Este documento analisa como a ludicidade e a afetividade contribuem para o desenvolvimento de crianças de 0 a 3 anos. Ele discute como a brincadeira e a relação com os professores influenciam positivamente o crescimento das crianças nesta faixa etária e como a legislação brasileira reconhece a importância do brincar na educação infantil.
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
Importância da ludicidade e afetividade na primeira infância
1. A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE E DA
AFETIVIDADE PARA CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS
DE IDADE
Linha de Pesquisa: “Produção de Novos Saberes: Contextos Educacionais,
História, Currículo, Metodologias e Práticas Pedagógicas – Jogos e Brincadeiras no
Universo da Aprendizagem”
POR:
Daniela Fernandes de Souza
Liliane Peres da Silva
Pilar Rodriguez da Silva Pinto
Professor(a)orientador:
Rose Cristina Cristina da Silva Sobral
2. Problema da Pesquisa
COMO A LUDICIDADE PODE SER UTILIZADA
NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE 0 A
3 ANOS E QUAL É O PAPEL DA AFETIVIDADE
NESSA DINÂMICA?
3. Objetivos da pesquisa
OBJETIVO GERAL: ANALISAR AS CONTRIBUIÇÕES DA
AFETIVIDADE E DA LUDICIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DE
CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS DE IDADE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• DISCUTIR COMO A LUDICIDADE E A BRINCADEIRA SE FAZEM PRESENTES NO
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA, PRINCIPAlMENTE EM IDADE DE 0 A 3 ANOS;
• INVESTIGAR A TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO PARA CRIANÇAS NESSA FAIXA ETÁRIA
POR MEIO DE DOCUMENTOS LEGAIS;
• DETERMINAR O PAPEL DA AFETIVIDADE NA RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
Referencial Teórico
TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO BRINCAR NO BRASIL
• MARQUES, C. M.; PEGORARO, L.;
SILVA, E. T. da. Do assistencialismo à
Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) (2019)
• MOURA, M. A noção de Infância no
Brasil na década de 1930: Uma análise
da Revista Infância (2007)
Como chegou-se aos atuais
documentos legais e como a educação
infantil se desenvolveu no Brasil.
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (1996)
• Referencial curricular nacional para a
educação infantil (1998)
• Diretrizes curriculares nacionais para a
educação infantil (2010)
• Base Nacional Comum Curricular (2018)
Como o brincar nas escolas é
mencionado através da legislação
brasileira.
6. TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO
INFANTIL E DO BRINCAR NO
BRASIL
Assistencialismo:
para crianças pobres
e abandonadas e,
posteriormente, para
que a mãe entrasse
no mercado de
trabalho
Constituição
de 1988: torna-
se direito da
criança o
atendimento
em creches e
pré-escolas
LDB e RCNEI:
transgredindo o
assistencialismo e
instrumentalizando
o professor
DCNEI e
BNCC:
criança como
sujeito
histórico e
brincar como
cotidiano
7. REFERENCIAL TEÓRICO
Referencial Teórico
A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA DE 0 A 3 ANOS
• SANTOS, S. M. P.; CRUZ, D.
R. M. Brinquedo e Infância: um
guia para pais e educadores em
creche (2010)
• FOCHI, P. O brincar
heurístico na creche: Percursos
pedagógicos no Observatório da
Cultura Infantil (2018)
A brincadeira como ferramenta
essencial no desenvolvimento
infantil
• SOARES, S. M. Vínculo, movimento e
autonomia: Educação até os 3 anos (2017)
• Elinor Goldschmied através de ARAÚJO,
S. B. A proposta pedagógica de Elinor
Goldschmied para a educação e cuidados
a pessoas entre o nascimento e os três
anos (2018) e GOLDSCHMIED, E.;
JACKSON, S. Educação de 0 a 3 Anos: O
Atendimento em Creche (2006)
Como o brincar precisa acontecer nas
escolas
• PIKLER, Emmi. Abordagem
Pikler: educação infantil (2016)
O papel do adulto na
brincadeira
8. A IMPORTÂNCIA DA
BRINCADEIRA NO
DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA DE 0 A 3 ANOS
Brincar ao ar livre:
experiência de
conexão consigo
mesma
Jogos com
materiais simples,
como tecidos,
tampas de potes,
cubos de madeira
Brincando a criança
desenvolve
habilidades e
competências
A brincadeira
aparece logo que
a criança nasce
Ambiente planejado
e organizado
impacta para o
desenvolvimento
infantil
O brincar é a
atividade principal
do dia a dia da
criança
A observação, o
sentir, tocar esses
objetos levam a um
misto de sensações
Atitudes e palavras
sejam
correspondentes a
diversas formas de
linguagem
O papel do educador
aparece como
observador,
conhecendo a
maneira como a
criança se relaciona
com o objeto
9. REFERENCIAL TEÓRICO
Referencial Teórico
A AFETIVIDADE E A RELAÇÃO PROFESSOR-CRIANÇA
• PIAGET, J. Seis estudos de psicologia
(1999)
A relação entre desenvolvimento cognitivo
e afetividade
• WALLON, H. A evolução psicológica da
criança (1968)
A influência do adulto no desenvolvimento
da criança através da afetividade
• VYGOTSKY, L. S. Psicologia Pedagógica
(2003)
A relação entre expressão, sentimento e
comportamento
• PRADO, J. A. do. A docência no berçário
(2020)
Como deve ser o olhar do professor na
rotina do berçário
10. A AFETIVIDADE E A RELAÇÃO
PROFESSOR-CRIANÇA
PIAGET:
o desenvolvimento da
afetividade e como ela
atua na conduta do
bebê acompanha o
cognitivo
WALLON:
através do mimetismo o
bebê se contagia com
as emoções dos adultos
e das outras crianças e
cria laços
VYGOTSKY:
a expressão corporal é
a causa do sentimento,
que organiza o nosso
comportamento
A expressão do
adulto que é
mimetizada pelo
bebê, gerando um
sentimento e, por
último, determinando
seu comportamento
11. Conclusão
Compreende-se que a brincadeira contribui para a
incorporação de valores, desenvolvimento cultural,
assimilação de novos conhecimentos e também para a
sociabilidade e criatividade.
É importante reconhecer que bebês e crianças pequenas são
sujeitos capazes e potentes e que precisam de cuidado.
Cuidar é alimentar, banhar, colocar para dormir e proteger,
mas também ensinar, notar, considerar, ouvir, tocar, brincar,
rir junto, estimular, deixar experimentar. Cuidar é libertar.
12. Referências
ARAÚJO, Sara Barros. A proposta pedagógica de Elinor Goldschmied para a
educação e cuidados a pessoas entre o nascimento e os três anos. In: OLIVEIRA
FORMOSINHO, Julia; ARAÚJO, Sara Barros (Orgs). Modelos Pedagógicos
para a Educação em Creche. Coleção Infância – 22. Porto: Porto editora, 2018.
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular / Ministério da Educação – Brasília :
MEC/CNE, 2018.
______. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil /
Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC/SEB, 2010.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da
Educação: Brasília, Distrito Federal, 1996. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: Acesso em: 27 de
nov. de 2020
______. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília:
MEC/SEF, 1998.
DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2021. Disponível em:
https://www.dicio.com.br/ludicidade/. Acesso em: 15 nov. 2021.
FOCHI, Paulo. O brincar heurístico na creche: Percursos pedagógicos no
Observatório da Cultura Infantil – OBECI. Porto Alegre: Paulo Fochi Estudos
Pedagógicos, 2018.
GOLDSCHMIED, Elinor; JACKSON, Sônia. Educação de 0 a 3 Anos: O
Atendimento em Creche. Ed. Penso, 2ª. Ed., 2006.
LIMA, Édina ngela Antunes de; KIRCHNER, Elenice Ana. Um olhar sensível
para a educação de bebês: a abordagem pikler. Santa Catarina: 2018.
Disponível em:
https://eventos.uceff.edu.br/eventosfai_dados/artigos/semic2018/963.pdf. Acesso
em: 18 out. 2021.
MARQUES, Circe Mara; PEGORARO, Ludimar; SILVA, Ezequiel Theodoro da. Do
assistencialismo à Base Nacional Comum Curricular (BNCC): movimentos
legais e políticos na Educação Infantil. Revista Linhas. Florianópolis, v. 20, n. 42,
p. 255-280, jan./abr. 2019. Disponível em:
https://revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723820422019255/pdf.
Acesso em: 15 nov. 2021.
MOURA, Marina. A noção de Infância no Brasil na década de 1930: Uma
análise da Revista Infância. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em:
https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/17200/1/Marina%20Moura.pdf. Acesso
em: 15 nov. 2021.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1999.
PIKLER, Emmi. Abordagem Pikler: educação infantil. Omnisciência, 1ª ed.,
2016.
PRADO, Jefferson Antonio do. A docência no berçário: uma atividade
eminentemente relacional marcada pela sutileza dos detalhes. Revista Temas em
Educação, v. 29, n. 2, p. 42-55, 2020. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/51658. Acesso em: 18 out.
2021.
SANTOS, Santa Marli Pires; CRUZ, Dulce Regina Mesquita. Brinquedo e
Infância: um guia para pais e educadores em creche. 10. Ed. Petrópolis, Rio de
Janeiro: Vozes, 2010.
SILVEIRA, Denise Tolfo; CÓRDOVA, Fernanda Peixoto. Unidade 2 – A pesquisa
científica. In: GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo (Org.).
Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. p. 31-42.
Disponível em: http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf.
Acesso em: 15 nov. 2021.
SOARES, Suzana Macedo. Vínculo, movimento e autonomia: Educação até os
3 anos. 1ª. Ed. – São Paulo: Omnisciência, 2017.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1968.
VYGOTSKY, Liev Semionovich. Psicologia Pedagógica. trad. Claudia Schilling -
Porto Alegre: Artmed, 2003.
13. Nosso muito obrigado a todos!
“Ouvir a criança vai muito além do ouvido. É reconhecer que
ela fala por gestos, atitudes, posturas e também silêncios.”
Adriana Friedman
(antropóloga, educadora e pesquisadora da infância)