A adenomegalia geralmente significa uma resposta imunológica normal a um estímulo. Pode ser aguda ou crônica e causada por infecções, neoplasias ou inflamações. A avaliação clínica considera a idade, sintomas associados, epidemiologia e exames complementares para identificar a causa. A biópsia é indicada quando não há causa identificada após investigação ou nos casos de adenomegalia persistente ou de rápido crescimento.
7. CONGÊNITAS
cisto tireoglosso
cisto dermóide
laringocele
cistos branquiais
NEOPLÁSICAS
Tu de tireóide
Linfoma
INFLAMATÓRIAS
Angina de Ludwig
Mononucleose
Actinomicose
Abcesso bacteriano
Toxoplasmose
Sialoadenites (parótidas, sub-
mandibular)
Tuberculose
Blastomicose
Linfoadenites virais
MASSAS CERVICAIS
8. MASSAS CERVICAIS
Cisto do ducto tireoglosso
•Restos embrionários relacionados à
glândula tireóide
•Apresentam-se na linha média do pescoço
•Podem sofrer distensão e esvaziamento
•Com ou sem inflamação
•Móveis com a deglutição
•Tratado por cirurgia
10. MASSAS CERVICAIS
Cisto branquial
•Arredondados, lisos elásticos
•situadados na região lateral do pescoço
•Podem aumentar de tamanho durante infecção
de garganta
•Podem se acompanhar de dor e ruptura para
pele causando uma fístula
•Tratados cirurgicamente
12. Aumento do volume ganglionar
Resposta inflamatória e hiperplasia do tec. linfóide
Infeccioso, alérgico, auto-imune, neoplásico
Proliferação intrínseca de linfócitos
Migração e infiltração
ADENOMEGALIAS
13. Localizada
Aumento de linfonodos em cadeias contíguas
Infecção localizada
Generalizada
> 2 cadeias não-contíguas
Infecção sistêmica, doenças auto-imunes
Doenças de depósito, reação a drogas, neoplasia
ADENOMEGALIAS
15. Processos reativos localizados e antigos
Sinal precoce de doenças malignas ou graves
Prevalência e localização varia com a faixa etária
ADENOMEGALIAS
16. Crianças nos primeiros anos de vida
Reatividade aumentada dos tecidos linfóides
Resistência específica menor
Experimentar doenças (infecciosas)
ADENOMEGALIAS
17. Aumento da idade
Mecanismos de resistência mais específicos
Reatividade ganglionar tende a ser localizada
ADENOMEGALIAS
18. Quantidade de tecido linfóide
500 linfonodos
1-2 cm, movéis, indolores, consistência firme e elástica
Neonatal – nenhum gânglio deve ser palpável
Período pré-puberal – massa = 2 x adulto
Período de involução
ADENOMEGALIAS
22. ADENOMEGALIAS
Até 12 anos de idade
3,0- 5,0 mm de diâmetro:
• occipital
• auricular
• submandibular
• axilar
• epitroclear
1,0 cm de diâmetro:
• cervical
• inguinal
24. TECIDO LINFÓIDE
Adenóides e amígdalas
• maior tamanho entre 2-4
anos
• involução até os 6-8 anos
Linfonodos TGI
• importante até os 2
anos
• praticamente
desaparecem aos 5-6
anos
25. TECIDO LINFÓIDE
Sombra do timo
• visível aos Raios X de
tórax nos 1os meses
de vida
• imagem pode
persistir até 3 anos
26. TECIDO LINFÓIDE
Palpação do baço
• ponta de baço (sem associação com
doenças)
14% RN
7% até 10 anos de idade
• 40% dos casos: doenças graves
27. Cadeias ganglionares Drenagem Estruturas
adjacentes
Malformações
OCCIPITAIS Couro
cabeludo
PRÉ-AURICULARES Região
temporal;
Saco
conjuntival;
Pálpebras
Parótidas Arcos
branquiais
SUBMANDIBULARES
SUBMENTONIANOS
Dentes;lábios
Gengivas;
amígdalas
Glândulas
salivares
CERVICAIS
ANTERIORES
E POSTERIORES
VAS;
Amígdalas;
C/P
Parte dos
membros
superiores;tór
ax
Mediastino e
pulmões
Laringe;
Tireóide
ECOM
Tumores
fibrosos;
Torcicolo
congênito;
Cisto ducto
tireoglosso;
Persistência
dos arcos
branquiais;
Higroma cístico
ADENOMEGALIAS
28. ADENOMEGALIAS
Cadeias ganglionares Drenagem Estruturas
adjacentes
Malformações
SUPRACLAVICULARES Porções profundas
do tórax (SCD)
(mediastino);
Abdome (SCE)
EPITROCLEAR
AXILAR
Membros
superiores;
Parte de porção
superior do tórax
INGUINAIS Membros inferiores;
Região genital
Hérnias;
Espessamento
cordão
espermático
Testículos
ectópicos
45. Diagnóstico Etiológico
Problema: às vezes, difícil solução
Antes de iniciar investigação:
Doenças comuns, curso benigno
Persistir durante longo período de tempo
Localizada / doenças limitadas à área de drenagem
Doenças virais: isolamento laboratorial é difícil / caro
Aspectos semiológicos
Dados epidemiológicos / alt. da história natural
ADENOMEGALIAS
46. Diagnóstico Etiológico
Faixa etária, duração da adenopatia, caract. gânglio
Sintomatologia associada
febre, perda de peso, fadiga, palidez, fenômenos
hemorrágicos, “rash” cutâneo, artralgia,artrite, hepato
ou esplenomegalia, estado nutricional
Contato doença infecto-contagiosa
Contato com animais
Seguimento de 4 a 6 semanas
ADENOMEGALIAS
47. Diagnóstico Diferencial
Entre as doenças que causam adenopatias
Não confundir aumentos ganglionares com doenças que
estejam ocorrendo em outras estruturas anatômicas
situadas próximas das cadeias ganglionares
ADENOMEGALIAS
63. Neoplasias
Ausência de resposta a antibióticos
Linfonodos com localização, tamanho ou consistência
preocupantes
História e exame físico compatível com doença sistêmica
crônica
ADENOMEGALIAS
74. ADENOMEGALIAS
QUANDO INDICAR BIÓPSIA?
• Indicação criteriosa
• Local da adenomegalia:
- nunca em área de drenagem
- gânglio mais representativo
- cápsula ganglionar
- fixação
• Sem causa identificada (após pesquisa
clínica e laboratorial)
75. ADENOMEGALIAS
QUANDO INDICAR BIÓPSIA?
INDICAÇÕES CLÁSSICAS
• Região supraclavicular
• Linfonodo grande, endurecido, fixo à pele ou
tecidos profundos, crescimento rápido
• Persistência > 4 semanas e/ou aumento do
gânglio durante o período de observação
• Febre ou perda de peso associados
77. Conclusão:
Alerta para os pediatras:
Linfonodos maiores que 3 cm
Duração maior que 4 semanas
Envolvimento supraclavicular
Alterações laboratoriais e de exames de imagem
Oguz A et al
ADENOMEGALIAS
83. ESPLENOMEGALIA
Baço : 100 g e 25% de massa linfóide
Importância: produção, remoção e regulação das séries
eritróide, mielóide, megacariocítica e linfocítica.
Função primária: filtração do sangue e remoção de partículas
86. ESPLENOMEGALIA
ESPLENOMEGALIA MACIÇA (> 8 cm RCE)
Policitemia Vera
Talassemia major
Calazar
Malária crônica
Esquistossomose hepatoesplênica
AIDS
Doença de Gaucher