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HISTÓRIA DA DIVINDADE
De forma genérica os pesquisadores do sentimento de divindade não tem uma
    data específica e concreta para tais acontecimentos, no entanto, acredita-se
    que os início deste sentimento de divindade deu-se nos períodos paleolítico
    e neolítico, por volta do ano de 2,5 milhões a 10 mil a.C.. Primeiramente
    havia uma relação maior com a Terra, os ciclos da natureza e a fertilidade.
    Começava aqui um sentimento de conexão com a Terra, com a mãe que dá
    o alimento, a moradia e a vida. As primeiras manifestações eram em rituais
    que agradeciam às bênçãos enviadas pelos muitos deuses que eles creiam.
    Esses deuses tinham sentimentos e emoções como as nossas, logo, sentiam
    raiva, eram parciais, e tantas outras imperfeições que nós possuímos.
Depois disso, ao longo dos séculos e séculos o ser humano foi aperfeiçoando os
   seus ritos e maneiras de contatar-se com esses deuses, até que os Judeus,
   começaram a disseminar o pensamento monoteísta desenvolvido de um
   sistema monista antiga de sua religião.
O QUE NOS DIZ O ESPIRITISMO.
Na primeira parte de “O Livro dos Espíritos”, kardec questiona os espíritos a respeito
   da existência e das atribuições de Deus. O diálogo dá-se da seguinte maneira:
1 O que é Deus?
– Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.


2 O que devemos entender por infinito?
– O que não tem começo nem fim; o desconhecido; tudo o que é desconhecido é
    infinito.
3 Poderíamos dizer que Deus é infinito?
– Definição incompleta. Pobreza da linguagem dos homens, que é insuficiente para
   definir as coisas que estão acima de sua inteligência.
Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é
infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela própria, é definir uma coisa que não é
     conhecida por uma outra igualmente desconhecida.
4 Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus?
– Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa.
   Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos
   responderá.
Para acreditar em Deus, basta ao homem lançar os olhos sobre as obras da
   criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da
   existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que
   o nada pôde fazer alguma coisa.


5 Que conclusão podemos tirar do sentimento intuitivo que todos os
   homens trazem em si mesmos da existência de Deus?
– A de que Deus existe; de onde lhes viria esse sentimento se repousasse sobre
    o nada? É ainda uma conseqüência do princípio de que não há efeito sem
    causa.
6 O sentimento íntimo que temos em nós da existência de Deus não seria o
   efeito da educação e das ideias adquiridas?
– Se fosse assim, por que vossos selvagens teriam também esse sentimento?
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse o produto de um
   ensinamento, não seria universal. Somente existiria naqueles que tivessem
   recebido esse ensinamento, como acontece com os conhecimentos
   científicos.


7 Poderemos encontrar a causa primária da formação das coisas nas
   propriedades íntimas da matéria?
– Mas, então, qual teria sido a causa dessas propriedades? Sempre é preciso
   uma causa primária.
Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria
    tomar o efeito pela causa, porque essas propriedades são elas mesmas um
    efeito que deve ter uma causa.
8 O que pensar da opinião que atribui a formação primária a uma combinação acidental e
    imprevista da matéria, ou seja, ao acaso?
– Outro absurdo! Que homem de bom senso pode conceber o acaso como um ser inteligente?
    E, além de tudo, o que é o acaso? Nada.
A harmonia que regula as atividades do universo revela combinações e objetivos determinados
    e, por isso mesmo, um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso seria um
    contra-senso, porque o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência
    produz. Um acaso inteligente não seria mais um acaso.

9 Onde é que se vê na causa primária a manifestação de uma inteligência suprema e
    superior a todas as inteligências?
– Tendes um provérbio que diz: “Pela obra reconhece-se o autor.” Pois bem: olhai a obra e
    procurai o autor. É o orgulho que causa a incredulidade. O homem orgulhoso não admite
    nada acima dele; é por isso que se julga um espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus
    pode abater!
Julga-se o poder de uma inteligência por suas obras. Como nenhum ser humano pode criar o
    que a natureza produz, a causa primária é, portanto, uma inteligência superior à
    humanidade. Quaisquer que sejam os prodígios realizados pela inteligência humana, essa
    inteligência tem ela mesma uma causa e, quanto mais grandioso for o que ela realize, maior
    deve ser a causa primária. É essa inteligência superior que é a causa primária de todas as
    coisas, qualquer que seja o nome que o homem lhe queira dar.
10 O homem pode compreender a natureza íntima de Deus?
– Não, falta-lhe, para isso, um sentido.


11 Um dia será permitido ao homem compreender o mistério da Divindade?
– Quando seu Espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua
   perfeição, estiver mais próximo de Deus, então o verá e o compreenderá.
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a
    natureza íntima de Deus. Na infância da humanidade, o homem O confunde
    muitas vezes com a criatura, da qual lhe atribui as imperfeições; mas, à
    medida que o senso moral nele se desenvolve, seu pensamento compreende
    melhor o fundo das coisas e ele faz uma idéia de Deus mais justa e mais
    conforme ao seu entendimento, embora sempre incompleta.
12 Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter
   idéia de algumas de suas perfeições?
– Sim, de algumas. O homem as compreende melhor à medida que se eleva
    acima da matéria. Ele as pressente pelo pensamento.


13 Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único,
   todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma idéia
   completa de seus atributos?
– Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo. Mas ficai
   sabendo bem que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente
   e que a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e sensações, não tem
   condições de explicar. A razão vos diz, de fato, que Deus deve ter essas
   perfeições em grau supremo, porque se tivesse uma só de menos, ou que
   não fosse de um grau infinito, não seria superior a tudo e, por conseguinte,
   não seria Deus. Por estar acima de todas as coisas, Ele não pode estar
   sujeito a qualquer instabilidade e não pode ter nenhuma das imperfeições
   que a imaginação possa conceber.
Deus é eterno. Se Ele tivesse tido um começo teria saído do nada, ou teria sido
   criado por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos
   ao infinito e à eternidade.
É imutável; se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o universo não
    teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial, ou seja, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria; de
    outro modo não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da
    matéria.
É único; se houvesse vários deuses, não haveria unidade de desígnios, nem
   unidade de poder na ordenação do universo.
É todo-poderoso, porque é único. Se não tivesse o soberano poder, haveria
    alguma coisa mais ou tão poderosa quanto Ele; não teria feito todas as
    coisas e as que não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis Divinas se
   revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite
   duvidar de sua justiça nem de sua bondade.
CONCLUSÃO FINAL:
CONCLUSÃO QUE CHEGAMOS EM GRUPO.

-Deus é tudo;
-Deus é bom;
-Deus é todo poderoso e é um ser supremo;
-Deus é imaterial, se não estaria sujeito às mudanças da matéria e não seria
   imutável; então Deus é imutável também;

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Deus

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  • 2. HISTÓRIA DA DIVINDADE De forma genérica os pesquisadores do sentimento de divindade não tem uma data específica e concreta para tais acontecimentos, no entanto, acredita-se que os início deste sentimento de divindade deu-se nos períodos paleolítico e neolítico, por volta do ano de 2,5 milhões a 10 mil a.C.. Primeiramente havia uma relação maior com a Terra, os ciclos da natureza e a fertilidade. Começava aqui um sentimento de conexão com a Terra, com a mãe que dá o alimento, a moradia e a vida. As primeiras manifestações eram em rituais que agradeciam às bênçãos enviadas pelos muitos deuses que eles creiam. Esses deuses tinham sentimentos e emoções como as nossas, logo, sentiam raiva, eram parciais, e tantas outras imperfeições que nós possuímos. Depois disso, ao longo dos séculos e séculos o ser humano foi aperfeiçoando os seus ritos e maneiras de contatar-se com esses deuses, até que os Judeus, começaram a disseminar o pensamento monoteísta desenvolvido de um sistema monista antiga de sua religião.
  • 3. O QUE NOS DIZ O ESPIRITISMO. Na primeira parte de “O Livro dos Espíritos”, kardec questiona os espíritos a respeito da existência e das atribuições de Deus. O diálogo dá-se da seguinte maneira: 1 O que é Deus? – Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. 2 O que devemos entender por infinito? – O que não tem começo nem fim; o desconhecido; tudo o que é desconhecido é infinito. 3 Poderíamos dizer que Deus é infinito? – Definição incompleta. Pobreza da linguagem dos homens, que é insuficiente para definir as coisas que estão acima de sua inteligência. Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela própria, é definir uma coisa que não é conhecida por uma outra igualmente desconhecida.
  • 4. 4 Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus? – Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá. Para acreditar em Deus, basta ao homem lançar os olhos sobre as obras da criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pôde fazer alguma coisa. 5 Que conclusão podemos tirar do sentimento intuitivo que todos os homens trazem em si mesmos da existência de Deus? – A de que Deus existe; de onde lhes viria esse sentimento se repousasse sobre o nada? É ainda uma conseqüência do princípio de que não há efeito sem causa.
  • 5. 6 O sentimento íntimo que temos em nós da existência de Deus não seria o efeito da educação e das ideias adquiridas? – Se fosse assim, por que vossos selvagens teriam também esse sentimento? Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse o produto de um ensinamento, não seria universal. Somente existiria naqueles que tivessem recebido esse ensinamento, como acontece com os conhecimentos científicos. 7 Poderemos encontrar a causa primária da formação das coisas nas propriedades íntimas da matéria? – Mas, então, qual teria sido a causa dessas propriedades? Sempre é preciso uma causa primária. Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porque essas propriedades são elas mesmas um efeito que deve ter uma causa.
  • 6. 8 O que pensar da opinião que atribui a formação primária a uma combinação acidental e imprevista da matéria, ou seja, ao acaso? – Outro absurdo! Que homem de bom senso pode conceber o acaso como um ser inteligente? E, além de tudo, o que é o acaso? Nada. A harmonia que regula as atividades do universo revela combinações e objetivos determinados e, por isso mesmo, um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso seria um contra-senso, porque o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente não seria mais um acaso. 9 Onde é que se vê na causa primária a manifestação de uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências? – Tendes um provérbio que diz: “Pela obra reconhece-se o autor.” Pois bem: olhai a obra e procurai o autor. É o orgulho que causa a incredulidade. O homem orgulhoso não admite nada acima dele; é por isso que se julga um espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater! Julga-se o poder de uma inteligência por suas obras. Como nenhum ser humano pode criar o que a natureza produz, a causa primária é, portanto, uma inteligência superior à humanidade. Quaisquer que sejam os prodígios realizados pela inteligência humana, essa inteligência tem ela mesma uma causa e, quanto mais grandioso for o que ela realize, maior deve ser a causa primária. É essa inteligência superior que é a causa primária de todas as coisas, qualquer que seja o nome que o homem lhe queira dar.
  • 7. 10 O homem pode compreender a natureza íntima de Deus? – Não, falta-lhe, para isso, um sentido. 11 Um dia será permitido ao homem compreender o mistério da Divindade? – Quando seu Espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, estiver mais próximo de Deus, então o verá e o compreenderá. A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da humanidade, o homem O confunde muitas vezes com a criatura, da qual lhe atribui as imperfeições; mas, à medida que o senso moral nele se desenvolve, seu pensamento compreende melhor o fundo das coisas e ele faz uma idéia de Deus mais justa e mais conforme ao seu entendimento, embora sempre incompleta.
  • 8. 12 Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter idéia de algumas de suas perfeições? – Sim, de algumas. O homem as compreende melhor à medida que se eleva acima da matéria. Ele as pressente pelo pensamento. 13 Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma idéia completa de seus atributos? – Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo. Mas ficai sabendo bem que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente e que a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e sensações, não tem condições de explicar. A razão vos diz, de fato, que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, porque se tivesse uma só de menos, ou que não fosse de um grau infinito, não seria superior a tudo e, por conseguinte, não seria Deus. Por estar acima de todas as coisas, Ele não pode estar sujeito a qualquer instabilidade e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação possa conceber.
  • 9. Deus é eterno. Se Ele tivesse tido um começo teria saído do nada, ou teria sido criado por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade. É imutável; se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o universo não teriam nenhuma estabilidade. É imaterial, ou seja, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria; de outro modo não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria. É único; se houvesse vários deuses, não haveria unidade de desígnios, nem unidade de poder na ordenação do universo. É todo-poderoso, porque é único. Se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais ou tão poderosa quanto Ele; não teria feito todas as coisas e as que não tivesse feito seriam obras de um outro Deus. É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das Leis Divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça nem de sua bondade.
  • 10. CONCLUSÃO FINAL: CONCLUSÃO QUE CHEGAMOS EM GRUPO. -Deus é tudo; -Deus é bom; -Deus é todo poderoso e é um ser supremo; -Deus é imaterial, se não estaria sujeito às mudanças da matéria e não seria imutável; então Deus é imutável também;