O documento fornece informações sobre deficiência auditiva, incluindo causas, níveis de perda auditiva, LIBRAS e orientações para educação bilíngue de surdos.
1. FOCO ESPECIAL
Formação Continuada em Educação Especial
Educação Infantil
Naed Sudoeste
2012
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
2. Deficiência Auditiva =
considerada como a incapacidade
total ou parcial de audição, devido
problemas que afetam o aparelho
auditivo.
3. Surdo-mudo = denominação
incorreta pois a mudez é referida a
problemas relacionados com a
emissão de voz e a pessoa com
surdez nem sempre é muda.
4. A perda ou redução da capacidade
auditiva é provocado geralmente
por traumas no parto, acidentes
de transito, perfuração por
objetos enfiados dentro do
ouvido, pela exposição excessiva
ao barulho, doenças congênitas
(toxoplasmose, rubéola, herpes,
sífilis)...
5. ou adquiridas- otites, hereditário,
diabetes, irradiações como Raio-X,
prematuridade, icterícia grave,
infecções: meningite, encefalite,
caxumba, sarampo, uso de álcool e
drogas durante gestação, permanência
na incubadora por mais de sete dias.
6.
7. Primeira suspeita = existência de uma alteração
auditiva em crianças muito pequena é feitas pela
própria família ou professores a partir da
observação da ausência de reações a sons,
comportamentos diferentes (a criança é muito
quieta, dorme muito em qualquer ambiente, não
se assustam com certos tipos de sons), e com
pouco mais idade não inicia o desenvolvimento da
8. Para encaminhamentos médicos de crianças
maiores de dois anos observar:
a excessiva distração;
frequentes dores de ouvido ou ouvido
purgante;
dificuldade de compreensão;
não responde ao ser chamado em voz
normal;
intensidade de voz inadequada para a
situação vivenciada;
9. Não reage, nem assusta com sons intensos
É indiferente a batidas, sons, alarmes,
campainhas, telefone, buzina
Mostra-se desatenta ou hiperativa
Apresenta atraso no desenvolvimento da fala
10. Pede para repetir o que foi dito;
Fica muito próximo da TV (visual ou auditiva);
Quando de costas não se dirige à pessoa que
lhe dirige a palavra;
Às vezes inclina a cabeça posicionando para
ouvir melhor ;
Olhar dirigido para a boca de quem fala e não
para os olhos;
Pronúncia de sons incorreta;
11. É importante lembrar que esses itens são
para observação e não para tirar um
diagnóstico precipitado da criança, já
que nós não somos médicos e para o
total diagnóstico é necessário a
realização de todos os exames
12. Audiograma
Audição Normal -
Limiares entre 0 a
24 dB nível de
audição.
Deficiência Auditiva
Leve - Limiares
entre 25 a 40 dB
nível de audição.
Deficiência Auditiva
Moderada -
Limiares entre 41 e
70 dB nível de
audição.
Deficiência Auditiva
Severa - Limiares
entre 71 e 90 dB
nível de audição.
Deficiência Auditiva
Profunda - Limiares
acima de 90 dB.
13. Levar em consideração o grau de severidade de
cada um para saber qual resíduo auditivo pode
ser aproveitado, havendo assim adequação
correta de práticas e materiais.
14. O que é LIBRAS?
É uma língua viso-espacial que se articula por
meio das mãos, das expressões faciais e do
corpo. A Língua Brasileira de Sinais é
considerada uma língua natural da
comunidade surda brasileira.
15. ORALISMO- COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DO
CANAL AUDITIVO-ORAL.
COMUNICAÇÃO TOTAL- MÍMICAS,
EXPRESSÕES FACIAIS, ORALIDADE, LÍNGUA
DE SINAIS.
16. BIMODALIMSO- LÍNGUA DE SINAIS E LÍNGUA
ORAL COM USO CONCOMITANTE
BILINGUISMO- PREDOMINIO DA LINGUA
MATERNA ( LIBRAS) E USO DA SEGUNDA
LINGUA (PORTUGUÊS), SEM USO
CONCOMITANTE.
17.
18. A política proposta nesse Projeto apresenta
uma nova perspectiva na educação do aluno
surdo, pois reconhece a Língua de Sinais
como uma língua, e objetiva o ensino da
Língua Portuguesa como segunda língua. Para
tal se faz necessário criar ambientes
educacionais inclusivos bilíngues, nos quais a
língua portuguesa e a língua brasileira de
sinais (LIBRAS) circulem com igual prestígio.
19. Nas escolas polos bilíngues de Educação
Infantil e dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, as crianças surdas
freqüentam classes com língua de instrução
LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), com
professor bilíngüe, fluente em LIBRAS e em
Língua Portuguesa.
20. Neste contexto estão presentes
também instrutores surdos
responsáveis pelo ensino de LIBRAS
aos ouvintes (alunos e funcionários) e
pelo aprimoramento da LIBRAS para os
alunos surdos. Além disso, conta-se
com a presença de intérpretes que em
diversas situações escolares mediam
as relações entre surdos e ouvintes.
21. NAED SUL
EMEI Celisa Cardoso do Amaral
Av. Amoreiras nº 1 – Vila Industrial
F: 32722244
EMEF Júlio de Mesquita Filho
Rua José Perina, 149 – Jd. São Vicente
F: 32760663
NAED LESTE
-1º Centro Supletivo Sérgio Rossini.
Rua Irmã Serafina, nº 674 – Centro
F: 32348917/ 32349627
NAED NORTE
EMEI Agostinho Páttaro – Barão Geraldo
Rua Manoel Antunes Novo ,nº 505
F: 32880347
- EMEF Profª Dulce Bento Nascimento – ciclos I e II
Rua Aldo Grigol , nº 356 – Guará ( Barão Geraldo )
F: 32874868
22. Dicas:
deve-se falar com movimentos labiais
definidos para a pessoa compreender, mas
sem exageros;
não alterar o tom de voz;
não falar de costas, de lado ou com a cabeça
baixa;
seja expressivo, pois a expressão
fisionômica auxilia na compreensão;
23. Quando falar com uma pessoa surda, tente
ficar num lugar iluminado. Evite ficar contra a
luz (de uma janela, por exemplo), pois isso
dificulta ver o seu rosto.
caso queira chamar a atenção, sinalize com
as mãos movimentando-as no campo visual
do surdo;
24. Se você souber alguma linguagem de sinais,
tente usá-la. Se a pessoa surda tiver
dificuldade em entender, avisará. De modo
geral, suas tentativas serão apreciadas e
estimuladas.
Posicionar o aluno surdo preferencialmente
nas carteiras da frente;
Falar calmamente (não silabado!), dirigindo-
se à criança, de frente para ela;
Oferecer a possibilidade de duplas;
25. Verificar, se necessário, a operacionalidade
do AASI (Aparelho de Amplificação Sonora
Individual);
Possibilitar o uso da Libras, sempre que
necessário;
Incentivar as iniciativas de oralização da
criança.
26. Seja expressivo ao falar. Como as pessoas
surdas não podem ouvir mudanças sutis de
tom de voz que indicam sentimentos de
alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as
expressões faciais, os gestos e o movimento
do seu corpo serão excelentes indicações do
que você quer dizer.
27. Se for necessário, comunique-se através de
bilhetes. O importante é se comunicar. O
método não é tão importante.
Quando a pessoa surda estiver acompanhada
de um intérprete, dirija-se à pessoa surda,
não ao intérprete.
28. Nem sempre a pessoa surda tem uma boa
dicção. Se tiver dificuldade para compreender
o que ela está dizendo, não se acanhe em
pedir para que repita. Geralmente, as pessoas
surdas não se incomodam de repetir quantas
vezes for preciso para que sejam entendidas.