Perspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobras
Tipos de plataformas
1. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas
INTRODUÇÃO
1. “OFF-SHORE”
• Tradução: fora da terra.
• Mais empregado como a área da plataforma continental até uma lâmina d’água de 2000 metros, no
caso do Brasil.
2. O MEIO AMBIENTE
• Vento → Age nas partes expostas (≈5% do carregamento total, para plataformas fixas).
• Correntes marinhas → Os movimentos das partículas d’água servem como “arrasto” da estrutura.
Podem ser relevantes.
• Ondas → as velocidades e acelerações das partículas causam esforços na estrutura. As ondas são
geradas pelo vento. A cada onda (d/T2, H/T2) aplica-se uma determinada teoria de onda. Esta teoria
determina a velocidade e aceleração das partículas do fluido como função do tempo e do espaço.
Seu efeito é o mais importante.
No entanto, o “estado do mar” é caótico e aleatório. Seu estudo só pode ser feito através de métodos
estatísticos.
• Outras solicitações → Icebergs, terremotos, temperatura, tensões residuais, peso próprio.
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3. O FUNDO DO MAR
O fundo do mar, devido ao movimento de fluido e do terreno, é formado de várias camadas de diferentes
resistências. Aplica-se o estudo de fundações.
4. RESTRIÇÕES DE PROJETO
• Carregamentos impostos pelo meio → diferentes fontes.
• Carregamentos dinâmicos e aleatórios → mais ainda que o agente sobre as estruturas na terra.
• Várias condições de fundo.
• Tipo de operação.
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TIPOS DE PLATAFORMAS
JAQUETA
FIXAS
GRAVIDADE
APOIADAS NO FUNDO DO MAR
AUTO - ELEVATÓRIA S(" JACK - UP" )
SEMI - SUBVERSÍVE IS
PLATAFORMAS FLUTUANTES BÓIAS
NAVIOS
MISTAS {TORRES
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PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA
Principais Características:
• Formadas por uma estrutura principal
tridimensional (jaqueta), cujas pernas servem de
guias para as estacas.
• Sobre essa estrutura é colocada uma
superestrutura. São fabricadas de aço (mais
comuns) e/ou concreto.
Finalidades:
• Produção de petróleo, até 400 metros. Podem
operar sozinhas (mandando o óleo diretamente para
a terra através de tubulação) ou com navio acoplado
à plataforma.
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PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA
Esforços Principais:
• Correntes
• Ondas
• Peso Próprio
• Vento
• Perfuração do Solo e Prospecção de Petróleo
Transporte:
• Grandes: são arrastadas até o local por
flutuadores.
• Pequenas (até 50 metros):são içadas até o
local.
Instalação:
• Erguimento, Lançamento e Flutuação
• Colocação da Superestrutura após o
estaqueamento
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PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA
TRANSPORTE LANÇAMENTO
FLUTUAÇÃO VERTICALIZAÇÃO
ASSENTAMENTO
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PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA
TRANSPORTE DAS JAQUETAS ESTAQUEAMENTO
ESTAQUEAMENTO
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PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE
Principais Características:
• Apóiam-se no fundo do mar por gravidade.
• São fabricadas de concreto (mais comuns) e/ou aço.
Finalidades:
• Produção de petróleo, até 400 metros. Podem
operar sozinhas (mandando o óleo diretamente para
a terra através de tubulação) ou com navio acoplado
à plataforma (idem “Jaqueta”).
Esforços:
• Idem “Jaqueta”.
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PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE
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PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE
Transporte e Construção:
• Concretagem dos Tanques no Continente • Transporte dos tanques até o local de
implantação ( parcialmente afundadas)
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PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE
Transporte e Construção:
• Continuação da Construção dos Tanques
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PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE
Transporte e Construção:
• Construção das Colunas • Construção das Colunas
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PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE
Transporte e Construção:
• Transporte da Superestrutura
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PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE
Transporte e Construção:
• Montagem da Superestrutura
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PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)
Principais Características:
• São unidades móveis que, quando em operação, abaixam
as pernas e apóiam-se no fundo do mar.
• Pernas: CILINDROS ou JAQUETAS.
• Em águas profundas a estrutura com jaquetas é mais
eficiente pois este tipo de perna é mais resistente à
flambagem e mais “transparentes” as ondas.
Finalidades:
• Prospecção e instalação de plataformas fixas.
Transporte:
• São rebocadas até o local.
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PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)
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PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)
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PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)
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PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)
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20. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
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PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)
Esforços Principais:
• Correntes
• Ondas
• Peso Próprio
• Vento
• Perfuração do Solo
• Esforços Dinâmicos decorrentes da maior
flexibilidade das pernas
Problemas:
• Durante o Transporte (flexibilidade das pernas)
• Na Fixação (penetração das pernas no solo)
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
Principais Características:
• Consiste em uma plataforma superior,
sempre acima da linha d’água, ligada por
colunas aos cascos.
Finalidades:
• Prospecção de petróleo em campos de águas
profundas.
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
Transporte:
• São rebocadas até o local ou auto-propelidas,
flutuando em seus cascos.
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
Transporte:
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
Transporte:
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PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL
Instalação e Fixação:
• Instalação: Alagam-se os cascos e a linha d’água fica na altura das pernas. Desta forma,
minimizam-se os movimentos da plataforma pela excitação das ondas.
• Fixação: Pode ser por ancoragem (lâminas d’água de até 150 metros) ou por posicionamento
dinâmico
• Deve-se evitar o deslocamento horizontal da plataforma para impedir o “enterramento” da
perfuração. A minimização dos deslocamentos é o principal requisito de projeto.
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BÓIAS
Finalidades:
• Usadas para produção, servindo para receber
a tubulação que está extraindo petróleo do
oceano e carregar navios com o produto.
Esforços Principais:
• Ondas
• Carregamento de Petróleo
• Ancoragem
• Impacto
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NAVIOS
Finalidades:
• Tem as mesmas características de operação e
projeto das semi-submersíveis, exceto que seu
casco não submerge. O posicionamento é mais
crítico, pois a área atingida pelas ondas é maior.
Fixação:
• Amarras
• Posicionamento Dinâmico
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NAVIOS
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NAVIOS
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NAVIOS
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37. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
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NAVIOS
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TORRES
Principais Características:
• São torres fixas ao fundo em uma base, com
junta universal.
• São mais leves que as estruturas fixas
equivalentes, podendo operar em maiores
profundidades, pois os esforços gerados pelo
mar são diminuídos pela articulação. Podem
chegar a uma profundidade de operação de 400
metros.
Finalidade:
• Produção
Tipos:
• serviço: onde ficam os operadores de campo.
• processo: onde o óleo extraído é processado (na própria
torre ou navio acoplado).
• carregamento: por onde sobe a tubulação para
carregamento de um navio.
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TORRES
Transporte:
• São rebocadas até o local, flutuando.
Fixação:
• Lastreamento e fixação da junta (mergulhadores em módulo de serviço).
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TORRES
Princípio de Operação:
• Sempre há uma força restituidora agindo para
cima.
Esforços Principais:
• Ondas
• Corrente
• Peso Próprio
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Guindaste
Principais partes de uma Torre:
Cabeça Rotativa
Deck de
• Junta universal → permite pivotar em todas as direções. pouso
Proteções “Chaminé”
• Flutuadores auxiliares → dão a flutuação necessária Laterais
Flutuador Compartimento de
quando em reboque na posição horizontal. Principal Maré
Perna
Estrutura de
• Tanque de lastro → junto a junta universal, compensando Riser Contrapeso
as forças geradas pelos flutuadores (deve-se diminuir
Estrutura
Flutuadores
ao máximo os esforços na junta). Principal
Auxiliares
Lastro Riser
(concreto)
• Estrutura principal → união da seção inferior à superior.
Placa de Tanque de
A parte inferior submersa deve ser, preferivelmente, Conecção Lastro (água)
em jaqueta, pois é mais “permeável” às ondas, Base
Estrutura Anti-
minimizando os esforços. atrito
• Flutuador principal → assegura a flutuação, equilibrando Junta
Universal
o esforço na junta.
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Guindaste
Principais partes de uma Torre:
Cabeça Rotativa
Deck de
• Compartimento de maré → acima do flutuador. pouso
Através de orifícios evita-se que as ondas e inclinações Proteções “Chaminé”
Laterais
da torre (implicando um aumento de calado) aumentem Flutuador Compartimento de
Principal
os esforços na junta. Maré
Perna
Estrutura de
• Base → serve como ancoragem da torre. Possuem Riser Contrapeso
flutuadores para transporte por reboque. Flutuadores
Estrutura
Principal
Auxiliares
Lastro Riser
• Cabeça→existente nas torres de serviço (concreto)
(acomodação de equipamento e de pessoal) processo e Placa de Tanque de
Conecção Lastro (água)
carregamento (onde geralmente é rotatória).
Base
Estrutura Anti-
atrito
Junta
Universal
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Principais Tipos de Torres:
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