1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE LETRAS
1. Caracterização da disciplina:
1.1. Denominação: Ferramentas e estratégias para ensino de línguas na era digital
(atenção: esta é uma eletiva nova, aberta para alunos de todas as licenciaturas que estudam na
FALE)
1.2. Turma: A
1.3. Natureza: Eletiva
1.4. Carga horária: 80 horas (40 horas teóricas + 40 horas práticas)
1.5. Período: 2018-2
1.6. Horário: Quinta-feira (13:30-17:00)
1.7. Orientação: Prof. Gonzalo Abio (CEDU)
2. Conteúdo da disciplina:
2.1. Ementa: O curso abordará questões conceituais e de ordem prática sobre o uso de diversas
ferramentas tecnológicas e estratégias didáticas para produção de atividades para ensino-
aprendizagem de línguas.
2.2. Objetivos:
Geral: Compreender e utilizar diversas estratégias pedagógicas e ferramentas tecnológicas para um
uso integrado das TDIC no ensino-aprendizagem de línguas.
Específicos:
2.2.1. Reconhecer as mudanças na sociedade, na comunicação e na aprendizagem provocadas pelo
uso crescente das TDIC, assim como a necessidade de mudar nossas práticas para dar resposta às
demandas da atualidade.
2.2.2. Conhecer diversos conceitos relacionados com a cibercultura, as TDIC, o ensino e a
aprendizagem mediados pelas TDIC, tais como letramento digital, pedagogia dos multiletramentos,
sala de aula invertida, webquests e outros projetos na web, modelos e dimensões da competência
digital (CD) e competência digital docente (CDD), aula invertida, CALL e MALL, aprendizagem ubíqua,
gamificação, etc. Elaborar um glossário colaborativo e mapas conceituais sobre o tema.
2.2.3. Instrumentalizar-se para o uso de tecnologias digitais e metodologias ativas na prática docente
para o trabalho com diversas habilidades comunicativas, aproveitando o uso da Internet em três
vertentes: (1) como suporte do curso, (2) como ferramenta, e (3) como fonte de informações,
2. conteúdos e recursos para os cursos; assim como nos letramentos necessários com quatro focos
diferentes (foco na linguagem, na informação, nas conexões e no (re)desenho).
3. Metodologia: Aulas expositivas; debates em classe; trabalhos individuais e em grupos. As aulas
serão em português, mas os alunos das licenciaturas de línguas estrangeiras poderão ler textos e
definições nas línguas que estudam e preparar atividades nessas línguas. Dessa forma, o curso terá
textos e materiais em várias línguas: português, inglês ou espanhol.
4. Avaliação: Pela participação ativa nas atividades propostas nas aulas presenciais e na plataforma
que será utilizada na disciplina. Realização de apresentações sobre os temas em estudo, resenhas de
artigos, análises de atividades e ferramentas e elaboração de atividades e projetos com as
ferramentas e possibilidades didáticas apresentadas no curso.
Referências principais
BACICH, Lilian; MORAN, José (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática. São Paulo: Penso, 2018.
BRAGA, Denise Bértoli. Ambientes Digitais. Reflexões teóricas e práticas. São Paulo: Cortez, 2013.
CÔRREA, Hércules Tolêdo; DIAS, Daniela Rodrigues. Multiletramentos e usos das tecnologias
digitais da informação e comunicação com alunos de cursos técnicos. Trabalhos em Linguística
Aplicada, Campinas, v. 55, n. 2, p. 455-479, 2016.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
18132016000200241&lng=en&tlng=en
DUDENEY, Gavin ; HOCKLY, Nicky.; PEGRUM, Mark. Letramentos Digitais. Trad. Marcos Marcionílio.
São Paulo: Parábola Editorial, 2016.
LEFFA, Vilson J.; DUARTE, G. B.; ALDA, L. S. A sala de aula invertida: o que é e como se faz. In:
JORDÃO, Clarissa Menezes. (Org.). A linguística aplicada no Brasil: rumos e passagens. Campinas:
Pontes Editores, 2016, p. 365-386.
http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/sala_de_aula_invertida.pdf
LEFFA, Vilson J.; HEEMAN, Christiane. Decálogo do professor de EaD. In: TONELLI, Juliana Reichert
Assunção; CHAGURI, Jonathas de Paula. (Orgs.). Espaço para reflexão sobre ensino de línguas.
Maringá: Eduem, 2014, p. 19-37.
http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/Decalogo_Versao_site.pdf
RIBEIRO, Ana Elisa. Tecnologia digital e ensino: breve histórico e seis elementos para a ação.
Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 19, n. 2, p. 91-111, jul./dez. 2016.
http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/1441
RIBEIRO, Ana Elisa. Novas tecnologias para ler e escrever. Algumas ideias sobre ambientes e
ferramentas digitais na sala de aula. Belo Horizonte: RHJ, 2012.
RIBEIRO, Ana Elisa; NOVAIS, Ana Elisa Costa (Orgs.). Letramento Digital em 15 cliques. Belo
Horizonte: RJH editores, 2012.
3. Referências adicionais
ABIO, Gonzalo. Formación digital de profesores. Una revisión del tema con énfasis en los modelos de
competencias/literacidades digitales. Revista Caracol, n. 13, p. 20-55, 2017.
http://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/122901
AREA MOREIRA, Manuel. La alfabetización digital y la formación para la ciudadanía del siglo XXI.
Revista Integra Educativa, v. 7, n. 3, p. 21-33, 2014.
http://www.scielo.org.bo/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1997-
40432014000300002&lng=es&nrm=iso&tlng=es
CONECTA 13. Artefactos digitales. http://artefactosdigitales.com
COSCARELLI, Carla Viana; COIRO, Julie. Reading multiple sources online. Linguagem & Ensino,
Pelotas, v.17, n.3, p.751-776., set./dez. 2014.
http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/1147
Dossiê: Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino de língua espanhola e na formação de
professores de espanhol, Caracol, n. 13, 2017. http://www.revistas.usp.br/caracol/issue/view/9452
KERVIN, Lisa; MANTEI, Jessica; LEU, Donald J. Repositioning Online Reading to a Central Location in
the Language Arts. In: LAPP, Dianne; FISHER, Douglas(Eds.). Handbook of Research on Teaching the
English Language Arts, 4th ed., New York: Routledge, 2017, p. 327-358.
https://www.researchgate.net/profile/Don_Leu/project/Repositioning-Online-Reading-To-A-Central-
Location-In-The-Language-
Arts/attachment/57defe7108aed713c2d77263/AS:407772383465476@1474231920909/download/C
h.14Kervinetal-RepositioningOnlineReading_Final.docx
LIBERALI, Fernanda Coelho (Org,). Inglês: linguagem em atividades sociais. col. A reflexão e a prática
no Ensino Médio. São Paulo: Blucher, 2016.
LIBERALI, Fernanda et al. Projeto Digit-M-ED: Uma proposta de desencapsulação da aprendizagem
escolar por meio dos multiletramentos. Revista Prolíngua, v. 10, n. 3, p. 2-17, nov/dez. de 2015.
http://periodicos.ufpb.br/index.php/prolingua/article/view/28690
MATTAR, João. Metodologias ativas para a educação presencial, blended e a distância. São Paulo:
Artesanato Educacional, 2017.
MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson, 2010.
NMC. Perspectivas tecnológicas para o ensino fundamental e Médio Brasileiro de 2012 a 2017:
Uma análise regional por NMC Horizon Project. Austin, Texas: The New Media Consortium, Estados
Unidos, 2012. http://zerohora.com.br/pdf/14441735.pdf
ROJO, Roxane; BARBOSA, Jacqueline P. Hipermodalidade, multiletramentos e gêneros discursivos,
São Paulo: Parábola Editorial, 2015. [ver capítulo 4 “Gêneros do discurso, multiletramentos e
hipermodernidade].
4. ROWSELL, Jenniffer; WALSH, Maureen Repensar la letroescritura para nuevos tiempos:
multimodalidad, multiliteracidades y nuevas alfabetizaciones. Enunciación, v. 20, n. 1, p. 141-150,
2015. http://revistas.udistrital.edu.co/ojs/index.php/enunc/article/view/9894
ROWSELL, Jennifer; WALSH, Maureen. Rethinking Literacy Education in New Times: Multimodality,
Multiliteracies & New Literacies. Brock Education, v. 21, n. 1, p. 53-62, Fall 2011.
http://brock.scholarsportal.info/journals/brocked/home/article/viewFile/236/174
SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.
STANLEY, Graham. Language Learning with Technology. Ideas for integrating tecnhnology in the
classroom.
VARGAS FRANCO, Alfonso. Literacidad crítica y literacidades digitales: ¿una relación necesaria?
Folios, n. 42, p. 139-160, 2015. http://www.scielo.org.co/pdf/folios/n42/n42a10.pdf
WALKER, Aisha; WHITE, Goodith. Technology Enhanced Language Learning. Conecting theory and
practice. Oxford: Oxford University Press, 2013.