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HENRI WALLON - Bruno Marques.ppt

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HENRI WALLON - Bruno Marques.ppt

  1. 1. HENRI WALLON (1879 -1962)
  2. 2. Integração organismo-meio • Para Wallon, o desenvolvimento da pessoa se faz a partir da interação do potencial genético, típico da espécie, e uma grande variedade de fatores ambientais. O foco de sua teoria é a interação da criança com o meio, uma relação complementar entre os fatores orgânicos e socioculturais • A realização do potencial herdado geneticamente por um indivíduo vai depender das condições do meio, que podem modificar as manifestações das determinações genotípicas
  3. 3. “A constituição biológica da criança, ao nascer, não será a única lei de seu destino posterior. Seus efeitos podem ser amplamente transformados pelas circunstâncias de sua existência, da qual não se exclui sua possibilidade de escolha pessoal (...). Os meios em que vive a criança e aqueles com que ela sonha constituem a “forma” que amolda sua pessoa. Não se trata de uma marca aceita passivamente”. (Wallon, 1975)
  4. 4. Integração afetiva-cognitiva-motora “Os domínios funcionais entre os quais se dividirão o estudo das etapas que a criança percorre serão (...) os da afetividade, do ato motor, do conhecimento e da pessoa”. (Wallon, 1995, p. 135)
  5. 5. Domínios Funcionais • O conjunto AFETIVO oferece as funções responsáveis pelas emoções, pelos sentimentos e pela paixão • O conjunto ATO MOTOR oferece a possibilidade de deslocamento do corpo no tempo e no espaço, as reações posturais que garantem o equilíbrio corporal, bem como o apoio tônico para as emoções e os sentimentos se expressarem • O conjunto COGNITIVO oferece funções que permitem a aquisição e a manutenção do conhecimento por meio de imagens, noções, ideias e representações. É ele que permite registrar, fixar e analisar o presente e projetar futuros possível e imagináveis
  6. 6. Definição de PESSOA: CONJUNTO FUNCIONAL QUE EXPRESSA A INTEGRAÇÃO EM TODAS AS SUAS INÚMERAS POSSIBILIDADES
  7. 7. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO Wallon admite, a existência de três leis que regulam o processo de desenvolvimento da criança em direção ao adulto:  a lei da alternância funcional  a lei da preponderância funcional  lei da integração funcional
  8. 8. Lei da alternância funcional • Indica duas direções opostas que se alternam ao longo do desenvolvimento: uma centrípeta, voltada para a construção do eu; e a outra centrífuga, voltada para a elaboração da realidade externa e do universo que a rodeia. • Essas duas direções se manifestam alternadamente, constituindo o ciclo da atividade funcional.
  9. 9. Lei da sucessão da preponderância funcional • As três dimensões ou subconjuntos preponderam, alternadamente, ao longo do desenvolvimento do homem: motora, afetiva e cognitiva. • A função motora predomina nos primeiros meses de vida da criança, enquanto as funções afetivas e cognitivas se alternam ao longo de todo o desenvolvimento, ora visando a formação do eu (predominância afetiva), ora visando o conhecimento do mundo exterior (predominância cognitiva).
  10. 10. Lei da diferenciação e integração funcional • Diz respeito às novas possibilidades que não se suprimem ou se sobrepõem às conquistas dos estágios anteriores, mas, pelo contrário, integram-se a elas no estágio subsequente.
  11. 11. Desenvolvimento da pessoa completa SINCRETISMO  DIFERENCIAÇÃO Movimentos, sentimentos e ideias são a princípio vividos de uma maneira global, até mesmo confusa, quando a pessoa não tem clareza da situação. Aos poucos, tornam- se mais claros e adequados às necessidades que a situação apresenta. Desenvolver-se é ser capaz de responder com reações cada vez mais específicas a situações cada vez mais variadas (Mahoney, 2000 p.14).
  12. 12. “O motor, o afetivo, o cognitivo, a pessoa, embora cada um desses aspectos tenha identidade estrutural e funcional diferenciada, estão tão integrados que cada um é parte constitutiva dos outros. Sua separação se faz necessária apenas para a descrição do processo. Uma das consequências dessa interpretação é de que qualquer atividade humana sempre interfere em todos eles. Qualquer atividade motora tem ressonâncias afetivas e cognitivas; toda disposição afetiva tem ressonâncias motoras e cognitivas; toda operação mental tem ressonâncias afetivas e motoras. E todas essas ressonâncias têm um impacto no quarto conjunto: a pessoa”. (Mahoney, 2000)
  13. 13. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PRIMEIRA ETAPA: Estágio Impulsivo-emocional (nascimento até o primeiro ano de vida) •Predominantemente motora e voltada ao meio: os atos da criança têm o objetivo de chamar a atenção do adulto por meio de gestos, gritos e expressões, para que ele satisfaça as suas necessidades e garanta assim a sua sobrevivência. •Nesse estágio a criança não possui coordenação motora muito bem desenvolvida, os movimentos são bem desorientados. Entretanto, logo o ambiente facilita para que a mesma desenvolva suas habilidades funcionais, passando da desordem gestual às emoções diferenciadas.
  14. 14. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO SEGUNDA ETAPA: Estágio sensório-motor e projetivo (um ano até aproximadamente três anos) •É uma fase onde a inteligência e o mundo externo prevalecem nos fenômenos cognitivos. A inteligência, nesse período, é tradicionalmente dividida entre inteligência prática, obtida pela interação de objetos com o próprio corpo, e inteligência discursiva, adquirida pela imitação e apropriação da linguagem. Os pensamentos, nesse estágio, muito comumente se projetam em atos motores. •A criança aprende a conhecer os outros como pessoas em oposição à sua própria existência.
  15. 15. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO TERCEIRA ETAPA: Estágio do Personalismo (três aos seis anos de idade, aproximadamente) •Predominância do conjunto afetivo •O estágio do personalismo é marcado pela formação dos aspectos pessoais da criança, ou seja, da sua personalidade e da autoconsciência. A criança tende a apresentar a “crise negativista”: a criança acaba por se opor sistematicamente ao adulto. •Nessa idade, a criança costuma ingressar na escola maternal, inserindo-se numa comunidade de crianças semelhantes a ela, onde as relações serão diferentes das relações familiares.
  16. 16. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO QUARTA ETAPA: Estágio Categorial (seis aos doze anos) •Há exaltação da inteligência sobre as emoções. Segundo Wallon, a criança desenvolve suas capacidades de memória e atenção voluntária e "seletiva“. A criança começa a abstrair conceitos concretos e começa o processo de categorização mental onde a criança tem um salto em seu desenvolvimento humano. •Vivenciar a necessidade de se perceber como indivíduo, e, ao mesmo tempo, de medir sua força em relação ao grupo social a que pertence, faz desta fase um período crítico do processo de socialização.
  17. 17. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO QUINTA ETAPA: Estágio da Adolescência (inicia-se por volta dos onze ou doze anos) •A criança passa por transformações físicas e psicológicas por conta da superexcitarão de seu sistema endócrino - que agora passa por uma nova fase. Se no Estágio Impulsivo-Emocional a criança era regida por emoções desorientadas, aqui o adolescente passa a desenvolver sua afetividade de forma mais ampla da qual a busca da autoafirmação e desenvolvimento sexual marcam esse estágio. •Na adolescência torna-se bastante visível a forma como o meio social condiciona a existência da pessoa, configurando-se a personalidade de maneiras diversas.
  18. 18. E o adulto? • Nessa fase, a pessoa se reconhece como um ser único: eu sei quem eu sou • Ou seja, conhece suas potencialidades, limitações, pontos fortes, motivações, valores e sentimentos, o que cria a possibilidade de escolhas mais adequadas nas diferentes situações da vida • Ser adulto significa desenvolver consciência moral: reconhecer a assumir seus valores e agir de acordo com eles • Com maior clareza de si, o adulto está livre e com mais energia para voltar-se ao outro, para fora de si • Indicativo de maturidade: equilíbrio entre “estar centrado em si” e “estar centrado no outro”
  19. 19. Importância da teoria de Wallon para a Psicologia da Educação • A teoria de desenvolvimento de Henri Wallon é um instrumento que pode ampliar a compreensão docente sobre as possibilidades do/a estudante no processo ensino-aprendizagem e fornecer elementos para uma reflexão de como o ensino pode criar intencionalmente condições para favorecer esse processo, proporcionando a aprendizagem de novos valores, novos comportamentos e novas ideias. • A compreensão dos estágios oferece elementos para tornar o processo educativo mais produtivo, propiciando ao/à professor/a pontos de referência para orientar atividades adequadas em sala de aula e contribuindo para um desenvolvimento humano mais integral.

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