1. GULF OF MEXICO OIL SPILL Nov, 2010
GOM-2010
Gulf of Mexico oil spill and
its environmental
impacts and
consequences
petroleum market
Princípios da Engenharia de Petróleo | 1
Henrique Santana – RA 74.278 Trabalho Prático #3
2. GULF OF MEXICO OIL SPILL Nov, 2010
ÍNDICE
Resumo Histórico
Possíveis Causas
Meio Ambiente
Números
Medidas de Contenção
Impactos no Segmento
Referências
Princípios da Engenharia de Petróleo | 2
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Resumo Histórico
A explosão da plataforma Deepwater Horizon ocorreu no dia 20 de abril de 2010, no Golfo
do México, nos Estados Unidos. O desastre consistiu na explosão da plataforma de petróleo semi-
submersível Deepwater Horizon que pertence à Transocean e que estava sendo operada pela BP
(British Petroleum), afundando na quinta-feira seguinte à explosão, depois de ficar dois dias em
chamas. Uma grande mancha de óleo foi espalhada pelo golfo do México chegando até a costa
Americana. Neste acidente houve 17 trabalhadores feridos e 11 outros faleceram.
A torre estava na fase final da perfuração
de um poço, na qual se reforça com
concreto o poço (coluna de revestimento).
Este é um processo delicado, pois há
possibilidade de os fluidos do poço serem
libertos descontroladamente. No dia 20 de
abril de 2010 houve uma explosão na
torre, e esta se incendiou. Morreram onze
pessoas em consequência deste acidente,
11 outros foram encontrados com vida.
Figura 01 - Ilustrativa
Sete trabalhadores foram evacuados para a estação aérea naval em Nova Orleães (US) e
levados para o hospital. Barcos de apoio lançaram água à torre numa infrutífera tentativa de
extinguir as chamas. Deepwater Horizon afundou-se a 22 de abril de 2010, em águas de
aproximadamente 1500 metros de profundidade, e os seus restos foram encontrados no leito
marinho a aproximadamente 400 metros a noroeste do poço.
O derrame de petróleo resultante prejudicou o habitat de centenas de espécies de aves,
peixes e animais marinhos da região do acidente.
A BP anunciou em 17 de julho de 2010 ter conseguido estancar temporariamente o
derrame de petróleo, depois de instaladas novas válvulas que conseguiram travar o derrame.
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No dia 19 de setembro foi anunciada pela Guarda Costeira Americana a cimentação do
poço referido perfazendo o seu isolamento definitivo. [1]
Possíveis Causas
Segundo documento anônimo que está circulando pelo meio petrolífero, o desastre
ambiental no Golfo do México ocorreu devido a uma falha técnica associada a erro humano: óleo
ou gás teriam entrado no revestimento da tubulação do poço, e a tripulação teria demorado a
acionar os equipamentos de segurança, que impediriam que os fluidos chegassem à plataforma
sem controle e provocassem o incêndio. As chamas da plataforma chegaram a 90 metros de altura
e podiam ser vistas a uma distância de 56 quilômetros.
O mesmo documento, que também traz fotos inéditas do acidente (figura – 02), afirma que
a Deepwater Horizon é uma plataforma operada pela Transocean (e arrendada até 2013 pela
empresa britânica BP), que custou 350 milhões de dólares para ser construída, em 2001, e custará
o dobro para ser substituída. Diz tratar-
se uma das plataformas mais modernas
e com um excelente histórico de
segurança.
Plataformas como a Deepwater
Horizon não são ancoradas no fundo do
mar, são flutuantes, o que permite que
trabalhem em profundezas de água de
até 3.000 metros. Plataformas deste tipo
usam um complicado sistema de
posicionamento, que inclui motores e
GPS, para mantê-las sempre na mesma
posição. Figura – 02 (momento da queda da plataforma)
De acordo com especialistas, quando este sistema falha, no caso de uma falta de energia,
ela se afasta do riser, o cano que a liga à cabeça do poço, e este se arrebenta. São as duas piores
coisas que podem acontecer a uma plataforma.
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Foi o que aconteceu à Deepwater Horizon. Em 20 de abril, a plataforma pegou fogo,
causando a morte de 11 funcionários. Dois dias depois, a plataforma afundou, a 80 quilômetros da
costa do estado americano da Louisiana. [2]
Meio Ambiente
IMPACTOS NO GOLFO DO MEXICO
Há cerca de um mês, a costa sul dos Estados Unidos era conhecida apenas por suas belas
praias e por ser o santuário de animais como o pelicano-castanho e a tartaruga marinha. No
entanto, uma explosão em uma plataforma petrolífera, no último dia 20, transformou as águas do
mar do Golfo do México no cenário de uma tragédia ambiental. As cerca de 5,26 mil toneladas de
petróleo que são despejadas diariamente na água ameaçam a existência de centenas de pelicanos,
tartarugas e outras 600 espécies de seres vivos. Segundo especialistas, o vazamento foi controlado
e a maior parte do petróleo, recolhida, mas as consequências para a vida na região demorarão
décadas para serem superadas.
A figura – 03 é um infográfico que faz referência aos principais acidentes com a indústria
do óleo no mundo [3].
IMPACTOS NO BRASIL
Ativistas do Greenpeace simularam um
vazamento de óleo em frente à sede da BP, na
capital paulista, em protesto contra o desastre
ambiental provocado no Golfo do México pela
explosão de uma plataforma de petróleo da
empresa no dia 20 de abril. A simulação, que
utilizou 4 barris cheios com uma substância
preta (uma mistura de farinha com tinta não
tóxica e lavável), nem de perto chegou ao
tamanho do vazamento provocado no poço
operado pela BP, estancado somente em
meados de agosto.
Figura -04 – Ativistas na sede da BP - Brasil
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Segundo dados do governo dos Estados Unidos, o acidente liberou o equivalente a 5
milhões de barris de petróleo no Golfo do México, paralisando a pesca e o turismo no litoral de 4
estados americanos e causando danos ainda incalculáveis a ecossistemas costeiros e marinhos na
região. O número oficial, ainda não auditado por fontes independentes, é suficiente para
transformar o vazamento da BP no maior da história e serve para lembrar dos riscos que o mundo
corre para continuar a saciar a sua sede por combustíveis fósseis. [4]
A figura – 03 (infográfico histórico de acidentes ambientais)
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Números
Além de danos ambientais o acidente vem causando prejuízos financeiros à empresa. A
tabela abaixo resume o acidente em números. Do total de petróleo derramado apenas 20% foi
recuperado, ainda que a operação de resposta tenha sido de grandes proporções como apontam
os dados. A área costeira afetada abrangeu cinco estados e motivou milhares de pedidos de
indenizações, além das multas que podem ultrapassar US$ 17,6 bilhões caso se comprovem as
acusações de negligência grave da BP. Para fazer frente a tantas despesas, a BP provisionou um
gasto de cerca de US$ 32 bilhões, o que a fez planejar a alienação de ativos na mesma ordem de
grandeza, situados basicamente na América do Sul e do Norte. No segundo trimestre de 2010 a BP
registrou prejuízo recorde mesmo
aumentando a sua receita em 30%.
Assim, a empresa informou que
poderá voltar algum dia e extrair
petróleo do MC-252, que era um
projeto lucrativo. Acredita-se que o
reservatório abaixo dele ainda
contenha hidrocarbonetos avaliados
em US$ 4 bilhões. A figura 5
demonstra alguns números
representativos sobre a BP
decorrentes do acidente GOM. [5]
A figura – 04 (figura dos impactos financeiros)
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Medidas de Contenção
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirma que as multas
por vazamento de petróleo no Brasil ficaram "baixas" diante do acidente ocorrido no Golfo do
México, há cerca de dois meses.
Segundo ele, quando os valores foram delimitados, há dez anos, "não eram tão baixos",
mas "a vida vai nos alertando para as coisas".
"O limite de R$ 50 milhões não era assim tão pequeno. Mas eu acho que, frente à
experiência no Golfo, precisamos fazer um reexame nessa questão", disse o dirigente, em
entrevista à BBC.
A legislação brasileira prevê multa de R$ 7 mil a R$ 50 milhões para as empresas do setor
petrolífero responsáveis pela descarga de material poluente em águas sob jurisdição nacional. O
valor não inclui os custos com limpeza e possíveis indenizações.
Os valores foram estipulados pela lei 9.966, aprovada em abril de 2000 - três meses após o
vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo da Petrobras na Baía de Guanabara.
Na época, a multa à empresa estatal foi de R$ 51 milhões - mas a empresa acabou
ganhando um desconto de 30% pelo pagamento antecipado.
Com o acidente da BP, especialistas têm alertado sobre "falhas" na legislação brasileira,
que, segundo eles, além de estipular multas com valores baixos para os padrões internacionais,
também não é clara o suficiente na definição dos critérios para a aplicação das penalidades. [6]
Impactos no Segmento
Oil CEOs Must All Be Chief Safety Officers Now
Just when the Deepwater Horizon stopped leaking oil into the Gulf, costing BP $8 billion in
direct cost and $70 billion in lost market capitalization so far, another platform owned by another
company caught fire and exploded. It reminded us again of the immense oil and gas industry's
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immense vulnerability. Chief executives throughout the oil and gas industry are now asking their
operational leadership for assurance that similar accidents will never happen in their
organizations. That assurance can't be given with integrity and confidence, because the industry
has lost command over of its greatest source of vulnerability--its organizational culture and
leadership.
To prevent another catastrophe like Deepwater Horizon, C-suite leaders must move rapidly
to create a culture in which safety is valued as the foundation for every other dimension of
performance. Operational integrity depends on having safety define the culture.
To begin this process, industry leaders should develop plans that include at least the
following three steps, and they should do so in the next 90 days:
1. Acknowledge that CEOs and their boards rarely receive good information on what takes
place at the operations level within their companies. To get at the real picture, CEOs need to cut
through several layers of management, talk to mid-level managers, and audit their companies'
safety procedures. In the financial audit world, it has become popular to talk about understanding
the "tone in the middle." A chief executive who doesn't know the tone on the platforms and shop
floors simply doesn't know the company's exposure to catastrophe.
2. Realize that internal records are frequently unreliable. Operational integrity and safety
data should be scrutinized to determine their accuracy. The frequency of convenient lapses in
safety protocols reported in the case of the Deepwater Horizon is deplorable. In many cases, the
results of these reviews will be shocking.
3. As top safety officer, chief executives must communicate throughout their organizations
this core cultural value: Sticking to rigorous safety systems and procedures won't cost money; it
will save lives and make money. Acting otherwise is unacceptable. When this message is clear and
credible, colleagues will not hesitate to call one another on errors in safety practice, and news of
near misses will pass up the chain of command without impedance.
Both Exxon and NASA faced similar urgencies after the wreck of the Exxon Valdez and the
failure of the space shuttle Columbia. In the latter case, the investigation panel found the cause to
be "as much about organizational failure as technical failure." To bring about the change that was
needed, the senior leaders of these two complex organizations--Sean O'Keefe at NASA and Lee
Raymond at Exxon--launched cultures of caution by taking personal accountability for safety in
their organizations. Paul O'Neill did the same at Alcoa ( AA - news - people ) during his remarkable
tenure as CEO there.
When CEOs demand absolute integrity, it doesn't mean they think they can avoid all risk. It
means they want to know that state-of-the-art operations integrity programs, for both safety and
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reliability, are in place, that company leaders are doing what they need to do to make them
effective, and that exposures to catastrophe are being identified and managed effectively.
Like it or not, in the oil and gas industry and in other industries with catastrophic potential,
the CEO must take on the primary leadership role in safety. Without this commitment, federal
regulations will be imposed. The likelihood of future incidents will increase. Little progress will be
made. Rapid, profound change in any industry inherently involves the CEO. In the new normal, oil
and gas CEOs can no longer be effective leaders if they don't lead with safety.
Thomas R. Krause is chairman of the board of BST, a safety performance consulting firm
based in Ojai, Calif., whose clients include the major oil companies, NASA, hundreds of
manufacturers worldwide, and patient safety-focused health care organizations. [7]
Referências
[1] Wikipédia [5] Blog Infopetro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Explos%C3%A3o http://infopetro.wordpress.com/2010/08/23
_da_plataforma_Deepwater_Horizon /a-bp-e-as-alternativas-do-desastre-a-
esperanca/
[2] Último segundo - IG
[6] G1
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meio
ambiente/acidente+no+golfo+do+mexico+ter http://g1.globo.com/ciencia-e-
ia+sido+erro+humano/n1237600542783.htm saude/noticia/2010/06/vazamento-no-golfo-
faz-brasil-rever-planos-de-emergencia.html
[3] Correio Braziliense
[7] Forbes
http://www.correiobraziliense.com.br/app/n
oticia182/2010/06/13/cienciaesaude,i=19742 http://www.forbes.com/2010/09/20/chief-
6/ESPECIALISTAS+ACREDITAM+QUE+OS+EFEI safety-officer-oil-companies-leadership-
TOS+NOCIVOS+DO+VAZAMENTO+DE+PETRO citizenship-
LEO+NA+COSTA+DOS+ESTADOS+UNIDOS+PO ceos.html?boxes=Homepagelighttop
DEM+AFETAR+ATE+MESMO+SISTEMAS+MAR
Observação geral: Algumas citações em
INHOS+DISTANTES.shtml
referência foram resumidas e
[4] Greenpeace interpretadas de acordo com o critério
estabelecido pelo autor do material.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticia
s/Vazamento-de-petroleo-na-BP-em-SP/
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