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História da Teologia Bíblica
O Surgimento da
 Teologia Bíblica:
 Caminho percorrido pela
 Teologia Protestante;
A Atual Situação de Crise
 e de Renovação;
Três impulsos da Teologia
      Protestante que
   colocaram a Teologia
   Bíblica em estado de
           tensão
Teologia Bíblica




Reforma      Pietismo        Iluminismo
HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA
A Idade Média
 A Bíblia subordinada ao Dogma Eclesiástico


A Reforma
 Reação contra a sujeição das Escrituras ao
  Dogma da Igreja.
 A Teologia deve ser Fundamentada na
  Escrituras ( sola scriptura).
 Reação contra a Tradição da Igreja.
 Resultado: desenvolvimento subseqüente da
  teologia bíblica através de sua conclamação à
  livre interpretação das Escrituras (sui ipsius
  interpres ).
HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA

Contribuições da Reforma para Teologia Bíblica
   O estudo das línguas originais (Fruto do Renascença)
   Interpretação Literal e não Alegórica.
   A Hermenêutica de Lutero
      O princípio do “was Christum treibet”(O Que
       Impulsiona a Cristo)
      Dualismo “letra-espírito” o impediram de desenvolver
       uma teologia bíblica.
   O. Glait e Andréas Ficher,
      Representantes da Reforma Radical, desenvolveram,
       nos primórdios de 1530, um método que prefigurava
       o da futura teologia bíblica.
HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA


      Escolasticismo Ortodoxo

 Utilização    das     Escrituras numa
  perspectiva crítica e histórica;
 Utilização das Escrituras para apoiar à
  doutrina ortodoxa.
 Reação   do Pietismo e sua contribuição para
 a T.B.
HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA

 A Era do Iluminismo. Uma concepção completamente nova do estudo
  da Bíblia desenvolveu-se sob diversas influências na era do Iluminismo.
 A Reação Racionalista
     Reação contra qualquer forma de sobrenaturalismo.
     A razão humana tornou-se o padrão definitivo e a fonte principal de
      conhecimento
     A autoridade da Bíblia como registro infalível de revelação divina fora rejeitada.
   Uma Nova Hermenêutica:
     O Método Histórico Crítico
     Atualmente no liberalismo e em movimentos subseqüentes.
   O Surgimento da Crítica Literária
       A Bíblia foi submetida a crítica literária radical.
   Resultado
     A Bíblia é vista como um livro de História da Religião
     Distinção estabelecida por Johann Phillip Gabler
HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA


   O Surgimento da Filosofia da Religião


 Filosofia   Dialética de G. F. Hegel (1770
  – 1831)
 Sua Influência em F. C. Bauer (1792-
  1860)
 Surgimento da Escola de Tübingen
HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA

     A Reação Conservadora
 A Resistência nos Círculos Ortodoxos:
   Contra os que negavam a validade histórica;
   Contraos que combinavam o Método Histórico
    com uma fé firmemente apoiada na revelação.
 A perspectiva de J. C. Hofmann
   Defesa  da Autoridade e Inspiração da Bíblia por
    meios históricos;
   A Heilsgeschichte (História da Salvação)
A Perspectiva Histórica Liberal Na
    Teologia do Novo Testamento
 Para Bultmann a verdade absoluta não pode
  está presente na relatividade da história.
 A personalidade é um poder que forma a
  história.
 O Cristianismo é uma religião puramente ético-
  espiritual.
 O Reino de Deus é o bem supremo. O ideal
  ético.
 O Centro ou coração da religião é a comunhão
  pessoal com Deus como pai.
A Vitória da Religião Sobre a
               Teologia
 Juntamente com o liberalismo
  desenvolveu-se a escola do estudo
  desenvolvimento da religião.
 O liberalismo encontrou nos ensinos
  éticos simples de Jesus o elemento
  distintivo na teologia bíblica.
   Este novo método de estudo teve centros de
    interesse distintos:
          H. Weinel - Bibilsche Theologie das NT. Não
    demonstrou interesse no valor ou verdade do
    Cristianismo, mas somente em sua natureza estudada
    comparativamente com outras religiões. Ele estabeleceu
    tipos de religiões contra as quais o Cristianismo deveria
    ser compreendido como uma religião ética de caráter
    redentor.
   J. Weiss - The Preaching of Jesus About the Kingdom of
    God. Interpretou a mensagem de Jesus sobre o Reino em
    termos do milieu do apocalipticiscmo judaico. Esta perspectiva
    tornou-se famosa pela obra de Albert Schweitzer, The Quest
    of the Historical Jesus (1906), que oferece um quadro
    minucioso das posições sobre a interpretação da pessoa de
    Jesus e, depois, interpreta a Jesus em termos de uma
    Escatologia Consistente como um apocalípto judaico que
    pertence ao Judaísmo do primeiro século e tendo pouca
    relevância para o homem moderno.
     Paulo foi interpretado em termos do Judaísmo helenístico ou
    do culto e religiões de Mistério característicos do helenismo.
   Brückiner - Argumentou que Paulo encontrou uma
    doutrina pré-fabricada de um homem celestial no
    Judaísmo, a qual ele aplicou à pessoa de Jesus.
   Günkel - Afirmou que havia se desenvolvido uma
    religião sincretista no Oriente, de caráter gnóstico, cuja
    doutrina central era a fé na ressurreição. Este
    Gnosticismo pré-cristão havia penetrado no Judaísmo,
    e, através deste, influenciou o Cristianismo, mesmo
    numa época anterior ao apóstolo Paulo.
   W. Bousset - O Gnosticismo, um fenômeno pré-cristão, mais
    Oriental que Grego, e de caráter mais místico e religioso do
    que filosófico. Em sua obra Kyrios Christos, Bousset deliniou a
    história da fé em Jesus na igreja primitiva, e fez uma forte e
    nítida diferenciação entre a consciência religiosa de Jesus, a fé
    professada pelo cristianismo primitivo, que afirmava ser Jesus
    o Filho do Homem transcendental do apocalipticismo judaico, e
    a concepção da igreja helenística e de Paulo, que afirmavam a
    divindade de Jesus, tal como nas formas encontradas nos
    cultos da religião grega.
    A teologia mais importante que incorporou esta perspectiva é a
    de Rudolf Butmann.
O Retorno Contemporâneo à
            Teologia Bíblica
   Durante a década de 1920 um novo ponto de vista
    começou a fazer-se sentir. Três fatores contribuíram
    para que isso acontecesse:
    1)   Perda      de   confiança   no    naturalismo
    evolucionista;
    2) uma reação contra o método puramente
    histórico que reivindicara uma objetividade
    completa e acreditara que os simples fatos
    eram adequados para revelar a verdade contida
    na história;
    3) a redescoberta da idéia da revelação.
 W. Wrede - The Messianic Secret in the Gospels (1901) -
  Procurou explicar historicamente de que modo o Jesus
  histórico não-messiânico veio a tornar-se o Cristo messiânico
  dos Evangelhos.
 A Crítica da Forma - Voltou-se para o estudo do estágio
  oral da tradição dos evangelhos (formgeschichte) numa
  tentativa de descobrir as leis controladoras da tradição que
  poderiam explicar a transformação do Jesus histórico no Cristo
  Kerygmático.
 H. Hoskyns e Noel Davey - Na obra The Riddle of the NT
  (1931), mostram que toda a evidência do Novo Testamento
  converge para um único ponto: que, na pessoa de Jesus, Deus
  revelou-se a si mesmo, objetivando a salvação do homem.
 C. H.Dodd: Principais Obras: A Pregação Apostólica, As
  Parábolas do Reino e Interpretação do Quarto Evangelho . Sua
  teologia fundamenta-se na Escatologia Realizada
 F. V. Filson - One Lord, One Faith (1943) defende a unidade
  da mensagem neotestamentária, e no livro Jesus Christ the
  Risen Lord (1956) argumenta que a teologia do NT deve
  compreender a história do NT sob um ponto de vista teológico,
  ou seja, do Deus vivo que age na história, cujo evento mais
  notável encontra-se na ressurreição de Cristo. Interpreta a
  teologia do Novo Testamento como um todo à luz do evento da
  Ressurreição.
 A. M. Hunter - Expõe a unidade do NT em termos de Um
  Senhor, Uma Igreja, Uma Salvação (The Unity of the NT, 1944,
  publicado na América sob o título The Message of the NT) .
 Oscar Cullmann - Segue a interpretação da Heilsgeschichte
  - História da salvação - Suas principais obras: Crist and time -
  argumentou que o NT encontra a sua unidade em uma
  concepção comum do tempo e da história, e não tanto em
  idéias de essência, natureza, verdade eterna ou existencial. A
  teologia é o significado do elemento histórico no tempo.
 Alan Richardson - em seu livro Introdução à Teologia do NT
  (Aste 1967) assume a concepção Kerygmática por aceitar a
  hipótese de que a brilhante interpretação do esquema de
  salvação do Velho Testamento encontrada nas páginas do NT
  é derivada do próprio Jesus, e não foi produto da comunidade
  da fé.
 G. Kümmel - Sua obra The Theology of the New Testament
  According to Its Major Witnesses bem pode ser caracterizada
  dentro da perspectiva da escola da Heilsgeschichte.
 A Escola Bultmanniana
 Rejeição da continuidade do Cristo do Kerygma com o Jesus
  Histórico.
O Cenário Americano
 A erudição americana não tem se
 destacado por uma contribuição crítica ao
 campo da teologia do NT.
 O texto de George Barker Stevens, The
 Theology of the NT (1906).
Cenário Americano Atual
 Teologia  Bíblica, História e
  Revelação
 Teologia Bíblica, Revelação e
  História
 A Teologia Bíblica e a Natureza da
  História
 História e Revelação
 A Teologia Bíblica e o Cânon
A Natureza e o Método da T.B
         O     que é Teologia Bíblica?
  1. George Ladd apresenta a seguinte definição:
“A teologia bíblica é a disciplina que estrutura a mensagem dos livros
   da bíblia em seu ambiente formativo histórico. A teologia bíblica é
   primariamente uma disciplina descritiva. Ela não está inicialmente
   preocupada com o significado último  dos ensinos da Bíblia ou com
   a sua relevância para os dias atuais. Esta é a tarefa da teologia
   sistemática. A tarefa da teologia bíblica é de expor a teologia
   encontrada na Bíblia em seu próprio contexto histórico, com seus
   principais termos, categorias e formas de pensamentos. O
   propósito da Bíblia é contar uma estória sobre Deus e seus atos na
   história.”
A Natureza e o Método da T.B
2. Grant Osborne define a Teologia
  Bíblica como “o braço da pesquisa
  teológica que se preocupa em encontrar
  temas através das diversas seções da
  Bíblia e então procurar os temas
  unificadores da Bíblia.”
A Natureza e Met. da TB
3. Alberto Fernando Roldán “A TB se
  propõe a expor o conteúdo da revelação
  de Deus em seu desenvolvimento
  histórico. Ela confere importância decisiva
  ao trabalho exegético, já que forma uma
  espécie de elo entre a exegese e a
  teologia sistemática”. O esquema seria o
  seguinte:
A Natureza e o Método da T.B


 Teologia Sistemática
 Teologia Bíblica
 Exegese do Texto
A Natureza e a Met. da TB
4. Geerhadus Vos
“A teologia Bíblica é o braço da teologia
  exegética que estuda o processo da auto-
  revelação de Deus depositada na Bíblia”.
A Natureza e a Metodologia da T.B
5. Walter A. Eewell “Ramo das disciplinas que
  segue determinados temas através de todos os
  autores do NT, e que depois funde esses
  quadros    individuais    num     só     conjunto
  abrangente. Estuda, portanto, a revelação
  progressiva de Deus em termos da situação
  vivencial na ocasião da escrita, e depois
  delineia o fio subjacente que une todos os
  dados. Essa disciplina enfoca o significado mais
  do que a aplicação, i.e., a mensagem do
  mensagem do texto para seus próprios dias
  mais do que para as necessidades modernas...”
A Natureza e a Met. da T.B
6. “ Investiga a verdade de Deus e o Seu universo
  no seu desenvolvimento divinamente ordenado
  e no seu ambiente histórico conforme
  apresentados nos diversos livros da Bíblia. A
  teologia bíblica é a exposição do conteúdo
  doutrinário e ético da Bíblia, conforme
  originalmente revelada. A teologia bíblica extrai
  o seu material exclusivamente da Bíblia.”
A Natureza e a Met. da T.B
 Wilson C. Ferreira
“Teologia Bíblica é o ramo da Teologia
 Exegética que busca descobrir, conhecer
 e explicar a revelação de Deus ao
 homem, conforme se entende das
 Escrituras Sagradas do Velho e Novo
 Testamento – A Bíblia Sagrada.”
A Natureza e a Met. da TB
 D. A. Carson
7. “TB, ramo da teologia cuja preocupação
  é estudar cada segmento das Escrituras
  individualmente, especialmente quanto
  ao seu lugar na história da revelação
  progressiva de Deus. A Ênfase de tal
  estudo recai sobre a história e o
  segmento específico ”.
A Relação da TB e outras
              disciplinas
 a. A hermenêutica nos fornece as regras pelas
  quais devemos abordar o texto bíblico.b.
 A exegese nos fornece os instrumentos de
  precisão, incluindo as línguas originais, para
  obter o sentido exato de um texto.c.
 A TB trás a exegese ao contexto do todo e
  fornece o material base para a sistematização,
  que por sua vez é usada para a boa pregação
  da Palavra de Deus.
A Relação da T.B com outras
            Disciplinas.
 Teologia  Bíblica e Exegese
 Teologia     Bíblica   e    Teologia
  Sistemática
 Teologia     Bíblica   e    Teologia
  Histórica
 Teologia     Bíblica   e    Teologia
  Homilética
Implicações Práticas
A    disciplina que colhe diretamente e
  organiza os primeiros frutos da exegese
  propriamente dita. 
 Dá o primeiro passo na direção da
  contextualização     maior    dos    textos
  individuais, assim como de livros e seções
  da Bíblia.
Implicações Práticas
 Como fonte primária para o trabalho da
  teologia sistemática evita que o dogma se
  torne imutável diante da própria Escritura
  (o que acontece na Igreja Católica
  Romana).
 Facilita a leitura das Escrituras mostrando
  a unidade e progresso da revelação de
  Deus a seu povo.
Método da Teologia Bíblica
O  Método Sintético – Segue os temas
 teológicos básicos por todas as partes
 das Escrituras a fim de notar seu
 desenvolvimento através do período
 bíblico. Sua fortaleza é a ênfase que dá à
 unidade das Escrituras. Sua fraqueza é
 tendência para a subjetividade.
Métodos da Teologia Bíblica

O  Método Analítico – Estuda a teologia
 distintiva de seções individuais e nota a
 mensagem específica de cada uma delas.
 Sua virtude é a ênfase no significado do
 autor individual. Sua fraqueza é a
 diversidade radical, que resulta numa
 colagem de quadros, sem coesão.
Métodos da Teologia Bíblica
O   Método Histórico – Estuda o
 desenvolvimento de idéias religiosas na
 vida do povo de Deus. Sua ênfase está
 tentativa de entender a comunidade dos
 crentes por trás da Bíblia. Seu problema é
 a    subjetividade    da     maioria   das
 reconstruções, nas quais os textos bíblico
 está à mercê do pesquisador.
Métodos da Teologia Bíblica
O   Método Cristológico – Faz de Cristo a
 chave hermenêutica dos dois testamentos. Sua
 virtude é a ênfase que se dá a pessoa de Cristo.
 Sua fraqueza é a sua tendência de espiritualizar
 passagens e forçar interpretações que lhes são
 estranhas, especialmente em termos da
 experiência veterotestamentária de Israel. Não
 se deve considerar que tudo no AT ou no NT
 seja um tipo de Cristo.
Métodos da Teologia Bíblica
O  Método do Corte Transversal – Segue
 um só tema unificador (Aliança, promessa, etc)
 e o estuda historicamente por meio de cortes
 transversais ou amostragens do registro
 canônico. Sua virtude é a compreensão dos
 temas principais que ele oferece. Seu perigo é a
 seleção arbitrária de um tema. Se alguém
 selecionar o tema central errado, outros temas
 podem ser forçados a se harmonizarem com
 ele.
Métodos da Teologia Bíblica
   O Método Multíplice – Começa com a análise
    gramatical e histórica do texto, e procura desvendar o
    significado de vários textos dentro dos seus contextos
    vivenciais. Também faz-se uma análise social, posto
    que estuda aqueles contextos vivenciais em termos da
    matriz social das comunidades da fé. À medida que os
    dados são coletados por meio da tarefa exegética, são
    organizados pelos padrões básicos de cada livro
    individual e depois, pelos de cada autor. Já nessa etapa,
    o intérprete delineou as ênfases ou as forças que
    entrelaçam as partes.
Métodos da Teologia Bíblica
   O Método Dogmático-Didático. É o
    método tradicional de organizar a teologia do
    Antigo     Testamento     com     cantegorias
    sistemáticas:   teologia,   antropologia    e
    soteorologia. Old Testament Theology de
    Ludwig Köhler é um bom exemplo do uso
    desse método.
Métodos da Teologia Bíblica
O  Método Confessional – Considera a
 Bíblia como uma série de declarações de
 fé que estão além do alcance da história.
 Seu valor é seu reconhecimento dos
 credos e da adoração do NT. Seu perigo
 é sua separação radical entre a fé e a
 história.
Métodos da Teologia Bíblica
   O Método Genético-Progressivo.
    Apresenta o desenholar da revelação de
    Deus conforme a Bíblia o apresenta. As
    obras de Geerhardus Vos e Chester K.
    Lehman empregam esse método.
Métodos da Teologia Bíblica
   O método Transversal. É uma tentativa de
    combinar      as    abordagens    temática   e
    diacrônica. Walther Eichrodt foi o principal
    exemplo dessa abordagem. Ele tomou a idéia
    da aliança e tratou suas ocorrências em todo o
    Antigo Testamento enquanto falava acerca do
    Deus da aliança, do povo da aliança e das
    instituições da aliança.
Métodos da Teologia Bíblica
   O Método Tópico. Emprega tópicos
    extraídos do Antigo Testamento para
    organizar uma discussão de sua
    teologia. Old Testament Theology de
    John mckenzie é o melhor exemplo
    desse método.
Métodos da Teologia Bíblica
   O Método Diacrônico. Depende do método
    histórico-tradicional      de      interpretação
    desenvolvido na década de 1930 por Von Rad
    e seus companheiros. Trata-se de uma
    narração do qurigma, “os atos salvíficos de
    Deus”, conforme dispostos nas confissões de
    israel. Ele penetra nas sucessivas camadas de
    tradições recitadas e reconstitui o crescimento
    da fé israelita de período em período. Von Rad
    foi o único autor de uma teologia diacrônica do
    Antigo Testamento totalmente desenvolvida.
Métodos da Teologia Bíblica
   O Método Temático-Dialético. É representado
    por três proeminentes estudiosos do Antigo
    Testamentos: Samuel Terrien, Claus Westermann e
    Paul Hanson. Esses três estudiosos têm apresentado
    uma dialética predominante da “éticaestética”
    (Terrien),   “livramentobênção”      (Westermann)    e
    “teológicacósmica” (Hanson). Esse método tem sido
    útil ao permitir que o leitor veja como ênfases opostas
    podem relacionar-se para expandir o entendimento de
    um problema maior.
Métodos da Teologia Bíblica
   Método Críticos Recentes de
    Teologia do Antigo Testamento .
    Essa é mais nova categoria de Hasel.
    Esse método é de estudiosos como
    James Barr e John J. Collins, que não
    escreveram uma telogia do Antigo
    Testamento e têm sérias dúvidas quanto
    ao futuro da disciplina.
Métodos da Teologia Bíblica
O  Método da Nova Teologia Bíblica. Esse
 método lida com o problema da relação entre o
 Antigo e o Novo Testamento. Brevard Childs crê
 que é possível fazer uma teologia do Antigo
 Testamento e uma teologia do Novo
 Testamento      separadamente,    juntando-as
 depois. Ele fez uma teologia do Antigo
 Testamento e uma teologia bíblica separada.
 Childs insiste que só a forma final do texto
 bíblico no cãnon que temos agora é Escritura
 autorizada.
Métodos da Teologia Bíblica
   Teologia      Canônica      Múltipla    do     Antigo
    Testamento. É um resumo da concepção de
    teologia do Antigo Testamento adotada por Hasel.
    Primeiro, ele entende que a teologia do Antigo
    Testamento deve estar ligada á forma canônica final
    do Antigo Testamento. Isso exclui as abordagens da
    história da religião e da história das tradições.
    Segundo, uma teologia do Antigo Testamento deve
    ser temática, em vez de lidar com um conceito central
    ou chave. Terceiro, a estrutura deve ser múltipla, o
    que evita as armadilhas dos métodos transversal,
    genético e tópico. Quarto, o objetivo final de uma
    teologia do Antigo Testamento é penetrar nas várias
    teologias de cada livro e grupos de escritos chegando
    a unidade dinâmica que liga todas as teologias e
    temas.
Temas unificadores
    Cinco critérios são necessários para a
    procura de um tema central que envolvia
    as ênfases individuais e as diversas
    doutrinas do NT:

 1)  O tema básico deve expressar a
    natureza e o caráter de Deus;

    2) deve-se descrever o povo de Deus no
    seu relacionamento com ele;
Temas Unificadores: Critérios
   3) deve expressar o mundo dos homens como objeto da
    atividade redentora de Deus;

   4) deve explicar o relacionamento dialético entre os
    testamentos;

   5) deve levar em conta os outros possíveis temas
    unificadores e deve realmente unir as ênfases teológicos
    do NT. Muitos temas propostos encaixam-se a uma ou
    outra das partes do AT e do NT. Abaixo colocamos
    alguns dos temas que têm sido propostos pelos
    estudiosos contemporâneos:
Temas Unificadores
A  Aliança – (Eichrodt, Ridderbos) – Tem
 sido     usada    para     expressar     o
 relacionamento obrigatório entre Deus e
 seu povo. Inclui tanto o contrato jurídico
 como a esperança escatológica que daí
 resulta, tanto a dimensão universal do
 Deus cósmico que cria e sustem, como a
 comunhão específica que dela provém.
Temas Unificadores
   Deus e Cristo – (Hasel) Têm sido muito ressaltados
    em tempos recentes, notando-se o caráter teocêntrico
    do AT e o caráter cristocêntrico do NT.

   A Realidade ou Comunhão Existencial – Os
    proponentes desse tema argumentam que ele liga os
    demais temas e expressa a obra dinâmica de Deus
    entre o seu povo.

   A Esperança Escatológica (Kaiser) – É ressaltada
    freqüentemente, tanto no sentido da promessa como da
    esperança.
Temas Unificadores
A  História da Salvação – (Von Rad,
 Cullmann, Ladd) enfatiza a atividade
 redentora de Deus/Cristo na história em
 favor de seu povo.
Abordagem conhecida como
      História da Salvação
 Definição:   Heinrich Fries:

 Para  a inteligência teológica a história
 da salvação consiste no conjunto dos
 fatos históricos, tendo uma relação
 positiva ou negativa com a salvação
 definitiva do homem.

A   expressão   história da   salvação
 designa tudo o que contribui para a
 salvação (ou para perdição), em toda a
 história da humanidade; designa a
 história de todas as experiências da
 humanidade concernentes à salvação.
História da salvação
 História  da   Salvação     (em    alemão
 Heilgeschichte) é um termo que se refere
 a    uma    série    de    acontecimentos
 históricos que a fé cristã interpreta como
 os atos específicos de Deus com o fim
 de salvar o seu povo.
História da Salvação
 Hoekema assim define a história da Salvação:
A     história é um desenvolvimento dos propósitos
    de Deus. Deus revela seus propósitos na
    história. Isto é verdadeiramente no que é
    geralmente denominado “história sacra” ou
    “história santa”. Com história sacra, queremos
    dizer história da redenção, redenção que Deus
    faz de seu povo através de Jesus Cristo. Esta
    redenção tem suas raízes nas promessas, tipos
    e cerimônias do Velho Testamento; chega a seu
    cumprimento na vida, morte e ressurreição de
    Jesus Cristo; e alcançará sua consumação nos
    novos céus e nova terra, que ainda são futuros.

História da Salvação
 Heilsgeschichte     - Um termo alemão que
  significa a “história da salvação”, encarando a
  Bíblia essencialmente como uma história assim.
  embora a Bíblia diga muitas coisas a respeito de
  outras     questões,    elas    são    meramente
  incidentais em seu único propósito de desdobrar
  a história da redenção. Na história e na doutrina
  é traçado o desenvolvimento do propósito divino
  na salvação dos homens. Considera uma
  abordagem um pouco diferente do método dos
  “textos prova”, que utiliza a Bíblia como matéria
  prima para formar uma teologia sistemática, a
  heilsgeschichte, ressalta uma abordagem mais
  orgânica.
História da Salvação
   Dois   Grandes Representantes

 Oscar Cullmann.
 Georg E. Ladd
Uma Abordagem Bíblica Acerca
   da História da Salvação
Diferentes Perspectivas da História:

A   visão dos Gregos.

A   visão do Existencialismo ateísta
Uma Abordagem Bíblica Acerca
   da História da Salvação
A Visão Cristã da História e Suas
 Principais Características :

A História é um desenvolvimento
 dos propósitos de Deus .
Uma Abordagem Bíblica Acerca
   da História da Salvação
 Deus   é o Senhor da História. Veja o Salmo
  103.19; 2 Cron 20.6; Prov. 21.1-2; Ef. 1.11; Atos
  17.26.Gn 50.20; Atos 4.27-28.
 A queda de Samaria sob os Assírios, no oitavo
  século a.C. (Is. 10.5, 12, 24-27).
 Siro, o soberano da Pérsia é chamado pelo
  Senhor de seu pastor e seu ungido (Is. 44.28;
  45.1).
 Romanos 2.5.
 Romanos 8.28.
Uma Abordagem Bíblica Acerca
   da História da Salvação
 Cristoé o Centro da História.
  A analogia de Cullmann do “dia D” e do
 “dia V”, sendo o a primeira vinda de
 Cristo o “dia D”, no qual aconteceu a
 batalha decisiva da guerra, garantindo a
 derrota final do inimigo. A segunda vinda
 será o “Dia V”, no qual o inimigo
 finalmente depõe suas armas e se rende.
 O crente neotestamentário vive, por
 assim dizer, entre o “dia D” e o “dia V”.
Uma Abordagem Bíblica Acerca
   da História da Salvação
A   Nova Era já foi inaugurada.

 Tudo  na História se move em
 direção a um alvo: os novos céus e
 a nova terra(veja Gn 3.17-18; Rom
 8.19-23) .
Uma Abordagem Bíblica Acerca
   da História da Salvação
a    redenção do pecado deve igualmente
  envolver a totalidade da criação de Deus. Os
  textos abaixo falam da dimensão cósmica da
  redenção:

 Efésios  1.9-10. “desvendando-nos o mistério da
  sua vontade, segundo o seu beneplácito que
  propusera em Cristo, 10 de fazer convergir
  nele, na dispensação da plenitude dos tempos,
  todas as coisas, tanto as do céu como as da
  terra; “
Uma Abordagem Bíblica Acerca
   da História da Salvação
 Colossenses 1.19-20 “porque aprouve a
 Deus que, nele, residisse toda a
 plenitude 20 e que, havendo feito a paz
 pelo sangue da sua cruz, por meio dele,
 reconciliasse consigo mesmo todas as
 coisas, quer sobre a terra, quer nos
 céus.”
Uma Abordagem Bíblica Acerca
   da História da Salvação
 Conclusão:


 Essas  são as principais características
 da interpretação cristã da história. Deus
 revelou-se na história e por atos
 históricos salvifícos, e tem a história
 como instrumento para levar adiante
 seus        propósitos       previamente
 estabelecidos .
O Reino de Deus nos Ensinos de
 Jesus
A erudição moderna tem afirmado que o Reino
 de Deus é o tema central da pregação e dos
 ensinos de Jesus nos evangelhos (Cf. Mr 1.15;
 Lc 4.21; Mt 12.28; Lc 11.20; Mt 11.11, etc).
 Tendo em vista que tal assunto recebeu alta
 importância nos ensinos de Jesus, faremos uma
 breve abordagem sobre o mesmo destacando
 sua definição e seus aspectos temporais.
O Reino de Deus nos Ensinos de
Jesus

      I. ABORDAGENS
      CONTEMPORÂNEAS
   DIVERGENTES QUANTO AO
    ASPECTO TEMPORAL DO
  REINO DE DEUS NOS ENSINOS
           DE JESUS.
O Reino de Deus nos Ensinos
             de Jesus
    A ANTIGA PERSPECTIVA LIBERAL QUANTO
       AO REINO DE DEUS NOS ENSINOS DE
       JESUS
    O REINO DE DEUS: O REINO              É   DE
     CARÁTER ÉTICO E PRESENTE

    Albert Ritschl - O Reino: Uma Tarefa Humana


    Adolf Harnack - O Reino de Deus: Um
     Governo Presente nos Corações dos
     Homens
O Reino de Deus nos Ensinos
          de Jesus
II.  O  SURGIMENTO   DO   ESQUEMA
   TEOLÓGICO    CONHECIDO    COMO
   ESCATOLOGIA        CONSISTENTE
   OURADICAL: O REINO DE DEUS É
   FUTURO

 Johannes   Weiss – O Reino é Futuro
 Albert   Schweitzer - O Reino é
 Futuro
O Reino de Deus nos Ensinos de Jesus



 Escatologia   Realizada de C. H.
 Dodd

 JoachimJeremias - O Reino está
 em Processo de Realização
O Reino de Deus nos Ensinos
          de Jesus
EVIDÊNCIAS DO DUPLO ASPECTO
 DO REINO DE DEUS NOS
 ENSINOS DE JESUS

 Jesus e a Proclamação do Reino
 de Deus
O Reino de Deus nos Ensinos
         de Jesus
 O ASPECTO PRESENTE DO
 REINO DE DEUS NOS ENSINOS
 DE JESUS

OS SINAIS DA PRESENÇA DO
  REINO :
 A Expulsão de Demônios
 A Queda de Satanás
O ASPECTO PRESENTE DO
 REINO  DE   DEUS  NOS
 ENSINOS DE JESUS

A  Realização de Milagres
 A Pregação do Evangelho
 A Dádiva do Perdão
O ASPECTO PRESENTE DO REINO DE
   DEUS NOS ENSINOS DE JESUS

    ALGUMAS      PARÁBOLAS      QUE
  INDICAM QUE O REINO DE DEUS
  ESTÁ PRESENTE
A   Parábola do Semeador e o
  Mistério do Reino: Mt 13.1-23
 Os Quatro Tipos de Solo
ALGUMAS PARÁBOLAS QUE INDICAM
QUE O REINO DE DEUS ESTÁ
PRESENTE
A  Parábola do Joio: Mateus 13.24-
  30 e 36-43
 A parábola do Grão de Mostarda:
  Mateus 13.31-32
 A Parábola do Fermento: Mateus
  13.33
 A parábola do Tesouro Escondido:
  Mateus 13.44.
ALGUMAS PARÁBOLAS    QUE INDICAM
QUE O REINO DE       DEUS ESTÁ
PRESENTE
A   Parábola da Pérola: Mateus
  13.45-46
 A Parábola da Rede: Mateus 13.47-
  50
 A Parábola da Semente: Marcos
  4.26-30
 Implicações Teológicas
O ASPECTO FUTURO DO REINO DE
DEUS NOS ENSINOS DE JESUS
     TERMOS USADOS POR JESUS
  PARA EXPRESSAR O ASPECTO
  FUTURO DO REINO DE DEUS
 “ Aquele dia”
 A vinda próxima
O TEMPO DA VINDA DO REINO
 Iminência
 Demora
 Incerteza do tempo
ALGUMAS PARÁBOLAS QUE IMPLICAM
QUE O REINO   DE DEUS É AINDA
FUTURO
A   parábola da Grande Ceia: Lucas
  14.15-14
A     parábola  do   Joio  e   sua
  explicação: Mateus 13.24-30 e 36-
  43
 A Parábola da Rede: Mateus 13.47-
  50
 A     Parábola das Dez Virgens
  Mateus 25.1-13
ALGUMAS PARÁBOLAS QUE     IMPLICAM
QUE O REINO   DE DEUS      É AINDA
FUTURO
 A parábola dos Talentos Mateus
  25.14-30
 Sumário
 Conclusão

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Historia da teologia_biblica-slides

  • 2. O Surgimento da Teologia Bíblica: Caminho percorrido pela Teologia Protestante; A Atual Situação de Crise e de Renovação;
  • 3. Três impulsos da Teologia Protestante que colocaram a Teologia Bíblica em estado de tensão
  • 4. Teologia Bíblica Reforma Pietismo Iluminismo
  • 5. HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA A Idade Média  A Bíblia subordinada ao Dogma Eclesiástico A Reforma  Reação contra a sujeição das Escrituras ao Dogma da Igreja.  A Teologia deve ser Fundamentada na Escrituras ( sola scriptura).  Reação contra a Tradição da Igreja.  Resultado: desenvolvimento subseqüente da teologia bíblica através de sua conclamação à livre interpretação das Escrituras (sui ipsius interpres ).
  • 6. HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA Contribuições da Reforma para Teologia Bíblica  O estudo das línguas originais (Fruto do Renascença)  Interpretação Literal e não Alegórica.  A Hermenêutica de Lutero  O princípio do “was Christum treibet”(O Que Impulsiona a Cristo)  Dualismo “letra-espírito” o impediram de desenvolver uma teologia bíblica.  O. Glait e Andréas Ficher,  Representantes da Reforma Radical, desenvolveram, nos primórdios de 1530, um método que prefigurava o da futura teologia bíblica.
  • 7. HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA Escolasticismo Ortodoxo  Utilização das Escrituras numa perspectiva crítica e histórica;  Utilização das Escrituras para apoiar à doutrina ortodoxa.  Reação do Pietismo e sua contribuição para a T.B.
  • 8. HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA  A Era do Iluminismo. Uma concepção completamente nova do estudo da Bíblia desenvolveu-se sob diversas influências na era do Iluminismo.  A Reação Racionalista  Reação contra qualquer forma de sobrenaturalismo.  A razão humana tornou-se o padrão definitivo e a fonte principal de conhecimento  A autoridade da Bíblia como registro infalível de revelação divina fora rejeitada.  Uma Nova Hermenêutica:  O Método Histórico Crítico  Atualmente no liberalismo e em movimentos subseqüentes.  O Surgimento da Crítica Literária  A Bíblia foi submetida a crítica literária radical.  Resultado  A Bíblia é vista como um livro de História da Religião  Distinção estabelecida por Johann Phillip Gabler
  • 9. HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA O Surgimento da Filosofia da Religião  Filosofia Dialética de G. F. Hegel (1770 – 1831)  Sua Influência em F. C. Bauer (1792- 1860)  Surgimento da Escola de Tübingen
  • 10. HISTÓRICO DA TEOLOGIA BÍBLICA A Reação Conservadora  A Resistência nos Círculos Ortodoxos:  Contra os que negavam a validade histórica;  Contraos que combinavam o Método Histórico com uma fé firmemente apoiada na revelação.  A perspectiva de J. C. Hofmann  Defesa da Autoridade e Inspiração da Bíblia por meios históricos;  A Heilsgeschichte (História da Salvação)
  • 11. A Perspectiva Histórica Liberal Na Teologia do Novo Testamento  Para Bultmann a verdade absoluta não pode está presente na relatividade da história.  A personalidade é um poder que forma a história.  O Cristianismo é uma religião puramente ético- espiritual.  O Reino de Deus é o bem supremo. O ideal ético.  O Centro ou coração da religião é a comunhão pessoal com Deus como pai.
  • 12. A Vitória da Religião Sobre a Teologia  Juntamente com o liberalismo desenvolveu-se a escola do estudo desenvolvimento da religião.  O liberalismo encontrou nos ensinos éticos simples de Jesus o elemento distintivo na teologia bíblica.
  • 13. Este novo método de estudo teve centros de interesse distintos: H. Weinel - Bibilsche Theologie das NT. Não demonstrou interesse no valor ou verdade do Cristianismo, mas somente em sua natureza estudada comparativamente com outras religiões. Ele estabeleceu tipos de religiões contra as quais o Cristianismo deveria ser compreendido como uma religião ética de caráter redentor.
  • 14. J. Weiss - The Preaching of Jesus About the Kingdom of God. Interpretou a mensagem de Jesus sobre o Reino em termos do milieu do apocalipticiscmo judaico. Esta perspectiva tornou-se famosa pela obra de Albert Schweitzer, The Quest of the Historical Jesus (1906), que oferece um quadro minucioso das posições sobre a interpretação da pessoa de Jesus e, depois, interpreta a Jesus em termos de uma Escatologia Consistente como um apocalípto judaico que pertence ao Judaísmo do primeiro século e tendo pouca relevância para o homem moderno. Paulo foi interpretado em termos do Judaísmo helenístico ou do culto e religiões de Mistério característicos do helenismo.
  • 15. Brückiner - Argumentou que Paulo encontrou uma doutrina pré-fabricada de um homem celestial no Judaísmo, a qual ele aplicou à pessoa de Jesus.  Günkel - Afirmou que havia se desenvolvido uma religião sincretista no Oriente, de caráter gnóstico, cuja doutrina central era a fé na ressurreição. Este Gnosticismo pré-cristão havia penetrado no Judaísmo, e, através deste, influenciou o Cristianismo, mesmo numa época anterior ao apóstolo Paulo.
  • 16. W. Bousset - O Gnosticismo, um fenômeno pré-cristão, mais Oriental que Grego, e de caráter mais místico e religioso do que filosófico. Em sua obra Kyrios Christos, Bousset deliniou a história da fé em Jesus na igreja primitiva, e fez uma forte e nítida diferenciação entre a consciência religiosa de Jesus, a fé professada pelo cristianismo primitivo, que afirmava ser Jesus o Filho do Homem transcendental do apocalipticismo judaico, e a concepção da igreja helenística e de Paulo, que afirmavam a divindade de Jesus, tal como nas formas encontradas nos cultos da religião grega. A teologia mais importante que incorporou esta perspectiva é a de Rudolf Butmann.
  • 17. O Retorno Contemporâneo à Teologia Bíblica  Durante a década de 1920 um novo ponto de vista começou a fazer-se sentir. Três fatores contribuíram para que isso acontecesse: 1) Perda de confiança no naturalismo evolucionista; 2) uma reação contra o método puramente histórico que reivindicara uma objetividade completa e acreditara que os simples fatos eram adequados para revelar a verdade contida na história; 3) a redescoberta da idéia da revelação.
  • 18.  W. Wrede - The Messianic Secret in the Gospels (1901) - Procurou explicar historicamente de que modo o Jesus histórico não-messiânico veio a tornar-se o Cristo messiânico dos Evangelhos.  A Crítica da Forma - Voltou-se para o estudo do estágio oral da tradição dos evangelhos (formgeschichte) numa tentativa de descobrir as leis controladoras da tradição que poderiam explicar a transformação do Jesus histórico no Cristo Kerygmático.  H. Hoskyns e Noel Davey - Na obra The Riddle of the NT (1931), mostram que toda a evidência do Novo Testamento converge para um único ponto: que, na pessoa de Jesus, Deus revelou-se a si mesmo, objetivando a salvação do homem.  C. H.Dodd: Principais Obras: A Pregação Apostólica, As Parábolas do Reino e Interpretação do Quarto Evangelho . Sua teologia fundamenta-se na Escatologia Realizada
  • 19.  F. V. Filson - One Lord, One Faith (1943) defende a unidade da mensagem neotestamentária, e no livro Jesus Christ the Risen Lord (1956) argumenta que a teologia do NT deve compreender a história do NT sob um ponto de vista teológico, ou seja, do Deus vivo que age na história, cujo evento mais notável encontra-se na ressurreição de Cristo. Interpreta a teologia do Novo Testamento como um todo à luz do evento da Ressurreição.  A. M. Hunter - Expõe a unidade do NT em termos de Um Senhor, Uma Igreja, Uma Salvação (The Unity of the NT, 1944, publicado na América sob o título The Message of the NT) .  Oscar Cullmann - Segue a interpretação da Heilsgeschichte - História da salvação - Suas principais obras: Crist and time - argumentou que o NT encontra a sua unidade em uma concepção comum do tempo e da história, e não tanto em idéias de essência, natureza, verdade eterna ou existencial. A teologia é o significado do elemento histórico no tempo.
  • 20.  Alan Richardson - em seu livro Introdução à Teologia do NT (Aste 1967) assume a concepção Kerygmática por aceitar a hipótese de que a brilhante interpretação do esquema de salvação do Velho Testamento encontrada nas páginas do NT é derivada do próprio Jesus, e não foi produto da comunidade da fé.  G. Kümmel - Sua obra The Theology of the New Testament According to Its Major Witnesses bem pode ser caracterizada dentro da perspectiva da escola da Heilsgeschichte.  A Escola Bultmanniana  Rejeição da continuidade do Cristo do Kerygma com o Jesus Histórico.
  • 21. O Cenário Americano  A erudição americana não tem se destacado por uma contribuição crítica ao campo da teologia do NT.  O texto de George Barker Stevens, The Theology of the NT (1906).
  • 22. Cenário Americano Atual  Teologia Bíblica, História e Revelação  Teologia Bíblica, Revelação e História  A Teologia Bíblica e a Natureza da História  História e Revelação  A Teologia Bíblica e o Cânon
  • 23. A Natureza e o Método da T.B O que é Teologia Bíblica?  1. George Ladd apresenta a seguinte definição: “A teologia bíblica é a disciplina que estrutura a mensagem dos livros da bíblia em seu ambiente formativo histórico. A teologia bíblica é primariamente uma disciplina descritiva. Ela não está inicialmente preocupada com o significado último  dos ensinos da Bíblia ou com a sua relevância para os dias atuais. Esta é a tarefa da teologia sistemática. A tarefa da teologia bíblica é de expor a teologia encontrada na Bíblia em seu próprio contexto histórico, com seus principais termos, categorias e formas de pensamentos. O propósito da Bíblia é contar uma estória sobre Deus e seus atos na história.”
  • 24. A Natureza e o Método da T.B 2. Grant Osborne define a Teologia Bíblica como “o braço da pesquisa teológica que se preocupa em encontrar temas através das diversas seções da Bíblia e então procurar os temas unificadores da Bíblia.”
  • 25. A Natureza e Met. da TB 3. Alberto Fernando Roldán “A TB se propõe a expor o conteúdo da revelação de Deus em seu desenvolvimento histórico. Ela confere importância decisiva ao trabalho exegético, já que forma uma espécie de elo entre a exegese e a teologia sistemática”. O esquema seria o seguinte:
  • 26. A Natureza e o Método da T.B  Teologia Sistemática  Teologia Bíblica  Exegese do Texto
  • 27. A Natureza e a Met. da TB 4. Geerhadus Vos “A teologia Bíblica é o braço da teologia exegética que estuda o processo da auto- revelação de Deus depositada na Bíblia”.
  • 28. A Natureza e a Metodologia da T.B 5. Walter A. Eewell “Ramo das disciplinas que segue determinados temas através de todos os autores do NT, e que depois funde esses quadros individuais num só conjunto abrangente. Estuda, portanto, a revelação progressiva de Deus em termos da situação vivencial na ocasião da escrita, e depois delineia o fio subjacente que une todos os dados. Essa disciplina enfoca o significado mais do que a aplicação, i.e., a mensagem do mensagem do texto para seus próprios dias mais do que para as necessidades modernas...”
  • 29. A Natureza e a Met. da T.B 6. “ Investiga a verdade de Deus e o Seu universo no seu desenvolvimento divinamente ordenado e no seu ambiente histórico conforme apresentados nos diversos livros da Bíblia. A teologia bíblica é a exposição do conteúdo doutrinário e ético da Bíblia, conforme originalmente revelada. A teologia bíblica extrai o seu material exclusivamente da Bíblia.”
  • 30. A Natureza e a Met. da T.B  Wilson C. Ferreira “Teologia Bíblica é o ramo da Teologia Exegética que busca descobrir, conhecer e explicar a revelação de Deus ao homem, conforme se entende das Escrituras Sagradas do Velho e Novo Testamento – A Bíblia Sagrada.”
  • 31. A Natureza e a Met. da TB  D. A. Carson 7. “TB, ramo da teologia cuja preocupação é estudar cada segmento das Escrituras individualmente, especialmente quanto ao seu lugar na história da revelação progressiva de Deus. A Ênfase de tal estudo recai sobre a história e o segmento específico ”.
  • 32. A Relação da TB e outras disciplinas  a. A hermenêutica nos fornece as regras pelas quais devemos abordar o texto bíblico.b.  A exegese nos fornece os instrumentos de precisão, incluindo as línguas originais, para obter o sentido exato de um texto.c.  A TB trás a exegese ao contexto do todo e fornece o material base para a sistematização, que por sua vez é usada para a boa pregação da Palavra de Deus.
  • 33. A Relação da T.B com outras Disciplinas.  Teologia Bíblica e Exegese  Teologia Bíblica e Teologia Sistemática  Teologia Bíblica e Teologia Histórica  Teologia Bíblica e Teologia Homilética
  • 34. Implicações Práticas A disciplina que colhe diretamente e organiza os primeiros frutos da exegese propriamente dita.   Dá o primeiro passo na direção da contextualização maior dos textos individuais, assim como de livros e seções da Bíblia.
  • 35. Implicações Práticas  Como fonte primária para o trabalho da teologia sistemática evita que o dogma se torne imutável diante da própria Escritura (o que acontece na Igreja Católica Romana).  Facilita a leitura das Escrituras mostrando a unidade e progresso da revelação de Deus a seu povo.
  • 36. Método da Teologia Bíblica O Método Sintético – Segue os temas teológicos básicos por todas as partes das Escrituras a fim de notar seu desenvolvimento através do período bíblico. Sua fortaleza é a ênfase que dá à unidade das Escrituras. Sua fraqueza é tendência para a subjetividade.
  • 37. Métodos da Teologia Bíblica O Método Analítico – Estuda a teologia distintiva de seções individuais e nota a mensagem específica de cada uma delas. Sua virtude é a ênfase no significado do autor individual. Sua fraqueza é a diversidade radical, que resulta numa colagem de quadros, sem coesão.
  • 38. Métodos da Teologia Bíblica O Método Histórico – Estuda o desenvolvimento de idéias religiosas na vida do povo de Deus. Sua ênfase está tentativa de entender a comunidade dos crentes por trás da Bíblia. Seu problema é a subjetividade da maioria das reconstruções, nas quais os textos bíblico está à mercê do pesquisador.
  • 39. Métodos da Teologia Bíblica O Método Cristológico – Faz de Cristo a chave hermenêutica dos dois testamentos. Sua virtude é a ênfase que se dá a pessoa de Cristo. Sua fraqueza é a sua tendência de espiritualizar passagens e forçar interpretações que lhes são estranhas, especialmente em termos da experiência veterotestamentária de Israel. Não se deve considerar que tudo no AT ou no NT seja um tipo de Cristo.
  • 40. Métodos da Teologia Bíblica O Método do Corte Transversal – Segue um só tema unificador (Aliança, promessa, etc) e o estuda historicamente por meio de cortes transversais ou amostragens do registro canônico. Sua virtude é a compreensão dos temas principais que ele oferece. Seu perigo é a seleção arbitrária de um tema. Se alguém selecionar o tema central errado, outros temas podem ser forçados a se harmonizarem com ele.
  • 41. Métodos da Teologia Bíblica  O Método Multíplice – Começa com a análise gramatical e histórica do texto, e procura desvendar o significado de vários textos dentro dos seus contextos vivenciais. Também faz-se uma análise social, posto que estuda aqueles contextos vivenciais em termos da matriz social das comunidades da fé. À medida que os dados são coletados por meio da tarefa exegética, são organizados pelos padrões básicos de cada livro individual e depois, pelos de cada autor. Já nessa etapa, o intérprete delineou as ênfases ou as forças que entrelaçam as partes.
  • 42. Métodos da Teologia Bíblica  O Método Dogmático-Didático. É o método tradicional de organizar a teologia do Antigo Testamento com cantegorias sistemáticas: teologia, antropologia e soteorologia. Old Testament Theology de Ludwig Köhler é um bom exemplo do uso desse método.
  • 43. Métodos da Teologia Bíblica O Método Confessional – Considera a Bíblia como uma série de declarações de fé que estão além do alcance da história. Seu valor é seu reconhecimento dos credos e da adoração do NT. Seu perigo é sua separação radical entre a fé e a história.
  • 44. Métodos da Teologia Bíblica  O Método Genético-Progressivo. Apresenta o desenholar da revelação de Deus conforme a Bíblia o apresenta. As obras de Geerhardus Vos e Chester K. Lehman empregam esse método.
  • 45. Métodos da Teologia Bíblica  O método Transversal. É uma tentativa de combinar as abordagens temática e diacrônica. Walther Eichrodt foi o principal exemplo dessa abordagem. Ele tomou a idéia da aliança e tratou suas ocorrências em todo o Antigo Testamento enquanto falava acerca do Deus da aliança, do povo da aliança e das instituições da aliança.
  • 46. Métodos da Teologia Bíblica  O Método Tópico. Emprega tópicos extraídos do Antigo Testamento para organizar uma discussão de sua teologia. Old Testament Theology de John mckenzie é o melhor exemplo desse método.
  • 47. Métodos da Teologia Bíblica  O Método Diacrônico. Depende do método histórico-tradicional de interpretação desenvolvido na década de 1930 por Von Rad e seus companheiros. Trata-se de uma narração do qurigma, “os atos salvíficos de Deus”, conforme dispostos nas confissões de israel. Ele penetra nas sucessivas camadas de tradições recitadas e reconstitui o crescimento da fé israelita de período em período. Von Rad foi o único autor de uma teologia diacrônica do Antigo Testamento totalmente desenvolvida.
  • 48. Métodos da Teologia Bíblica  O Método Temático-Dialético. É representado por três proeminentes estudiosos do Antigo Testamentos: Samuel Terrien, Claus Westermann e Paul Hanson. Esses três estudiosos têm apresentado uma dialética predominante da “éticaestética” (Terrien), “livramentobênção” (Westermann) e “teológicacósmica” (Hanson). Esse método tem sido útil ao permitir que o leitor veja como ênfases opostas podem relacionar-se para expandir o entendimento de um problema maior.
  • 49. Métodos da Teologia Bíblica  Método Críticos Recentes de Teologia do Antigo Testamento . Essa é mais nova categoria de Hasel. Esse método é de estudiosos como James Barr e John J. Collins, que não escreveram uma telogia do Antigo Testamento e têm sérias dúvidas quanto ao futuro da disciplina.
  • 50. Métodos da Teologia Bíblica O Método da Nova Teologia Bíblica. Esse método lida com o problema da relação entre o Antigo e o Novo Testamento. Brevard Childs crê que é possível fazer uma teologia do Antigo Testamento e uma teologia do Novo Testamento separadamente, juntando-as depois. Ele fez uma teologia do Antigo Testamento e uma teologia bíblica separada. Childs insiste que só a forma final do texto bíblico no cãnon que temos agora é Escritura autorizada.
  • 51. Métodos da Teologia Bíblica  Teologia Canônica Múltipla do Antigo Testamento. É um resumo da concepção de teologia do Antigo Testamento adotada por Hasel. Primeiro, ele entende que a teologia do Antigo Testamento deve estar ligada á forma canônica final do Antigo Testamento. Isso exclui as abordagens da história da religião e da história das tradições. Segundo, uma teologia do Antigo Testamento deve ser temática, em vez de lidar com um conceito central ou chave. Terceiro, a estrutura deve ser múltipla, o que evita as armadilhas dos métodos transversal, genético e tópico. Quarto, o objetivo final de uma teologia do Antigo Testamento é penetrar nas várias teologias de cada livro e grupos de escritos chegando a unidade dinâmica que liga todas as teologias e temas.
  • 52. Temas unificadores  Cinco critérios são necessários para a procura de um tema central que envolvia as ênfases individuais e as diversas doutrinas do NT:  1) O tema básico deve expressar a natureza e o caráter de Deus;  2) deve-se descrever o povo de Deus no seu relacionamento com ele;
  • 53. Temas Unificadores: Critérios  3) deve expressar o mundo dos homens como objeto da atividade redentora de Deus;  4) deve explicar o relacionamento dialético entre os testamentos;  5) deve levar em conta os outros possíveis temas unificadores e deve realmente unir as ênfases teológicos do NT. Muitos temas propostos encaixam-se a uma ou outra das partes do AT e do NT. Abaixo colocamos alguns dos temas que têm sido propostos pelos estudiosos contemporâneos:
  • 54. Temas Unificadores A Aliança – (Eichrodt, Ridderbos) – Tem sido usada para expressar o relacionamento obrigatório entre Deus e seu povo. Inclui tanto o contrato jurídico como a esperança escatológica que daí resulta, tanto a dimensão universal do Deus cósmico que cria e sustem, como a comunhão específica que dela provém.
  • 55. Temas Unificadores  Deus e Cristo – (Hasel) Têm sido muito ressaltados em tempos recentes, notando-se o caráter teocêntrico do AT e o caráter cristocêntrico do NT.  A Realidade ou Comunhão Existencial – Os proponentes desse tema argumentam que ele liga os demais temas e expressa a obra dinâmica de Deus entre o seu povo.  A Esperança Escatológica (Kaiser) – É ressaltada freqüentemente, tanto no sentido da promessa como da esperança.
  • 56. Temas Unificadores A História da Salvação – (Von Rad, Cullmann, Ladd) enfatiza a atividade redentora de Deus/Cristo na história em favor de seu povo.
  • 57. Abordagem conhecida como História da Salvação  Definição: Heinrich Fries:  Para a inteligência teológica a história da salvação consiste no conjunto dos fatos históricos, tendo uma relação positiva ou negativa com a salvação definitiva do homem. A expressão história da salvação designa tudo o que contribui para a salvação (ou para perdição), em toda a história da humanidade; designa a história de todas as experiências da humanidade concernentes à salvação.
  • 58. História da salvação  História da Salvação (em alemão Heilgeschichte) é um termo que se refere a uma série de acontecimentos históricos que a fé cristã interpreta como os atos específicos de Deus com o fim de salvar o seu povo.
  • 59. História da Salvação  Hoekema assim define a história da Salvação: A história é um desenvolvimento dos propósitos de Deus. Deus revela seus propósitos na história. Isto é verdadeiramente no que é geralmente denominado “história sacra” ou “história santa”. Com história sacra, queremos dizer história da redenção, redenção que Deus faz de seu povo através de Jesus Cristo. Esta redenção tem suas raízes nas promessas, tipos e cerimônias do Velho Testamento; chega a seu cumprimento na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo; e alcançará sua consumação nos novos céus e nova terra, que ainda são futuros. 
  • 60. História da Salvação  Heilsgeschichte - Um termo alemão que significa a “história da salvação”, encarando a Bíblia essencialmente como uma história assim. embora a Bíblia diga muitas coisas a respeito de outras questões, elas são meramente incidentais em seu único propósito de desdobrar a história da redenção. Na história e na doutrina é traçado o desenvolvimento do propósito divino na salvação dos homens. Considera uma abordagem um pouco diferente do método dos “textos prova”, que utiliza a Bíblia como matéria prima para formar uma teologia sistemática, a heilsgeschichte, ressalta uma abordagem mais orgânica.
  • 61. História da Salvação  Dois Grandes Representantes  Oscar Cullmann.  Georg E. Ladd
  • 62. Uma Abordagem Bíblica Acerca da História da Salvação Diferentes Perspectivas da História: A visão dos Gregos. A visão do Existencialismo ateísta
  • 63. Uma Abordagem Bíblica Acerca da História da Salvação A Visão Cristã da História e Suas Principais Características : A História é um desenvolvimento dos propósitos de Deus .
  • 64. Uma Abordagem Bíblica Acerca da História da Salvação  Deus é o Senhor da História. Veja o Salmo 103.19; 2 Cron 20.6; Prov. 21.1-2; Ef. 1.11; Atos 17.26.Gn 50.20; Atos 4.27-28.  A queda de Samaria sob os Assírios, no oitavo século a.C. (Is. 10.5, 12, 24-27).  Siro, o soberano da Pérsia é chamado pelo Senhor de seu pastor e seu ungido (Is. 44.28; 45.1).  Romanos 2.5.  Romanos 8.28.
  • 65. Uma Abordagem Bíblica Acerca da História da Salvação  Cristoé o Centro da História. A analogia de Cullmann do “dia D” e do “dia V”, sendo o a primeira vinda de Cristo o “dia D”, no qual aconteceu a batalha decisiva da guerra, garantindo a derrota final do inimigo. A segunda vinda será o “Dia V”, no qual o inimigo finalmente depõe suas armas e se rende. O crente neotestamentário vive, por assim dizer, entre o “dia D” e o “dia V”.
  • 66. Uma Abordagem Bíblica Acerca da História da Salvação A Nova Era já foi inaugurada.  Tudo na História se move em direção a um alvo: os novos céus e a nova terra(veja Gn 3.17-18; Rom 8.19-23) .
  • 67. Uma Abordagem Bíblica Acerca da História da Salvação a redenção do pecado deve igualmente envolver a totalidade da criação de Deus. Os textos abaixo falam da dimensão cósmica da redenção:  Efésios 1.9-10. “desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, 10 de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra; “
  • 68. Uma Abordagem Bíblica Acerca da História da Salvação  Colossenses 1.19-20 “porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.”
  • 69. Uma Abordagem Bíblica Acerca da História da Salvação  Conclusão:  Essas são as principais características da interpretação cristã da história. Deus revelou-se na história e por atos históricos salvifícos, e tem a história como instrumento para levar adiante seus propósitos previamente estabelecidos .
  • 70. O Reino de Deus nos Ensinos de Jesus A erudição moderna tem afirmado que o Reino de Deus é o tema central da pregação e dos ensinos de Jesus nos evangelhos (Cf. Mr 1.15; Lc 4.21; Mt 12.28; Lc 11.20; Mt 11.11, etc). Tendo em vista que tal assunto recebeu alta importância nos ensinos de Jesus, faremos uma breve abordagem sobre o mesmo destacando sua definição e seus aspectos temporais.
  • 71. O Reino de Deus nos Ensinos de Jesus I. ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS DIVERGENTES QUANTO AO ASPECTO TEMPORAL DO REINO DE DEUS NOS ENSINOS DE JESUS.
  • 72. O Reino de Deus nos Ensinos de Jesus A ANTIGA PERSPECTIVA LIBERAL QUANTO AO REINO DE DEUS NOS ENSINOS DE JESUS  O REINO DE DEUS: O REINO É DE CARÁTER ÉTICO E PRESENTE  Albert Ritschl - O Reino: Uma Tarefa Humana  Adolf Harnack - O Reino de Deus: Um Governo Presente nos Corações dos Homens
  • 73. O Reino de Deus nos Ensinos de Jesus II. O SURGIMENTO DO ESQUEMA TEOLÓGICO CONHECIDO COMO ESCATOLOGIA CONSISTENTE OURADICAL: O REINO DE DEUS É FUTURO  Johannes Weiss – O Reino é Futuro  Albert Schweitzer - O Reino é Futuro
  • 74. O Reino de Deus nos Ensinos de Jesus  Escatologia Realizada de C. H. Dodd  JoachimJeremias - O Reino está em Processo de Realização
  • 75. O Reino de Deus nos Ensinos de Jesus EVIDÊNCIAS DO DUPLO ASPECTO DO REINO DE DEUS NOS ENSINOS DE JESUS  Jesus e a Proclamação do Reino de Deus
  • 76. O Reino de Deus nos Ensinos de Jesus O ASPECTO PRESENTE DO REINO DE DEUS NOS ENSINOS DE JESUS OS SINAIS DA PRESENÇA DO REINO :  A Expulsão de Demônios  A Queda de Satanás
  • 77. O ASPECTO PRESENTE DO REINO DE DEUS NOS ENSINOS DE JESUS A Realização de Milagres  A Pregação do Evangelho  A Dádiva do Perdão
  • 78. O ASPECTO PRESENTE DO REINO DE DEUS NOS ENSINOS DE JESUS ALGUMAS PARÁBOLAS QUE INDICAM QUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRESENTE A Parábola do Semeador e o Mistério do Reino: Mt 13.1-23  Os Quatro Tipos de Solo
  • 79. ALGUMAS PARÁBOLAS QUE INDICAM QUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRESENTE A Parábola do Joio: Mateus 13.24- 30 e 36-43  A parábola do Grão de Mostarda: Mateus 13.31-32  A Parábola do Fermento: Mateus 13.33  A parábola do Tesouro Escondido: Mateus 13.44.
  • 80. ALGUMAS PARÁBOLAS QUE INDICAM QUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRESENTE A Parábola da Pérola: Mateus 13.45-46  A Parábola da Rede: Mateus 13.47- 50  A Parábola da Semente: Marcos 4.26-30  Implicações Teológicas
  • 81. O ASPECTO FUTURO DO REINO DE DEUS NOS ENSINOS DE JESUS TERMOS USADOS POR JESUS PARA EXPRESSAR O ASPECTO FUTURO DO REINO DE DEUS  “ Aquele dia”  A vinda próxima
  • 82. O TEMPO DA VINDA DO REINO  Iminência  Demora  Incerteza do tempo
  • 83. ALGUMAS PARÁBOLAS QUE IMPLICAM QUE O REINO DE DEUS É AINDA FUTURO A parábola da Grande Ceia: Lucas 14.15-14 A parábola do Joio e sua explicação: Mateus 13.24-30 e 36- 43  A Parábola da Rede: Mateus 13.47- 50  A Parábola das Dez Virgens Mateus 25.1-13
  • 84. ALGUMAS PARÁBOLAS QUE IMPLICAM QUE O REINO DE DEUS É AINDA FUTURO  A parábola dos Talentos Mateus 25.14-30  Sumário  Conclusão