O documento resume os principais sistemas e processos do corpo humano, incluindo: 1) codominância e letalidade genética, 2) os elementos figurados do sangue como hemácias, plaquetas e leucócitos, e 3) os sistemas linfático e excretor, descrevendo suas características e funções essenciais.
1. ..Biologia..
Frente 1
Módulo 7: Codominância e Letalidade
→ Codominância ou Herança intermediária:
• Alelos intermediários ou codominantes não apresentam relações de
dominância ou recessividade.
• O genótipo heterozigoto origina um fenótipo distinto dos homozigotos
e geralmente intermediário em relação aos fenótipos produzidos pelos
homozigotos.
• Exemplo: Cor das ervilhas – BB é branca; VV é vermelha... o
heterozigoto VB é rosa.
→ Genes Letais:
• Genes que provocam a morte do indivíduo na fase pré-natal ou pós-
natal anterior ao período de maturidade.
• Exemplo:
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Módulo 8: A lei da segregação independente
→ Segregação independente:
• Segunda Lei de Mendel (distribuição independente ou lei da segregação).
• Usada na transmissão de dois ou mais caracteres.
• “Os genes que determinam caracteres diferentes distribuem-se independentemente nos gametas, onde se
recombinam ao acaso.”
• Exemplo:
Genes da drosófila: P – corpo cinza / p – corpo preto / V – asa normal / v – asa vestigial
→ Di-hibrismo:
• É o tipo de cruzamento que ocorre a lei da segregação.
Frente 2
Módulos 13 e 14: As Hemácias e as Plaquetas; os Leucócitos
→ Sangue:
• Formado pelo plasma (líquida) e elementos figurados (glóbulos e plaquetas).
2. • Plasma: solução aquosa de 90% água e 10% de substâncias (proteínas, sais minerais, monossacarídeos,
aminoácidos, ácidos graxos, glicerídeos, gorduras, colesterol e ureia). Também são encontrados os gases
respiratórios (oxigênio e gás carbônico), hormônios e enzimas.
• O líquido intercelular dos tecidos e o plasma estão em equilíbrio, ou seja, as paredes dos capilares não sofrem
muita pressão. Porém há uma maior concentração de proteínas no plasma).
• No plasma, as proteínas são: Alguminas, fibriogênios e globuninas (alfa, beta e gama). As albuminas mantém a
pressão osmótica no sangue; o fibriogênio está relacionado com a coagulação sanguínea; e as gamaglobulinas
(imunoglobulinas) possuem os anticorpos.
• Os elementos figurados do sangue são as hemácias, plaquetas e leucócitos.
→ Hemácias:
• As Hemácias (eritrócitos) são produzidas pelo tecido conjuntivo hematopoético mieloide, localizada nos ossos,
formando a medula vermelha.
• As hemácias dos mamíferos perdem núcleos, mitocôndrias, lisossomos e o complexo golgiense.
• Elas não se dividem, tem metabolismo baixo e vive no máximo 4 meses. Apenas nos mamíferos são anucleadas;
nos demais vertebrados são nucleadas.
• É circular, bicôncava, cerca de 7 micrômetros de diâmetro. Um homem apresenta cerca de 5,5 milhões de
hemácias por milímetro cúbico de sangue; enquanto na mulher, 5 milhões.
• As hemácias têm a função de transportar gases respiratórios (oxigênio e gás carbônico); e são destruídas no baço.
→ Plaquetas:
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• são anucleados, produzidos na medula óssea; com a concentração entre 150 a 500 mil por milímetro quadrado.
• Têm a função na obstrução de vasos sanguíneos: quando há uma ruptura, as plaquetas aglutinam e formam um
tampão para a obstrução do vaso.
• Também tem a função de formar a tromboplastina; indispensável para a coagulação do sangue. Também contém a
serotonina; substância de ação vasoconstritora.
→ Leucócitos:
• Os Leucócitos (ou glóbulos brancos) são produzidas pelo tecido hematopoético mieloide e linfoide. São esféricas, e
quando mergulhadas no plasma apresentam movimentos amebóides.
• podem ser classificados em granulócitos (neutrófilos, basófilos e acidófilos – apresentam granulação
citoplasmática) e agranulócitos (monócitos e linfóticos – não apresentam granulação citoplasmática). Os
granulócitos são produzidos na medula óssea, e os agranulócitos nos gânglios linfáticos (Baço).
• A função dos leucócitos é na defesa do organismo contra ações bacterianas (corpos estranhos nos tecidos); essa
defesa ocorre em duas propriedades dos glóbulos brancos: diapedese (movimento de amebóide, atravessa a parede
do capilar e se desloca através do tecido conjuntivo) e fagocitose (engloba no seu citoplasma o elemento estranho).
→ Mais sobre os elementos figurados:
• Os linfócitos, ao contrario dos leucócitos, são pouco ativos na fagocitoses e são mais importantes na produção de
anticorpos. No tecido conjuntivo os linfótico transforma-se em plasmócitos (células produtoras de anticorpos) e dão
origem às células rejeitadoras de enxerto, que invadem órgãos transplantados entre indivíduos.
• Os acidófilos (eosinófilos) são células fagocitárias, que aumentam no sangue quando há manifestações de doenças
alérgicas.
• Os basófilos são pouco conhecidos, como os mastócitos, possuem heparina e histamina. O basófilo também possui
serotonina. A histamina tem papel de vaso dilatadora; a serotonina de vaso constritora e a heparina de
anticoagulante.
• Os neutrófilos são a primeira linha de defesa contra a alçai de microorganismos; ativos na fagocitose. Os monócitos
também são ativos na fagocitose, mas transformam-se em macrófagos (células fagocitárias do tecido conjuntivo).
3. → Coagulação do sangue:
• é complexo; sofre ação de várias substâncias (do plasma, plaquetas e tecidos).
• Etapas: Formação da tromboplastina pela ação do plasma,
plaquetas ou tecidos. A tromboplastina + íon Ca++ + outros fatores
plasmáticos transforma a protrombina do plasma na enzima
trombina. A trombina transforma o fibrinogênio em Fibrina. A
fibrina (proteína insolúvel) precipita e forma uma rede de
filamentos. Essa rede retêm os glóbulos sanguíneos, formando um
tampão que obstrui o vaso lesado.
• A protrombina é formado no fígado, sintetizando a vitamina K,
formando coágulos; a vitamina K, sintetizadas por bactérias do
intestino, tem a sua absorção prejudicada. O dicumarol (anti-
coagulante) age no fígado, competindo com a vitamina K na
formação de protrombina, impedindo a formação de protrombina
e ocasionando hemorragias.
• Como os íons cálcio são necessários para a ação da tromboplastina, a coagulação pode ser impedida pela remoção
desses íons, adicionando oxalato de sódio ou citrato de sódio (amônio ou potássio).
Módulo 15: O sistema linfático
→ Características:
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• Funciona como um receptor do excesso de líquido intesticial.
• É representado por um sistema de vasos revestidos por endotélio; recolhe o líquido intercelular e o devolve ao
sangue. Esse líquido é a linfa, que circula da periferia para o coração.
• De acordo com o calibre, os canais são divididos em: capilares (menor calibre), vasos e dutos linfáticos (maior
calibre).
• O duto ou canal torácico desemboca na veia subclávia esquerda; e o duto ou veia linfática desemboca na veia
subclávia direita. A parede dos dutos linfáticos possui estruturas semelhantes à das veias.
• No trajeto dos vasos linfáticos, encontram-se dilatações gânglios linfáticos (linfonodos); constituído de tecido
conjuntivo hematopoético linfóide. Na parte interna do tecido, encontra-se uma trama reticular, onde se agregam
células reticuloendoteliais e ocorre a sinusoide (passagens revestidas por células fagocitárias).
• Os linfonodos são filtros para a linfa, fagocitando elementos estranhos; neles formam-se glóbulos brancos do tipo
monócito e linfócito. Por serem ricos em plasmócitos, são locais de formação de anticorpos.
• O líquido intersticial (líquido intercelular) é semelhante ao plasma sanguíneo; tendo bem menos proteínas. A
pressão sanguínea faz com que o plasma atravesse as paredes capilares e passe para os espaços intercelulares; esse
plasma filtrado (apenas com macromoléculas) é o líquido intersticial, onde há fornecimento de substâncias às
células.
• Existe um equilíbrio entre o fluido do sangue e dos tecidos; ou seja, não chega a formar excessos de líquido nos
tecidos, pois esse liquido vai para os vasos linfáticos, sendo denominado de linfa.
→ Hipótese de Starling:
• As proteínas plasmáticas transfere líquido através da parede capilar; esse
líquido pode sair da corrente sanguinea para o líquido intercelular e também
do líquido intercelular para a corrente sanguinea. O sentido dessa passagem é
determinado pela pressão sanguínea dos capilares e pela pressão osmótica
das proteínas do plasma.
• O sangue é bombardeado pelo sistema arterial sob alta pressão; essa
pressão diminui à medida que se distancia do coração. Ao passar das
arteríolas para os capilares atinge 35mmHg e na saída dos capilares apenas
15mmHg. Ou seja, a pressão sanguínea média é de 25mmHg, suficiente para
extravasar o plasma sanguíneo e chegar aos espaços intercelulares.
• O plasma sanguíneo é mais concentrado (por ter proteínas), em relação ao
líquido intercelular; por isso existe uma pressão osmótica grande no vaso, o
que causa o movimento do líquido dos espaços intercelulares para o interior.
A pressão osmótica das proteínas é de ordem 25mmHg; ocorrendo um
equilíbrio entre o sangue e o líquido intercelular dos tecidos.
• A pressão sanguínea força o fluido para fora do capilar, da terminação
arterial para a terminação venosa. A pressão osmótica força o fluido dos
4. espaços intercelulares para o interior do capilar, sai mais fluido do que entra na terminação arterial; e na terminação
venosa entra mais do que sai.
Módulo 16: O sistema excretor
→ A excreção:
• é o processo de eliminação de substâncias que são produzidas em excesso no organismo. São resultados da
atividade do metabolismo celular.
• Como as células estão sempre em atividade; estão sempre sintetizando e decompondo substâncias.
• As principais excretas são: Dióxido de carbono (CO2), água, Sais, Bile, amônia (NH3), uréia (CO(NH2)2, ácido úrico
C5H4N4O3 e creatinina. A amônia e a uréia são resultados do metabolismo dos aminoácidos.
• Homeostase é a capacidade que tem o organismo de manter seu meio interno em estado de equilíbrio dinâmico;
essencial para a vida; mantém o meio equilibrado, depende dos sistemas excretor, digestório e circulatório. Nos
animais, as substâncias devem ser removidas transportadas pelo sangue.
→ Excreção nos invertebrados:
• Nos protozoários e nos pluricelulares simples (poríferos e celenterados); a excreção ocorre por difusão simples.
• Protozoários apresentam vacúolos contráteis ou pulsáteis, que removem o excesso de água que entra por osmose.
• Os vermes achatados (platielmintos), é o excesso de água que deve ser eliminado (difusão).
• Na planária, o gás carbônico e a maior parte da amônia são secretados por difusão. Para remover o excesso de
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água, a planária possui um conjunto de tubos ramificados, terminando nas célula-flama; que abre uma cavidade
onde projeta flagelos que leva a água para canais excretores. A célula-flama é denominada solenócito, e ocorre nos
cefalocordados (anfioxo).
• Os asquelmintos apresento o sistema excretor simples e duplo. O simples aparece nos asquelmintos de vida livre e
é constituído por uma grande célula ventral e anterior, que abre na linha mediana. O duplo (tubos em H), são dois
canais que correm ao longo das linhas laterais; os tubos se unem na parte anterior formando um único tubo, que
abre na linha mediana ventral. Cada tubo possui uma única célula canaliculada; as paredes dos tubos absorvem por
osmose os catabólitos, que são enviados para o poro excretor.
• Os crustáceos apresentam um par de glânduas verdes na cabeça, anterior ao esôfago. Cada glândula verde possui
o saco terminal, o labirinto, o tubo branco, a bexiga e o poro excretor. “O saco terminal é uma cavidade de natureza
celomática, em contato com o labirinto, uma estrutura de cor verde, também chamada córtex, formada por
numerosos canículos anastomosados, tornando o conjunto uma consistência esponjosa. Do labirinto sai o tubo
branco, de contorno sinuoso, dilatando-se na extremidade e formando a bexiga com um curto ducto terminado em
poro excretor, situado na base da antena. As glândulas verdes absorvem catabólitos do sangue e dos líquidos
intersticiais.”
• Os anelídeos (minhoca) utilizam o sistema circulatório para remover o gás carbônico, além dos nefrídios (tubos
excretores). Fluidos com excretas (água e amônia) entram em cada tubo e são levados em um poro na parede do
corpo, por onde são eliminadas. Moluscos também apresentam nefrídios.
• Nos insetos, o dióxido de carbono é eliminado pelas traqueias, e as excretas nitrogenadas através dos túbulos de
Malpighi. A principal excreta nitrogenada é o ácido úrico, é insolúvel em água, esses precipitados (cristais) passam do
sangue para o tubo digestório e são eliminados pelo ânus (junto com as fezes). Os miriápodos e aracnídeos também
possuem os túbulos de Malpighi.
• Nos aracnídeos, além desses túbulos, apresentam um ou dois pares de glândulas coxais excretoras, encontradas no
assoalho do cefalotórax. Essas glândulas são homólogas às grlândulas verdes dos crustáceos.
→ Classificação dos animais quanto à principal excreta nitrogenada:
• “A amônia é muito tóxica para as células, a uréia é menos tóxica que a amônia, e o ácido úrico praticamente não é
tóxico.”
• A amônia é excretada pelos animais de pequeno porte que dispõem de muita água; assim como a ureia, que
também necessita de água para sua eliminação. O homem excreta uréia dissolvida em água.
• Os peixes ósseos eliminam amônia; os peixes
cartilaginosos eliminam uréia.
• Répteis, aves e insetos excretam o ácido úrico, a
excreção se dá com uma perda de água muito pequena.
• Os animais são classificados em três grupos:
amonotélicos, ureotélicos e uricotélicos.
• Importante 1: “O girino, que é aquático, excreta
principalmente amônia. Entretanto, ao sofrer o
5. processo de metamorfose, torna-se um verdadeiro anfíbio e passa muito tempo fora d’água. Durante a
metamorfose, o animal começa a produzir uréia em lugar de amônia e, quando a metamorfose se completa, a uréia
passa a ser produto de excreção predominante.”
• Importante 2: “Os peixes dipnóicos constituem um outro exemplo interessante. Enquanto na água excretam
principalmente amônia, quando rio ou lago secam, permanecem na lama, e começam a estivar e acumular uréia
como produto final nitrogenado. Quando as chuvas voltam, esses peixes excretam uma grande quantidade de uréia
e iniciam novamente a excreção de amônia.”
Frente 3
Módulo 7: Transpiração
→ Tipos de transpiração:
• Transpiração é a eliminação de água em
forma de vapor.
• Pode ser transpiração estomática e
transpiração cuticular. Transpiração total =
transpiração estomática + cuticular.
• Transpiração estomática é um processo
regulado pela planta; a cuticular é um
fenômeno físico de evaporação, não
controlado pela planta.
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• Estômatos são duas células-guardas que
delimitam o ostíolo (poro). Este poro põe em comunicação o meio externo com o meio interno, permitindo a troca
gasosa entre a planta e o meio ambiente.
→ Demonstração experimental da transpiração:
• Condensação do vapor de água em uma campânula: Ao fechar a parte alta de um vegetal com uma campânula,
depois de certo tempo, as paredes da campânula ficarão embaçadas, e depois esse embaçamento se transformará
em gotas da água.
• Método do papel de cobalto: O papel de cobalto é azul, quando hidratado torna-se róseo. Colocando pedacinhos
desse papel nas duas faces de uma folha, logo as manchas azuis virarão róseas.
• Método gravimétrico de pesagens rápidas: cortar
a folhar e pesar imediatamente numa balança
sensível. As pesagens são feitas de minuto a
minuto, o peso da folha vai diminuindo devido à
perda de água por transpiração estomática. Porém,
o corte interrompe a condução da água, por isso os
estômatos fecham, passando a ocorrer a
transpiração circular.
• Potômetro:
→ Fatores externos e internos da transpiração:
• Temperatura: a transpiração acelera-se com o
aumento da temperatura, até a planta morrer, porém,
mesmo morta, a transpiração cuticular continua.
6. • Solo: age pelo seu teor de água; mais o solo é úmido, mais a planta transpira.
• Estado higrométrico e ventilação: Quanto mais umidade no ar, menor a taxa de transpiração. A ventilação
moderada acelera a transpiração, pois retira a camada de vapor na superfície da folha.
• Luz: age aumentando a temperatura, provocando a abertura ou fechamento dos estomas.
• Área de evaporação: Quanto maior a área de evaporação, mais a intensidade da transpiração; é por isso que as
plantas do deserto reduzem a área de evaporação, para perder menos água.
• Espessura da cutícula: Quanto maior a espessura da cutícula, menor a intensidade da transpiração.
• Pelos: quando vivos aceleram a transpiração, quando mortos retardam a transpiração.
• Grau de abertura e fechamento dos estômatos: Quanto mais aberto os estômatos, mais intensa a transpiração.
• Concentração dos vacúolos: Quanto mais concentrado os vacúolos, menor a taxa de transpiração.
Módulo 8: Transporte no xilema e floema
→ Introdução:
• Os tecidos de condução são formados por células vivas e mortas; especializadas na condução de seiva.
• A seiva bruta ou mineral é conduzida pelo lenho ou xilema. A seiva elaborada (orgânica) pelo líber ou floema.
→ Lenho ou xilema:
• tem função relacionada com a condução, suporte mecânico e armazenamento de substâncias de reserva.
• tem origem primária (pleroma) ou secundária (câmbio).
• possui: Elementos dos vasos e traqueídes (sistema traqueário, representa os principais elementos de condução da
seiva bruta); Parênquima lenhoso (células em fileiras verticais ou horizontais, com raios medulares); Elementos
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mecânicos (fibras esclerenquimáticas e esclerídos).
• Sistema traqueário: constituído pelos elementos dos vasos e pelos traqueídes.
• Elementos dos vasos: células alongadas dispondo em fileiras, forma
vasos lenhosos (tubos longos e contínuos), percorre o vegetal desde a
raiz até as folhas. Quando essas células se tornam elas morrem (D:),
deixando o lúmen celular vazio, por onde circula água e sais (seiva
bruta). Os elementos dos vasos possuem paredes lignificadas;
paredes onde essas células são perfuradas ou completamente
reabsorvidas.
• Traqueídes: células com as paredes terminais não perfuradas; as
paredes também são lignificadas; as células são mortas, apresentam
lúmen celular vazio, e ao longo de suas paredes aparecem
pontuações.
• O parênquima lenhoso está associado com a reserva ou obstrução
dos vasos, estas células enviam para dentro dos vasos, tilas
(projeções) que os obstruem, impedindo a circulação da seiva. As tilas
penetram pelas regiões das pontuações, aparecendo nos elementos
condutores velhos ou que sofrem ferimentos.
→ Líber ou Floema:
• tem função relacionada com a condução, suporte mecânico e armazenamento de substâncias de reserva.
• tem origem primária (pleroma) ou secundária (câmbio).
• Possui: Vasos liberianos ou crivados (condução); células anexas (células
parenquimáticas especiais); Parênquima liberiano (células dispostas na
vertical ou na radial; acumula substâncias de reserva); Elementos mecânicos
(sustentação; constituído por esclereídos e fibras esclerenquimáticas).
• Os vasos liberianos ou crivados possui células dispostas em fileiras, são
células vivas mas anucleadas. O que a caracteriza é a parede transversal da
célula, chamada Placa Crivada (poros). Através dela passam filamentos
citoplasmáticos. Quando os vasos liberianos entram na ativa, o depósito de
calose aumenta e a placa crivada fica obstruída, impedindo a passagem da
seiva. Para voltar ao normal a calose (hidrato de carbono que se forma no
poro) deve ser destruída.