diária ao computador em busca ‘daquele’ amigo (de perto ou de longe) a quem queremos falar ou apenas cumprimentar, tirar uma dúvida, pedir uma opinião, partilhar um sentimento ou pedir uma informação; ou, talvez, pegar no telemóvel para enviar uma mensagem só para saber ‘se está tudo bem’ ou, ainda, telefonar para avisar que estamos ‘quase, quase a chegar’ ou que ‘voltamos a ligar’… Ao contrário do tempo da nossa infância, as crianças de hoje crescem em convívio directo e natural com aparelhos tecnológicos como o computador e o telemóvel. Ora, tal facto pode ser positivo ou negativo consoante o caso. Segundo Plant (citada por Girmino, 2002), é um facto que o telemóvel está a tornar-se parte do ser pessoa, já que a acompanha 24 sobre 24 horas, é, metaforicamente, o cordão umbilical que a liga aos pais atarefados, à escola, aos amigos, dando-lhe uma sensação de companhia e de segurança e de organização e coordenação do seu dia-a-dia. Por outro lado, este aparelho dá-lhe um maior sentido de responsabilidade porque o telemóvel está à sua guarda e são responsáveis por tudo o que lhe acontece. Este instrumento também lhes confere um sentido simulado de privacidade, liberdade e independência que aproxima as crianças do mundo dos adultos. Para os jovens não há tempos mortos. Os telefones móveis e as mensagens instantâneas expandiram a conectividade das crianças e o próximo. As mensagens viajam pelo espaço a uma velocidade alucinante. Há uma nova dimensão do tempo e do espaço se pensarmos que antes uma carta podia demorar meses a chegar ao seu destino. A validade das emoções e da ansiedade estendia-se pelo tempo e agora dilui-se e fragmenta-se em milésimos de segundos. Aliás, no que toca a estas formas de se relacionar que emergem tudo depende de decisões muito rápidas. Segundo Lévy (1997), o uso das novas tecnologias de comunicação fomenta as relações sociais, sendo que os usuários da Internet têm mais amigos e são mais sociáveis e relacionam-se mais com a família, o que refuta a ideia de isolamento inicialmente defendida por alguns pessimistas. As relações que se estabelecem através de dispositivos de comunicação como o telemóvel e o computador nem substituem o contacto face-a-face, nem impedem o contacto e as interacções de nenhuma ordem. [Castro, Teresa, 2008] 
  8. Afirmar que as tecnologias digitais são parte integrante no dia-a-dia dos jovens é um facto verificável, inegável e que não traz qualquer novidade ou necessidade de confirmação científica. Assim, sendo cada vez mais notória a dependência e a fluência das novas gerações no que toca aos recursos e à linguagem tecnológica, não estranhamos se na mochila de um jovem adivinharmos a existência de, pelo menos, um par de objectos, tais como: MP3, iPod, PDA, Palm Top, telemóvel, computador portátil ou qualquer outro gadget. Décadas atrás, na mesma mochila, encontrar-se-ia um pião, um carrinho, uma boneca ou um cubo-mágico!... Ciberutopias e cibercríticas à parte, é um dado adquirido, como tudo o que nos rodeia, que as tecnologias são boas ou más, consoante o uso que lhes damos, mas também é inquestionável que as tecnologias vieram e ficaram. Assim, é por isso, importante estarmos despertos e conscientes para o facto de que uma “maior liberdade de escolha alterará dramaticamente o modo como as crianças aprendem e se desenvolvem” (Papert, 1997: 25).Castro, Teresa 2006
  9. Atravessar a estradaAndar de bicicletaetc
  10. Cyberspace is a new social environment that is distinct and yet can encompass [abranger] all the physical places in which people interact. In, Violence against children in cyberspaceCyberspace is influential-Social interaction in cyberspace is affected by distinctive factors that can influence people’s behaviour in ways not apparent in offline interactions. People do and say things they would not normally do and say (even among people who know each other offline). People do not always recognise that their behaviour and action in cyberspace have consequences in reality. And people interacting online can interpret situations and meanings differently than they might in the physical world. Actors in cyberspace may also develop a distorted understanding of reality. This has profound implications for children and young people who are still learning and developing their critical reasoning skills. These aspects of social interaction in cyberspace can contribute to the facilitation of harm against children and young people.Cyberspace provides dislocated anddecentralised meeting places for everyday encounters among individuals and groups. Within this virtual space, children and young people interact as they do in the physical world – they participate in the construction of social lives and circles where they seek and exchange information, they communicate and confide with friends and peers, they meet and interact with strangers, they make new friends, they learn and work out value systems, they play games and ‘hang out’, and they test and develop their identities. They also have arguments, challenge authority, seek information deemed taboo, take risks, enter ‘no-go’ zones, experience fear, stress and anxiety, and test the boundaries of discipline s established by their guardians.Interactions in cyberspace usually mirror people’s everyday attitudes, but certain characteristic behaviour may be enhanced or subdued inside this space by mediums, processes and methods of communication employed for virtual interactions. Sometimes people act differently in cyberspace than they would in physical settings. They do and say things online that they would not do and say elsewhere. This applies to communications between people known to each other just as it does to interactions between strangers. For children and adolescents in particular, who are undergoing a formative period of personal development, their attitudes and behaviours as manifested inside virtual space can be quite different than in their physical space.
  11. Desdeestaconcepciónholística de saludentendemosque la educaciónpara el consumoesuno de los factores claves en la educaciónpara la salud. Los menores, mantienen hoy unaestrecha y continua convivencia con lasdiferentespantallas (televisión y cine, internet, videoconsolas, dispositivosmóviles) queconforman un paisaje y un “hábitat de valores” muycercano y significativo. Indica Trejo (2006) “los jóvenes de hoy nacieroncuando la difusión de señales de televisivasporsatéliteyaeranunarealidad, sabenque se puedecruzar el Atlántico en un vuelo de unascuantashoras, hanvistomás cine en televisión y en vídeoque en lassalastradicionales y no se asombran con Internet porquehancrecido junta a ella: frecuentanespacios de chat, emplean el correoelectrónico y usanprogramas de navegación en la Red de redes con habilidad...” [3].La dieta, consistente en unaalimentaciónequilibrada, tanto en la dosis de alimentosque se ingieren, como en la variedad de los mismos, tambiénes un parámetro de buenconsumo audiovisual y multimedia. La conciencia del electrodoméstico en casa, que se enciende y se apagapor un motivo, tambiénes un indicador de buenconsumocuandonosreferimos a cualquiera de laspantallasseñaladas. Portanto, unavisiónpositiva, autónoma y saludable de la educaciónsuponeincorporar en los planes educativos y sanitariosunaeducación de la mirada, de los hábitos de consumo audiovisual y multimedia. Suponeunaintegración en los foroseducativo-sanitarios de los múltiplestejidos de intersecciónque se producen entre los consumos de los menores y laspantallas (éticas y estéticas), asícomo de la interrelaciónque se generan entre espectadores (televisión y cine), jugadores (videoconsolas) y usuarios (internet y dispositivosmóviles), además del conjunto de relaciones y mediacionesquepuede y debehaber entre menores, educadores y pantallas.
  12. a classificação dos riscos associados ao uso da internet considera diferentes posições das crianças na internet: receptores de conteúdos distribuídos em massa; participantes em contactos iniciados por outros, da mesma idade ou mais velhos; e agentes de condutas”.
  13. Surge espaço para episódios de violência no ou a partir do ciberespaço têm dado origem a matérias alarmistas e falaciosas nos media, destacando, apenas, um lado mais complexo e obscuro intermediado pelas tecnologias digitais e a internet que, contudo, existe e que não podemos ignorar. A mediatização de casos de Cyberbullying, sexting, cyberstalking, roubo de identidade ou a presença de conteúdos de risco na Web têm, por outro lado, contribuído para: i) alertar os pais, os educadores e as crianças para a importância de denunciar situações que à primeira vista seriam classificadas como ‘brincadeiras de criança’; ii) mobilizar pessoas para debates e ações em torno deste problema e das questões sociais, educacionais e legais que lhe são intrínsecas; iii) despertar o interesse da comunidade científica. Assim, um pouco por todo o mundo ocidental, ocorrências de violência online, por conteúdo ou contacto ou conduta, têm levantado questões inquietantes e lançado reptos pertinentes no que toca a: i) identificar, classificar e medir estes fenómenos; ii) criar mecanismos de suporte que ajudem a lidar com as consequências decorrentes; iii) definir o papel e os níveis de ação e intervenção dos agentes envolvidos na educação formal e informal da criança; iv) mediar, informar, sensibilizar.
  14. Surge espaço para episódios de violência no ou a partir do ciberespaço têm dado origem a matérias alarmistas e falaciosas nos media, destacando, apenas, um lado mais complexo e obscuro intermediado pelas tecnologias digitais e a internet que, contudo, existe e que não podemos ignorar. A mediatização de casos de Cyberbullying, sexting, cyberstalking, roubo de identidade ou a presença de conteúdos de risco na Web têm, por outro lado, contribuído para: i) alertar os pais, os educadores e as crianças para a importância de denunciar situações que à primeira vista seriam classificadas como ‘brincadeiras de criança’; ii) mobilizar pessoas para debates e ações em torno deste problema e das questões sociais, educacionais e legais que lhe são intrínsecas; iii) despertar o interesse da comunidade científica. Assim, um pouco por todo o mundo ocidental, ocorrências de violência online, por conteúdo ou contacto ou conduta, têm levantado questões inquietantes e lançado reptos pertinentes no que toca a: i) identificar, classificar e medir estes fenómenos; ii) criar mecanismos de suporte que ajudem a lidar com as consequências decorrentes; iii) definir o papel e os níveis de ação e intervenção dos agentes envolvidos na educação formal e informal da criança; iv) mediar, informar, sensibilizar.
  15. EXEMPLO FARELOAssim, neste contexto, temos a criança-vítima, a criança-agressora e a criança-espectadora. inversão dos papéis – agressor, vítima ou espectador escudando-se numa personagem fictícia, o agressor online pode ser a vítima ou espectador no mundo real e mover-se no mundo virtual por vingança, ou revolta, por exemplo (VandeboschandCleemput, 2008).
  16. Osatos de agressãoou de violênciaporintermédio das tecnologiasdigitais e da internet trazemmaisvantagenspara o agressor do quepara a vítima.Se antes da internet as crianças se sentiammaissegurasqdoacabavam a escola e iampara casa (podiamesconder-se)Before the Internet, children could fear most for their physical integrity, but despite all, children felt safer... Because they could hide and feel safe in the quiet of their room… but with the communication technologies… no one can hide ... In the offline world, the aggressor needs to be stronger to maintain the power and control over the victim… Online, the aggressor succeeds if he has ICT skills and masters to uncover his identity…Online, the aggressor can act anonymous or he can use several identities…this makes it difficult to identify and punish the aggressor.The several media possibilities also gives advantage to the predator…Online violence it’s a 24/7 pursuit that can happen anywhere, everywhere and anytime. Violence on the network can get dangerously intense, intensive and inhumane. Some researchers suggest that this happen, because maybe for the aggressor turns out easier to hurt someone when he does not see the hurt and harm that he’s doing…
  17. Antes da Internetas crianças no sossego do seu quarto podiam sentir-se seguras...24hestimula a impunidade do agressor e dificulta a vida à vítima, já que o agressor pode mentir, esconder, duplicar ou mascarar a sua identidade, abrindo um leque de possibilidades para a prática de violência online.No contexto das novas tecnologias, pais/adultos são imigrantes digitais, menos familiarizados com as novidades tecnológicas, “andthereforeprobablyunawareoftheirchildengagingincyberbullyingorbeingcyberbullied.” (Dehue, Bolman, andVollink, 2008:217). Por esse motivo em situações que se prendem com a (in)segurança online, as crianças, apesar de terem conhecimento de que devem procurar um adulto para denunciar riscos, não o fazem. Regra geral, procuram os pares para tentarem resolver os problemas.
  18. Most of the times, parents are not aware that theirs children are in situations of risk…Although, they think they are…
  19. For previously new media—books, comics, cinema, radio, and television—even if parents weren’t familiar with the particular contents their children engaged with, at least they could access and understand the medium so that, if they wished to understand what their children were doing or share the activity with them, they could. With the advent of digital media, things have changed. The demands of the computer interface are significant, rendering many parents “dinosaurs” in the information age inhabited by their children.No caso das mídiasmaisantigas – livro, quadrinhos, cinema, rádio e televisão – mesmoqueospaisnãotivessemfamiliaridade com osconteúdosespecíficossobreosquaisseusfilhos se interessavam, pelomenospodiamteracesso e, de qualquer forma, entenderessemeio se quisessem saber o queseusfilhosestavamfazendooupoderiamcompartilhar com eles a atividade. Com o advento das mídiasdigitais, as coisasmudaram. As demandas da interface computacionalsãosignificativas, relegandomuitospais à condição de dinos- saurosna era da informaçãoemquehabitamseusfilhos. Mas, principalmente, a atenção a essasdemandasnoscegapara o verdadeirodesafio da utilização das mídiasdigitais, nomeadamente o potencialpara a vinculação a conteúdoinformativo e educativo, e para a participaçãoematividadeson-line, redes e comunidades. Na verdade, a própriadificuldadeemacessar e usar a inter- net levamuitosadultos a acreditaremque, se pudessem – comoseusfilhos –, dominar a arte de clicaremlinks com o mouse entãoseriamexperts em internet. Essanão é umacrençaquetemosemrelação à caneta, senãopararíamos de ensinaringlêsaosalunosquandotivessemaprendido a ler e a escrever, mas a criançaquemanejaa telanosparecetãohabilidosaquepodemosconcluirconfortavelmentequejá sabetudo o queprecisa. Osresultadossugeremque – assimcomoaprender a lerouandar de bicicleta – aqueles com maiorliteracidadena internet aproveitammais as oportunidadeson-line e, talvez o maissurpreendente, encontrammaisriscostambém, comomostradonafigura 1. Essediagrama é um modelo das relações, diretas e indiretas, com variantesdemográficas (idade, gênero, status socioeconômico), a qualidade (ouvariedade) dos interessesnosadolescentes no acesso à internet, o nível de suashabilidadeson-line, e a frequência/duração do uso, junto com o espectro de oportunidades (porexemplo, educação, participaçãocívica, comunicação com os pares, busca de informação etc.) e riscos (porexemplo, pornografia, racismo, assédio sexual, contato com estranhosoubullying) queexperimentamon-line (Livingstone & Helpser: no prelo). Esseexameempíricopermitealgumencorajamentoparaaquelesquebuscamsuperar o cisma digital através de interferênciasnaliteracidade dos jovensna internet (sejaportreinamento, educação, provisãoon-line oumelhorarquitetura da informação); melhoresíndices de literacidadeemoportunidadesaumentadasparaalém dos efeitospositivos do acesso e do uso. Issoapontapara um problemaparaquemtrabalha com políticaspúblicas e parapais, pois a correlaçãopositivaencontrada entre o espectro de oportunidades e riscosqueosadolescentesencontramon-line faz com quesejaevidenteque as iniciativasdesenhadasparaaumentar o número de oportunidadestambémpodem au- mentarosriscos, quandoaquelasdesenhadasparaminimizarosriscospodemtambémreduzir as oportunidades. Na verdade, como a ausência de certas li- nhas no diagramaindica, o acesso e o usonãoaumentam a probabilidade de riscoson-line emsimesmos, e a literacidadetambémnão o reduz; aocontrário, osriscoson-line são um resultado das oportunidades. Livingstone (2008) Internet literacy: a negociação dos jovens com as novasoportunidades on-lin
  20. - restrictive mediation reduces online risks, but it also reduces their online opportunities and skills. However, parental active mediation of use is linked to more (not fewer) online activities and skills. By active mediation of use, we mean: parents talk to their child about the internet, stay nearby or sit with them while they go online, encourage them to explore the internet, and share online activities with them. These activities, our findings show, tend to reduce children’s exposure to online risks without reducing online opportunities, and they also reduce young children’s (9-12 years) reports of being upset when they encounter online risks. As for other mediation strategies, the evidence suggests that parents’ active mediation of safety (e.g. giving safety or online behaviour advice), and their monitoring of the child’s internet use, are generally used after a child has experienced something upsetting online, to prevent further problems. Interestingly, parental technical mediation such as using a filter is not shown to reduce online risk encounters among children. How can parents support children's internet safety? Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
  21. Aquiloqueosadultosconsideramrisco – p ex. Conhecerestranhos; ascriançasconsideramoportunidades –p. ex. FazernovasamizadesPais – conhecerestranhos = perigoCrianças – conhecerestranhos = fazernovasamizades, troca de experiências; conhecimentos
  22. - restrictive mediation reduces online risks, but it also reduces their online opportunities and skills. However, parental active mediation of use is linked to more (not fewer) online activities and skills. By active mediation of use, we mean: parents talk to their child about the internet, stay nearby or sit with them while they go online, encourage them to explore the internet, and share online activities with them. These activities, our findings show, tend to reduce children’s exposure to online risks without reducing online opportunities, and they also reduce young children’s (9-12 years) reports of being upset when they encounter online risks. As for other mediation strategies, the evidence suggests that parents’ active mediation of safety (e.g. giving safety or online behaviour advice), and their monitoring of the child’s internet use, are generally used after a child has experienced something upsetting online, to prevent further problems. Interestingly, parental technical mediation such as using a filter is not shown to reduce online risk encounters among children. How can parents support children's internet safety? Duerager, Andrea and Livingstone, Sonia (2012)
  23. BUT MOST OF ALL….Children must be empowered to keep themselves safe(we do teach them how to cross a road and how to be safe in water…)Manage access to the Internet (parents & school + teach children good practice)Build children’s resilience(give children the skills to navigate new media safely)Help children take responsibility for their own agency and make positive choices about who they wish to be in the new environment1Teach using technologies that are seen as relevantTeach children to be accountable participants in positive Internet useTeach children to be critical users of technology & to understand the way it worksTeach what it means to be a “good citizen”