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Introdução


• O termo propaganda foi utilizado primeiramente pela Igreja Católica,
no século XVII, com o estabelecimento pelo papa Gregório XV de uma
Comissão Cardinalícia para a Propagação da Fé (Cardinalítia Commissio
de Propaganda Fide), tendo por objetivos fundar seminários destinados a
formar missionários para difundir a religião e a imprimir livros religiosos e
litúrgicos.

• Procurando contrapor-se aos atos ideológicos e doutrinários da Reforma
luterana, o Papa Gregório XV editou a bula Inscrutabili Divinae, que criou a
Sagrada Congregação para a Propagação da Fé. Com o título oficial de Sagra
Congregatio Nomini Propaganda e composta de 13 cardeais e dois
prelados, a instituição tornou-se, a partir de 1622, responsável pela
disseminação do catolicismo e pela regulamentação dos assuntos
eclesiásticos em países não-católicos.
Introdução


•As organizações religiosas antigamente se constituíam nas principais
difusoras de idéias. O clero era o centro do conhecimento e os únicos
habilitados a ler e escrever. Neste período a propaganda assumiu um
caráter de divulgação de natureza religiosa para conversão dos povos
gentios.

•A Reforma protestante, o aparecimento da imprensa, o surgimento
das classes mercantis e comerciais, a descoberta de novos mundos e,
mais tarde, a Revolução Industrial, fizeram com que a Igreja Católica
perdesse seu monopólio na propagação de idéias. Outras organizações
não-católicas começaram a se utilizar da propaganda na difusão de
novas idéias, princípios e doutrinas, a qual deixou de ser exclusividade
dos sacerdotes e se tornou uma atividade peculiar a vários tipos de
organizações econômicas, sociais e políticas.
No início...


• A publicidade como é vista hoje através dos diversos meios de
comunicação não seria o que é, se não existisse uma leitura do passado e
de todos os seus processos de evolução, para que enfim ficássemos
encantados com cada novidade que surge na telinha, no radinho ou na
internet;

•A atividade publicitária teve início na Antigüidade Clássica, onde se
encontram os primeiros vestígios, conforme demonstram as tabuletas
descobertas em Pompéia. As tabuletas, além de anunciarem combates
de gladiadores, faziam referências às diversas casas de banhos existentes
na cidade. Nesta fase, a publicidade era sobretudo oral, feita através de
pregoeiros, que anunciavam as vendas de escravos, gado e outros
produtos, ressaltando as suas virtudes.
No início...


• A atividade publicitária teve início na Antigüidade Clássica, onde se
encontram os primeiros vestígios, conforme demonstram as tabuletas
descobertas em Pompéia. As tabuletas, além de anunciarem combates
de gladiadores, faziam referências às diversas casas de banhos existentes
na cidade. Nesta fase, a publicidade era sobretudo oral, feita através de
pregoeiros, que anunciavam as vendas de escravos, gado e outros
produtos, ressaltando as suas virtudes.

• A primeira etapa da publicidade, que se prolongou até à Idade Média,
evidenciava sua atividade a serviço dos mercadores e comerciantes,
que, através de gritos, ruídos e gestos, procuravam tornar conhecido
do público a sua mercadoria. A utilização de símbolos, hoje em dia tão
comuns, inicia-se neste período.
No início...


• Naquela época as casas não possuíam número e as ruas não eram
identificadas. O comerciante se obrigava, então, a identificar o seu
estabelecimento com um símbolo; ou seja, uma cabra simbolizava uma
leiteria e um escudo de armas significava a existência de uma pousada.
Estes símbolos tornaram-se mais tarde em emblemas de marca e
logotipos.
Novas “tecnologias”


• Com a invenção da imprensa mecânica, por Gutenberg, surge no século
XV, uma etapa importante da publicidade. Creditam-se à utilização do
papel, grandes progressos aos meios de comunicação, pois, mesmo antes
da impressão dos livros, surgiram os primeiros panfletos, ou folhas
volantes, que a Reforma posteriormente se utilizará. Nesta época, surge
o primeiro cartaz de que se tem conhecimento: impresso em 1482,
destinava-se a anunciar uma manifestação religiosa que ia ter lugar em
Reims, o Grande Perdão de Nossa Senhora.
Novas “tecnologias”


• Em 1625, apareceu no periódico inglês Mercurius Britannicus o primeiro
anúncio publicitário de um livro. Em 1631, na França, Thèophraste, Renaudot
cria na sua gazeta uma pequena seção de anúncios. Cria-se, então, uma nova
fonte de receita para o jornal que até então vivia somente da venda de
assinaturas e uma nova etapa para a publicidade.

• Os primeiros anúncios realizados nesta fase tinham como finalidade, única,
chamar a atenção do leitor para determinado ponto ou fato; assim, a
mensagem publicitária ainda não pretendia ser sugestiva e limitava-se a ser
informativa, tomando por vezes a forma de uma declaração, como por
exemplo, o anúncio publicado no Mercurius Britannicus, a 30 de Setembro de
1658: “essa excelente bebida da China, aprovada por todos os, chamados Tay
ou Tchá pelos chineses, Tea por outras nações, é vendida na cafeteira Cabeça
de Sultana, em Sweeting's Rents, pelo Royal Exchange, Londres.”
O pioneiro


• O primeiro publicitário e criador da primeira agência foi Voley B. Palmer
que ficou conhecido ao planejar a publicidade de vários anunciantes em
1841, na Filadélfia e Boston, cobrando dos periódicos 25% do custo dos
anúncios.

•A primeira campanha publicitária teria sido planejada por John
Wanamaker, destinada a um estabelecimento de roupas masculinas na
Filadélfia, dando um apoio publicitário, até então nunca visto, utilizando,
além dos anúncios de imprensa, de gigantescos painéis exteriores,
desfiles de carros decorados e oferta de bandeirolas.
No Brasil


• A chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, em março de
1808, é um marco sob vários aspectos. Foi a senha para a abertura dos
portos brasileiros ao comércio exterior, para a implantação do primeiro
banco da colônia e para a instalação das primeiras instituições de ensino
de nível superior. Com dom João, o Brasil nascia como país. E como
mercado.

•Em meio à onda de novidades que desembarcaram com os nobres
lusitanos, do florescimento do comércio à intensificação da vida em
sociedade, eis que surge a publicidade. Os anúncios de produtos e
serviços passaram a existir formalmente no Brasil com o primeiro jornal
escrito e impresso no país, a Gazeta do Rio de Janeiro, editado pela
Imprensa Régia a partir de setembro de 1808.
No Brasil


• Esse periódico publicaria o mais antigo anúncio brasileiro de que se tem
notícia: “Quem quiser comprar uma morada de casas de sobrado com
frente para Santa Rita, fale com Joaquim da Silva, que mora nas mesmas
casas…”

• A partir daí, pequenos textos sem ilustração, alguns sem título, do tipo
“classificados”, começaram a oferecer serviços: professores de línguas,
casas à venda ou para alugar, ofertas de escravos, recompensa para
quem encontrasse algum negro fugido, como um certo Felipe, de Rio
Claro, “ procura-se negrinho fujão, com estatura menos que regular,
cheio de corpo, bunda grande, de cor fula”.
No Brasil


• O comércio de escravos tinha papel de destaque na publicidade — os
jornais da época anunciavam características físicas e de comportamento
de homens, mulheres e crianças à venda, divulgavam a chegada
de novos lotes ao país, davam pormenores sobre as etnias
comercializadas e comunicavam fugas.

• Segundo o professor de história do Brasil na Universidade de Paris-
Sorbonne, Luiz Felipe de Alencastro, o principal catalisador do consumo
no país foi, justamente, o fim do tráfico internacional de escravos,
proibido pela Lei Eusébio de Queiroz, em 1850.
No Brasil


• “Nesse período do império, pelo menos um terço do comércio exterior
do país estava ligado à importação de escravos. Com a proibição, os
antigos traficantes passaram a se dedicar à importação de outros bens,
no caso produtos de consumo e novidades produzidas nos países
industrializados”, diz.

• Com o fim do tráfico, o espaço destinado aos anúncios relativos a
escravos passou a ser, aos poucos, ocupado por outros, voltados para as
novidades que começavam a chegar ao país.
Em resumo


1808
O primeiro anúncio, referente à venda de um imóvel, é publicado na
Gazeta do Rio de Janeiro.

1809
A escravidão torna-se tema recorrente na publicidade brasileira.

1838
Surgem nos jornais do Rio de Janeiro os anúncios de produtos
farmacêuticos importados, como o Elixir de Boubée e o Elixir do Dr.
Guillié. Os laboratórios se tornariam a partir de então os maiores
anunciantes do país.
Em resumo


1875
Chegam ao mercado brasileiro — e aos anúncios de jornais — produtos
como Farinha Láctea Nestlé e Emulsão de Scott.

1891
É fundada em São Paulo a primeira agência de propaganda do Brasil, a
Empresa de Publicidade e Comércio, que funcionaria até 1915.

1900
A indústria gráfica passa a usar novas tecnologias, como litografia e
fotogravura, modernizando a apresentação dos anúncios e abrindo
espaço para o lançamento das revistas ilustradas.
As pérolas...
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Web Fontes:


• http://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/historia-da-
propaganda-a-publicidade-tambem-chegou-com-dom-joao/

•http://historiadapublicidade.blogspot.com.br

•http://monografias.brasilescola.com/administracao-financas/resumo--
historia-propaganda.htm

•http://madcap.com.br/publicidade/1880-1900

•http://www.eloamuniz.com.br/arquivos/1188171156.pdf
Outras Fontes:


• SANT'ANNA. Armando. Propaganda. São Paulo: Pioneira, 1981

•SANDMANN, Antônio. Alinguagem da propaganda. São Paulo: Contexto,
1993

•LEDUC, Robert. Propaganda. São Paulo: Atlas, 1977

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A Propaganda - antes de 1900

  • 1.
  • 2. Introdução • O termo propaganda foi utilizado primeiramente pela Igreja Católica, no século XVII, com o estabelecimento pelo papa Gregório XV de uma Comissão Cardinalícia para a Propagação da Fé (Cardinalítia Commissio de Propaganda Fide), tendo por objetivos fundar seminários destinados a formar missionários para difundir a religião e a imprimir livros religiosos e litúrgicos. • Procurando contrapor-se aos atos ideológicos e doutrinários da Reforma luterana, o Papa Gregório XV editou a bula Inscrutabili Divinae, que criou a Sagrada Congregação para a Propagação da Fé. Com o título oficial de Sagra Congregatio Nomini Propaganda e composta de 13 cardeais e dois prelados, a instituição tornou-se, a partir de 1622, responsável pela disseminação do catolicismo e pela regulamentação dos assuntos eclesiásticos em países não-católicos.
  • 3. Introdução •As organizações religiosas antigamente se constituíam nas principais difusoras de idéias. O clero era o centro do conhecimento e os únicos habilitados a ler e escrever. Neste período a propaganda assumiu um caráter de divulgação de natureza religiosa para conversão dos povos gentios. •A Reforma protestante, o aparecimento da imprensa, o surgimento das classes mercantis e comerciais, a descoberta de novos mundos e, mais tarde, a Revolução Industrial, fizeram com que a Igreja Católica perdesse seu monopólio na propagação de idéias. Outras organizações não-católicas começaram a se utilizar da propaganda na difusão de novas idéias, princípios e doutrinas, a qual deixou de ser exclusividade dos sacerdotes e se tornou uma atividade peculiar a vários tipos de organizações econômicas, sociais e políticas.
  • 4. No início... • A publicidade como é vista hoje através dos diversos meios de comunicação não seria o que é, se não existisse uma leitura do passado e de todos os seus processos de evolução, para que enfim ficássemos encantados com cada novidade que surge na telinha, no radinho ou na internet; •A atividade publicitária teve início na Antigüidade Clássica, onde se encontram os primeiros vestígios, conforme demonstram as tabuletas descobertas em Pompéia. As tabuletas, além de anunciarem combates de gladiadores, faziam referências às diversas casas de banhos existentes na cidade. Nesta fase, a publicidade era sobretudo oral, feita através de pregoeiros, que anunciavam as vendas de escravos, gado e outros produtos, ressaltando as suas virtudes.
  • 5. No início... • A atividade publicitária teve início na Antigüidade Clássica, onde se encontram os primeiros vestígios, conforme demonstram as tabuletas descobertas em Pompéia. As tabuletas, além de anunciarem combates de gladiadores, faziam referências às diversas casas de banhos existentes na cidade. Nesta fase, a publicidade era sobretudo oral, feita através de pregoeiros, que anunciavam as vendas de escravos, gado e outros produtos, ressaltando as suas virtudes. • A primeira etapa da publicidade, que se prolongou até à Idade Média, evidenciava sua atividade a serviço dos mercadores e comerciantes, que, através de gritos, ruídos e gestos, procuravam tornar conhecido do público a sua mercadoria. A utilização de símbolos, hoje em dia tão comuns, inicia-se neste período.
  • 6. No início... • Naquela época as casas não possuíam número e as ruas não eram identificadas. O comerciante se obrigava, então, a identificar o seu estabelecimento com um símbolo; ou seja, uma cabra simbolizava uma leiteria e um escudo de armas significava a existência de uma pousada. Estes símbolos tornaram-se mais tarde em emblemas de marca e logotipos.
  • 7. Novas “tecnologias” • Com a invenção da imprensa mecânica, por Gutenberg, surge no século XV, uma etapa importante da publicidade. Creditam-se à utilização do papel, grandes progressos aos meios de comunicação, pois, mesmo antes da impressão dos livros, surgiram os primeiros panfletos, ou folhas volantes, que a Reforma posteriormente se utilizará. Nesta época, surge o primeiro cartaz de que se tem conhecimento: impresso em 1482, destinava-se a anunciar uma manifestação religiosa que ia ter lugar em Reims, o Grande Perdão de Nossa Senhora.
  • 8. Novas “tecnologias” • Em 1625, apareceu no periódico inglês Mercurius Britannicus o primeiro anúncio publicitário de um livro. Em 1631, na França, Thèophraste, Renaudot cria na sua gazeta uma pequena seção de anúncios. Cria-se, então, uma nova fonte de receita para o jornal que até então vivia somente da venda de assinaturas e uma nova etapa para a publicidade. • Os primeiros anúncios realizados nesta fase tinham como finalidade, única, chamar a atenção do leitor para determinado ponto ou fato; assim, a mensagem publicitária ainda não pretendia ser sugestiva e limitava-se a ser informativa, tomando por vezes a forma de uma declaração, como por exemplo, o anúncio publicado no Mercurius Britannicus, a 30 de Setembro de 1658: “essa excelente bebida da China, aprovada por todos os, chamados Tay ou Tchá pelos chineses, Tea por outras nações, é vendida na cafeteira Cabeça de Sultana, em Sweeting's Rents, pelo Royal Exchange, Londres.”
  • 9. O pioneiro • O primeiro publicitário e criador da primeira agência foi Voley B. Palmer que ficou conhecido ao planejar a publicidade de vários anunciantes em 1841, na Filadélfia e Boston, cobrando dos periódicos 25% do custo dos anúncios. •A primeira campanha publicitária teria sido planejada por John Wanamaker, destinada a um estabelecimento de roupas masculinas na Filadélfia, dando um apoio publicitário, até então nunca visto, utilizando, além dos anúncios de imprensa, de gigantescos painéis exteriores, desfiles de carros decorados e oferta de bandeirolas.
  • 10. No Brasil • A chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, em março de 1808, é um marco sob vários aspectos. Foi a senha para a abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior, para a implantação do primeiro banco da colônia e para a instalação das primeiras instituições de ensino de nível superior. Com dom João, o Brasil nascia como país. E como mercado. •Em meio à onda de novidades que desembarcaram com os nobres lusitanos, do florescimento do comércio à intensificação da vida em sociedade, eis que surge a publicidade. Os anúncios de produtos e serviços passaram a existir formalmente no Brasil com o primeiro jornal escrito e impresso no país, a Gazeta do Rio de Janeiro, editado pela Imprensa Régia a partir de setembro de 1808.
  • 11. No Brasil • Esse periódico publicaria o mais antigo anúncio brasileiro de que se tem notícia: “Quem quiser comprar uma morada de casas de sobrado com frente para Santa Rita, fale com Joaquim da Silva, que mora nas mesmas casas…” • A partir daí, pequenos textos sem ilustração, alguns sem título, do tipo “classificados”, começaram a oferecer serviços: professores de línguas, casas à venda ou para alugar, ofertas de escravos, recompensa para quem encontrasse algum negro fugido, como um certo Felipe, de Rio Claro, “ procura-se negrinho fujão, com estatura menos que regular, cheio de corpo, bunda grande, de cor fula”.
  • 12. No Brasil • O comércio de escravos tinha papel de destaque na publicidade — os jornais da época anunciavam características físicas e de comportamento de homens, mulheres e crianças à venda, divulgavam a chegada de novos lotes ao país, davam pormenores sobre as etnias comercializadas e comunicavam fugas. • Segundo o professor de história do Brasil na Universidade de Paris- Sorbonne, Luiz Felipe de Alencastro, o principal catalisador do consumo no país foi, justamente, o fim do tráfico internacional de escravos, proibido pela Lei Eusébio de Queiroz, em 1850.
  • 13. No Brasil • “Nesse período do império, pelo menos um terço do comércio exterior do país estava ligado à importação de escravos. Com a proibição, os antigos traficantes passaram a se dedicar à importação de outros bens, no caso produtos de consumo e novidades produzidas nos países industrializados”, diz. • Com o fim do tráfico, o espaço destinado aos anúncios relativos a escravos passou a ser, aos poucos, ocupado por outros, voltados para as novidades que começavam a chegar ao país.
  • 14. Em resumo 1808 O primeiro anúncio, referente à venda de um imóvel, é publicado na Gazeta do Rio de Janeiro. 1809 A escravidão torna-se tema recorrente na publicidade brasileira. 1838 Surgem nos jornais do Rio de Janeiro os anúncios de produtos farmacêuticos importados, como o Elixir de Boubée e o Elixir do Dr. Guillié. Os laboratórios se tornariam a partir de então os maiores anunciantes do país.
  • 15. Em resumo 1875 Chegam ao mercado brasileiro — e aos anúncios de jornais — produtos como Farinha Láctea Nestlé e Emulsão de Scott. 1891 É fundada em São Paulo a primeira agência de propaganda do Brasil, a Empresa de Publicidade e Comércio, que funcionaria até 1915. 1900 A indústria gráfica passa a usar novas tecnologias, como litografia e fotogravura, modernizando a apresentação dos anúncios e abrindo espaço para o lançamento das revistas ilustradas.
  • 29. Outras Fontes: • SANT'ANNA. Armando. Propaganda. São Paulo: Pioneira, 1981 •SANDMANN, Antônio. Alinguagem da propaganda. São Paulo: Contexto, 1993 •LEDUC, Robert. Propaganda. São Paulo: Atlas, 1977