Primeira parte da apresentação que pautou minha palestra no InovaEduca3.0 (2015), dia 16 de novembro de 2015.
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2. Século XXI...
Avanço das tecnologias
Acesso rápido e facilitado à internet
Diversas formas de comunicação
Diferentes configurações de redes
Novas formas de pensar, agir e aprender
Mais produção de informação
Os celulares generalizam-se
Aprendizagem móvel emerge em ambientes informais.
Mas a instituição escolar começou tardiamente a discutir o
uso das TIC e seu processo de integração curricular.
3. Qual o perfil do adolescente com mais
de 12 anos de idade?
Qual o perfil dos professores com
mais de 40 anos de idade?
4. Muitas escolas mantém postura autoritária
diante do domínio do conteúdo e do
conhecimento a ser passado para o aluno.
Por receio do impacto que as mudanças
poderão causar na configuração da sala de
aula e inverter os papéis?
Escolas tendem a impedir a entrada de
dispositivos móveis e seu uso pelos alunos.
Por que podem causar distração nos alunos?
5. A falta de cultura digital da
comunicação leva o celular a ser
encarado como algo maléfico aos
estudos e, por consequência disso,
sejam criadas leis e normas proibitivas
relativamente a seu uso como
ferramenta pedagógica.
6. Celular - Presença constante nas interações
sociais de crianças, adolescentes e adultos.
Pode trazer resultados significativos na
aprendizagem dos alunos?
Sim. Se professor e escola entenderem que
ainda possuem um papel de extrema
relevância na formação do aluno para o uso
correto que deve ser feito dos dispositivos
móveis.
7. Se a comunicação passa a ser móvel
com uma frequência crescente, logo,
isso impacta a educação e o processo
de ensinar e aprender.
8. Dentre os objetivos do ensino fundamental,
que constam nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN – 1998):
“Que os alunos sejam capazes de saber utilizar
diferentes fontes de informação e recursos
tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos, questionar a realidade,
formular e resolver problemas, bem como
utilizar o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição e a capacidade de análise crítica.”
9. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Básica (DCN - 2013):
“Como qualquer ferramenta, as tecnologias
devem ser usadas e adaptadas para servir a
fins educacionais e como tecnologia assistiva,
desenvolvidas de forma a possibilitar que a
interatividade virtual se desenvolva de modo
mais intenso, inclusive na produção de
linguagens.”
10. “Uma sociedade baseada na informação é uma
sociedade de múltiplas oportunidades de
aprendizagem, ao contrário da sociedade de
exclusão (digital, social). As consequências para
a escola, para o professor e para a educação são
enormes. Numa sociedade baseada na
informação, importa saber comunicar-se, ter
raciocínio lógico, saber organizar seu próprio
trabalho, ter disciplina para o trabalho, ser
independente e autônomo, saber articular o
conhecimento com a prática, ser aprendiz
autônomo e a distância”.
“O Jornal na Escola e a Formação de Leitores” – Moacir Gadotti (2007).
11. Adaptação
O processo de apropriação de novos meios
e tecnologias não é automático nem
autodidata.
A transição do uso para diversão e
entretenimento para um uso destinado a
objetivos de aprendizado e análise não é
espontâneo.
Uma capacitação específica e especializada
faz-se necessário nesse processo.
12. Este processo deve ser contextualizado com a
cultura dos alunos, considerando seus hábitos
anteriores de aprendizagem, de comunicação, seu
conhecimento primeiro, suas habilidades e suas
destrezas com os novos meios e tecnologias.
A escola deve assegurar que a aprendizagem seja
relevante para o desenvolvimento humano e
social do sujeito que aprende.
Apesar de o acesso à informação estar mais
democratizado pelas TIC, a informação ainda
precisa ser selecionada, organizada e elaborada,
para então ser transformada em conhecimento.
13. É imprescindível uma estruturação da tecnologia
com os conteúdos disciplinares.
Por mais simples que pareça uma tecnologia, é
necessário estudar e conhecer suas formas antes
de incorporá-la aos planos de estudos.
O desenvolvimento de iniciativas de
aprendizagem móvel demanda tempo e empenho
dos professores e das escolas.
O uso de dispositivos móveis pode melhorar o
desempenho devido ao aumento da participação
do estudante, em relação ao ensino tradicional.
14. Não se trata apenas de agregar as novas
tecnologias a um fazer antigo, mas sim de
gerar novos modos de fazer, já que o currículo
começa a ser reconstruído com a presença
dos dispositivos digitais e das novas funções
sociais que eles impõem.
15. Nenhuma tecnologia nova elimina as
anteriores. A nova vai encontrando seus
direitos de existência ao provocar uma
refuncionalização nos papéis desempenhados
pelas anteriores. É exatamente isso que tem
ocorrido com os dispositivos móveis.
16. Sala de aula ideal...
Professor = mediador do conhecimento do
aluno.
Aluno = sujeito ativo da sua aprendizagem,
motivado e consciente.
Todos nós estamos imersos em uma cultura
digital e expostos a novas aprendizagens,
diariamente.
17. O que o celular pode proporcionar?
Situações e cenários autênticos, que estimulam a
aprendizagem e criam maior motivação entre os estudantes.
Características da aprendizagem autêntica:
o Contextos autênticos (reflete o modo como o
conhecimento será usado na vida real);
o Atividades autênticas;
o Colaboração para a construção social do conhecimento;
o Oportunidades para reflexão;
o Oportunidades para articulação;
o Avaliação autêntica (reflete como o conhecimento é
avaliado na vida real).
18. Benefícios do celular na educação
o O aluno deixa de ver o aprendizado como uma ação
que tem hora e local para acontecer;
o Pode aprender a todo o momento, colocar em prática o
que aprendeu e trocar experiências;
o Ajuda a desenvolver experiências de aprendizagem
individuais e colaborativas;
o Aumenta a autoestima e a autoconfiança;
o São pessoais, portáteis, colaborativos, interativos,
contextualizados.
19. Problemas e dificuldades
o Custo dos aparelhos;
o Tamanho do aparelho (telas muito
pequenas, letras menores, teclas
pequenas);
o Duração da bateria.
20. BYOD
(Bring Your Own Device – Traga seu
próprio dispositivo)
Estratégia torna a personalização mais
fácil porque aproveita os dispositivos
que os alunos já possuem,
contemplando a falta de orçamento
de muitas instituições.