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Escola Secundária/3º C.E.B. de Bocage  Actividades Pedagógicas em crianças com NEE (IPC) Docente: Tânia Silva  10/01/2011
O seu relacionamento com quem os rodeia
Relacionamento  O seu relacionamento com quem os rodeia: É de fundamental importância que pais, parentes e amigos entendam que o comportamento inadequado de crianças hiperactivas não é um comportamento tencional, mas sim uma característica do distúrbio neurológico de que estas crianças sofrem. Estas crianças entendem que certos comportamentos não são aceitáveis mas apesar de tentarem e de se esforçarem para se comportarem de uma forma adequada, não conseguem manter o controlo durante muito tempo. Isto muitas vezes acarreta uma dose violentíssima de frustrações para elas e, consequentemente, para os seus familiares.
Relacionamento  Como obter um bom relacionamento com crianças hiperactivas: ,[object Object],- Ter a certeza de que o que se exige da criança está dentro das suas capacidades (e.g. exigir que a criança fique quieta por várias horas é para ela uma meta quase impossível de ser atingida) ,[object Object]
As informações fornecidas à criança devem ser objectivas;
Não considerar como uma afronta, desrespeito ou desafio o facto da criança enfrentar, discutir e argumentar com adultos: estas características não constituem uma afronta mas sim uma característica da sua condição.,[object Object]
Adaptações no ambiente da aprendizagem
Intervenção  1. Adaptações no ambiente da aprendizagem: ,[object Object],• Colocar os alunos para que todos possam ver o quadro; • Evitar toda a fonte de estimulação que não seja o próprio material de aprendizagem; • Ajudar a manter a área de trabalho da criança livre de materiais desnecessários; • Dar oportunidades à criança para se movimentar;
Intervenção  • Identificar sons do exterior que possam perturbar o aluno; • Proporcionar um local na sala onde a criança possa trabalhar isoladamente, se necessário; • Manter na sala "cantinhos", onde a criança possa fazer alguma actividade manual ou artística; • Estabelecer e realizar tarefas de forma rotineira; • Estabelecer regras bem claras e exigir o seu cumprimento; • Construir listas de verificação para que o aluno se organize.
Adaptações para obter a atenção dos alunos
Intervenção  2. Adaptações para obter a atenção dos alunos   • Fazer uma pergunta interessante, usar uma imagem, contar uma pequena história ou ler um poema para gerar a discussão e o interesse na lição que se seguirá; • Experimentar uma brincadeira, uma teatralização para despertar a atenção e a curiosidade; • Contar uma história. As crianças de todas as idades gostam de ouvir histórias. É das forma mais eficazes de ganhar a atenção.
Intervenção  • Se estiver a usar o retroprojector, iniciar com a projecção de uma imagem divertida no ecrã para despertar a atenção; • Usar a cor para despertar a atenção; • Demonstrar entusiasmo e excitação sobre a lição que se seguirá. • Usar o contacto visual. Fazer com que os alunos olhem para o professor quando este se lhes dirige.
Intervenção  • Adicionar um pouco de mistério. Levar um objecto relevante para a aula numa caixa ou num saco. É uma forma de despertar a curiosidade e a vontade de adivinhar e pode conduzir a excelentes discussões ou servir de motivação para a expressão escrita; • Variar o tom de voz: alto, suave, sussurrante. Experimentar dar uma ordem num tom de voz elevado "Atenção! Parados! Prontos!" seguido de alguns segundos de silêncio antes de prosseguir num tom de voz normal para dar instruções;
Adaptações para manter a atenção dos alunos
Intervenção  3. Adaptações para manter a atenção dos alunos • Projectar a voz, tendo a certeza de que se está a ser ouvido por todos os alunos; • Chamar os alunos para a frente, para perto do professor, se o objectivo é uma lição expositiva; • Explicar a finalidade e a relevância da aula para prender a atenção dos alunos; • Incorporar demonstrações e actividades manuais na lição, sempre que possível; • Levar os alunos a escrever pequenas notas ou ilustrações sobre aspectos-chave da aula.
Intervenção  • Usar um apontador laser: desligar a luz e captar a atenção dos alunos iluminando os objectos relevantes. • Usar guias de estudo incompletos que serão preenchidos pelos alunos à medida que for prosseguindo a aula. Estes preencherão as lacunas com base no que o professor for dizendo ou escrevendo. • Usar material visual. Escrever palavras-chave ou desenhos no quadro enquanto dá a aula. Usar material apelativo como desenhos, gestos, diagramas, objectos. • Ilustrar. Não importa que não desenhe bem. Encorajar os alunos a desenhar também, mesmo que não haja talento para o desenho. Os desenhos desajeitados, às vezes são melhores para ajudar a lembrar determinada matéria.
Intervenção   • Deslocar-se pela sala para manter a visibilidade. • Organizar a matéria a ensinar em temas, sempre que possível, permitindo que se estabeleçam ligações entre os diferentes aspectos. • Fazer a apresentação da matéria a ensinar de uma forma viva e a um ritmo ligeiro, evitando momentos mortos na aula. • Permitir que os alunos falem e não se limitem a ouvir, reduzindo ao máximo possível o tempo que o educador passa a falar. • Estruturar a aula de maneira que se formem pequenos grupos ou pares de alunos para maximizar o envolvimento e a atenção dos alunos.
Intervenção  • Fazer uso frequente de respostas em coro, sobretudo quando é possível uma resposta com poucas palavras. Durante a aula, parar com frequência e levar os alunos a repetir em coro uma ou duas palavras-chave.
Adaptações no ritmo de trabalho
Intervenção  4. Adaptações no ritmo de trabalho   • Ajustar o ritmo da aula à capacidade de compreensão do aluno. • Alternar actividades paradas com actividades mais activas. • Conceder mais tempo para completar as tarefas. • Reduzir a quantidade e a extensão do trabalho e dos testes. • Espaçar pequenos períodos de trabalho com paragens ou mudança de tarefa. • Estabelecer contratos escritos com prémios para a finalização de determinadas tarefas.
Adaptações nos métodos de ensino
Intervenção  5. Adaptações nos métodos de ensino • Fazer uma apresentação geral da lição antes de a começar. • Relacionar a informação nova com a experiência da criança. • Usar exemplos concretos antes de seguir para o abstracto. • Dividir as tarefas complexas em tarefas mais pequenas. • Reduzir o número de conceitos apresentados de uma vez. • Levar os alunos a verbalizar as instruções e os conteúdos aprendidos. • Complementar as instruções orais com instruções escritas.
Adaptações nas estratégias
Intervenção  6. Adaptações nas estratégias: • Evitar o uso de linguagem abstracta como metáforas ou trocadilhos. • Destacar a informação mais importante. • Usar frases curtas e reduzidas ao essencial do assunto em estudo. • Chamar a atenção do aluno antes de apresentar aspectos chave. • Familiarizar o aluno com o novo vocabulário. • Evitar que seja necessário tomar muitas notas do quadro ou copiar muita informação dos livros.
Intervenção  • Dar pistas ou dicas ao aluno para que ele inicie o trabalho. • Evitar pressionar demasiado o aluno para se despachar ou fazer correcto.
Adaptações para manter os alunos em actividade
Intervenção  7. Adaptações para manter os alunos em actividade:• Estabelecer na turma um ambiente mais cooperativo e menos competitivo. • Utilizar ao máximo possível as estratégias de aprendizagem cooperativa. • Usar o trabalho de grupo de forma adequada, não apenas trabalhar em grupo. As crianças com PHDA têm dificuldade em integrar-se em grupos mal estruturados em que os papeis não estão bem definidos. • Ter a certeza de que todos os alunos compreendem o trabalho que têm de fazer antes de os pôr a trabalhar individualmente.
Intervenção  • Providenciar outro trabalho de fácil execução no caso de o aluno ter de esperar pela ajuda do professor. • Utilizar os alunos para ajudar outros alunos enquanto o professor está ocupado com um determinado grupo. • Utilizar os colegas para ler para o aluno as informações mais importantes.
Intervenção  • Verificar com frequência o que se passa na sala. Todos os alunos precisam de reforço positivo. Fazer comentários positivos com frequência e elogiar os alunos. • Estabelecer um sistema de prémios, em que os alunos recebem um determinado brinde se atingirem um objectivo previamente definido.
Adaptações no tratamento de comportamentos inadequados
Intervenção  8. Adaptações no tratamento de comportamentos inadequados: • Antecipar e prevenir os problemas, sempre que possível. • Estabelecer regras precisas e consequências claras. • Elogiar generosamente os comportamentos adequados. • Ignorar comportamentos. Alguns comportamentos perderão o impacto se forem ignorados.

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Hiperactividade

  • 1. Escola Secundária/3º C.E.B. de Bocage Actividades Pedagógicas em crianças com NEE (IPC) Docente: Tânia Silva 10/01/2011
  • 2. O seu relacionamento com quem os rodeia
  • 3. Relacionamento O seu relacionamento com quem os rodeia: É de fundamental importância que pais, parentes e amigos entendam que o comportamento inadequado de crianças hiperactivas não é um comportamento tencional, mas sim uma característica do distúrbio neurológico de que estas crianças sofrem. Estas crianças entendem que certos comportamentos não são aceitáveis mas apesar de tentarem e de se esforçarem para se comportarem de uma forma adequada, não conseguem manter o controlo durante muito tempo. Isto muitas vezes acarreta uma dose violentíssima de frustrações para elas e, consequentemente, para os seus familiares.
  • 4.
  • 5. As informações fornecidas à criança devem ser objectivas;
  • 6.
  • 7. Adaptações no ambiente da aprendizagem
  • 8.
  • 9. Intervenção • Identificar sons do exterior que possam perturbar o aluno; • Proporcionar um local na sala onde a criança possa trabalhar isoladamente, se necessário; • Manter na sala "cantinhos", onde a criança possa fazer alguma actividade manual ou artística; • Estabelecer e realizar tarefas de forma rotineira; • Estabelecer regras bem claras e exigir o seu cumprimento; • Construir listas de verificação para que o aluno se organize.
  • 10. Adaptações para obter a atenção dos alunos
  • 11. Intervenção 2. Adaptações para obter a atenção dos alunos • Fazer uma pergunta interessante, usar uma imagem, contar uma pequena história ou ler um poema para gerar a discussão e o interesse na lição que se seguirá; • Experimentar uma brincadeira, uma teatralização para despertar a atenção e a curiosidade; • Contar uma história. As crianças de todas as idades gostam de ouvir histórias. É das forma mais eficazes de ganhar a atenção.
  • 12. Intervenção • Se estiver a usar o retroprojector, iniciar com a projecção de uma imagem divertida no ecrã para despertar a atenção; • Usar a cor para despertar a atenção; • Demonstrar entusiasmo e excitação sobre a lição que se seguirá. • Usar o contacto visual. Fazer com que os alunos olhem para o professor quando este se lhes dirige.
  • 13. Intervenção • Adicionar um pouco de mistério. Levar um objecto relevante para a aula numa caixa ou num saco. É uma forma de despertar a curiosidade e a vontade de adivinhar e pode conduzir a excelentes discussões ou servir de motivação para a expressão escrita; • Variar o tom de voz: alto, suave, sussurrante. Experimentar dar uma ordem num tom de voz elevado "Atenção! Parados! Prontos!" seguido de alguns segundos de silêncio antes de prosseguir num tom de voz normal para dar instruções;
  • 14. Adaptações para manter a atenção dos alunos
  • 15. Intervenção 3. Adaptações para manter a atenção dos alunos • Projectar a voz, tendo a certeza de que se está a ser ouvido por todos os alunos; • Chamar os alunos para a frente, para perto do professor, se o objectivo é uma lição expositiva; • Explicar a finalidade e a relevância da aula para prender a atenção dos alunos; • Incorporar demonstrações e actividades manuais na lição, sempre que possível; • Levar os alunos a escrever pequenas notas ou ilustrações sobre aspectos-chave da aula.
  • 16. Intervenção • Usar um apontador laser: desligar a luz e captar a atenção dos alunos iluminando os objectos relevantes. • Usar guias de estudo incompletos que serão preenchidos pelos alunos à medida que for prosseguindo a aula. Estes preencherão as lacunas com base no que o professor for dizendo ou escrevendo. • Usar material visual. Escrever palavras-chave ou desenhos no quadro enquanto dá a aula. Usar material apelativo como desenhos, gestos, diagramas, objectos. • Ilustrar. Não importa que não desenhe bem. Encorajar os alunos a desenhar também, mesmo que não haja talento para o desenho. Os desenhos desajeitados, às vezes são melhores para ajudar a lembrar determinada matéria.
  • 17. Intervenção • Deslocar-se pela sala para manter a visibilidade. • Organizar a matéria a ensinar em temas, sempre que possível, permitindo que se estabeleçam ligações entre os diferentes aspectos. • Fazer a apresentação da matéria a ensinar de uma forma viva e a um ritmo ligeiro, evitando momentos mortos na aula. • Permitir que os alunos falem e não se limitem a ouvir, reduzindo ao máximo possível o tempo que o educador passa a falar. • Estruturar a aula de maneira que se formem pequenos grupos ou pares de alunos para maximizar o envolvimento e a atenção dos alunos.
  • 18. Intervenção • Fazer uso frequente de respostas em coro, sobretudo quando é possível uma resposta com poucas palavras. Durante a aula, parar com frequência e levar os alunos a repetir em coro uma ou duas palavras-chave.
  • 19. Adaptações no ritmo de trabalho
  • 20. Intervenção 4. Adaptações no ritmo de trabalho • Ajustar o ritmo da aula à capacidade de compreensão do aluno. • Alternar actividades paradas com actividades mais activas. • Conceder mais tempo para completar as tarefas. • Reduzir a quantidade e a extensão do trabalho e dos testes. • Espaçar pequenos períodos de trabalho com paragens ou mudança de tarefa. • Estabelecer contratos escritos com prémios para a finalização de determinadas tarefas.
  • 22. Intervenção 5. Adaptações nos métodos de ensino • Fazer uma apresentação geral da lição antes de a começar. • Relacionar a informação nova com a experiência da criança. • Usar exemplos concretos antes de seguir para o abstracto. • Dividir as tarefas complexas em tarefas mais pequenas. • Reduzir o número de conceitos apresentados de uma vez. • Levar os alunos a verbalizar as instruções e os conteúdos aprendidos. • Complementar as instruções orais com instruções escritas.
  • 24. Intervenção 6. Adaptações nas estratégias: • Evitar o uso de linguagem abstracta como metáforas ou trocadilhos. • Destacar a informação mais importante. • Usar frases curtas e reduzidas ao essencial do assunto em estudo. • Chamar a atenção do aluno antes de apresentar aspectos chave. • Familiarizar o aluno com o novo vocabulário. • Evitar que seja necessário tomar muitas notas do quadro ou copiar muita informação dos livros.
  • 25. Intervenção • Dar pistas ou dicas ao aluno para que ele inicie o trabalho. • Evitar pressionar demasiado o aluno para se despachar ou fazer correcto.
  • 26. Adaptações para manter os alunos em actividade
  • 27. Intervenção 7. Adaptações para manter os alunos em actividade:• Estabelecer na turma um ambiente mais cooperativo e menos competitivo. • Utilizar ao máximo possível as estratégias de aprendizagem cooperativa. • Usar o trabalho de grupo de forma adequada, não apenas trabalhar em grupo. As crianças com PHDA têm dificuldade em integrar-se em grupos mal estruturados em que os papeis não estão bem definidos. • Ter a certeza de que todos os alunos compreendem o trabalho que têm de fazer antes de os pôr a trabalhar individualmente.
  • 28. Intervenção • Providenciar outro trabalho de fácil execução no caso de o aluno ter de esperar pela ajuda do professor. • Utilizar os alunos para ajudar outros alunos enquanto o professor está ocupado com um determinado grupo. • Utilizar os colegas para ler para o aluno as informações mais importantes.
  • 29. Intervenção • Verificar com frequência o que se passa na sala. Todos os alunos precisam de reforço positivo. Fazer comentários positivos com frequência e elogiar os alunos. • Estabelecer um sistema de prémios, em que os alunos recebem um determinado brinde se atingirem um objectivo previamente definido.
  • 30. Adaptações no tratamento de comportamentos inadequados
  • 31. Intervenção 8. Adaptações no tratamento de comportamentos inadequados: • Antecipar e prevenir os problemas, sempre que possível. • Estabelecer regras precisas e consequências claras. • Elogiar generosamente os comportamentos adequados. • Ignorar comportamentos. Alguns comportamentos perderão o impacto se forem ignorados.
  • 32. Intervenção • Evitar criticar a criança. • Ser compreensivo perante sinais de frustração. • Falar em privado com o aluno acerca dos seus comportamentos inapropriados. • Providenciar comportamentos alternativos aos comportamentos indesejados. • Remover objectos que possam iniciar um comportamento não desejado.