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Maria Aparecida Moreira
Primeiros suporte para a escrita: pedra e 
argila 
Primeiras representações: sistemas 
pictográficos 
Escrita cuneiforme 
Pintura rupestre suméria -3500 AC
A introdução e a prática da escrita 
trouxeram significativas mudanças na 
recepção do texto, nos gêneros e 
funções do texto, nos processos 
cognitivos e discursivos, enfim, no 
estado ou condição dos destinatários 
dos textos. 
Magda Soares
Papiro egípcio- 1240 BC 
Escrita Hieroglífica, 
cunhada em rolos de 
papiro 
Rolos de papiro 
Quando os egípcios passaram a usar 
o papiro, sua escrita, condicionada por 
esse novo espaço, foi-se tornando 
progressivamente mais cursiva e 
perdendo as tradicionais e estilizadas 
imagens hieroglíficas, exigidas pela 
superfície da pedra.
Novo material, mesma 
organização: 
Pergaminhos em rolos
Uma grande revolução: o códice 
Nova organização do texto, 
agora encadernado e organizado 
em páginas e seções 
Códice Sinaiticus, um manuscrito da Bíblia, em 
pergaminho, escrito em grego (meados do século IV)
O texto nas páginas do códice 
tem limites claramente definidos, 
tanto a escrita quanto a leitura 
podem ser controladas por autor 
e leitor, permitindo releituras, 
retomadas, avanços, fácil 
localização de trechos ou partes
Códice Gigas 
(século XIII)
O códice foi usado até a Idade 
Média pelos monges copistas
No Ocidente, o papel passa a 
substituir o pergaminho 
(século VIII / IX)
Nova revolução: 
imprensa com tipos móveis reutilizáveis 
A prensa de Gutemberg (sec XV)
A primeira Bíblia impressa 
(século XV)
A partir dos anos 1990: novo suporte 
A tela do 
computador e a 
inclusão de mídias 
digitais na 
composição do texto
A inscrição do texto na tela cria uma distribuição, 
uma organização, uma estruturação do texto 
que não é de modo algum a mesma com a qual 
se defrontava o leitor do livro em rolo da 
Antiguidade ou o leitor medieval do livro 
manuscrito ou impresso, onde o texto é 
organizado a partir de sua estrutura em 
cadernos, folhas e páginas. 
Roger Chartier p.13 (1999)
O texto na tela dá ao leitor a possibilidade 
de embaralhar, de entrecruzar, de reunir 
textos que são inscritos na mesma memória 
eletrônica. Todos esses traços indicam que a 
revolução do livro eletrônico é uma 
revolução nas estruturas do suporte 
material do escrito assim como nas 
maneiras de ler. 
Roger Chartier p.13 (1999)
A tela, como novo espaço de escrita, 
traz significativas mudanças nas formas 
de interação entre escritor e leitor, entre 
escritor e texto, entre leitor e texto e até 
mesmo, mais amplamente, entre o ser 
humano e o conhecimento 
Magda Soares 2002
IMPLICAÇÕES 
• sociais 
• cognitivas 
• discursivas
DDIIFFEERREENNÇÇAASS EENNTTRREE OO 
TTEEXXTTOO IIMMPPRREESSSSOO EE OO 
TTEEXXTTOO DDIIGGIITTAALL
TEXTO IMPRESSO / LIVRO TEXTO ELETRÔNICO / TELA 
Limites claramente definidos 
e organização hierárquica, 
possibilitando criar protocolos 
de leitura. 
Possibilidade de criação de 
hipertextos (multilinear, multi-seqüencial). 
Escrito e lido linearmente, 
seqüencialmente . 
Leitura hipertextual – processos 
cognitivos mais compatíveis 
com os esquemas mentais. 
Estável - sobrevive e persiste 
como um monumento a seu 
Autor e a seu tempo. 
Leitores podem interferir neles, 
alterar e definir seus próprios 
caminhos de leitura.
TEXTO IMPRESSO / LIVRO TEXTO ELETRÔNICO / TELA 
Controlado: numerosas 
Instâncias intervêm em sua 
produção e a regulam. 
Pouco controlado: grande 
liberdade de produção. 
O autor tem total propriedade 
sobre a obra. 
O leitor é também autor pois 
define o texto, sua estrutura 
e seu sentido. 
Maior distância entre autor e 
leitor. 
O hipertexto é construído 
pelo leitor no ato da leitura.
CONCLUSÃO 
Diferentes tecnologias de escrita 
geram diferentes estados ou 
condições naqueles que fazem uso 
dessas tecnologias, em suas práticas 
de leitura e de escrita.
 Chartier, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. UNESP, 1999 
 Soares, M. Novas práticas de leitura e escrita: Letramento na 
cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, 2002. Disponível 
em http://www.cedes.unicamp.br 
 www.slideshare.net/JoseSimas/a-evoluo-da-escrita 
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_livro 
 http://infoinclusoes.blogspot.com/2007_11_01_archive.html 
 http://filosofianodia-a-dia.blogspot.com/2008/08/o-trabalho-dos-copistas- 
medievais-prof.html 
 www.waningmoon.com/publications/news/codex-gigas-devils-bible. 
html 
 http://tipografos.net/escrita/romanos-cursiva.html

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A EVOLUÇÃO DO LIVRO

  • 2.
  • 3.
  • 4. Primeiros suporte para a escrita: pedra e argila Primeiras representações: sistemas pictográficos Escrita cuneiforme Pintura rupestre suméria -3500 AC
  • 5. A introdução e a prática da escrita trouxeram significativas mudanças na recepção do texto, nos gêneros e funções do texto, nos processos cognitivos e discursivos, enfim, no estado ou condição dos destinatários dos textos. Magda Soares
  • 6. Papiro egípcio- 1240 BC Escrita Hieroglífica, cunhada em rolos de papiro Rolos de papiro Quando os egípcios passaram a usar o papiro, sua escrita, condicionada por esse novo espaço, foi-se tornando progressivamente mais cursiva e perdendo as tradicionais e estilizadas imagens hieroglíficas, exigidas pela superfície da pedra.
  • 7. Novo material, mesma organização: Pergaminhos em rolos
  • 8. Uma grande revolução: o códice Nova organização do texto, agora encadernado e organizado em páginas e seções Códice Sinaiticus, um manuscrito da Bíblia, em pergaminho, escrito em grego (meados do século IV)
  • 9. O texto nas páginas do códice tem limites claramente definidos, tanto a escrita quanto a leitura podem ser controladas por autor e leitor, permitindo releituras, retomadas, avanços, fácil localização de trechos ou partes
  • 11. O códice foi usado até a Idade Média pelos monges copistas
  • 12. No Ocidente, o papel passa a substituir o pergaminho (século VIII / IX)
  • 13. Nova revolução: imprensa com tipos móveis reutilizáveis A prensa de Gutemberg (sec XV)
  • 14. A primeira Bíblia impressa (século XV)
  • 15. A partir dos anos 1990: novo suporte A tela do computador e a inclusão de mídias digitais na composição do texto
  • 16. A inscrição do texto na tela cria uma distribuição, uma organização, uma estruturação do texto que não é de modo algum a mesma com a qual se defrontava o leitor do livro em rolo da Antiguidade ou o leitor medieval do livro manuscrito ou impresso, onde o texto é organizado a partir de sua estrutura em cadernos, folhas e páginas. Roger Chartier p.13 (1999)
  • 17.
  • 18. O texto na tela dá ao leitor a possibilidade de embaralhar, de entrecruzar, de reunir textos que são inscritos na mesma memória eletrônica. Todos esses traços indicam que a revolução do livro eletrônico é uma revolução nas estruturas do suporte material do escrito assim como nas maneiras de ler. Roger Chartier p.13 (1999)
  • 19. A tela, como novo espaço de escrita, traz significativas mudanças nas formas de interação entre escritor e leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto e até mesmo, mais amplamente, entre o ser humano e o conhecimento Magda Soares 2002
  • 20.
  • 21.
  • 22. IMPLICAÇÕES • sociais • cognitivas • discursivas
  • 23. DDIIFFEERREENNÇÇAASS EENNTTRREE OO TTEEXXTTOO IIMMPPRREESSSSOO EE OO TTEEXXTTOO DDIIGGIITTAALL
  • 24. TEXTO IMPRESSO / LIVRO TEXTO ELETRÔNICO / TELA Limites claramente definidos e organização hierárquica, possibilitando criar protocolos de leitura. Possibilidade de criação de hipertextos (multilinear, multi-seqüencial). Escrito e lido linearmente, seqüencialmente . Leitura hipertextual – processos cognitivos mais compatíveis com os esquemas mentais. Estável - sobrevive e persiste como um monumento a seu Autor e a seu tempo. Leitores podem interferir neles, alterar e definir seus próprios caminhos de leitura.
  • 25. TEXTO IMPRESSO / LIVRO TEXTO ELETRÔNICO / TELA Controlado: numerosas Instâncias intervêm em sua produção e a regulam. Pouco controlado: grande liberdade de produção. O autor tem total propriedade sobre a obra. O leitor é também autor pois define o texto, sua estrutura e seu sentido. Maior distância entre autor e leitor. O hipertexto é construído pelo leitor no ato da leitura.
  • 26. CONCLUSÃO Diferentes tecnologias de escrita geram diferentes estados ou condições naqueles que fazem uso dessas tecnologias, em suas práticas de leitura e de escrita.
  • 27.  Chartier, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. UNESP, 1999  Soares, M. Novas práticas de leitura e escrita: Letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, 2002. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br  www.slideshare.net/JoseSimas/a-evoluo-da-escrita  http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_livro  http://infoinclusoes.blogspot.com/2007_11_01_archive.html  http://filosofianodia-a-dia.blogspot.com/2008/08/o-trabalho-dos-copistas- medievais-prof.html  www.waningmoon.com/publications/news/codex-gigas-devils-bible. html  http://tipografos.net/escrita/romanos-cursiva.html