SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 37
Literatura InfantilLiteratura Infantil
JuvenilJuvenil
Profª. Susanne Messias de Farias
Ementa
A leitura literária. A formação do leitor. O leitor infanto-juvenil:
uma tipologia. Os textos destinados à criança. O conto maravilhoso e o
conto de fadas. A poesia infanto-juvenil. Monteiro Lobato .
A Leitura Literária
A leitura literária é um tipo especial de leitura. Sua especificidade
decorre, sobretudo, das características do texto literário. Não é fácil
dizer exatamente o que o texto literário possui que o diferencia dos
demais textos que circulam na sociedade desde tempos remotos.
Muitos estudiosos, desde o filósofo grego Aristóteles, buscaram
estabelecer critérios para a classificação de um texto como literário,
mas o fato é que, até hoje, não temos nenhum traço que esteja
presente exclusivamente nele.
Leitura
Antes de falarmos a respeito da leitura literária, é importante
estabelecermos um conceito de leitura. Na atualidade, o termo ganhou
um sentido amplo. Entendemos leitura como um processo de
compreensão e interpretação do mundo. É comum ouvirmos que a
“leitura do mundo precede a leitura da palavra”, colocação esta feita por
Paulo Freire .
Essa ampliação do termo foi acompanhada por uma
transformação do conceito de leitura. Atualmente, pode se dizer
que ela não é mais concebida como um ato mecânico de
decodificação de palavras, frases, parágrafos etc.
A formação do leitor
O processo de formação pelo qual passa um indivíduo, até não se
atemorizar com o texto escrito e perceber nele um grande número de
significações possíveis, é muito longo. É por isso que falamos de
processo de leitura, pois é algo que se desenvolve no tempo e
pressupõe etapas. Ninguém se torna um leitor do dia para a noite.
Além disso, existe uma variedade imensa de textos, dos mais
simples aos mais complexos. Isso significa que também existe uma
variedade de leitura e de leitores. Muitas pessoas que leem sem
dificuldade uma série de textos, podem se sentir completamente
perdidas diante de um determinado gênero textual.
A leitura do texto literário
Tratamos, até aqui, do processo de leitura de forma geral. Agora,
interessa-nos caracterizar um tipo específico: a leitura literária. Partimos
da idéia que esta possui peculiaridades suscitadas não só pelo objeto
em que está centrado o processo, isto é, o texto literário, mas também
pelo tipo de relação que se estabelece entre este e o sujeito que o lê.
Mediadores de leitura
Quando falamos em iniciação literária, destacamos, como principais
mediadores de leitura, a família e a escola. Mediador de leitura nada
mais é do que alguém ou algo que faz a mediação entre o texto e o
leitor ou, em outras palavras, apresenta o texto para o leitor. Se um pai
ou uma mãe conta histórias para seus filhos antes de eles dormirem, aí
temos uma mediação de leitura. Se a criança assiste ao Sítio do Pica-
pau Amarelo e pede um livro de Monteiro Lobato para ler, aí também
temos uma mediação de leitura.
O valor educacional das histórias
As histórias são excelentes ferramentas de trabalho na
tarefa de educar e vários motivos existem para isso:
As crianças gostam muito
Levam a uma empatia com os alunos
A variedade de temas é praticamente inesgotável
Pouca exigência de recursos materiais para sua
aplicação
Os vários aspectos educacionais que podem ser
enfocados
Lemos por diferentes
motivos: para nos informar,
conhecer, relaxar, distrair,
interagir, entre outros.
Portanto, quando
selecionamos um texto
devemos ter em foco o
que buscamos, a função
que ele pode
desempenhar no
desenvolvimento do
indivíduo.
Histórias são bastantes úteis para trabalhar os seguintes aspectos:
Caráter;
Raciocínio;
Imaginação;
Criatividade;
Senso-crítico;
Disciplina;
Literatura Infantil no Brasil
 Nacionalismo: em função da necessidade das classes dominantes de difundir
entre a classe média imagens da grandeza e modernidade do país. Isso
acontece de três formas principais:
a) exaltação da natureza: as belezas naturais do país, o amor à terra que é
extremamente fértil, idealização da vida rural.
b) exaltação dos vultos e história do Brasil: origens, história e os grandes
homens do país.
c) exaltação da língua: preocupação e culto da língua nacional, apuro na
linguagem expondo as crianças a bons textos, daí também o culto de grandes
autores e grandes obras.
 Intelectualismo: além da valorização dos grandes autores como modelo de
língua, também eram valorizados como modelo de cultura a ser imitada; o livro e
o estudo eram extremamente valorizados como meios essenciais de realização
social; a escola ocupa papel de grande importância nas histórias.
 Moralismo e religiosidade: valores que todo bom cidadão deveria ter como
honestidade, bondade, respeito aos mais velhos, cumprir os deveres, caráter
reto, obediência aos preceitos cristão, caridade, dedicação ao trabalho e à
família, etc.
O leitor infanto-juvenil
Ao descrevermos, de modo geral, o leitor infanto-juvenil, devemos
destacar alguns aspectos importantes. O perfil traçado para cada fase
de leitura está diretamente marcado por aspectos relacionados ao
desenvolvimento físico e psíquico do sujeito. Ele, obviamente, não
A tipologia aqui apresentada é de acordo com os pressupostos
teóricos de Aguiar (2001) e Ferreira encontra total correspondência em
pessoas reais, pois se trata de um construto teórico.
Formação do professor -leitor
Quais são as suas leituras?
A leitura é valorizada na sua vida?
Qual seu ambiente de leitura?
A importância de falar de suas leituras para
seus alunos.
Pesquisa retratos de leitura: alguns dados.
A arte de contar histórias
Primeiro passo – Escolha do texto de acordo com o
público
Familiarização com o texto
Decisão dos recursos que serão utilizados
Transmissão de sentimentos: confiança, motivação,
admiração, beleza, tristeza, alegria, surpresa,
Grande ferramenta: a voz!
Outra ferramenta: o corpo
Expressões faciais
Contato visual com o público
Chamar atenção para as ilustrações
Momentos durante a leitura: de silêncio, de pergunta, de
expressão corporal, de aproximação do leitor...
Vamos sugerir livros???
2 a 5 anos – fase do pensamento mágico
5 a 9 anos – fantasia, ritmo e rima
9 a 12 anos – aventura, mistura de fantasia e
realidade
12 a 15 anos – aventuras, romances
sensacionalistas, livros de viagens, histórias
sentimentais.
Assimetria e adaptação
O texto literário infantil, por ser destinado a um sujeito que está
percorrendo as primeiras etapas de seu desenvolvimento, apresenta
características constitucionais que não podem, de forma alguma, ser
ignoradas no momento em que nos propusermos a desenvolver
atividades de leitura.
O processo de seleção e apresentação de material literário para
crianças exige o conhecimento desses traços constitutivos do texto
literário infantil, a fim de que possamos identificá-los e avaliá-los antes
de processarmos a nossa tarefa de mediadores de leitura.
O surgimento da literatura infanto-juvenil: contexto histórico
A literatura infanto-juvenil tem sua origem vinculada a um processo
de transformação na ordem social européia, que apresenta como ponto
central a ascensão da classe burguesa e o estabelecimento do modo
burguês de viver como dominante. Essa transformação se dá em um
processo lento que se instaura no final da Idade Média e atinge seu
ápice no século XVIII.
A construção do conceito de infância na Idade Moderna
Na sociedade antiga, não havia “infância”: nenhum espaço
separado do “mundo adulto”. As crianças trabalhavam e viviam junto
com os adultos, testemunhavam os processos naturais da existência
(nascimento, morte, doença), participavam junto deles da vida pública
(política), nas festas, guerras, audiências, execuções, etc., tendo assim
seu lugar assegurado nas tradições culturais comuns: na narração de
histórias, nos cantos, nos jogos
Tratando-se de leitura, é possível
observar que há uma preocupação
consciente em se desenvolver e
aprimorar essa atividade no cotidiano
das escolas.
A leitura é um processo no qual o leitor realiza um
trabalho ativo de construção do significado do texto, etc.
(...)
Um leitor competente é alguém que, por iniciativa
própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que
circulam socialmente, aqueles que podem atender a
uma necessidade sua. (...)
Formar um leitor competente supõe formar alguém que
compreenda o que lê;
(PCN’s, Língua Portuguesa, ensino fundamental, p. 41).
No entanto, este processo descrito nos PCN’s não
está se concretizando nas aulas de português.
A partir de uma comparação realizada entre os
resultados das provas aplicadas pelo Saeb nos anos
de 1995 até 2003, indica que “todas as regiões,
estão abaixo da média mínima satisfatória, que é
200 pontos.
Problemáticas do texto infanto-juvenil
Por sua origem e função social, o texto literário carrega, em sua
constituição, características que muitas vezes se revelam
problemáticas. Por ser visto como instrumento que pode ser utilizado
para o desenvolvimento e educação da criança, o viés pedagógico das
produções literárias sempre compartilha espaço com o viés artístico. É
freqüente, ainda hoje, que um reducionismo na construção do texto o
transforme em uma ferramenta para o estímulo de comportamentos e
valores socialmente reconhecidos, em detrimento da criatividade e da
fantasia
Muitos pais e professores utilizam a literatura-infantil com intuito de
ensinar algo aos pequenos. Isso confirma a relação assimétrica, em
que o leitor infantil ocupa um lugar ainda bastante passivo no processo.
A literatura infanto-juvenil se modificou muito e incorporou uma série
de características novas, mas continua sendo vista como um forte
instrumento para a formação das crianças.
Ler é saber.
Quando lemos, estabelecemos um diálogo com a obra,
compreendendo intenções do autor.
Somos levados a fazer perguntas e procurar respostas.
Ler é exercitar o discernimento.
Quando lemos, colocamo-nos de modo favorável ou não aos
pontos de vista.
Ler é ampliar a percepção.
Ler é ser motivado à observação de aspectos da vida que antes
nos passavam despercebida. (FOELKER, 2007)
Mitos
Considerado uma das formas narrativas mais antigas, o mito
está presente na origem da sociedade humana. As mais diferentes
culturas do globo terrestre possuem sua mitologia. Tais narrativas
podem ser definidas como “relatos que os homens criaram para
explicar os fenômenos relacionados à origem e evolução do universo.
Fábulas
As narrativas classificadas como contos de animais é o que
conhecemos por fábulas.
São “histórias de animais personificados, ou seja, de animais que
agem como seres humanos, mas que mantêm qualidades e ações que
têm analogia com seus instintos e características naturais, como, por
exemplo, o macaco matreiro, a formiga trabalhadora, a lebre veloz”.
O conto maravilhoso e o conto de fadas
Dentre as narrativas oriundas do folclore e destinadas a
crianças, sem dúvida, o conto maravilhoso é o que ganhou maior
destaque ao longo da história. O fato de exercer um fascínio
incontestável sobre os pequenos leitores é um dos pontos que justifica
o lugar que ele ocupa na literatura infantil ainda hoje.
A POESIA INFANTO-JUVENIL
A poesia, ao longo dos séculos, foi definida de várias maneiras.
Alguns buscaram defini-la por critérios formais, que enfatizavam a sua
construção em versos e a musicalidade produzida pela métrica, pelo
ritmo e pelas rimas. Outros, percebendo que nem todo o texto poético
está centrado no aspecto formal, tentaram observar o modo como o
discurso poético fala a respeito dos mais diferentes temas.
História da literatura infanto-juvenil brasileira: fases e
autores I Mara Elisa Matos Pereira
Conhecer a evolução da produção literária infanto-juvenil brasileira
nos permite compreender o cenário atual, já que os textos literários
contemporâneos estão, necessariamente, vinculados à tradição, seja
para confirmá-la ou contestá-la.
É no período histórico abordado agora que encontramos um dos
maiores autores do gênero infanto-juvenil em nosso país: Monteiro
Lobato. A ele daremos um tratamento especial, devido à sua
incontestável importância, pois, atualmente, já pode ser considerado
um clássico do gênero, por ser um marco de criatividade e inovação.
Sua obra influencia muitos autores de literatura infanto-juvenil ainda
hoje.
Monteiro Lobato
Monteiro Lobato (1882-1948) foi o primeiro autor da literatura
brasileira infantil nacional que rompeu com os padrões literários da
Europa. Antes dele, os textos infantis eram, principalmente, adaptações
dos clássicos europeus. Lendo sua obra, é possível perceber que ela
apresenta-se como ponto de junção de potências visivelmente
diferentes: as da tradição e as da renovação.
Seminário
Grupo I: A narrativa infanto-juvenil;
Grupo II:A narrativa literária;
Grupo III: A narrativa destinada ao público infanto-juvenil e
Grupo IV: As formas narrativas oriundas da oralidade
REFERÊNCIAS
CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura Oral no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1978.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, analise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
HELD, Jacqueline. O Imaginário no Poder: as Crianças e a Literatura Fantástica.
SP:Summus, 1980.
MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os Clássicos Universais desde cedo.
RJ:Objetiva, 2002.
MEIRELES, Cecília. Problemas da Literatura Infantil. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1984.
PERROTI, Edmir. Confinamento Cultural, Infância e Leitura. SP:Summus, 1990.
ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. SP:Global, 1998.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Cláudia Heloísa
 
Aula De Literatura Infantil
Aula De Literatura InfantilAula De Literatura Infantil
Aula De Literatura Infantilroessencia
 
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+FalaLinguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+Falajayarruda
 
O processo de alfabetização
O processo de alfabetizaçãoO processo de alfabetização
O processo de alfabetizaçãoRosemary Batista
 
Projeto de leitura. 1º ao 9º ano
Projeto de leitura. 1º ao 9º anoProjeto de leitura. 1º ao 9º ano
Projeto de leitura. 1º ao 9º anojose ebner
 
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoPráticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoFernanda Tulio
 
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramento
Literatura infantil   auxilio no processo de alfabetização e letramentoLiteratura infantil   auxilio no processo de alfabetização e letramento
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramentoAna Lúcia Hennemann
 
Reunião pedagógica rosane gorges
Reunião pedagógica   rosane gorgesReunião pedagógica   rosane gorges
Reunião pedagógica rosane gorgesluannagorges
 
Power point, leitura é...
Power point, leitura é...Power point, leitura é...
Power point, leitura é...Fan Santos
 
Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Adriana Pereira
 
Jogos de-lingua-portuguesa
Jogos de-lingua-portuguesaJogos de-lingua-portuguesa
Jogos de-lingua-portuguesaJorge Luciano
 
Sugestões atividades oralidade
Sugestões atividades oralidadeSugestões atividades oralidade
Sugestões atividades oralidadeDyone Andrade
 
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e culturalMultiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e culturalDenise Oliveira
 
Fundamentação teorica sobre leitura
Fundamentação teorica sobre leituraFundamentação teorica sobre leitura
Fundamentação teorica sobre leituraAldo Socram
 

Was ist angesagt? (20)

Literatura infantil
Literatura infantilLiteratura infantil
Literatura infantil
 
Literatura infantil
Literatura infantilLiteratura infantil
Literatura infantil
 
Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto
 
Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoAlfabetização e letramento
Alfabetização e letramento
 
Generos textuais
Generos textuaisGeneros textuais
Generos textuais
 
Aula De Literatura Infantil
Aula De Literatura InfantilAula De Literatura Infantil
Aula De Literatura Infantil
 
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+FalaLinguagem,+LíNgua+E+Fala
Linguagem,+LíNgua+E+Fala
 
EDUCAÇÃO INFANTIL
EDUCAÇÃO INFANTILEDUCAÇÃO INFANTIL
EDUCAÇÃO INFANTIL
 
O processo de alfabetização
O processo de alfabetizaçãoO processo de alfabetização
O processo de alfabetização
 
Projeto de leitura. 1º ao 9º ano
Projeto de leitura. 1º ao 9º anoProjeto de leitura. 1º ao 9º ano
Projeto de leitura. 1º ao 9º ano
 
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoPráticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
 
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramento
Literatura infantil   auxilio no processo de alfabetização e letramentoLiteratura infantil   auxilio no processo de alfabetização e letramento
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramento
 
BNCC na prática
BNCC na práticaBNCC na prática
BNCC na prática
 
Reunião pedagógica rosane gorges
Reunião pedagógica   rosane gorgesReunião pedagógica   rosane gorges
Reunião pedagógica rosane gorges
 
Power point, leitura é...
Power point, leitura é...Power point, leitura é...
Power point, leitura é...
 
Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento
 
Jogos de-lingua-portuguesa
Jogos de-lingua-portuguesaJogos de-lingua-portuguesa
Jogos de-lingua-portuguesa
 
Sugestões atividades oralidade
Sugestões atividades oralidadeSugestões atividades oralidade
Sugestões atividades oralidade
 
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e culturalMultiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
 
Fundamentação teorica sobre leitura
Fundamentação teorica sobre leituraFundamentação teorica sobre leitura
Fundamentação teorica sobre leitura
 

Ähnlich wie Literatura infantil-juvenil

leitura-e-literatura-na-infancia.ppt
leitura-e-literatura-na-infancia.pptleitura-e-literatura-na-infancia.ppt
leitura-e-literatura-na-infancia.pptSoniaMaia18
 
Congresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltas
Congresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltasCongresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltas
Congresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltasCarlos Pinheiro
 
A LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO E SUAS CONTRIBUIÇÕES - apresentação .pptx
A LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO E SUAS CONTRIBUIÇÕES - apresentação .pptxA LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO E SUAS CONTRIBUIÇÕES - apresentação .pptx
A LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO E SUAS CONTRIBUIÇÕES - apresentação .pptxKARINEVONEYVIEIRABAR
 
A CONTRIBUIÇÃO DOS CLÁSSICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
A CONTRIBUIÇÃO DOS CLÁSSICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃOA CONTRIBUIÇÃO DOS CLÁSSICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
A CONTRIBUIÇÃO DOS CLÁSSICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃOJusemara
 
Eixo3 raquel palma_relato_resumo
Eixo3 raquel palma_relato_resumoEixo3 raquel palma_relato_resumo
Eixo3 raquel palma_relato_resumoJosiane Jäger
 
Tessituras literatura infantil
Tessituras   literatura infantilTessituras   literatura infantil
Tessituras literatura infantilAna Paula Cecato
 
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresIi reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresRosemary Batista
 
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS:  UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES  A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS:  UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES Rossita Figueira
 
Eixo+de+Literatura_Anos+Iniciais_Módulo+1_2023+(1)_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
Eixo+de+Literatura_Anos+Iniciais_Módulo+1_2023+(1)_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptxEixo+de+Literatura_Anos+Iniciais_Módulo+1_2023+(1)_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
Eixo+de+Literatura_Anos+Iniciais_Módulo+1_2023+(1)_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptxAntônia marta Silvestre da Silva
 
A leitura e sua relação
A leitura e sua relaçãoA leitura e sua relação
A leitura e sua relaçãoLilian Miranda
 
A leitura literária e a formação do
A leitura literária e a formação doA leitura literária e a formação do
A leitura literária e a formação doElis Silva
 
Artigo christiane jarosky
Artigo christiane jaroskyArtigo christiane jarosky
Artigo christiane jaroskyPedro da Silva
 
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?António Pires
 
Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetização
Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetizaçãoUnidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetização
Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetizaçãoNaysa Taboada
 

Ähnlich wie Literatura infantil-juvenil (20)

leitura-e-literatura-na-infancia.ppt
leitura-e-literatura-na-infancia.pptleitura-e-literatura-na-infancia.ppt
leitura-e-literatura-na-infancia.ppt
 
Congresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltas
Congresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltasCongresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltas
Congresso Internacional de Promoção da Leitura - Notas soltas
 
A LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO E SUAS CONTRIBUIÇÕES - apresentação .pptx
A LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO E SUAS CONTRIBUIÇÕES - apresentação .pptxA LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO E SUAS CONTRIBUIÇÕES - apresentação .pptx
A LITERATURA DE MONTEIRO LOBATO E SUAS CONTRIBUIÇÕES - apresentação .pptx
 
Alto Rio Possmozer
Alto Rio PossmozerAlto Rio Possmozer
Alto Rio Possmozer
 
Contos na educação infantil
Contos na educação infantilContos na educação infantil
Contos na educação infantil
 
A CONTRIBUIÇÃO DOS CLÁSSICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
A CONTRIBUIÇÃO DOS CLÁSSICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃOA CONTRIBUIÇÃO DOS CLÁSSICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
A CONTRIBUIÇÃO DOS CLÁSSICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
 
Eixo3 raquel palma_relato_resumo
Eixo3 raquel palma_relato_resumoEixo3 raquel palma_relato_resumo
Eixo3 raquel palma_relato_resumo
 
Tessituras literatura infantil
Tessituras   literatura infantilTessituras   literatura infantil
Tessituras literatura infantil
 
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresIi reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
 
Lobato viva 2010
Lobato viva  2010Lobato viva  2010
Lobato viva 2010
 
Flavia vanuza monica
Flavia vanuza monicaFlavia vanuza monica
Flavia vanuza monica
 
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS:  UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES  A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS:  UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
 
Eixo+de+Literatura_Anos+Iniciais_Módulo+1_2023+(1)_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
Eixo+de+Literatura_Anos+Iniciais_Módulo+1_2023+(1)_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptxEixo+de+Literatura_Anos+Iniciais_Módulo+1_2023+(1)_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
Eixo+de+Literatura_Anos+Iniciais_Módulo+1_2023+(1)_abcdpdf_pdf_para_ppt.pptx
 
A leitura e sua relação
A leitura e sua relaçãoA leitura e sua relação
A leitura e sua relação
 
A leitura literária e a formação do
A leitura literária e a formação doA leitura literária e a formação do
A leitura literária e a formação do
 
Artigo christiane jarosky
Artigo christiane jaroskyArtigo christiane jarosky
Artigo christiane jarosky
 
2011 jla28
2011 jla282011 jla28
2011 jla28
 
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
 
Monografia pedagógico
Monografia pedagógicoMonografia pedagógico
Monografia pedagógico
 
Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetização
Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetizaçãoUnidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetização
Unidade 5 os diferentes textos em sala de alfabetização
 

Kürzlich hochgeladen

PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 

Literatura infantil-juvenil

  • 2. Ementa A leitura literária. A formação do leitor. O leitor infanto-juvenil: uma tipologia. Os textos destinados à criança. O conto maravilhoso e o conto de fadas. A poesia infanto-juvenil. Monteiro Lobato .
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. A Leitura Literária A leitura literária é um tipo especial de leitura. Sua especificidade decorre, sobretudo, das características do texto literário. Não é fácil dizer exatamente o que o texto literário possui que o diferencia dos demais textos que circulam na sociedade desde tempos remotos. Muitos estudiosos, desde o filósofo grego Aristóteles, buscaram estabelecer critérios para a classificação de um texto como literário, mas o fato é que, até hoje, não temos nenhum traço que esteja presente exclusivamente nele.
  • 7. Leitura Antes de falarmos a respeito da leitura literária, é importante estabelecermos um conceito de leitura. Na atualidade, o termo ganhou um sentido amplo. Entendemos leitura como um processo de compreensão e interpretação do mundo. É comum ouvirmos que a “leitura do mundo precede a leitura da palavra”, colocação esta feita por Paulo Freire . Essa ampliação do termo foi acompanhada por uma transformação do conceito de leitura. Atualmente, pode se dizer que ela não é mais concebida como um ato mecânico de decodificação de palavras, frases, parágrafos etc.
  • 8. A formação do leitor O processo de formação pelo qual passa um indivíduo, até não se atemorizar com o texto escrito e perceber nele um grande número de significações possíveis, é muito longo. É por isso que falamos de processo de leitura, pois é algo que se desenvolve no tempo e pressupõe etapas. Ninguém se torna um leitor do dia para a noite. Além disso, existe uma variedade imensa de textos, dos mais simples aos mais complexos. Isso significa que também existe uma variedade de leitura e de leitores. Muitas pessoas que leem sem dificuldade uma série de textos, podem se sentir completamente perdidas diante de um determinado gênero textual.
  • 9. A leitura do texto literário Tratamos, até aqui, do processo de leitura de forma geral. Agora, interessa-nos caracterizar um tipo específico: a leitura literária. Partimos da idéia que esta possui peculiaridades suscitadas não só pelo objeto em que está centrado o processo, isto é, o texto literário, mas também pelo tipo de relação que se estabelece entre este e o sujeito que o lê.
  • 10. Mediadores de leitura Quando falamos em iniciação literária, destacamos, como principais mediadores de leitura, a família e a escola. Mediador de leitura nada mais é do que alguém ou algo que faz a mediação entre o texto e o leitor ou, em outras palavras, apresenta o texto para o leitor. Se um pai ou uma mãe conta histórias para seus filhos antes de eles dormirem, aí temos uma mediação de leitura. Se a criança assiste ao Sítio do Pica- pau Amarelo e pede um livro de Monteiro Lobato para ler, aí também temos uma mediação de leitura.
  • 11. O valor educacional das histórias As histórias são excelentes ferramentas de trabalho na tarefa de educar e vários motivos existem para isso: As crianças gostam muito Levam a uma empatia com os alunos A variedade de temas é praticamente inesgotável Pouca exigência de recursos materiais para sua aplicação Os vários aspectos educacionais que podem ser enfocados
  • 12. Lemos por diferentes motivos: para nos informar, conhecer, relaxar, distrair, interagir, entre outros. Portanto, quando selecionamos um texto devemos ter em foco o que buscamos, a função que ele pode desempenhar no desenvolvimento do indivíduo.
  • 13. Histórias são bastantes úteis para trabalhar os seguintes aspectos: Caráter; Raciocínio; Imaginação; Criatividade; Senso-crítico; Disciplina;
  • 14. Literatura Infantil no Brasil  Nacionalismo: em função da necessidade das classes dominantes de difundir entre a classe média imagens da grandeza e modernidade do país. Isso acontece de três formas principais: a) exaltação da natureza: as belezas naturais do país, o amor à terra que é extremamente fértil, idealização da vida rural. b) exaltação dos vultos e história do Brasil: origens, história e os grandes homens do país. c) exaltação da língua: preocupação e culto da língua nacional, apuro na linguagem expondo as crianças a bons textos, daí também o culto de grandes autores e grandes obras.  Intelectualismo: além da valorização dos grandes autores como modelo de língua, também eram valorizados como modelo de cultura a ser imitada; o livro e o estudo eram extremamente valorizados como meios essenciais de realização social; a escola ocupa papel de grande importância nas histórias.  Moralismo e religiosidade: valores que todo bom cidadão deveria ter como honestidade, bondade, respeito aos mais velhos, cumprir os deveres, caráter reto, obediência aos preceitos cristão, caridade, dedicação ao trabalho e à família, etc.
  • 15. O leitor infanto-juvenil Ao descrevermos, de modo geral, o leitor infanto-juvenil, devemos destacar alguns aspectos importantes. O perfil traçado para cada fase de leitura está diretamente marcado por aspectos relacionados ao desenvolvimento físico e psíquico do sujeito. Ele, obviamente, não A tipologia aqui apresentada é de acordo com os pressupostos teóricos de Aguiar (2001) e Ferreira encontra total correspondência em pessoas reais, pois se trata de um construto teórico.
  • 16. Formação do professor -leitor Quais são as suas leituras? A leitura é valorizada na sua vida? Qual seu ambiente de leitura? A importância de falar de suas leituras para seus alunos. Pesquisa retratos de leitura: alguns dados.
  • 17. A arte de contar histórias Primeiro passo – Escolha do texto de acordo com o público Familiarização com o texto Decisão dos recursos que serão utilizados Transmissão de sentimentos: confiança, motivação, admiração, beleza, tristeza, alegria, surpresa, Grande ferramenta: a voz! Outra ferramenta: o corpo Expressões faciais Contato visual com o público Chamar atenção para as ilustrações Momentos durante a leitura: de silêncio, de pergunta, de expressão corporal, de aproximação do leitor...
  • 18. Vamos sugerir livros??? 2 a 5 anos – fase do pensamento mágico 5 a 9 anos – fantasia, ritmo e rima 9 a 12 anos – aventura, mistura de fantasia e realidade 12 a 15 anos – aventuras, romances sensacionalistas, livros de viagens, histórias sentimentais.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Assimetria e adaptação O texto literário infantil, por ser destinado a um sujeito que está percorrendo as primeiras etapas de seu desenvolvimento, apresenta características constitucionais que não podem, de forma alguma, ser ignoradas no momento em que nos propusermos a desenvolver atividades de leitura. O processo de seleção e apresentação de material literário para crianças exige o conhecimento desses traços constitutivos do texto literário infantil, a fim de que possamos identificá-los e avaliá-los antes de processarmos a nossa tarefa de mediadores de leitura.
  • 22. O surgimento da literatura infanto-juvenil: contexto histórico A literatura infanto-juvenil tem sua origem vinculada a um processo de transformação na ordem social européia, que apresenta como ponto central a ascensão da classe burguesa e o estabelecimento do modo burguês de viver como dominante. Essa transformação se dá em um processo lento que se instaura no final da Idade Média e atinge seu ápice no século XVIII.
  • 23. A construção do conceito de infância na Idade Moderna Na sociedade antiga, não havia “infância”: nenhum espaço separado do “mundo adulto”. As crianças trabalhavam e viviam junto com os adultos, testemunhavam os processos naturais da existência (nascimento, morte, doença), participavam junto deles da vida pública (política), nas festas, guerras, audiências, execuções, etc., tendo assim seu lugar assegurado nas tradições culturais comuns: na narração de histórias, nos cantos, nos jogos
  • 24. Tratando-se de leitura, é possível observar que há uma preocupação consciente em se desenvolver e aprimorar essa atividade no cotidiano das escolas.
  • 25. A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, etc. (...) Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. (...) Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; (PCN’s, Língua Portuguesa, ensino fundamental, p. 41).
  • 26. No entanto, este processo descrito nos PCN’s não está se concretizando nas aulas de português. A partir de uma comparação realizada entre os resultados das provas aplicadas pelo Saeb nos anos de 1995 até 2003, indica que “todas as regiões, estão abaixo da média mínima satisfatória, que é 200 pontos.
  • 27. Problemáticas do texto infanto-juvenil Por sua origem e função social, o texto literário carrega, em sua constituição, características que muitas vezes se revelam problemáticas. Por ser visto como instrumento que pode ser utilizado para o desenvolvimento e educação da criança, o viés pedagógico das produções literárias sempre compartilha espaço com o viés artístico. É freqüente, ainda hoje, que um reducionismo na construção do texto o transforme em uma ferramenta para o estímulo de comportamentos e valores socialmente reconhecidos, em detrimento da criatividade e da fantasia
  • 28. Muitos pais e professores utilizam a literatura-infantil com intuito de ensinar algo aos pequenos. Isso confirma a relação assimétrica, em que o leitor infantil ocupa um lugar ainda bastante passivo no processo. A literatura infanto-juvenil se modificou muito e incorporou uma série de características novas, mas continua sendo vista como um forte instrumento para a formação das crianças.
  • 29. Ler é saber. Quando lemos, estabelecemos um diálogo com a obra, compreendendo intenções do autor. Somos levados a fazer perguntas e procurar respostas. Ler é exercitar o discernimento. Quando lemos, colocamo-nos de modo favorável ou não aos pontos de vista. Ler é ampliar a percepção. Ler é ser motivado à observação de aspectos da vida que antes nos passavam despercebida. (FOELKER, 2007)
  • 30. Mitos Considerado uma das formas narrativas mais antigas, o mito está presente na origem da sociedade humana. As mais diferentes culturas do globo terrestre possuem sua mitologia. Tais narrativas podem ser definidas como “relatos que os homens criaram para explicar os fenômenos relacionados à origem e evolução do universo.
  • 31. Fábulas As narrativas classificadas como contos de animais é o que conhecemos por fábulas. São “histórias de animais personificados, ou seja, de animais que agem como seres humanos, mas que mantêm qualidades e ações que têm analogia com seus instintos e características naturais, como, por exemplo, o macaco matreiro, a formiga trabalhadora, a lebre veloz”.
  • 32. O conto maravilhoso e o conto de fadas Dentre as narrativas oriundas do folclore e destinadas a crianças, sem dúvida, o conto maravilhoso é o que ganhou maior destaque ao longo da história. O fato de exercer um fascínio incontestável sobre os pequenos leitores é um dos pontos que justifica o lugar que ele ocupa na literatura infantil ainda hoje.
  • 33. A POESIA INFANTO-JUVENIL A poesia, ao longo dos séculos, foi definida de várias maneiras. Alguns buscaram defini-la por critérios formais, que enfatizavam a sua construção em versos e a musicalidade produzida pela métrica, pelo ritmo e pelas rimas. Outros, percebendo que nem todo o texto poético está centrado no aspecto formal, tentaram observar o modo como o discurso poético fala a respeito dos mais diferentes temas.
  • 34. História da literatura infanto-juvenil brasileira: fases e autores I Mara Elisa Matos Pereira Conhecer a evolução da produção literária infanto-juvenil brasileira nos permite compreender o cenário atual, já que os textos literários contemporâneos estão, necessariamente, vinculados à tradição, seja para confirmá-la ou contestá-la. É no período histórico abordado agora que encontramos um dos maiores autores do gênero infanto-juvenil em nosso país: Monteiro Lobato. A ele daremos um tratamento especial, devido à sua incontestável importância, pois, atualmente, já pode ser considerado um clássico do gênero, por ser um marco de criatividade e inovação. Sua obra influencia muitos autores de literatura infanto-juvenil ainda hoje.
  • 35. Monteiro Lobato Monteiro Lobato (1882-1948) foi o primeiro autor da literatura brasileira infantil nacional que rompeu com os padrões literários da Europa. Antes dele, os textos infantis eram, principalmente, adaptações dos clássicos europeus. Lendo sua obra, é possível perceber que ela apresenta-se como ponto de junção de potências visivelmente diferentes: as da tradição e as da renovação.
  • 36. Seminário Grupo I: A narrativa infanto-juvenil; Grupo II:A narrativa literária; Grupo III: A narrativa destinada ao público infanto-juvenil e Grupo IV: As formas narrativas oriundas da oralidade
  • 37. REFERÊNCIAS CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura Oral no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, analise, didática. São Paulo: Moderna, 2000. HELD, Jacqueline. O Imaginário no Poder: as Crianças e a Literatura Fantástica. SP:Summus, 1980. MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os Clássicos Universais desde cedo. RJ:Objetiva, 2002. MEIRELES, Cecília. Problemas da Literatura Infantil. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. PERROTI, Edmir. Confinamento Cultural, Infância e Leitura. SP:Summus, 1990. ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. SP:Global, 1998.