2. início
• Nomeação de Fernão
Lopes a guarda-mor da
Torre do Tombo por D.
Duarte
Considerações
• Humanização da cultura;
• Nascimento do mundo
moderno;
• Antropocentrismo.
3. Contexto Histórico
• Transição entre os séculos XIV e XV;
• Período marcado por guerras, rebeliões, crises econômicas e
religiosas.
• Devastação provocada pela peste negra em 1347.
• Em XV, diminuem as guerras e a peste.
• Período de grande desenvolvimento da Europa.
• Mudança na economia: de feudalismo para mercantilismo.
• Surgimento dos burgos.
• Sociedade predominante: burguesia.
• Desenvolvimento comercial: vida urbana.
• Períodos das invenções e descobertas.
4. Contexto Histórico
• Expansão ultramarinas.
• Invenção da imprensa pelo Gutemberg.
• Teocentrismo X Antropocentrismo.
5. Características
• Retomada da cultura greco-latina;
• Imitação da arte;
• Neoplatonismo: é a revalorização de Platão: amor espiritual e
carnal;
• Critica a hierarquia medieval: a nobreza, o clero e o povo
lutam por um espaço e não mais aceitam a ideia de destino
(nascer pobre e morrer pobre);
• Bifrontismo: características medievais e renascentistas;
6. Humanistas
• Preocupavam-se com o ser humano, o estudo da natureza
humana e de suas potencialidades.
• “O homem é a medida de todas as coisas.”
• Pítagoras
7. Fernão Lopes
• Guarda-mor da Torre do Tombo.
• Responsável por guardar os principais documentos da história.
• É considerado o pai da história em Portugal.
• Visão moderna da história.
• Retrata de forma realista reis e fidalgos de Portugal e o
ambiente por eles vivido.
• Estilo
• Maleável.
• Coloquial.
• Primitivo.
8. Divisão da literatura nesse período
• Poesia Palaciana
• produzida nos castelos e nos palácios.
• Poesia é diferenciada de música.
• Trovador recebe o nome de poeta.
• Busca pelo ritmo através da métrica.
• Feitas para os nobres.
• Sem acompanhamento musical.
• É recitada.
• Uso da medida velha (versos redondilhas escritos com cinco
ou sete sílabas poéticas.
9. Crônicas de Fernão Lopes
• Crônica d’El Rei de D. Pedro.
• Crônica d’El Rei D. Fernando.
• Crônica d’El Rei D. João I
10. • Prosa Historiográfica
• Destaque: Fernão Lopes.
• Histórias sobre os reis de Portugal.
• Povo representa a mudança no pensamento
11. • Teatro Medieval
• Origem Francesa.
• Destaque: Gil Vicente.
• Teatro popular: encenados dentro ou fora das igrejas de
caráter doutrinário (cerimônias religiosas).
• As encenações começaram dentro das igrejas, pátios, terrenos
em frente e ao redor. Depois em feiras, mercados, burgos e
castelos.
• Representação dos mistérios e milagres de Deus, e moralistas
e peças de simbolismo moral em que as personagens
pecadoras sofriam terríveis punições.
• Falado em Latim e em Francês.
• As peças podiam levar dias para a conclusão.
12. As três fases do teatro
• 1º: 1502 – 1514.
• 2º: 1515 – 1527.
• 3º: 1528 – 1537.
13. Os temas
Tradicional
• Medieval;
• Teatro religioso;
• Assuntos bucólicos;
• Novelas de cavalaria.
Atualidade
• Retrato satírico da
sociedade do tempo: a
fidalguia, a burguesia, o
clero e a plebe.
14. Classificação das peças
• Comédia.
• Moralista: crítica a corrupção da sociedade.
• Farsa: crítica a pessoas e costumes da época
• Peça de crítica social: Farsa de Inês Pereira.
• Peça Religiosa: Auto da barca do inferno.
15. Gil Vicente
• Nasceu em 1465/66.
• Visão crítica da sociedade da época.
• Censura a hipocrisia dos religiosos que não fazem o que
pregam e não honram o catolicismo.
• Denúncia os exploradores do povo.
• Aponta as imoralidades das alcoviteiras e satiriza os velhos
que correm atrás das jovens.
• Ridiculariza os supersticiosos e charlatões.
• Escreveu mais de 40 peças, sendo em castelhano e bilíngues.
16. Estrutura Poética
• Esparsa: única estrofe de 8 a 16 versos.
• Trova: 2 ou mais estrofes.
• Vilancete: formada de um mote (motivo) composto de 2 ou 3
versos.
• Cantiga: formada de um mote de 4 ou 5 versos e de uma glosa
de 8 ou 10 versos
• Verso Redondilho
• Menor e maior
• 5 sílabas e 7 sílabas