1. Acessibilidade em Aplicações Web
Trilha – Web
Sofia Larissa da Costa
Mestre em Ciência da Computação
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2. Sobre a palestrante
Sofia Larissa da Costa
Mestre em Ciência da Computação
Professora: Faculdades Objetivo
Atuação: Desenvolvimento Web, MDD, IHC
Contato:
Twitter: @sofialarissa
E-mail: sofialarissa@gmail.com
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3. Agenda
Usabilidade na Web
O que é acessibilidade?
Interfaces acessíveis: como fazer?
WCAG 2.0
Princípios da WCAG 2.0:
Perceptível
Operável
Compreensível
Robusto
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5. Web
Ampla capacidade da Web em disponibilizar e
distribuir conteúdo
Acesso ao conteúdo de qualquer local do planeta
com acesso à Internet
Interfaces devem ser
simples e fáceis de
utilizar
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6. O que o usuário quer?
O usuário deseja que o aplicativo que ele está
usando ajude-o a concluir as suas tarefas
cotidianas (trabalho, escola, etc.).
O usuário deve alcançar três objetivos:
Eficácia – o usuário alcança quando conclui
uma tarefa.
Eficiência – o usuário alcança quando completa
a tarefa com mínimo tempo e esforço.
Satisfação – o usuário alcança quando ele se
sente gratificado em usar o aplicativo.
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7. O que o usuário quer?
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8. Usabilidade
Usabilidade refere-se à capacidade de uma
aplicação ser:
Compreendida
Aprendida
Utilizada
Atrativa para o usuário, em condições
específicas de utilização.
(ISO/IEC 9126)
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9. Usabilidade na Web
Assume importância ímpar na Internet:
No design de produtos e software tradicionais,
usuários pagam antes e experimentam a
usabilidade depois.
Na web experimentam a usabilidade antes e
pagam depois.
Má usabilidade equivale a nenhum cliente.
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10. Usabilidade na Web
Efeitos negativos da falta
de usabilidade podem ser
sentidos diretamente sobre
o usuário e a sua tarefa:
Sobrecarga perceptiva
(dificuldade de leitura).
Sobrecarga cognitiva
(desorientação ou
hesitação).
Sobrecarga física
(dificuldade de
acionamento) Globalcode – Open4education
11. Usabilidade e Negócios
Um aplicativo adequadamente projetado para o seu
domínio proporciona vantagens dentro da empresa:
Custos reduzidos
Aumento do rendimento do trabalho
Número reduzido de faltas ao trabalho
O aplicativo que alcançar, primeiro, um nível de
usabilidade adequado, alcança vantagem sobre os
outros produtos similares.
Investimento em usabilidade: estratégia que produz
maior retorno de investimento: Ordem de 8€ para cada
1€ investido em usabilidade ( www.seisdeagosto.com).
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12. W3C
World Wide Web Consortium: visa desenvolver
padrões para a criação e a interpretação de
conteúdos para a Web.
Cria padrões de
recomendação para
a Web.
Produziu um guia
de recomendações
para acessibilidade
em conteúdos Web.
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13. O que é acessibilidade?
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14. O que é acessibilidade?
Indivíduos com alguma deficiência ou sem as
dependências de software e hardware são
privados do acesso a determinados conteúdos.
Usuário tem direito não só de acessar a Web, mas
também de eliminar as barreiras arquitetônicas, de
disponibilidade de comunicação,
de equipamentos e programas
adequados, de acesso físico,
de conteúdo e apresentação
da informação em formatos
alternativos.
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15. O que é acessibilidade?
Situações que podem trazer dificuldade ao acesso de
conteúdo web (W3C e WAI – Web Accessibility Initiative):
Incapacidade de ver, ouvir e deslocar-se
Dificuldade de interpretação de certas informações
Dificuldade visual para ler ou compreender textos
Incapacidade para usar mouse e teclado, ou não
dispor deles
Dificuldade para compreender o idioma
Ocupação dos olhos, ouvidos e mãos, ou ambiente
barulhento
Navegador desatualizado ou diferente do habitual.
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17. Interfaces acessíveis:
como fazer?
Proporcionar respostas simultâneas a vários
grupos de incapacidade ou deficiência.
Páginas em HTML com a utilização e divisão de
folhas de estilo para controle de tipos de letra, e
eliminação do elemento FONT.
Resultado: benefício a totalidade dos usuários da
Web.
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18. Princípios para
acessibilidade na Web
Segundo a Acessibilidade Brasil (acessobrasil.org.br):
Apresentação da informação: associação de um
texto a cada elemento não textual (imagens,
mapas, gráficos, animações, botões gráficos, etc).
Navegação: elementos da página disponíveis por
teclado; palavras ou expressões compreensíveis.
Implantação: utilização dos requisitos de
acessibilidade da W3C/WAI.
Página principal: símbolo de acessibilidade
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19. Lei de Acessibilidade -
Decreto lei nº 5296
Art. 8o Para os fins de acessibilidade, considera-se:
(...)
V - ajuda técnica: os produtos, instrumentos,
equipamentos ou tecnologia adaptados ou
especialmente projetados para melhorar a
funcionalidade da pessoa portadora de deficiência
ou com mobilidade reduzida,
favorecendo a autonomia pessoal,
total ou assistida
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21. WCAG 2.0
Guia de Acessibilidade para Conteúdo Web
(Web Content Accessibility Guidelines)
Segunda versão do documento publicado como
Recomendação da W3C.
Disponível em:
Original em Inglês:
http://www.w3.org/TR/2008/REC-WCAG20-20081211
Versão em Português:
http://www.ilearn.com.br/TR/WCAG20/
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22. WCAG 2.0
Diversas recomendações para tornar o conteúdo
Web mais acessível.
Seguir as recomendações tornará o conteúdo
acessível para um amplo grupo de pessoas:
Cegueira e baixa visão
Surdez e baixa audição
Dificuldades de aprendizagem
Limitações cognitivas
Limitações de movimentos
Incapacidade de fala
Fotosensibilidade
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23. WCAG 2.0
Recomendações Gerais sobre acessibilidade
Documentos separados fornecem informações gerais
e sobre como satisfazer o critério de sucesso em
tecnologias específicas.
Não aborda as necessidades de pessoas com todos
os tipos, graus e combinações de incapacidades.
Facilitam a utilização do conteúdo da Web por
pessoas mais velhas, cujas capacidades estão em
constante mudança devido ao envelhecimento.
Facilitam a utilização para os usuários em geral.
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24. Níveis de abordagem das
WCAG 2.0
Princípios
Recomendações de caráter geral
Critérios de sucesso testáveis
Conjunto de técnicas de tipo suficiente e de tipo
aconselhada
Falhas comuns documentadas com exemplos,
links para recursos e código fonte.
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26. Princípio 1: Perceptível
A informação e os componentes da
interface do usuário têm de ser
apresentados aos usuários em formas
que eles possam perceber.
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27. Princípio 1: Perceptível
Recomendação 1.1 Alternativas em Texto:
Fornecer alternativas em texto para qualquer conteúdo
não textual permitindo, assim, que o mesmo possa ser
alterado para outras formas mais adequadas à
necessidade do indivíduo, tais como impressão em
caracteres ampliados, braille, fala, símbolos ou
linguagem mais simples.
Uso do atributo ALT na tag IMG
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29. Princípio 1: Perceptível
Recomendação 1.2 Mídias com base no tempo:
Fornecer alternativas para mídias com base no tempo.
Para áudio e vídeo ao vivo, fornecer uma cópia.
Ligar as informações do vídeo a conteúdo textual.
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30. Princípio 1: Perceptível
Recomendação 1.3 Adaptável:
Criar conteúdos que possam ser apresentados de
diferentes maneiras (por exemplo, um layout mais
simples) sem perder informação ou estrutura.
Permitir que o conteúdo seja renderizado de diferentes
formas, mais simples, dependendo do dispositivo que o
usuário utiliza.
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31. Princípio 1: Perceptível
Recomendação 1.4 Discernível:
Facilitar a audição e a visualização de conteúdos aos usuários,
incluindo a separação do primeiro plano e do plano de fundo.
Utilização de cores: contraste do plano de fundo com o primeiro
plano; transmitir informações usando cores.
Uso do CSS para focar o componente de interface.
Redimensionamento do texto até 200%
Não utilizar imagens de texto (apenas quando é decorativa ou
quando é essencial - logotipos)
Áudio: controlar som e vídeo independe do controle do sistema.
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35. Princípio 2: Operável
Os componentes de interface de usuario
e a navegação têm de ser operáveis.
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36. Princípio 2: Operável
Recomendação 2.1 Acessível por Teclado:
Fazer com que toda a funcionalidade fique disponível a
partir do teclado.
Permitir o uso de atalhos pelo teclado.
Conteúdo em Flash não é acessível para programas que
realizam leitura de tela.
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37. Princípio 2: Operável
Recomendação 2.2 Tempo Suficiente:
Fornecer tempo suficiente aos usuários para lerem e
utilizarem o conteúdo.
Tempo ajustável: parar, colocar em pausa, prolongar
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38. Princípio 2: Operável
Recomendação 2.3 Ataques Epilépticos:
Não criar conteúdo de uma forma conhecida que possa
causar ataques epilépticos.
Não mais do que três flashes por segundo.
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39. Princípio 2: Operável
Recomendação 2.4 Navegável:
Fornecer formas de ajudar os usuários a navegar,
localizar conteúdos e determinar o local onde estão.
Colocar um link que vá direto para o conteúdo da
página, saltando outros links.
Permitir que sub-menus sejam acessíveis por teclado.
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41. Princípio 3: Compreensível
A informação e a operação da interface
de usuário têm de ser compreensíveis.
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42. Princípio 3: Compreensível
Recomendação 3.1 Legível:
Tornar o conteúdo de texto legível e
compreensível.
Utilizar meta-tags
Ligar palavras unusuais ou jargões a definições
Colocar um link para um glossário
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43. Princípio 3: Compreensível
Recomendação 3.2 Previsível:
Fazer com que as páginas Web surjam e funcionem de
forma previsível.
Consistência nas interfaces
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44. Princípio 3: Compreensível
Recomendação 3.3 Assistência de Entrada:
Ajudar os usuários a evitar e corrigir erros.
Alertas e validação de dados do usuário
Colocar foco nos campos que contém erro
Retornar mensagem de sucesso quando dados forem
submetidos com sucesso
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45. Princípio 4: Robusto
O conteúdo tem de ser robusto o
suficiente para poder ser interpretado
de forma concisa por diversos agentes
do usuário, incluindo tecnologias
assistivas.
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46. Princípio 4: Robusto
Recomendação 4.1 Compatível:
Maximizar a compatibilidade com atuais e futuros
agentes de usuário, incluindo tecnologias
assistivas.
Tags de início e fim completas
Elementos encaixados conforme as especificações
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47. Finalmente...
Acessibilidade: importante item a ser considerado
no desenvovimento de sites e aplicações Web
Recomendações auxiliam na usabilidade para os
usuários em geral
Aplicação dos princípios da WCAG 2.0 são
fundamentais para inclusão digital de usuários com
deficiência.
Existem ferramentas automatizadas que ajudam
na avaliação de acessibilidade.
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48. Sites sobre acessibilidade
Acessibilidade Brasil: acessobrasil.org.br
Acessibilidade Legal: acessibilidadelegal.com
Bengala Legal: bengalalegal.com
Avaliador de Acessibilidade de sites em português:
Da Silva: dasilva.org.br
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