SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 24
A SOCIEDADE
NO ANTIGO
REGIME
Une terre, des hommes,
França: Magnard
O Antigo Regime é a época que corresponde à Idade Moderna, desde o século
XVI ao final do século XVIII.
• Economicamente: corresponde ao desenvolvimento do capitalismo comercial
• Socialmente: caracteriza-se pela existência de uma sociedade de ordens ou
estados, estratificada e hierarquizada, marcada por grandes desigualdades.
• Politicamente: destacam-se as monarquias absolutas de direito divino.
1. Contextualização
No topo [segundo o Traité des Ordres et Simples Dignités, de Charles Loyseau de 1610] está a ordem eclesiástica, o
clero, porquanto de direito os Ministros de Deus devem conservar a primeira posição de honra. Em seguida, a
nobreza, seja antiga gentileza e imemorável proveniente das antigas raças, seja a nobreza de dignidade
proveniente dos ofícios ou dos domínios senhoriais que conferem os mesmos privilégios. Por fim, o Terceiro
Estado, que abrange o resto do povo. […] Cada uma das ordens principais tem a sua hierarquia descendente. Cada
ordem tem a sua marca particular, isto é, os seus símbolos sociais […]. Prerrogativas de honra, o título e a posição,
os antenomes cuja hierarquia é precisa e […] surpreendente. […] Enfim, cada ordem deve manter-se na sua
posição.
Pierre Chaunu, A Civilização da Europa Clássica, vol. I, Editorial Estampa, Lisboa, 2ª ed., 2009, pp. 296-298.
Apresente as características da sociedade europeia entre os séculos XVI e XVIII
2. A sociedade do Antigo Regime
Características
a) Sociedade de ordens ou estados, tripartida, constituída por 3 grupos sociais;
Primeiro
estado
clero
Segundo
estado
nobreza
Terceiro estado
 O estatuto de cada ordem assentava no
nascimento e nas funções sociais que
desempenhavam;
 Cada ordem revela distinções de honra de
acordo com o estatuto que lhe é inerente;
CLERO
Características gerais Funções Privilégios
Constituído por elementos de todas
as ordens sociais;
- Está dividido em:
Alto clero (filhos segundos da
nobreza que se tornavam cardeais,
arcebispos, bispos…);
- Proteger todas as
ordens sociais;
- Exercer cargos na
administração, na
corte e no ensino;
- Isenção de impostos e da
prestação do serviço
militar;
- Regime jurídico próprio:
Foro eclesiástico (regido
pelo Direito Canónico);
- Direito de conceder asilo
aos fugitivos;
- Isenção de franquear as
suas casas com soldados
do rei;
b) Sociedade estratificada e hierarquizada;
Cada ordem apresenta diferentes categorias no seu interior;
CLERO
Características gerais
Baixo clero (párocos e frades oriundos
da população rural);
- Sobrevive de rendas, dos “dízimos” e
das doações;
- Possui grandes propriedades rurais;
Símbolos que o identificam:
A mitraO báculo
NOBREZA
Características gerais Funções Privilégios
- Prestígio alcançado pela antiguidade da
linhagem e pela proximidade em relação
ao rei;
- Sobrevive das rendas, dos impostos que
cobra e das pensões régias;
- Possui grandes propriedades rurais;
- Grupo muito heterogéneo;
- Ocupa os mais altos cargos na
administração e no exército,
além de cargos públicos
merecedores de títulos
(burguesia enobrecida,
administrativa ou de toga);
- Isenção de impostos
(exceto em caso de
guerra);
- Regime jurídico próprio;
HETEROGENEIDADE DA NOBREZA
Quanto ao
nascimento/origem
Nobreza de sangue
- A mais antiga, herdou o título e
condição social dos seus
antepassados;
- Divide-se em vários graus
hierárquicos (o mais alto ocupado
pelos duques e pares do reino que
convivem na corte mais perto do
rei);
Nobreza de toga
- De origem burguesa, recebeu
títulos por mérito ou exercício
de cargos públicos
(inicialmente não era bem vista
pela velha aristocracia, mas
acabará por se unir a esta
através do casamento);
HETEROGENEIDADE DA NOBREZA
Quanto ao local onde vive
Nobreza rural
- Senhorial, fundiária, de solar;
- Respeitada localmente;
- Depende dos rendimentos do
senhorio que possui;
Nobreza cortesã
- Reside na Corte (urbana);
- Depende das pensões e
subsídios do rei;
-Vive luxuosamente;
Quanto à atividade
Nobreza de espada
- Exerce funções militares e
administrativas;
Nobreza mercantil
- Empreendedora, exerce a
atividade mercantil ou
financeira;
Símbolos que
identificam a
nobreza:
A espada
A armadura
Embora cada “subgrupo” apresentasse características diferentes, todos tinham o
mesmo estatuto legal.
TERCEIRO ESTADO
Características gerais Funções Privilégios
- Ordem heterogénea e
hierarquizada que vive do seu
trabalho;
- A maioria (cerca de 80%)
dedicava-se à agricultura;
-Trabalhar para pagar os
impostos que asseguram a
sobrevivência das ordens
privilegiadas;
- Não tem;
Símbolos que identificam oTerceiro Estado:
A pá
O moio de
trigo
A DIVERSIDADE DASCONDIÇÕES DOTERCEIRO ESTADO
Na cidade No campo Noutros locais
Alta burguesia:
- mercantil – mercadores e
financeiros, armadores…
- letrada: profissionais
liberais e funcionários;
Agricultores:
- em terra própria;
- em terra de outros;
- sem fixação a uma terra
(jornaleiros);
Pescadores,
mineiros,
marinheiros,
assalariados não
qualificados;
Média e pequena burguesia:
- artesãos (mestres e oficiais);
- pequenos comerciantes e lojistas;
Burguesia rural:
- artesãos, pequenos
comerciantes, lojistas;
A DIVERSIDADE DASCONDIÇÕES DOTERCEIRO ESTADO
Na cidade No campo
Serviçais e assalariados não
qualificados;
- Mendigos e vagabundos;
Serviçais e assalariados não qualificados;
- Mendigos e vagabundos;
c) Sociedade com alguma mobilidade social
Ao longo do Antigo Regime a mobilidade social era possível, mas reduzida.
Lentamente, o Terceiro Estado conseguiu ascender socialmente. As vias de
mobilidade ascendente da burguesia eram, de uma forma geral:
- O casamento com filhas da velha nobreza;
- Os lucros do grande comércio (o dinheiro);
- A dedicação aos cargos do Estado.
Em regiões como a Inglaterra e a Holanda as estruturas sociais foram mais
dinâmicas.
Esta última deu origem à Nobreza de Toga e os burgueses “premiados” acabaram
por adotar comportamentos elitistas e atitudes ostensivas.
Lagnet-Guérard, O nobre e o camponês ou a
‘aranha e a mosca’, século XVII.
O nobre [privilegiado] e o
camponês [não privilegiado]
Quais as personagens
representadas na gravura?
Quais os atributos que distinguem o nobre com um estatuto superior?
Quais os atributos que identificam o
camponês com um estatuto de
dependência em relação ao nobre?
Quais os elementos que levam o
observador a descobrir, de imediato, a
quem se refere ?
• a representação das
personagens:
• os chapéus
• o vestuário
• o olhar
• o cabelo
• as mãos
• a postura das figuras;
• as características físicas e de
expressão (psicológicas).
Para ser mais explícito o autor
usou legendas que ajudam o
observador a refletir sobre o tema
representado
A aranha na sua teia
limita-se na
armadilha (nobre)
a capturar o produto
do trabalho do
camponês
A gravura revela uma
representação exagerada dos
elementos com o intuito de fazer
uma crítica social.
A mosca
voa
(trabalha)
É preciso
pagar e aceitar
O nobre é a
aranha e o
camponês a
mosca
Quanto mais o
diabo tem, mais
ele quer
Quanto mais se tem, mais se
quer ter! Este pobre traz tudo,
milho, frutas, dinheiro,
verduras! Este grande senhor
sentado, está preste a tudo
receber! Nem sequer quer dar
a doçura de um olhar
A todos os
senhores
todas as
honras
Magro como
um galgo
(cão)
É representada a desigualdade
entre as ordens sociais através da
dependência manifestada entre o
camponês e o nobre.
O nobre:
• Pertencia à segunda ordem social
privilegiada.
• Está sentado numa cadeira:
o na mão tem um bastão,
à maneira de cetro, que simboliza o seu
poder e a sua autoridade;
o o seu vestuário é colorido e cuidado;
o o seu olhar é indiferente;
o limita-se a controlar o que lhe é devido
e apresentado pelo camponês.
O camponês:
• Pertencia à terceira ordem social, não
privilegiada (Terceiro Estado ou povo).
• É representado de pé: na mão tem uma
bolsa com as moedas do imposto; na
outra, tem um cesto com legumes, para
além de um saco de milho (tributos em
géneros).
• Debaixo do braço tem o chapéu, pois não
podia tê-lo na cabeça, em frente do
senhor e apresenta-se semicurvado.
• O seu vestuário é mais simples; parece
amedrontado; pode ser comparado ao
galgo magro, pois o cão simboliza a
obediência e a fidelidade.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

A sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalA sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalJoana Filipa Rodrigues
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particularHelena Coutinho
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesDaniela Paiva
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesvermar2010
 
Resumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anoResumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anojorgina8
 
País rural e senhorial módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial  módulo II- 10º ANOPaís rural e senhorial  módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial módulo II- 10º ANOCarina Vale
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Resumos de História 11º ano
Resumos de História 11º anoResumos de História 11º ano
Resumos de História 11º anoAntonino Miguel
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesacattonia
 
País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhioSusana Simões
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosRaffaella Ergün
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
 

Was ist angesagt? (20)

A sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em PortugalA sociedade de antigo regime em Portugal
A sociedade de antigo regime em Portugal
 
11 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 211 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 2
 
Regioes agrarias
Regioes agrariasRegioes agrarias
Regioes agrarias
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particular
 
Poder régio
Poder régioPoder régio
Poder régio
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das Luzes
 
Apresentação sobre o Absolutismo Régio
Apresentação sobre o Absolutismo RégioApresentação sobre o Absolutismo Régio
Apresentação sobre o Absolutismo Régio
 
Parlamentarismo inglês
Parlamentarismo inglêsParlamentarismo inglês
Parlamentarismo inglês
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Resumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º anoResumo de matéria de História 10º ano
Resumo de matéria de História 10º ano
 
País rural e senhorial módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial  módulo II- 10º ANOPaís rural e senhorial  módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial módulo II- 10º ANO
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Geografia11ºano
Geografia11ºanoGeografia11ºano
Geografia11ºano
 
Resumos de História 11º ano
Resumos de História 11º anoResumos de História 11º ano
Resumos de História 11º ano
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesa
 
País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhio
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
Absolutismo joanino
Absolutismo joaninoAbsolutismo joanino
Absolutismo joanino
 

Andere mochten auch

O urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
O urbanismo e o pragmatismo de Roma ImperialO urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
O urbanismo e o pragmatismo de Roma ImperialSusana Simões
 
O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorialSusana Simões
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoSusana Simões
 
Da formação à fixação do território
Da formação à fixação do territórioDa formação à fixação do território
Da formação à fixação do territórioSusana Simões
 
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIIDinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIISusana Simões
 
Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)Susana Simões
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedralVítor Santos
 
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira RodriguesApresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira RodriguesElvira Rodrigues
 
1 01 a cultura do ágora
1 01 a cultura do ágora1 01 a cultura do ágora
1 01 a cultura do ágoraVítor Santos
 
03 1 cultura_do_mosteiro
03 1 cultura_do_mosteiro03 1 cultura_do_mosteiro
03 1 cultura_do_mosteiroVítor Santos
 
Exame mod 2 - 2.ª versão - proposta de correção
Exame mod 2  - 2.ª versão - proposta de correçãoExame mod 2  - 2.ª versão - proposta de correção
Exame mod 2 - 2.ª versão - proposta de correçãoteresagoncalves
 
Arquitetura romana ii
Arquitetura romana iiArquitetura romana ii
Arquitetura romana iiAna Barreiros
 
02 1 a_cultura_do_senado
02 1 a_cultura_do_senado02 1 a_cultura_do_senado
02 1 a_cultura_do_senadoVítor Santos
 
05 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 205 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 2Vítor Santos
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1Vítor Santos
 

Andere mochten auch (19)

O urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
O urbanismo e o pragmatismo de Roma ImperialO urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
O urbanismo e o pragmatismo de Roma Imperial
 
O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorial
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
 
Da formação à fixação do território
Da formação à fixação do territórioDa formação à fixação do território
Da formação à fixação do território
 
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIIDinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
 
Escultura Romana
Escultura RomanaEscultura Romana
Escultura Romana
 
Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)
 
Exame mod 3 2 taar
Exame mod 3  2 taarExame mod 3  2 taar
Exame mod 3 2 taar
 
Escultura romana
Escultura romanaEscultura romana
Escultura romana
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
 
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira RodriguesApresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
 
1 01 a cultura do ágora
1 01 a cultura do ágora1 01 a cultura do ágora
1 01 a cultura do ágora
 
03 1 cultura_do_mosteiro
03 1 cultura_do_mosteiro03 1 cultura_do_mosteiro
03 1 cultura_do_mosteiro
 
A cultura do senado
A cultura do senadoA cultura do senado
A cultura do senado
 
Exame mod 2 - 2.ª versão - proposta de correção
Exame mod 2  - 2.ª versão - proposta de correçãoExame mod 2  - 2.ª versão - proposta de correção
Exame mod 2 - 2.ª versão - proposta de correção
 
Arquitetura romana ii
Arquitetura romana iiArquitetura romana ii
Arquitetura romana ii
 
02 1 a_cultura_do_senado
02 1 a_cultura_do_senado02 1 a_cultura_do_senado
02 1 a_cultura_do_senado
 
05 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 205 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 2
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1
 

Ähnlich wie A sociedade no Antigo Regime

Microsoft power point a sociedade de ordens-
Microsoft power point   a sociedade de ordens-Microsoft power point   a sociedade de ordens-
Microsoft power point a sociedade de ordens-Carla Teixeira
 
Sociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo RegimeSociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo RegimeSusana Simões
 
04 historia a_revisoes_modulo_4
04 historia a_revisoes_modulo_404 historia a_revisoes_modulo_4
04 historia a_revisoes_modulo_4Vítor Santos
 
A sociedade do antigo regime parte 2
A sociedade do antigo regime  parte 2A sociedade do antigo regime  parte 2
A sociedade do antigo regime parte 2Carla Teixeira
 
Europa dos Estados Absolutos e Europa dos Parlamentos- Resumos
Europa dos Estados Absolutos e Europa dos Parlamentos- ResumosEuropa dos Estados Absolutos e Europa dos Parlamentos- Resumos
Europa dos Estados Absolutos e Europa dos Parlamentos- ResumosNome Sobrenome
 
F2.antigo regime
F2.antigo regimeF2.antigo regime
F2.antigo regimeCaio Cesar
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
 
00 04 revisoes_modulo_4
00 04 revisoes_modulo_400 04 revisoes_modulo_4
00 04 revisoes_modulo_4Vítor Santos
 
A Sociedade do Antigo Regime
A Sociedade do Antigo RegimeA Sociedade do Antigo Regime
A Sociedade do Antigo RegimeMaria Gomes
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentosVítor Santos
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesjanahlira
 

Ähnlich wie A sociedade no Antigo Regime (20)

11 ha m4 u2 1
11 ha m4 u2 111 ha m4 u2 1
11 ha m4 u2 1
 
Microsoft power point a sociedade de ordens-
Microsoft power point   a sociedade de ordens-Microsoft power point   a sociedade de ordens-
Microsoft power point a sociedade de ordens-
 
Sociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo RegimeSociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo Regime
 
04 historia a_revisoes_modulo_4
04 historia a_revisoes_modulo_404 historia a_revisoes_modulo_4
04 historia a_revisoes_modulo_4
 
A sociedade do antigo regime parte 2
A sociedade do antigo regime  parte 2A sociedade do antigo regime  parte 2
A sociedade do antigo regime parte 2
 
Europa dos Estados Absolutos e Europa dos Parlamentos- Resumos
Europa dos Estados Absolutos e Europa dos Parlamentos- ResumosEuropa dos Estados Absolutos e Europa dos Parlamentos- Resumos
Europa dos Estados Absolutos e Europa dos Parlamentos- Resumos
 
F2.antigo regime
F2.antigo regimeF2.antigo regime
F2.antigo regime
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
00 04 revisoes_modulo_4
00 04 revisoes_modulo_400 04 revisoes_modulo_4
00 04 revisoes_modulo_4
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
Aula 2 E 3
Aula 2 E 3Aula 2 E 3
Aula 2 E 3
 
Pré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudalPré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudal
 
Pré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudalPré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudal
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
A Sociedade do Antigo Regime
A Sociedade do Antigo RegimeA Sociedade do Antigo Regime
A Sociedade do Antigo Regime
 
Idade Media
Idade MediaIdade Media
Idade Media
 
Feudalismo TV Share
Feudalismo TV ShareFeudalismo TV Share
Feudalismo TV Share
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
 
Bárbaros e feudalismo (1)
Bárbaros e feudalismo (1)Bárbaros e feudalismo (1)
Bárbaros e feudalismo (1)
 

Mehr von Susana Simões

O império português do Oriente
O império português do OrienteO império português do Oriente
O império português do OrienteSusana Simões
 
Reestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasReestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasSusana Simões
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Susana Simões
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalSusana Simões
 
Momentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaMomentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaSusana Simões
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaSusana Simões
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaSusana Simões
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaSusana Simões
 
Consequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraConsequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraSusana Simões
 
A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialA Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialSusana Simões
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaSusana Simões
 
A administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesA administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesSusana Simões
 
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosDescoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosSusana Simões
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoSusana Simões
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Susana Simões
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasSusana Simões
 

Mehr von Susana Simões (20)

O império português do Oriente
O império português do OrienteO império português do Oriente
O império português do Oriente
 
Reestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasReestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanas
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em Portugal
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Momentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaMomentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra fria
 
Nascimento dos EUA
Nascimento dos EUANascimento dos EUA
Nascimento dos EUA
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura Renascentista
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura Renascentista
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 
Consequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraConsequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerra
 
A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialA Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
 
A administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios PeninularesA administração dos Impérios Peninulares
A administração dos Impérios Peninulares
 
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosDescoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - Contextualização
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicas
 
Os loucos anos 20
Os loucos anos 20Os loucos anos 20
Os loucos anos 20
 
Arte e literatura
Arte e literaturaArte e literatura
Arte e literatura
 

Kürzlich hochgeladen

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 

A sociedade no Antigo Regime

  • 1. A SOCIEDADE NO ANTIGO REGIME Une terre, des hommes, França: Magnard
  • 2. O Antigo Regime é a época que corresponde à Idade Moderna, desde o século XVI ao final do século XVIII. • Economicamente: corresponde ao desenvolvimento do capitalismo comercial • Socialmente: caracteriza-se pela existência de uma sociedade de ordens ou estados, estratificada e hierarquizada, marcada por grandes desigualdades. • Politicamente: destacam-se as monarquias absolutas de direito divino. 1. Contextualização
  • 3. No topo [segundo o Traité des Ordres et Simples Dignités, de Charles Loyseau de 1610] está a ordem eclesiástica, o clero, porquanto de direito os Ministros de Deus devem conservar a primeira posição de honra. Em seguida, a nobreza, seja antiga gentileza e imemorável proveniente das antigas raças, seja a nobreza de dignidade proveniente dos ofícios ou dos domínios senhoriais que conferem os mesmos privilégios. Por fim, o Terceiro Estado, que abrange o resto do povo. […] Cada uma das ordens principais tem a sua hierarquia descendente. Cada ordem tem a sua marca particular, isto é, os seus símbolos sociais […]. Prerrogativas de honra, o título e a posição, os antenomes cuja hierarquia é precisa e […] surpreendente. […] Enfim, cada ordem deve manter-se na sua posição. Pierre Chaunu, A Civilização da Europa Clássica, vol. I, Editorial Estampa, Lisboa, 2ª ed., 2009, pp. 296-298. Apresente as características da sociedade europeia entre os séculos XVI e XVIII 2. A sociedade do Antigo Regime
  • 4. Características a) Sociedade de ordens ou estados, tripartida, constituída por 3 grupos sociais; Primeiro estado clero Segundo estado nobreza Terceiro estado  O estatuto de cada ordem assentava no nascimento e nas funções sociais que desempenhavam;  Cada ordem revela distinções de honra de acordo com o estatuto que lhe é inerente;
  • 5. CLERO Características gerais Funções Privilégios Constituído por elementos de todas as ordens sociais; - Está dividido em: Alto clero (filhos segundos da nobreza que se tornavam cardeais, arcebispos, bispos…); - Proteger todas as ordens sociais; - Exercer cargos na administração, na corte e no ensino; - Isenção de impostos e da prestação do serviço militar; - Regime jurídico próprio: Foro eclesiástico (regido pelo Direito Canónico); - Direito de conceder asilo aos fugitivos; - Isenção de franquear as suas casas com soldados do rei; b) Sociedade estratificada e hierarquizada; Cada ordem apresenta diferentes categorias no seu interior;
  • 6. CLERO Características gerais Baixo clero (párocos e frades oriundos da população rural); - Sobrevive de rendas, dos “dízimos” e das doações; - Possui grandes propriedades rurais; Símbolos que o identificam: A mitraO báculo
  • 7. NOBREZA Características gerais Funções Privilégios - Prestígio alcançado pela antiguidade da linhagem e pela proximidade em relação ao rei; - Sobrevive das rendas, dos impostos que cobra e das pensões régias; - Possui grandes propriedades rurais; - Grupo muito heterogéneo; - Ocupa os mais altos cargos na administração e no exército, além de cargos públicos merecedores de títulos (burguesia enobrecida, administrativa ou de toga); - Isenção de impostos (exceto em caso de guerra); - Regime jurídico próprio;
  • 8. HETEROGENEIDADE DA NOBREZA Quanto ao nascimento/origem Nobreza de sangue - A mais antiga, herdou o título e condição social dos seus antepassados; - Divide-se em vários graus hierárquicos (o mais alto ocupado pelos duques e pares do reino que convivem na corte mais perto do rei); Nobreza de toga - De origem burguesa, recebeu títulos por mérito ou exercício de cargos públicos (inicialmente não era bem vista pela velha aristocracia, mas acabará por se unir a esta através do casamento);
  • 9. HETEROGENEIDADE DA NOBREZA Quanto ao local onde vive Nobreza rural - Senhorial, fundiária, de solar; - Respeitada localmente; - Depende dos rendimentos do senhorio que possui; Nobreza cortesã - Reside na Corte (urbana); - Depende das pensões e subsídios do rei; -Vive luxuosamente; Quanto à atividade Nobreza de espada - Exerce funções militares e administrativas; Nobreza mercantil - Empreendedora, exerce a atividade mercantil ou financeira;
  • 10. Símbolos que identificam a nobreza: A espada A armadura Embora cada “subgrupo” apresentasse características diferentes, todos tinham o mesmo estatuto legal.
  • 11. TERCEIRO ESTADO Características gerais Funções Privilégios - Ordem heterogénea e hierarquizada que vive do seu trabalho; - A maioria (cerca de 80%) dedicava-se à agricultura; -Trabalhar para pagar os impostos que asseguram a sobrevivência das ordens privilegiadas; - Não tem; Símbolos que identificam oTerceiro Estado: A pá O moio de trigo
  • 12. A DIVERSIDADE DASCONDIÇÕES DOTERCEIRO ESTADO Na cidade No campo Noutros locais Alta burguesia: - mercantil – mercadores e financeiros, armadores… - letrada: profissionais liberais e funcionários; Agricultores: - em terra própria; - em terra de outros; - sem fixação a uma terra (jornaleiros); Pescadores, mineiros, marinheiros, assalariados não qualificados; Média e pequena burguesia: - artesãos (mestres e oficiais); - pequenos comerciantes e lojistas; Burguesia rural: - artesãos, pequenos comerciantes, lojistas;
  • 13. A DIVERSIDADE DASCONDIÇÕES DOTERCEIRO ESTADO Na cidade No campo Serviçais e assalariados não qualificados; - Mendigos e vagabundos; Serviçais e assalariados não qualificados; - Mendigos e vagabundos;
  • 14. c) Sociedade com alguma mobilidade social
  • 15. Ao longo do Antigo Regime a mobilidade social era possível, mas reduzida. Lentamente, o Terceiro Estado conseguiu ascender socialmente. As vias de mobilidade ascendente da burguesia eram, de uma forma geral: - O casamento com filhas da velha nobreza; - Os lucros do grande comércio (o dinheiro); - A dedicação aos cargos do Estado.
  • 16. Em regiões como a Inglaterra e a Holanda as estruturas sociais foram mais dinâmicas. Esta última deu origem à Nobreza de Toga e os burgueses “premiados” acabaram por adotar comportamentos elitistas e atitudes ostensivas.
  • 17. Lagnet-Guérard, O nobre e o camponês ou a ‘aranha e a mosca’, século XVII.
  • 18. O nobre [privilegiado] e o camponês [não privilegiado] Quais as personagens representadas na gravura?
  • 19. Quais os atributos que distinguem o nobre com um estatuto superior?
  • 20. Quais os atributos que identificam o camponês com um estatuto de dependência em relação ao nobre?
  • 21. Quais os elementos que levam o observador a descobrir, de imediato, a quem se refere ? • a representação das personagens: • os chapéus • o vestuário • o olhar • o cabelo • as mãos • a postura das figuras; • as características físicas e de expressão (psicológicas).
  • 22. Para ser mais explícito o autor usou legendas que ajudam o observador a refletir sobre o tema representado A aranha na sua teia limita-se na armadilha (nobre) a capturar o produto do trabalho do camponês A gravura revela uma representação exagerada dos elementos com o intuito de fazer uma crítica social. A mosca voa (trabalha) É preciso pagar e aceitar O nobre é a aranha e o camponês a mosca Quanto mais o diabo tem, mais ele quer Quanto mais se tem, mais se quer ter! Este pobre traz tudo, milho, frutas, dinheiro, verduras! Este grande senhor sentado, está preste a tudo receber! Nem sequer quer dar a doçura de um olhar A todos os senhores todas as honras Magro como um galgo (cão)
  • 23. É representada a desigualdade entre as ordens sociais através da dependência manifestada entre o camponês e o nobre. O nobre: • Pertencia à segunda ordem social privilegiada. • Está sentado numa cadeira: o na mão tem um bastão, à maneira de cetro, que simboliza o seu poder e a sua autoridade; o o seu vestuário é colorido e cuidado; o o seu olhar é indiferente; o limita-se a controlar o que lhe é devido e apresentado pelo camponês.
  • 24. O camponês: • Pertencia à terceira ordem social, não privilegiada (Terceiro Estado ou povo). • É representado de pé: na mão tem uma bolsa com as moedas do imposto; na outra, tem um cesto com legumes, para além de um saco de milho (tributos em géneros). • Debaixo do braço tem o chapéu, pois não podia tê-lo na cabeça, em frente do senhor e apresenta-se semicurvado. • O seu vestuário é mais simples; parece amedrontado; pode ser comparado ao galgo magro, pois o cão simboliza a obediência e a fidelidade.