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PREFÁCIO

                              I

              EXISTÊNCIA DE DEUS

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto
fervor e carinho, todas as noites, que, certa vez, o rico chefe
de uma grande caravana chamou-o à sua presença e
perguntou-lhe:
- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe,
quando nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
- Grande Senhor, conheço a existência do Nosso Pai Celeste
pelos sinais dele.
- Como? - indagou o chefe, admirado. O servo humilde
explicou-se:
- Quando o senhor recebe uma carta de uma pessoa ausente,
como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa
quanto ao autor dela?
- Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
- Quando ouve passos de animais ao redor da tenda, como
sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
- Pelos rastos - respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e,
mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava cercada por multi-
dões de estrelas, exclamou, respeitosamente:
- Senhor! Aqueles sinais não podem ser dos homens.
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrime-
jantes, ajoelhou-se na areia e começou a orar.

                                   Do livro PAI NOSSO
      Pelo espírito Meimei e psicografia de Chico Xavier




                             II

                PRESENÇA DIVINA

Um homem, ignorando ainda as leis de Deus, caminhava ao
longo de um enorme pomar, acompanhado por uma criança
de seis anos.
Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizinhança da casa
em que residiam.
Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras e
respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã.
A certa altura da estrada, o velho colocou uma sacola sobre a
relva verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que
se encontravam em grandes caixas abertas, ao mesmo tempo
que lançava olhares medrosos, em todas as direções.
Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao compan-
heiro e indagou:
- Que fazes, titio?
Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreaber-
tos, o velho respondeu:
- Psiu!. .. psiu!. ..
Em seguida, acrescentou em voz baixa: - Aproveitemos
agora, enquanto ninguém nos vê, para apanharmos algumas
laranjas.
O menino, contudo, muito admirado, apontou com um dos
peque¬nos dedos para o céu e exclamou:
- Mas o senhor não sabe que Deus está vendo?
Muito espantado, o velho empalideceu e voltou a recolocar
os frutos na caixa, de onde os retirara, murmurando:
- Obrigado, meu Deus, por despertares a minha consciência,
pelos lábios de uma criança.
E, desde esse momento, o tio de Antoninho passou a ser outro
homem.
                                        Do livro PAI NOSSO
        Pelo espírito Meimei e psicografia de Chico Xavier



                           III

Exemplos muito simples, mas transbordando de sabedoria e
profundo sig-nificado, cuja autenticidade poderá ser reco-
nhecida através de uma leitura criteriosa e desprovida de
quaisquer preconceitos, no decorrer desta obra.
Finalmente, Kardec coloca à nossa disposição os fundamen-
tos existenciais do homem, respondendo às ancestrais
perguntas que jamais soubera responder:
De onde viemos, por que viemos e para onde iremos.
Por motivos de ordem particular, chegamos ao Espiritismo,
através da dor e do sofrimento. Ficamos extasiados em ter
acesso ao esclarecimento maior, que atribui uma finalidade
objetiva e concreta ao nosso existir.
Como preito de gratidão resolvemos elaborar uma nova
tradução, homenageando o grande obreiro dessa dádiva, pela
passagem dos cento e cinquenta anos da outorga desse
patrimônio universal. (18/04/2007)
Nesse sentido, a nossa tradução apresenta-se da seguinte
maneira:
As perguntas numeradas seqüencialmente, em negrito, foram
elaboradas e feitas por Allan Kardec aos espíritos superiores.
As respostas foram dadas pelos espíritos encarregados dessa
tarefa. Os textos em itálico são da autoria de Allan Kardec.
Os destaques em itálico, negrito ou os dois em simultâneo, ao
longo de toda a obra, são da nossa autoria, por julgarmos o
seu conteúdo de relevante significado.
Que esta obra possa contribuir decisivamente para o desper-
tar de todos aqueles que, de uma ou de outra maneira, encon-
trem no Espiritismo, o sentido tranquilizador da sua existên-
cia, sobretudo, quanto à libertação do medo da morte, incul-
cando no íntimo de cada um, a plena consciência de que, só
através do respeito pela dignidade alheia, poderemos ajudar a
estancar a onda de barbárie e arbitrariedades que o homem
vem cometendo desde todas as épocas e, quase sempre,
leviana e arrogantemente em nome de Deus ...
Que ela possa ser respeitada também, pelos que ainda não se
encora-jaram a dar o passo decisivo de mudança e aceitação.
Enfim! Sejamos dignos, fraternos e tolerantes.

                       Ribeirão Preto, 9 de março de 2008
                                          Alberto Cardoso
SÍNTESE BIOGRÁFICA
           DE ALLAN KARDEC
Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de outubro de
1804 e foi registrado sob o nome de Hippolyte Leon Denizard
Rivail. Foram seus pais o juiz Jean Baptiste Antoine Rivail e
Jeanne Duhamel.
Ainda que filho e neto de advogados, pertencente a uma
antiga família que se distinguiu na magistratura e no foro, de
forma alguma seguiu essa carreira, dedicando-se desde cedo
ao estudo das ciências e da filosofia. Freqüentou a célebre
escola de Pestallozzi em Yverdun, na Suíça, o que marcou
profundamente sua vida futura. Tornou-se um respeitável
educador e grande entusiasta do ensino, várias vezes convi-
dado por Pestallozzi para assumir a direção da escola, na sua
ausência. Durante 30 anos (1824-1854), dedicou-se inteira-
mente ao ensino no seu país, sendo autor de várias obras
didáticas de grande contributo para o progresso da educação.
Foi um dos maiores pedagogos do seu tempo, além de grande
lingüista, traduzindo obras inglesas e alemãs. Organizou
também, na sua própria casa, cursos gratuitos de Química,
Física, Astronomia e Anatomia Comparada.
Em 1855, o professor Rivail depara-se pela primeira vez com
o "fenômeno" das mesas que giravam, saltavam e corriam, em
condições tais, que não deixavam lugar para quaisquer
dúvidas. Convidado por alguns amigos, pela sua reputação,
para o estudo e averiguação desses "fenômenos", recusa-se
inicialmente, não acreditando na sua autenticidade. Porém,
perante nova insistência, resolve-se então pela observação e
pesquisa dos mesmos e, graças ao seu espírito de investiga-
ção, que sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria
infundada, persistindo na descoberta das causas. Através do
método experimental, com o qual já estava familiarizado na
função de educador, constata os efeitos, remonta às causas e
acaba reconhecendo a autenticidade desses "fenômenos".
Convenceu-se da existência dos espíritos e da sua comunica-
ção com os homens. A partir daí, grande transformação se
desencadearia na vida do professor Rivail. Convicto da sua
condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em
existência anterior, no tempo dos druidas: nascia assim Allan
Kardec.
De 1855 a 1869, consagrou a sua existência ao estudo do
Espiritismo, sob a assistência dos espíritos superiores e, tendo
como principal mentor o Espírito da Verdade, estabe-lece os
princípios da Codificação Espírita.
Nascia assim o Espiritismo, através da primeira publicação
sobre este assunto, a 18 de abril de 1857, de "O Livro dos
Espíritos". Iniciava-se, assim, uma nova e importante página
da história existencial do homem. Com efeito, este livro
constituirá, para sempre, um marco histórico, no desenrolar
da evolução cultural e espiritual da humanidade. Outras obras
importantes se lhe seguiriam, tais como: O Livro dos Médiuns
(J 861), O Evangelho Segundo o Espiritismo(J 864), O Céu e
o Inferno (I865), A Gênese (J 868) e Obras Póstumas (J 890),
(publicado após a sua morte com base em apontamentos
diversos de sua autoria). Acrescente-se também a essas obras
a Revista Espírita, de estudos psicológicos, lançada no dia
Iode janeiro de 1858, sob a sua direçâo até o seu desencarne.
Foi também da sua iniciativa a fundação da Sociedade
Parisiense de Estudos Espíritas, no dia Iode abril de 1858,
primeira instituição regularmente concebida com o objetivo
de promover pesquisas que favorecessem o estudo do Espirit-
ismo.
Com a máxima: " ... fora da caridade não há salvação",
procura ressaltar a igualdade entre os homens perante Deus, a
tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
É da sua autoria outro grande princípio: " ... fé inabalável é
aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as
épocas da humanidade". Esclarece Allan Kardec: a fé racio-
nal que se apóia nos fatos e na lógica não deixa quaisquer
dúvidas: "acreditamos quando temos a certeza e só temos a
certeza quando compreendemos".
Denominado “o bom senso encarnado” pelo célebre
astrônomo espírita Camille Flammarion, Allan Kardec partiu
para a pátria espiritual aos 65 anos, em 31 de março de 1869,
legando à humanidade um patrimônio de eterno reconheci-
mento: a revelação da razão existencial do homem, que em
vão tentara descortinar desde os primórdios da civilização.
No seu túmulo, no cemitério Pêre Lachaise, em Paris, uma
inscrição sintetiza a concepção evolucionista do Espiritismo:
“... nascer, morrer, renascer e progredir sempre, tal é a lei”.

                                             Alberto Cardoso
Ficha Técnica

© 2008 de Alberto Adriano Maçorano Cardoso


Coordenação editorial: Ednei Procópio
Comercial: Simone Mateus
Tradução: Alberto Adriano Maçorano Cardoso
Editoração eletr6nica e capa: Giz Editorial
Impressão: Vida & Consciência


   Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
           (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)


Kardec, Allan, 1804-1869.
O livro dos espíritos / Allan Kardec ; traduzido e adaptado por
Alberto Adriano Maçorano Cardoso.
São Paulo: Giz EditoriaL, 2008.
Título original: Le livre des esprits.
ISBN 978-85-7855-005-9
I. Espiritismo 2. Espiritismo - FiLosofia I. Cardoso, Alberto
Adriano Maçorano. II. Título.


08-07125                                              CDD-133.901


                Índices para catálogo sistemático:
                    1. Doutrina espírita 133.901
                  2.Espiritismo: Filosofia 133.901
                    3. Filosofia espirita 133.901
O livro dos espiritos   allan kardec

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O livro dos espiritos allan kardec

  • 1.
  • 2. PREFÁCIO I EXISTÊNCIA DE DEUS Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e carinho, todas as noites, que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o à sua presença e perguntou-lhe: - Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler? O crente fiel respondeu: - Grande Senhor, conheço a existência do Nosso Pai Celeste pelos sinais dele. - Como? - indagou o chefe, admirado. O servo humilde explicou-se: - Quando o senhor recebe uma carta de uma pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu? - Pela letra. - Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela? - Pela marca do ourives. O empregado sorriu e acrescentou: - Quando ouve passos de animais ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
  • 3. - Pelos rastos - respondeu o chefe, surpreendido. Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava cercada por multi- dões de estrelas, exclamou, respeitosamente: - Senhor! Aqueles sinais não podem ser dos homens. Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrime- jantes, ajoelhou-se na areia e começou a orar. Do livro PAI NOSSO Pelo espírito Meimei e psicografia de Chico Xavier II PRESENÇA DIVINA Um homem, ignorando ainda as leis de Deus, caminhava ao longo de um enorme pomar, acompanhado por uma criança de seis anos. Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizinhança da casa em que residiam. Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã. A certa altura da estrada, o velho colocou uma sacola sobre a relva verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que se encontravam em grandes caixas abertas, ao mesmo tempo
  • 4. que lançava olhares medrosos, em todas as direções. Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao compan- heiro e indagou: - Que fazes, titio? Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreaber- tos, o velho respondeu: - Psiu!. .. psiu!. .. Em seguida, acrescentou em voz baixa: - Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, para apanharmos algumas laranjas. O menino, contudo, muito admirado, apontou com um dos peque¬nos dedos para o céu e exclamou: - Mas o senhor não sabe que Deus está vendo? Muito espantado, o velho empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os retirara, murmurando: - Obrigado, meu Deus, por despertares a minha consciência, pelos lábios de uma criança. E, desde esse momento, o tio de Antoninho passou a ser outro homem. Do livro PAI NOSSO Pelo espírito Meimei e psicografia de Chico Xavier III Exemplos muito simples, mas transbordando de sabedoria e profundo sig-nificado, cuja autenticidade poderá ser reco-
  • 5. nhecida através de uma leitura criteriosa e desprovida de quaisquer preconceitos, no decorrer desta obra. Finalmente, Kardec coloca à nossa disposição os fundamen- tos existenciais do homem, respondendo às ancestrais perguntas que jamais soubera responder: De onde viemos, por que viemos e para onde iremos. Por motivos de ordem particular, chegamos ao Espiritismo, através da dor e do sofrimento. Ficamos extasiados em ter acesso ao esclarecimento maior, que atribui uma finalidade objetiva e concreta ao nosso existir. Como preito de gratidão resolvemos elaborar uma nova tradução, homenageando o grande obreiro dessa dádiva, pela passagem dos cento e cinquenta anos da outorga desse patrimônio universal. (18/04/2007) Nesse sentido, a nossa tradução apresenta-se da seguinte maneira: As perguntas numeradas seqüencialmente, em negrito, foram elaboradas e feitas por Allan Kardec aos espíritos superiores. As respostas foram dadas pelos espíritos encarregados dessa tarefa. Os textos em itálico são da autoria de Allan Kardec. Os destaques em itálico, negrito ou os dois em simultâneo, ao longo de toda a obra, são da nossa autoria, por julgarmos o seu conteúdo de relevante significado. Que esta obra possa contribuir decisivamente para o desper- tar de todos aqueles que, de uma ou de outra maneira, encon- trem no Espiritismo, o sentido tranquilizador da sua existên- cia, sobretudo, quanto à libertação do medo da morte, incul-
  • 6. cando no íntimo de cada um, a plena consciência de que, só através do respeito pela dignidade alheia, poderemos ajudar a estancar a onda de barbárie e arbitrariedades que o homem vem cometendo desde todas as épocas e, quase sempre, leviana e arrogantemente em nome de Deus ... Que ela possa ser respeitada também, pelos que ainda não se encora-jaram a dar o passo decisivo de mudança e aceitação. Enfim! Sejamos dignos, fraternos e tolerantes. Ribeirão Preto, 9 de março de 2008 Alberto Cardoso
  • 7. SÍNTESE BIOGRÁFICA DE ALLAN KARDEC Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de outubro de 1804 e foi registrado sob o nome de Hippolyte Leon Denizard Rivail. Foram seus pais o juiz Jean Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Duhamel. Ainda que filho e neto de advogados, pertencente a uma antiga família que se distinguiu na magistratura e no foro, de forma alguma seguiu essa carreira, dedicando-se desde cedo ao estudo das ciências e da filosofia. Freqüentou a célebre escola de Pestallozzi em Yverdun, na Suíça, o que marcou profundamente sua vida futura. Tornou-se um respeitável educador e grande entusiasta do ensino, várias vezes convi- dado por Pestallozzi para assumir a direção da escola, na sua ausência. Durante 30 anos (1824-1854), dedicou-se inteira- mente ao ensino no seu país, sendo autor de várias obras didáticas de grande contributo para o progresso da educação. Foi um dos maiores pedagogos do seu tempo, além de grande lingüista, traduzindo obras inglesas e alemãs. Organizou também, na sua própria casa, cursos gratuitos de Química, Física, Astronomia e Anatomia Comparada. Em 1855, o professor Rivail depara-se pela primeira vez com o "fenômeno" das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais, que não deixavam lugar para quaisquer dúvidas. Convidado por alguns amigos, pela sua reputação, para o estudo e averiguação desses "fenômenos", recusa-se
  • 8. inicialmente, não acreditando na sua autenticidade. Porém, perante nova insistência, resolve-se então pela observação e pesquisa dos mesmos e, graças ao seu espírito de investiga- ção, que sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria infundada, persistindo na descoberta das causas. Através do método experimental, com o qual já estava familiarizado na função de educador, constata os efeitos, remonta às causas e acaba reconhecendo a autenticidade desses "fenômenos". Convenceu-se da existência dos espíritos e da sua comunica- ção com os homens. A partir daí, grande transformação se desencadearia na vida do professor Rivail. Convicto da sua condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em existência anterior, no tempo dos druidas: nascia assim Allan Kardec. De 1855 a 1869, consagrou a sua existência ao estudo do Espiritismo, sob a assistência dos espíritos superiores e, tendo como principal mentor o Espírito da Verdade, estabe-lece os princípios da Codificação Espírita. Nascia assim o Espiritismo, através da primeira publicação sobre este assunto, a 18 de abril de 1857, de "O Livro dos Espíritos". Iniciava-se, assim, uma nova e importante página da história existencial do homem. Com efeito, este livro constituirá, para sempre, um marco histórico, no desenrolar da evolução cultural e espiritual da humanidade. Outras obras importantes se lhe seguiriam, tais como: O Livro dos Médiuns (J 861), O Evangelho Segundo o Espiritismo(J 864), O Céu e o Inferno (I865), A Gênese (J 868) e Obras Póstumas (J 890), (publicado após a sua morte com base em apontamentos
  • 9. diversos de sua autoria). Acrescente-se também a essas obras a Revista Espírita, de estudos psicológicos, lançada no dia Iode janeiro de 1858, sob a sua direçâo até o seu desencarne. Foi também da sua iniciativa a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, no dia Iode abril de 1858, primeira instituição regularmente concebida com o objetivo de promover pesquisas que favorecessem o estudo do Espirit- ismo. Com a máxima: " ... fora da caridade não há salvação", procura ressaltar a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua. É da sua autoria outro grande princípio: " ... fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade". Esclarece Allan Kardec: a fé racio- nal que se apóia nos fatos e na lógica não deixa quaisquer dúvidas: "acreditamos quando temos a certeza e só temos a certeza quando compreendemos". Denominado “o bom senso encarnado” pelo célebre astrônomo espírita Camille Flammarion, Allan Kardec partiu para a pátria espiritual aos 65 anos, em 31 de março de 1869, legando à humanidade um patrimônio de eterno reconheci- mento: a revelação da razão existencial do homem, que em vão tentara descortinar desde os primórdios da civilização. No seu túmulo, no cemitério Pêre Lachaise, em Paris, uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista do Espiritismo: “... nascer, morrer, renascer e progredir sempre, tal é a lei”. Alberto Cardoso
  • 10. Ficha Técnica © 2008 de Alberto Adriano Maçorano Cardoso Coordenação editorial: Ednei Procópio Comercial: Simone Mateus Tradução: Alberto Adriano Maçorano Cardoso Editoração eletr6nica e capa: Giz Editorial Impressão: Vida & Consciência Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Kardec, Allan, 1804-1869. O livro dos espíritos / Allan Kardec ; traduzido e adaptado por Alberto Adriano Maçorano Cardoso. São Paulo: Giz EditoriaL, 2008. Título original: Le livre des esprits. ISBN 978-85-7855-005-9 I. Espiritismo 2. Espiritismo - FiLosofia I. Cardoso, Alberto Adriano Maçorano. II. Título. 08-07125 CDD-133.901 Índices para catálogo sistemático: 1. Doutrina espírita 133.901 2.Espiritismo: Filosofia 133.901 3. Filosofia espirita 133.901