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Daniela Brandão
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Alterações Cutâneas
Nevos melanócitos congénitos
vulgarmente designados por sinais, estão presentes em
cerca de 1% dos recém-nascidos normais, sendo, por vezes,
difícil ter a certeza de que estavam presentes logo no
nascimento. Quanto ao tamanho, podem ser classificados
em pequenos (inferiores a 2 cm), intermédios (2-20 cm) e
gigantes (superiores a 20 cm). Os nevos pequenos podem
ser planos ou salientes e ter tonalidade castanha, negra ou
azul. Relativamente aos nevos congénitos gigantes, eles
devem ser acompanhados logo desde o nascimento.
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Alterações Cutâneas
Nevos melanócitos congénitos
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Úlcera de pressão
Úlcera de pressão
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O processo de cicatrização pode ser subdividido em três fases:
Fase inflamatória ou exsudativa:
 Fase exsudativa com duração entre um e quatro dias (a depender da
extensão da área a ser cicatrizada e da natureza da lesão);
 caracterizada por dois processos limitam a lesão tecidual: a hemostasia e
a resposta inflamatória aguda;
 Corresponde à ativação do sistema de coagulação sanguínea e à liberação
de mediadores químicos (fator de ativação de plaquetas, fator de
crescimento, serotonina, adrenalina e fatores de complemento). Nesta fase
a ferida pode apresentar edema, vermelhidão e dor.
25
O processo de cicatrização pode ser subdividido em três fases:
Fase inflamatória:
26
Fase proliferativa:
 Fase regenerativa que pode durar entre cinco e vinte dias;
 É caracterizada pela proliferação de fibroblastos, sob a ação de
citocinas que dão origem a um processo denominado fibroplasia. Ao
mesmo tempo, ocorre a proliferação de células endoteliais, com
formação de rica vascularização (angiogénese) e infiltração densa de
macrófagos, formando o tecido de granulação.
27
Fase proliferativa:
28
Fase Reparativa ou de manutenção:
 Fase de maturação que inicia no 21º dia e pode durar meses;
 É a última fase do processo de cicatrização;
 A densidade celular e a vascularização da ferida diminuem, enquanto
há a maturação das fibras de colagénio;
 Ocorre uma remodelação do tecido cicatricial formado na fase anterior;
 O alinhamento das fibras é reorganizado a fim de aumentar a
resistência do tecido e diminuir a espessura da cicatriz, reduzindo a
deformidad;
 Durante esse período a cicatriz vai progressivamente alterando a sua
tonalidade passando do vermelho escuro ao rosa claro.
29
Fase Reparativa ou de manutenção:
30
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Cicatriz Hipertrofica:
 A cicatriz hipertrófica é uma forma de alteração cutânea, que é
considerada um distúrbio fibropatogénico, ocorre devido à proliferação
de fibroblastos na pele após uma lesão e ao acúmulo excessivo de
colagénio.
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Cicatriz Hipertrofica:
 As cicatrizes hipertróficas podem ocorrer após complicações
cirúrgicas ou traumatismos, sendo normalmente confundida com o
queloide. No entanto, esta cicatriz não ultrapassa a direção da ferida
inicial, ficando limitada à área do trauma, apresentando tendência à
regressão, causando dor e prurido ao paciente;
33
Cicatriz hipertrofica:
 Infelizmente, este tipo de cicatriz é difícil de tratar, sendo normalmente
utilizada a cirurgia corretiva. No entanto, existem muitas formas de
tratamento de cicatrizes hipertróficas, entre elas a crioterapia,
massagens, injeções localizadas, cremes ou géis aplicadores e
laserterapia.
34
Cicatriz atrofica:
 A cicatriz é considerada atrófica quando existe perda das estruturas
subjacentes que apoiam a pele, como por exemplo o músculo e a
gordura. Este tipo de cicatrização é frequentemente associada ao
acne, varicela, outras doenças, cirurgias ou acidentes. No fundo, este
tipo de cicatriz resulta de qualquer tipo de trauma onde exista perda de
tecidos, deixando uma espécie de buraco na pele.
35
Cicatriz queloide:
 Uma quelóide pode ser vista como uma cicatriz que não sabe parar,
isto é, ela continua a crescer e a crescer, muito além dos limites iniciais
da própria lesão. Este crescimento desregulado deve-se ao facto do
corpo não parar de produzir colágeno novo e está muitas vezes
relacionado fatores raciais.
36
Cuidados a adotar pela esteticista perante cicatriz:
 Não aplicar tratamentos estéticos em zonas de pele não íntegra;
 Nunca aplicar cera quente sobre cicatrizes até porque em zonas de
cicatrizes não nasce pêlo;
 Proteger-se com uso de luvas sempre que execute trabalhos que a
coloquem em contacto com secreções ou zonas de pele não íntegra;
 Não fazer expressão quando em contacto com ferida em fase
inflamatória, deverá sim encaminhar o cliente para médico ou
enfermeiro.

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  • 11. Alterações Cutâneas Nevos melanócitos congénitos vulgarmente designados por sinais, estão presentes em cerca de 1% dos recém-nascidos normais, sendo, por vezes, difícil ter a certeza de que estavam presentes logo no nascimento. Quanto ao tamanho, podem ser classificados em pequenos (inferiores a 2 cm), intermédios (2-20 cm) e gigantes (superiores a 20 cm). Os nevos pequenos podem ser planos ou salientes e ter tonalidade castanha, negra ou azul. Relativamente aos nevos congénitos gigantes, eles devem ser acompanhados logo desde o nascimento. 11
  • 13. 13
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  • 20. 20
  • 21. 21
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  • 23. 23
  • 24. 24 O processo de cicatrização pode ser subdividido em três fases: Fase inflamatória ou exsudativa:  Fase exsudativa com duração entre um e quatro dias (a depender da extensão da área a ser cicatrizada e da natureza da lesão);  caracterizada por dois processos limitam a lesão tecidual: a hemostasia e a resposta inflamatória aguda;  Corresponde à ativação do sistema de coagulação sanguínea e à liberação de mediadores químicos (fator de ativação de plaquetas, fator de crescimento, serotonina, adrenalina e fatores de complemento). Nesta fase a ferida pode apresentar edema, vermelhidão e dor.
  • 25. 25 O processo de cicatrização pode ser subdividido em três fases: Fase inflamatória:
  • 26. 26 Fase proliferativa:  Fase regenerativa que pode durar entre cinco e vinte dias;  É caracterizada pela proliferação de fibroblastos, sob a ação de citocinas que dão origem a um processo denominado fibroplasia. Ao mesmo tempo, ocorre a proliferação de células endoteliais, com formação de rica vascularização (angiogénese) e infiltração densa de macrófagos, formando o tecido de granulação.
  • 28. 28 Fase Reparativa ou de manutenção:  Fase de maturação que inicia no 21º dia e pode durar meses;  É a última fase do processo de cicatrização;  A densidade celular e a vascularização da ferida diminuem, enquanto há a maturação das fibras de colagénio;  Ocorre uma remodelação do tecido cicatricial formado na fase anterior;  O alinhamento das fibras é reorganizado a fim de aumentar a resistência do tecido e diminuir a espessura da cicatriz, reduzindo a deformidad;  Durante esse período a cicatriz vai progressivamente alterando a sua tonalidade passando do vermelho escuro ao rosa claro.
  • 29. 29 Fase Reparativa ou de manutenção:
  • 30. 30
  • 31. 31 Cicatriz Hipertrofica:  A cicatriz hipertrófica é uma forma de alteração cutânea, que é considerada um distúrbio fibropatogénico, ocorre devido à proliferação de fibroblastos na pele após uma lesão e ao acúmulo excessivo de colagénio.
  • 32. 32 Cicatriz Hipertrofica:  As cicatrizes hipertróficas podem ocorrer após complicações cirúrgicas ou traumatismos, sendo normalmente confundida com o queloide. No entanto, esta cicatriz não ultrapassa a direção da ferida inicial, ficando limitada à área do trauma, apresentando tendência à regressão, causando dor e prurido ao paciente;
  • 33. 33 Cicatriz hipertrofica:  Infelizmente, este tipo de cicatriz é difícil de tratar, sendo normalmente utilizada a cirurgia corretiva. No entanto, existem muitas formas de tratamento de cicatrizes hipertróficas, entre elas a crioterapia, massagens, injeções localizadas, cremes ou géis aplicadores e laserterapia.
  • 34. 34 Cicatriz atrofica:  A cicatriz é considerada atrófica quando existe perda das estruturas subjacentes que apoiam a pele, como por exemplo o músculo e a gordura. Este tipo de cicatrização é frequentemente associada ao acne, varicela, outras doenças, cirurgias ou acidentes. No fundo, este tipo de cicatriz resulta de qualquer tipo de trauma onde exista perda de tecidos, deixando uma espécie de buraco na pele.
  • 35. 35 Cicatriz queloide:  Uma quelóide pode ser vista como uma cicatriz que não sabe parar, isto é, ela continua a crescer e a crescer, muito além dos limites iniciais da própria lesão. Este crescimento desregulado deve-se ao facto do corpo não parar de produzir colágeno novo e está muitas vezes relacionado fatores raciais.
  • 36. 36 Cuidados a adotar pela esteticista perante cicatriz:  Não aplicar tratamentos estéticos em zonas de pele não íntegra;  Nunca aplicar cera quente sobre cicatrizes até porque em zonas de cicatrizes não nasce pêlo;  Proteger-se com uso de luvas sempre que execute trabalhos que a coloquem em contacto com secreções ou zonas de pele não íntegra;  Não fazer expressão quando em contacto com ferida em fase inflamatória, deverá sim encaminhar o cliente para médico ou enfermeiro.