1) O documento discute a terapia antirretroviral para HIV, com foco na sustentabilidade da carga viral indetectável a longo prazo e na individualização dos tratamentos. 2) É apresentada a linha do tempo dos objetivos da TARV desde os anos 1980, as diretrizes atuais e esquemas preferenciais no Brasil. 3) Há discussão sobre a possibilidade de simplificação dos esquemas usando inibidores de protease em monoterapia ou associados a 3TC.

1. TARV HIV 2019
Sustentabilidade da CV Indetectável
Alexandre Naime Barbosa MD, PhD
Professor Doutor - Infectologia
Discussão Científica
Educação Médica Continuada
Fev/2019 - Botucatu - SP - Brasil

2. Vínculos e Conflitos de Interesse (CFM e ANVISA)
Vínculos:
- UNESP/Medicina: Professor Doutor Infectologia (Ensino, Pesquisa e Extensão)
- HC FMB Botucatu: Chefe da Infectologia e Infectologista Público e Privado
- SAE Infectologia Botucatu: Diretor Clínico e Responsável por HIV, VHB, VHC e HTLV
- Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): Especialista e Membro Titular
- SBI: Comitês de HIV/Aids, Emergência em Infectologia e Título de Especialista
- Ministério da Saúde - Médico de Referência em Genotipagem do HIV
Potenciais Conflitos de Interesse (Incentivos Diretos/Indiretos 36 meses)
- Abbvie
- Bristol-Myers Squibb
- CNPq - DECIT
- FAPESP
- Gilead
- GSK-ViiV
- Jansen
- Merck Sharp and Dohme
- Sanofi Pasteur

3. Declaração de Conteúdo e de Uso da Apresentação
O material que se segue faz parte do projeto didático do
Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa
Objetivos
1. Ensino: Treinamento de Estudantes e Profissionais da Área de Saúde;
2. Extensão: Facilitar o Contato da População em Geral com Conceitos Científicos;
3. Científico: Fomentar a Discussão Científica e Compartilhar Material Didático.
Autoria e Cessão
1. Conteúdo: Os dados contidos estão referenciados, em respeito ao autor original;
2. Uso: Está permitido o uso do material, desde que citada a fonte;
3. Contato: fale com o autor e conheça o seu projeto didático em:

4. TARV HIV: Terapia Sequencial
Carl W. Dieffenbach, 2013
Limite de Detecção

5. TARV HIV: Linha do Tempo dos Objetivos
2009 - 20191987 - 1994 1994 - 2004 2004 - 2009
Aumentar
Sobrevida
Sustentabilidade da
CV Indetectável à
longo prazo, ↓ EAs
CV Indetectável,
mesmo com ↑ EAs
Resgate dos Falhados
1ª e 2ª Era

6. TARV HIV: Guidelines Vigentes em 2019
Preferidos
Alternativos
Não recomendados/ Não disponíveis
* Testar HLA-B*5701
** Não usar em pacientes com doença ou risco de doença óssea ou renal
GUIDELINES
Dupla ITRNs ITRNNs INIs IPs
ABC/3TC AZT/3TC TAF/FTC TDF/XTC EFV NVP RPV BTG DTG EVG RAL ATV DRV
IAS (2018) * **
DHHS (2018) * **
EACS (2018) * **
WHO (2016)
Brasil (2017) * **

7. TARV HIV: PCDT Brasil 2017-18
Brasil, Ministério da Saúde - 2018

8. TARV HIV: Esquemas Preferenciais Brasil
Brasil, Ministério da Saúde - 2018

9. TARV HIV: Esquemas Alternativos Brasil
Brasil, Ministério da Saúde - 2018

10. TARV HIV: Esquemas Alternativos Brasil
Brasil, Ministério da Saúde - 2018

11. TARV HIV: Caso Clínico 1 (18/02/2019)

12. TARV HIV: Caso Clínico 1 (18/02/2019)
1. TDF + 3TC + DTG
2. TDF + 3TC + EFZ
3. TDF + 3TC + RAL
4. TDF + 3TC + ATV/r
5. TDF + 3TC + DRV/r

13. TARV HIV: IP em Primeira Linha (DTG/EFZ)

14. TARV HIV: DTG e Gestação
Slide cedido por Mônica Jacques de Moraes

15. TARV HIV: DTG e Gestação

16. TARV HIV: IP em Primeira Linha (DTG/EFZ)

17. TARV HIV: IP em Primeira Linha (DTG/EFZ)

18. TARV HIV: IP em Primeira Linha (DTG/EFZ)
University of Washington, 2013

19. TARV HIV: IP em Primeira Linha (DTG/EFZ)
CROI, 2018

20. TARV HIV: IP em Primeira Linha (DTG/EFZ)
CROI, 2018

21. TARV HIV: IP em Primeira Linha (DTG/EFZ)
CROI, 2018

22. TARV HIV: Simplificação (Racional)
TDF: Toxicidade Renal e Óssea
ABC: Hipersensibilidade, ↑ IAM
AZT: Toxicidade Mitocondrial, Lipodistrofia
-> Opção: Simplificação = Desintensificação
PVHA em TARV + CV Indetectável: IP/r + 3TC

23. TARV HIV: Simplificação (Metanálise)

24. TARV HIV: Simplificação (Metanálise)

25. TARV HIV: Simplificação DRV/r 2018 (ANDES)

26. TARV HIV: Simplificação DRV/r 2018 (UNESP)
Congresso Paulista de Infectologia 2018

27. TARV HIV: Simplificação DHHS 2018

28. TARV HIV: Simplificação DTG + 3TC
Slide cedido pela Dra. Simone Tenore

29. TARV HIV: Potência vs Barreira Genética
Shafer, RW. Infect Genet Evol. 2016 Dec; 46: 292–307

30. TARV HIV: Simplificação da TARV
Benefícios
1. Mitigar toxicidade ITRNs
2. Melhor Tolerabilidade
3. Melhora de Posologia
4. Diminuir Interações
5. Reduzir Custo
Cuidados
1. CV Pré: Indetectável (6 a 12 m)
2. Usar 3TC + IP/r (3TC + DTG?)
3. Monoterapia IP/r ou DTG

31. TARV HIV: Grande Experiência de IPs a Longo Prazo

32. TARV HIV: Eventos Adversos ATV/r (Impacto Renal)

33. TARV HIV: Eventos Adversos ATV/r (Impacto Renal)
M. Atta - 2012

34. TARV HIV: Eventos Adversos ATV/r (Impacto Renal)

35. TARV HIV: Eventos Adversos ATV/r (Impacto Ósseo)

36. TARV HIV: Eventos Adversos DRV/r (IAM?)

37. TARV HIV: Eventos Adversos DRV/r (IAM?)

38. TARV HIV: DRV/r 1x/dia
OFF-LABEL
DRV 600 2cp
+
RTV 100 1 cp
1x/dia

39. TARV HIV: DRV/r (1200/100) 1x/dia (UNESP)
Congresso Paulista de Infectologia 2018

40. TARV HIV: TAF/FTC/DRV/COBI (Aprovado FDA)

41. TARV HIV: IP em STR (DFC) -> 1 cp/dia

42. TARV HIV: IP em STR (DFC) -> 1 cp/dia (Switch)

43. TARV HIV: Um único esquema funciona para todos?
Brasil, Ministério da Saúde - 2017

44. TARV HIV: Necessidade de Individualizar
Uma única opção muitas vezes não cai bem para todos...

45. Uma única opção muitas vezes não cai bem para todos...
... e nesses casos a individualização pode cobrir as
necessidades de forma mais completa!
TARV HIV: Necessidade de Individualizar

46. TARV HIV: Discussão Final
1. Objetivo atual da TARV: Sustentabilidade à longo prazo com ↓ eventos adversos
2. DRV: Droga com grande experiência clínica, eventos adversos bem conhecidos e
ausência de impactos significativos em SNC
3. DRV: Barreira genética que permite trocas em pacientes virgens ou
experimentados , incluindo simplificações para esquemas com menor número de
drogas
4. Coformulações com DRV permitindo esquemas em primeira linha em pílula
única contendo TAF e Cobicistat
5. Individualização: Interação medicamentosa, comorbidades, teratogenecidade...

47. Obrigado pela Atenção!
SAE de Infectologia HC UNESP Botucatu Faculdade de Medicina UNESP