SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 43
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                                 INTRODUÇÃO

   1.      “OFF-SHORE”

   •       Tradução: fora da terra.
   •       Mais empregado como a área da plataforma continental até uma lâmina d’água de 2000 metros, no
           caso do Brasil.


   2.      O MEIO AMBIENTE

   •       Vento → Age nas partes expostas (≈5% do carregamento total, para plataformas fixas).

   •       Correntes marinhas → Os movimentos das partículas d’água servem como “arrasto” da estrutura.
           Podem ser relevantes.

   •       Ondas → as velocidades e acelerações das partículas causam esforços na estrutura. As ondas são
           geradas pelo vento. A cada onda (d/T2, H/T2) aplica-se uma determinada teoria de onda. Esta teoria
           determina a velocidade e aceleração das partículas do fluido como função do tempo e do espaço.
           Seu efeito é o mais importante.
           No entanto, o “estado do mar” é caótico e aleatório. Seu estudo só pode ser feito através de métodos
           estatísticos.


   •       Outras solicitações → Icebergs, terremotos, temperatura, tensões residuais, peso próprio.
Ago/2003                                        Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas




   3.      O FUNDO DO MAR

   O fundo do mar, devido ao movimento de fluido e do terreno, é formado de várias camadas de diferentes
        resistências. Aplica-se o estudo de fundações.


   4.      RESTRIÇÕES DE PROJETO

   •       Carregamentos impostos pelo meio → diferentes fontes.

   •       Carregamentos dinâmicos e aleatórios → mais ainda que o agente sobre as estruturas na terra.

   •       Várias condições de fundo.

   •       Tipo de operação.




Ago/2003                                       Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                    TIPOS DE PLATAFORMAS


                                                               JAQUETA
                                                         FIXAS 
                                                               GRAVIDADE
                             APOIADAS NO FUNDO DO MAR   
                                                         AUTO - ELEVATÓRIA S(" JACK - UP" )
                                                         
                                                         
                                                         
                             
                             
                                         SEMI - SUBVERSÍVE IS
                                         
   PLATAFORMAS               FLUTUANTES BÓIAS
                                         NAVIOS
                                         
                             
                             
                             MISTAS {TORRES
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA

                                            Principais Características:

                                            • Formadas por uma estrutura principal
                                            tridimensional (jaqueta), cujas pernas servem de
                                            guias para as estacas.
                                            • Sobre essa estrutura é colocada uma
                                            superestrutura. São fabricadas de aço (mais
                                            comuns) e/ou concreto.

                                            Finalidades:

                                            • Produção de petróleo, até 400 metros. Podem
                                            operar sozinhas (mandando o óleo diretamente para
                                            a terra através de tubulação) ou com navio acoplado
                                            à plataforma.




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA
                                                       Esforços Principais:

                                                       • Correntes
                                                       • Ondas
                                                       • Peso Próprio
                                                       • Vento
                                                       • Perfuração do Solo e Prospecção de Petróleo

                                                       Transporte:

                                                       • Grandes: são arrastadas até o local por
                                                       flutuadores.
                                                       • Pequenas (até 50 metros):são içadas até o
                                                       local.


                                                       Instalação:

                                                       • Erguimento, Lançamento e Flutuação
                                                       • Colocação da Superestrutura após o
                                                       estaqueamento



Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA




             TRANSPORTE                                          LANÇAMENTO




             FLUTUAÇÃO                                           VERTICALIZAÇÃO




                                      ASSENTAMENTO

Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                    PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA




           TRANSPORTE DAS JAQUETAS                                ESTAQUEAMENTO




                                        ESTAQUEAMENTO

Ago/2003                                   Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE

                                            Principais Características:

                                            • Apóiam-se no fundo do mar por gravidade.
                                            • São fabricadas de concreto (mais comuns) e/ou aço.

                                            Finalidades:

                                            • Produção de petróleo, até 400 metros. Podem
                                            operar sozinhas (mandando o óleo diretamente para
                                            a terra através de tubulação) ou com navio acoplado
                                            à plataforma (idem “Jaqueta”).

                                            Esforços:


                                            • Idem “Jaqueta”.




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                 PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE

   Transporte e Construção:




           • Concretagem dos Tanques no Continente       • Transporte dos tanques até o local de
                                                         implantação ( parcialmente afundadas)


Ago/2003                                     Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE

   Transporte e Construção:




                                   • Continuação da Construção dos Tanques


Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                    PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                 PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE

   Transporte e Construção:




           • Construção das Colunas                               • Construção das Colunas


Ago/2003                                   Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE

   Transporte e Construção:




                                   • Transporte da Superestrutura


Ago/2003                                   Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE

   Transporte e Construção:




                                  • Montagem da Superestrutura


Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                       PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)

                                            Principais Características:

                                             • São unidades móveis que, quando em operação, abaixam
                                             as pernas e apóiam-se no fundo do mar.
                                             • Pernas: CILINDROS ou JAQUETAS.
                                             • Em águas profundas a estrutura com jaquetas é mais
                                             eficiente pois este tipo de perna é mais resistente à
                                             flambagem e mais “transparentes” as ondas.



                                            Finalidades:


                                            • Prospecção e instalação de plataformas fixas.


                                            Transporte:


                                            • São rebocadas até o local.




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                       PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                       PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                       PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                       PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                       PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”)

                                                       Esforços Principais:

                                                       • Correntes
                                                       • Ondas
                                                       • Peso Próprio
                                                       • Vento
                                                       • Perfuração do Solo
                                                       • Esforços Dinâmicos decorrentes da maior
                                                       flexibilidade das pernas

                                                       Problemas:

                                                       • Durante o Transporte (flexibilidade das pernas)
                                                       • Na Fixação (penetração das pernas no solo)




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL

                                                       Principais Características:

                                                       • Consiste em uma plataforma superior,
                                                       sempre acima da linha d’água, ligada por
                                                       colunas aos cascos.

                                                       Finalidades:

                                                       • Prospecção de petróleo em campos de águas
                                                        profundas.




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                    PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL

   Transporte:


           • São rebocadas até o local ou auto-propelidas,
           flutuando em seus cascos.




Ago/2003                                         Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL

   Transporte:




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                               PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL

   Transporte:




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                 PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL

   Instalação e Fixação:

           • Instalação: Alagam-se os cascos e a linha d’água fica na altura das pernas. Desta forma,
           minimizam-se os movimentos da plataforma pela excitação das ondas.

           • Fixação: Pode ser por ancoragem (lâminas d’água de até 150 metros) ou por posicionamento
           dinâmico


           • Deve-se evitar o deslocamento horizontal da plataforma para impedir o “enterramento” da
           perfuração. A minimização dos deslocamentos é o principal requisito de projeto.




Ago/2003                                     Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                               BÓIAS

                                                       Finalidades:

                                                       • Usadas para produção, servindo para receber
                                                       a tubulação que está extraindo petróleo do
                                                       oceano e carregar navios com o produto.

                                                       Esforços Principais:

                                                       • Ondas
                                                       • Carregamento de Petróleo
                                                       • Ancoragem
                                                       • Impacto




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                              NAVIOS

                                                       Finalidades:

                                                       • Tem as mesmas características de operação e
                                                       projeto das semi-submersíveis, exceto que seu
                                                       casco não submerge. O posicionamento é mais
                                                       crítico, pois a área atingida pelas ondas é maior.

                                                       Fixação:

                                                       • Amarras
                                                       • Posicionamento Dinâmico




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                              NAVIOS




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                              NAVIOS




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                              NAVIOS




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                              NAVIOS




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                              TORRES
                                           Principais Características:

                                            • São torres fixas ao fundo em uma base, com
                                            junta universal.
                                            • São mais leves que as estruturas fixas
                                            equivalentes, podendo operar em maiores
                                            profundidades, pois os esforços gerados pelo
                                            mar são diminuídos pela articulação. Podem
                                            chegar a uma profundidade de operação de 400
                                            metros.


                                            Finalidade:

                                            • Produção

                                            Tipos:

                                            • serviço: onde ficam os operadores de campo.
                                            • processo: onde o óleo extraído é processado (na própria
                                            torre ou navio acoplado).
                                            • carregamento: por onde sobe a tubulação para
                                            carregamento de um navio.
Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                                     TORRES
   Transporte:


           • São rebocadas até o local, flutuando.

   Fixação:


           • Lastreamento e fixação da junta (mergulhadores em módulo de serviço).




Ago/2003                                         Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                   PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                              TORRES

                                            Princípio de Operação:


                                            • Sempre há uma força restituidora agindo para
                                            cima.


                                            Esforços Principais:

                                            • Ondas
                                            • Corrente
                                            • Peso Próprio




Ago/2003                                  Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                                                                            Guindaste
           Principais partes de uma Torre:
                                                                                      Cabeça Rotativa
                                                                 Deck de
   • Junta universal → permite pivotar em todas as direções.      pouso

                                                                    Proteções           “Chaminé”
   • Flutuadores auxiliares → dão a flutuação necessária            Laterais
                                                                    Flutuador           Compartimento de
   quando em reboque na posição horizontal.                          Principal          Maré
                                                                        Perna

                                                                                       Estrutura de
   • Tanque de lastro → junto a junta universal, compensando           Riser           Contrapeso
   as forças geradas pelos flutuadores (deve-se diminuir
                                                                                             Estrutura
                                                                   Flutuadores
   ao máximo os esforços na junta).                                                          Principal
                                                                     Auxiliares

                                                                     Lastro                  Riser
                                                                 (concreto)
   • Estrutura principal → união da seção inferior à superior.
                                                                     Placa de             Tanque de
   A parte inferior submersa deve ser, preferivelmente,             Conecção              Lastro (água)

   em jaqueta, pois é mais “permeável” às ondas,                        Base
                                                                                            Estrutura Anti-
   minimizando os esforços.                                                                 atrito



   • Flutuador principal → assegura a flutuação, equilibrando                                    Junta
                                                                                                 Universal
   o esforço na junta.


Ago/2003                                           Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas

                                                                                            Guindaste
           Principais partes de uma Torre:
                                                                                      Cabeça Rotativa
                                                              Deck de
   • Compartimento de maré → acima do flutuador.               pouso

   Através de orifícios evita-se que as ondas e inclinações        Proteções            “Chaminé”
                                                                   Laterais
   da torre (implicando um aumento de calado) aumentem             Flutuador            Compartimento de
                                                                    Principal
   os esforços na junta.                                                                Maré
                                                                       Perna

                                                                                       Estrutura de
   • Base → serve como ancoragem da torre. Possuem                    Riser            Contrapeso

   flutuadores para transporte por reboque.                       Flutuadores
                                                                                             Estrutura
                                                                                             Principal
                                                                    Auxiliares

                                                                  Lastro                     Riser
   • Cabeça→existente nas torres de serviço                   (concreto)
   (acomodação de equipamento e de pessoal) processo e              Placa de              Tanque de
                                                                   Conecção               Lastro (água)
   carregamento (onde geralmente é rotatória).
                                                                       Base
                                                                                            Estrutura Anti-
                                                                                            atrito



                                                                                                 Junta
                                                                                                 Universal



Ago/2003                                          Notas de Aula
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações
                                     PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas


           Principais Tipos de Torres:




Ago/2003                                    Notas de Aula

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.LATEC - UFF
 
Ensaios e Investigações Geotécnicas: SPT e CPT
Ensaios e Investigações Geotécnicas: SPT e CPTEnsaios e Investigações Geotécnicas: SPT e CPT
Ensaios e Investigações Geotécnicas: SPT e CPTCaio Talarico
 
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdfAula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdfWendell Soares
 
Equipamentos de uma sonda de perfuração
Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoEquipamentos de uma sonda de perfuração
Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoAnderson Pontes
 
Engenharia de perfuração_e_completação_em_poços_de_petróleo
Engenharia de perfuração_e_completação_em_poços_de_petróleoEngenharia de perfuração_e_completação_em_poços_de_petróleo
Engenharia de perfuração_e_completação_em_poços_de_petróleoTiago Oliveira
 
Apresentação sondagem spt
Apresentação sondagem sptApresentação sondagem spt
Apresentação sondagem sptilmar147
 
Aula 4 petróleo prof. pedro ibrapeq
Aula 4 petróleo prof. pedro ibrapeqAula 4 petróleo prof. pedro ibrapeq
Aula 4 petróleo prof. pedro ibrapeqPedro Monteiro
 
Testes de pressão em poços de petróleo
Testes de pressão em poços de petróleo Testes de pressão em poços de petróleo
Testes de pressão em poços de petróleo André Jesus
 
Elevação de Petróleo e Gás
Elevação de Petróleo e GásElevação de Petróleo e Gás
Elevação de Petróleo e GásAnderson Pontes
 
Completação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e GásCompletação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e GásAnderson Pontes
 
Aula pre sal 4 perfuração de poços
Aula pre sal 4 perfuração de poçosAula pre sal 4 perfuração de poços
Aula pre sal 4 perfuração de poçosAugusto Junior
 
Apostila de sistemas de sonda
Apostila de sistemas de sondaApostila de sistemas de sonda
Apostila de sistemas de sondaNilton Braga
 
Controle de Poço - Well Control - Driller
Controle de Poço - Well Control - DrillerControle de Poço - Well Control - Driller
Controle de Poço - Well Control - DrillerSQC_Group
 
Geotecnia na concepção, projetos e execução de tuneis em maciços rochosos
Geotecnia na concepção, projetos e execução de tuneis em maciços rochosos Geotecnia na concepção, projetos e execução de tuneis em maciços rochosos
Geotecnia na concepção, projetos e execução de tuneis em maciços rochosos Ferrazpol Ferraz
 
Lista de exercícios perfuração resolução
Lista de exercícios perfuração   resoluçãoLista de exercícios perfuração   resolução
Lista de exercícios perfuração resoluçãoPedro Monteiro
 
Operações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleoOperações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleoCláudia Melchíades
 

Was ist angesagt? (20)

reservatórios
 reservatórios  reservatórios
reservatórios
 
Aula rev
Aula revAula rev
Aula rev
 
RESERVATÓRIOS
RESERVATÓRIOSRESERVATÓRIOS
RESERVATÓRIOS
 
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
LATEC - UFF. SAIBA COMO FUNCIONA SONDA DE PERFURAÇÃO TERRESTRE.
 
Ensaios e Investigações Geotécnicas: SPT e CPT
Ensaios e Investigações Geotécnicas: SPT e CPTEnsaios e Investigações Geotécnicas: SPT e CPT
Ensaios e Investigações Geotécnicas: SPT e CPT
 
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdfAula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdf
 
Equipamentos de uma sonda de perfuração
Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoEquipamentos de uma sonda de perfuração
Equipamentos de uma sonda de perfuração
 
Engenharia de perfuração_e_completação_em_poços_de_petróleo
Engenharia de perfuração_e_completação_em_poços_de_petróleoEngenharia de perfuração_e_completação_em_poços_de_petróleo
Engenharia de perfuração_e_completação_em_poços_de_petróleo
 
Apresentação sondagem spt
Apresentação sondagem sptApresentação sondagem spt
Apresentação sondagem spt
 
Aula 4 petróleo prof. pedro ibrapeq
Aula 4 petróleo prof. pedro ibrapeqAula 4 petróleo prof. pedro ibrapeq
Aula 4 petróleo prof. pedro ibrapeq
 
Testes de pressão em poços de petróleo
Testes de pressão em poços de petróleo Testes de pressão em poços de petróleo
Testes de pressão em poços de petróleo
 
Elevação de Petróleo e Gás
Elevação de Petróleo e GásElevação de Petróleo e Gás
Elevação de Petróleo e Gás
 
Solos 6a
Solos 6aSolos 6a
Solos 6a
 
Completação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e GásCompletação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e Gás
 
Aula pre sal 4 perfuração de poços
Aula pre sal 4 perfuração de poçosAula pre sal 4 perfuração de poços
Aula pre sal 4 perfuração de poços
 
Apostila de sistemas de sonda
Apostila de sistemas de sondaApostila de sistemas de sonda
Apostila de sistemas de sonda
 
Controle de Poço - Well Control - Driller
Controle de Poço - Well Control - DrillerControle de Poço - Well Control - Driller
Controle de Poço - Well Control - Driller
 
Geotecnia na concepção, projetos e execução de tuneis em maciços rochosos
Geotecnia na concepção, projetos e execução de tuneis em maciços rochosos Geotecnia na concepção, projetos e execução de tuneis em maciços rochosos
Geotecnia na concepção, projetos e execução de tuneis em maciços rochosos
 
Lista de exercícios perfuração resolução
Lista de exercícios perfuração   resoluçãoLista de exercícios perfuração   resolução
Lista de exercícios perfuração resolução
 
Operações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleoOperações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleo
 

Mehr von Sydney Dias

Trabalho prático #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
Trabalho prático   #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)Trabalho prático   #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
Trabalho prático #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)Sydney Dias
 
Trabalho prático #5 sondas de perfuração e completação (henrique santana 74...
Trabalho prático #5   sondas de perfuração e completação (henrique santana 74...Trabalho prático #5   sondas de perfuração e completação (henrique santana 74...
Trabalho prático #5 sondas de perfuração e completação (henrique santana 74...Sydney Dias
 
Trabalho prático #4 brocas (henrique santana 74278)
Trabalho prático #4   brocas (henrique santana 74278)Trabalho prático #4   brocas (henrique santana 74278)
Trabalho prático #4 brocas (henrique santana 74278)Sydney Dias
 
Trabalho prático #2 (marco regulatório - henrique santana 74278)
Trabalho prático   #2 (marco regulatório - henrique santana 74278)Trabalho prático   #2 (marco regulatório - henrique santana 74278)
Trabalho prático #2 (marco regulatório - henrique santana 74278)Sydney Dias
 
Trabalho prático #3 gom (henrique santana 74278)
Trabalho prático #3   gom (henrique santana 74278)Trabalho prático #3   gom (henrique santana 74278)
Trabalho prático #3 gom (henrique santana 74278)Sydney Dias
 
Trabalho prático #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
Trabalho prático   #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)Trabalho prático   #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
Trabalho prático #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)Sydney Dias
 
1 programacao final-iii-semacit-26-08-2010
1   programacao final-iii-semacit-26-08-20101   programacao final-iii-semacit-26-08-2010
1 programacao final-iii-semacit-26-08-2010Sydney Dias
 
2 descricao-iii semacit
2   descricao-iii semacit2   descricao-iii semacit
2 descricao-iii semacitSydney Dias
 
E mail do-sidney_e_a_resposta
E mail do-sidney_e_a_respostaE mail do-sidney_e_a_resposta
E mail do-sidney_e_a_respostaSydney Dias
 
Perspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobras
Perspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobrasPerspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobras
Perspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobrasSydney Dias
 

Mehr von Sydney Dias (20)

Tn+76 flip novo
Tn+76 flip novoTn+76 flip novo
Tn+76 flip novo
 
Unipeg
UnipegUnipeg
Unipeg
 
Coluna eco oil
Coluna eco oilColuna eco oil
Coluna eco oil
 
Revista164
Revista164Revista164
Revista164
 
Unipeg
UnipegUnipeg
Unipeg
 
Unipeg
UnipegUnipeg
Unipeg
 
Unipeg
UnipegUnipeg
Unipeg
 
Trabalho prático #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
Trabalho prático   #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)Trabalho prático   #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
Trabalho prático #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
 
Trabalho prático #5 sondas de perfuração e completação (henrique santana 74...
Trabalho prático #5   sondas de perfuração e completação (henrique santana 74...Trabalho prático #5   sondas de perfuração e completação (henrique santana 74...
Trabalho prático #5 sondas de perfuração e completação (henrique santana 74...
 
Trabalho prático #4 brocas (henrique santana 74278)
Trabalho prático #4   brocas (henrique santana 74278)Trabalho prático #4   brocas (henrique santana 74278)
Trabalho prático #4 brocas (henrique santana 74278)
 
Trabalho prático #2 (marco regulatório - henrique santana 74278)
Trabalho prático   #2 (marco regulatório - henrique santana 74278)Trabalho prático   #2 (marco regulatório - henrique santana 74278)
Trabalho prático #2 (marco regulatório - henrique santana 74278)
 
Trabalho prático #3 gom (henrique santana 74278)
Trabalho prático #3   gom (henrique santana 74278)Trabalho prático #3   gom (henrique santana 74278)
Trabalho prático #3 gom (henrique santana 74278)
 
Trabalho prático #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
Trabalho prático   #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)Trabalho prático   #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
Trabalho prático #1 (regime de concessão -henrique santana 74278)
 
Unipeg
UnipegUnipeg
Unipeg
 
161pdf final
161pdf final161pdf final
161pdf final
 
Revista gm
Revista gmRevista gm
Revista gm
 
1 programacao final-iii-semacit-26-08-2010
1   programacao final-iii-semacit-26-08-20101   programacao final-iii-semacit-26-08-2010
1 programacao final-iii-semacit-26-08-2010
 
2 descricao-iii semacit
2   descricao-iii semacit2   descricao-iii semacit
2 descricao-iii semacit
 
E mail do-sidney_e_a_resposta
E mail do-sidney_e_a_respostaE mail do-sidney_e_a_resposta
E mail do-sidney_e_a_resposta
 
Perspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobras
Perspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobrasPerspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobras
Perspectivas mundiais dos biocombustíveis petrobras
 

Tipos de plataformas

  • 1. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas INTRODUÇÃO 1. “OFF-SHORE” • Tradução: fora da terra. • Mais empregado como a área da plataforma continental até uma lâmina d’água de 2000 metros, no caso do Brasil. 2. O MEIO AMBIENTE • Vento → Age nas partes expostas (≈5% do carregamento total, para plataformas fixas). • Correntes marinhas → Os movimentos das partículas d’água servem como “arrasto” da estrutura. Podem ser relevantes. • Ondas → as velocidades e acelerações das partículas causam esforços na estrutura. As ondas são geradas pelo vento. A cada onda (d/T2, H/T2) aplica-se uma determinada teoria de onda. Esta teoria determina a velocidade e aceleração das partículas do fluido como função do tempo e do espaço. Seu efeito é o mais importante. No entanto, o “estado do mar” é caótico e aleatório. Seu estudo só pode ser feito através de métodos estatísticos. • Outras solicitações → Icebergs, terremotos, temperatura, tensões residuais, peso próprio. Ago/2003 Notas de Aula
  • 2. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas 3. O FUNDO DO MAR O fundo do mar, devido ao movimento de fluido e do terreno, é formado de várias camadas de diferentes resistências. Aplica-se o estudo de fundações. 4. RESTRIÇÕES DE PROJETO • Carregamentos impostos pelo meio → diferentes fontes. • Carregamentos dinâmicos e aleatórios → mais ainda que o agente sobre as estruturas na terra. • Várias condições de fundo. • Tipo de operação. Ago/2003 Notas de Aula
  • 3. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas TIPOS DE PLATAFORMAS   JAQUETA  FIXAS    GRAVIDADE APOIADAS NO FUNDO DO MAR   AUTO - ELEVATÓRIA S(" JACK - UP" )          SEMI - SUBVERSÍVE IS   PLATAFORMAS FLUTUANTES BÓIAS  NAVIOS     MISTAS {TORRES        Ago/2003 Notas de Aula
  • 4. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA Principais Características: • Formadas por uma estrutura principal tridimensional (jaqueta), cujas pernas servem de guias para as estacas. • Sobre essa estrutura é colocada uma superestrutura. São fabricadas de aço (mais comuns) e/ou concreto. Finalidades: • Produção de petróleo, até 400 metros. Podem operar sozinhas (mandando o óleo diretamente para a terra através de tubulação) ou com navio acoplado à plataforma. Ago/2003 Notas de Aula
  • 5. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA Esforços Principais: • Correntes • Ondas • Peso Próprio • Vento • Perfuração do Solo e Prospecção de Petróleo Transporte: • Grandes: são arrastadas até o local por flutuadores. • Pequenas (até 50 metros):são içadas até o local. Instalação: • Erguimento, Lançamento e Flutuação • Colocação da Superestrutura após o estaqueamento Ago/2003 Notas de Aula
  • 6. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA TRANSPORTE LANÇAMENTO FLUTUAÇÃO VERTICALIZAÇÃO ASSENTAMENTO Ago/2003 Notas de Aula
  • 7. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA TIPO JAQUETA TRANSPORTE DAS JAQUETAS ESTAQUEAMENTO ESTAQUEAMENTO Ago/2003 Notas de Aula
  • 8. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE Principais Características: • Apóiam-se no fundo do mar por gravidade. • São fabricadas de concreto (mais comuns) e/ou aço. Finalidades: • Produção de petróleo, até 400 metros. Podem operar sozinhas (mandando o óleo diretamente para a terra através de tubulação) ou com navio acoplado à plataforma (idem “Jaqueta”). Esforços: • Idem “Jaqueta”. Ago/2003 Notas de Aula
  • 9. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE Ago/2003 Notas de Aula
  • 10. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE Transporte e Construção: • Concretagem dos Tanques no Continente • Transporte dos tanques até o local de implantação ( parcialmente afundadas) Ago/2003 Notas de Aula
  • 11. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE Transporte e Construção: • Continuação da Construção dos Tanques Ago/2003 Notas de Aula
  • 12. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE Transporte e Construção: • Construção das Colunas • Construção das Colunas Ago/2003 Notas de Aula
  • 13. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE Transporte e Construção: • Transporte da Superestrutura Ago/2003 Notas de Aula
  • 14. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA FIXA DE GRAVIDADE Transporte e Construção: • Montagem da Superestrutura Ago/2003 Notas de Aula
  • 15. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”) Principais Características: • São unidades móveis que, quando em operação, abaixam as pernas e apóiam-se no fundo do mar. • Pernas: CILINDROS ou JAQUETAS. • Em águas profundas a estrutura com jaquetas é mais eficiente pois este tipo de perna é mais resistente à flambagem e mais “transparentes” as ondas. Finalidades: • Prospecção e instalação de plataformas fixas. Transporte: • São rebocadas até o local. Ago/2003 Notas de Aula
  • 16. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”) Ago/2003 Notas de Aula
  • 17. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”) Ago/2003 Notas de Aula
  • 18. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”) Ago/2003 Notas de Aula
  • 19. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”) Ago/2003 Notas de Aula
  • 20. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA AUTO-ELEVATÓRIAS (“JACK-UP”) Esforços Principais: • Correntes • Ondas • Peso Próprio • Vento • Perfuração do Solo • Esforços Dinâmicos decorrentes da maior flexibilidade das pernas Problemas: • Durante o Transporte (flexibilidade das pernas) • Na Fixação (penetração das pernas no solo) Ago/2003 Notas de Aula
  • 21. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Principais Características: • Consiste em uma plataforma superior, sempre acima da linha d’água, ligada por colunas aos cascos. Finalidades: • Prospecção de petróleo em campos de águas profundas. Ago/2003 Notas de Aula
  • 22. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Ago/2003 Notas de Aula
  • 23. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Ago/2003 Notas de Aula
  • 24. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Ago/2003 Notas de Aula
  • 25. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Ago/2003 Notas de Aula
  • 26. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Ago/2003 Notas de Aula
  • 27. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Ago/2003 Notas de Aula
  • 28. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Transporte: • São rebocadas até o local ou auto-propelidas, flutuando em seus cascos. Ago/2003 Notas de Aula
  • 29. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Transporte: Ago/2003 Notas de Aula
  • 30. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Transporte: Ago/2003 Notas de Aula
  • 31. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas PLATAFORMA SEMI-SUBMERSÍVEL Instalação e Fixação: • Instalação: Alagam-se os cascos e a linha d’água fica na altura das pernas. Desta forma, minimizam-se os movimentos da plataforma pela excitação das ondas. • Fixação: Pode ser por ancoragem (lâminas d’água de até 150 metros) ou por posicionamento dinâmico • Deve-se evitar o deslocamento horizontal da plataforma para impedir o “enterramento” da perfuração. A minimização dos deslocamentos é o principal requisito de projeto. Ago/2003 Notas de Aula
  • 32. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas BÓIAS Finalidades: • Usadas para produção, servindo para receber a tubulação que está extraindo petróleo do oceano e carregar navios com o produto. Esforços Principais: • Ondas • Carregamento de Petróleo • Ancoragem • Impacto Ago/2003 Notas de Aula
  • 33. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas NAVIOS Finalidades: • Tem as mesmas características de operação e projeto das semi-submersíveis, exceto que seu casco não submerge. O posicionamento é mais crítico, pois a área atingida pelas ondas é maior. Fixação: • Amarras • Posicionamento Dinâmico Ago/2003 Notas de Aula
  • 34. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas NAVIOS Ago/2003 Notas de Aula
  • 35. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas NAVIOS Ago/2003 Notas de Aula
  • 36. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas NAVIOS Ago/2003 Notas de Aula
  • 37. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas NAVIOS Ago/2003 Notas de Aula
  • 38. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas TORRES Principais Características: • São torres fixas ao fundo em uma base, com junta universal. • São mais leves que as estruturas fixas equivalentes, podendo operar em maiores profundidades, pois os esforços gerados pelo mar são diminuídos pela articulação. Podem chegar a uma profundidade de operação de 400 metros. Finalidade: • Produção Tipos: • serviço: onde ficam os operadores de campo. • processo: onde o óleo extraído é processado (na própria torre ou navio acoplado). • carregamento: por onde sobe a tubulação para carregamento de um navio. Ago/2003 Notas de Aula
  • 39. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas TORRES Transporte: • São rebocadas até o local, flutuando. Fixação: • Lastreamento e fixação da junta (mergulhadores em módulo de serviço). Ago/2003 Notas de Aula
  • 40. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas TORRES Princípio de Operação: • Sempre há uma força restituidora agindo para cima. Esforços Principais: • Ondas • Corrente • Peso Próprio Ago/2003 Notas de Aula
  • 41. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas Guindaste Principais partes de uma Torre: Cabeça Rotativa Deck de • Junta universal → permite pivotar em todas as direções. pouso Proteções “Chaminé” • Flutuadores auxiliares → dão a flutuação necessária Laterais Flutuador Compartimento de quando em reboque na posição horizontal. Principal Maré Perna Estrutura de • Tanque de lastro → junto a junta universal, compensando Riser Contrapeso as forças geradas pelos flutuadores (deve-se diminuir Estrutura Flutuadores ao máximo os esforços na junta). Principal Auxiliares Lastro Riser (concreto) • Estrutura principal → união da seção inferior à superior. Placa de Tanque de A parte inferior submersa deve ser, preferivelmente, Conecção Lastro (água) em jaqueta, pois é mais “permeável” às ondas, Base Estrutura Anti- minimizando os esforços. atrito • Flutuador principal → assegura a flutuação, equilibrando Junta Universal o esforço na junta. Ago/2003 Notas de Aula
  • 42. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas Guindaste Principais partes de uma Torre: Cabeça Rotativa Deck de • Compartimento de maré → acima do flutuador. pouso Através de orifícios evita-se que as ondas e inclinações Proteções “Chaminé” Laterais da torre (implicando um aumento de calado) aumentem Flutuador Compartimento de Principal os esforços na junta. Maré Perna Estrutura de • Base → serve como ancoragem da torre. Possuem Riser Contrapeso flutuadores para transporte por reboque. Flutuadores Estrutura Principal Auxiliares Lastro Riser • Cabeça→existente nas torres de serviço (concreto) (acomodação de equipamento e de pessoal) processo e Placa de Tanque de Conecção Lastro (água) carregamento (onde geralmente é rotatória). Base Estrutura Anti- atrito Junta Universal Ago/2003 Notas de Aula
  • 43. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Departamento de Estruturas e Fundações PEF 2506 – Projeto de Estruturas Marítmas Principais Tipos de Torres: Ago/2003 Notas de Aula