2. A introdução de uma nova tecnologia na sociedade provoca, naturalmente, uma das três posições: ceticismo, indiferença ou otimismo. A posição dos indiferentes é realmente de desinteresse ou apatia: eles aguardam a tendência que o curso da tecnologia pode tomar e aí, então, se definem. A Visão Cética Os argumentos dos céticos assumem diversas formas. Um argumento bastante comum é a pobreza do nosso sistema educacional: a escola não tem carteiras, não tem giz, não tem merenda e o professor ganha uma miséria. Nessa pobreza, como falar em computador? Desumanização: “ medo de ser trocado por uma máquina” Dificuldade de adaptação: Da escola, aluno, professor, pais – “medo do desconhecido”.
3. Visão otimista Os entusiastas do uso do computador na educação apresentam outros argumentos. Esses argumentos nem sempre são tão convincentes. O otimismo é gerado por razões pouco fundamentadas. Modismo : “legal, mesmo que não dê certo” O uso de forma descomplicada: O computador fará parte da nossa vida, portanto a escola deve nos preparar para lidarmos com essa tecnologia. O computador é um meio didático, ferramenta de aprendizagem: Nesse caso o computador é utilizado para demonstrar um fenômeno ou um conceito, antes do fenômeno ou conceito ser passado ao aluno. Motivar e despertar a curiosidade do aluno : “o computador deve ser usado para desenvolver o raciocínio da criança”. Reflexão: Tanto uma visão, quanto a outra não devem ser tomadas como paradigmas. O acesso à informática deve ser visto como um direito podendo o estudante usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma alfabetização tecnológica. Cabe ao sistema, à escola e ao professor oportunizar e garantir que esse direito não seja negado e/ou equivocado.