Feirões de renegociação de dívidas e recebimento do 13º por aposentados e pensionistas contribuíram para o menor aumento da inadimplência desde janeiro
30% das mães acreditam que os filhos são discriminados por não terem os mesmo...
Inadimplência fecha setembro com a menor alta do ano: 3,84%
1. Data de Publicação: 08 de setembro de 2014
Indicadores Econômicos
SPC Brasil e CNDL
Dados Nacionais
Dados referentes a setembro de 2014
SUMÁRIO
RELEASE DE IMPRENSA
2
RESUMO
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ANÁLISE ECONÔMICA
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Indicador de Dívidas em Atraso
10
Indicador de Pessoas Inadimplentes
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Indicador de Número Médio de Dívidas por Pessoa Inadimplente
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METODOLOGIA DOS INDICADORES
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INFORMAÇÕES RELEVANTES
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Presidentes
Roque Pellizzaro Junior (CNDL)
Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil)
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Inadimplência fecha setembro com a menor alta do ano: 3,84%, dizem CNDL e SPC
Feirões de renegociação de dívidas e recebimento do 13º por aposentados e pensionistas contribuíram para o menor aumento da inadimplência desde janeiro
No mês de setembro, o número de consumidores brasileiros com dívidas em atraso desacelerou: o indicador, que em agosto subira 5,09% na base anual, agora registra um aumento menos intenso de 3,84% em relação a setembro do ano passado. Este é o menor avanço apurado desde o início de 2014, de acordo com o indicador mensal de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Ainda assim, ponderam os economistas, a alta foi mais forte do que a registrada em setembro de 2013, quando o crescimento foi de 2,89%. As duas entidades também estimam que ao final de setembro havia aproximadamente 54 milhões de CPFs de adultos registrados em serviços de proteção ao crédito de todo o país. Pessoas Inadimplentes Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
O recuo da inadimplência na base anual também teve reflexos na base mensal: o número de consumidores com dívidas em atraso caiu 1,14% entre setembro e agosto deste ano. Esta queda mensal, de acordo os dados do SPC Brasil, representa a retração mais intensa para os meses de setembro desde o início da série histórica.
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Para os economistas do SPC, a queda da inadimplência no mês de setembro provavelmente está relacionada à realização de feirões de renegociação de dívidas, que ocorrem tradicionalmente neste período, e ao pagamento do 13º salário a aposentados e pensionistas, que é feito entre o final de agosto e o início de setembro. “Esses fatores em conjunto podem ter ajudado os consumidores a regularizarem seus compromissos para chegarem às festas de final de ano livres de compromissos pendentes”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em anos anteriores, o comportamento dos índices de inadimplência também mostrou desaceleração a partir do final do terceiro trimestre. Desta forma, segundo a economista, o padrão indica que existem grandes chances de haver novas desacelerações nos próximos meses.
Dívidas em atraso
Por conta do aumento do número de regularização de pendências, a quantidade de dívidas em atraso registradas na base do SPC Brasil em setembro registrou queda de 1,16% em relação a agosto. Esta é a primeira retração mensal da quantidade de dívidas em atraso desde dezembro de 2013. Na base de comparação anual — setembro de 2014 ante setembro de 2013 —, houve aumento de 5,07% no número de dívidas registradas. “Esse crescimento [de 5,07%] representa uma desaceleração, quando comparado à alta de 6,13% registrada em agosto. Essa variação é ainda a segunda menor para os meses de setembro desde o início da série, ficando atrás apenas do resultado de 2013, quando a alta anual do número de dívidas foi de 1,79%”, afirma Kawauti. Quantidade de Dívidas Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil
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Abertura por faixa etária
Na base anual, a alta mais expressiva (12,48%) ocorreu entre os devedores de 85 e 94 anos. “Repetindo o padrão observado nos últimos meses, o número de inadimplentes cresceu de forma mais intensa nas faixas etárias mais avançadas. E, de maneira geral, as taxas de crescimento da inadimplência foram menores do que as registradas em agosto”, disse Kawauti. Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 6 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Dívidas em atraso por segmento credor
A abertura do indicador de inadimplência do SPC Brasil por setor credor da economia brasileira mostra que, em setembro de 2014, as dívidas relativas a todos os segmentos apresentaram alta na comparação com setembro de 2013. O setor de água e luz apresentou a maior variação positiva, com um aumento de 13,85% no número de pendências, seguido por comunicação, cuja alta foi de 10,68%. Ambas as variações, entretanto, foram menores do que as apresentadas em agosto. No mês anterior, as dívidas desses segmentos apresentaram alta anual de 16,98% e 11,38%, respectivamente.
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Quantidade de Dívidas por setor credor Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil.
Apesar da grande variação anual, o setor de água e luz apresentou uma pequena contribuição para o resultado total. “Isso se dá pela pequena participação desse segmento junto ao total de dívidas: empresas concessionárias de água e luz representam apenas 6,83% do total de setores”, explica Kawauti. De acordo com a economista, as pendências ligadas aos bancos, que ao longo deste ano tem sido o principal destaque em termos de contribuição, foram responsáveis pela segunda maior contribuição para a alta total, com 1,27 pontos percentuais. “Existem incentivos que fazem com que as pessoas procurem os bancos para regularizarem seus débitos, já que os juros bancários são bem mais caros dos que os cobrados por outros segmentos”, disse a economista.
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Visão Geral
Em setembro de 2014, o crescimento do número de dívidas em atraso registradas nas bases às quais o SPC tem acesso desacelerou: o indicador, que avançara 6,13% em agosto frente ao mesmo mês de 2013, registrou uma alta menos intensa, de 5,07% em setembro. Tal desaceleração refletiu a queda de 1,16% na margem, primeira variação negativa do ano nessa base de comparação. Nos dois últimos anos a inadimplência apresentou o mesmo comportamento nos meses de setembro: em 2012 a queda mensal no número de dívidas foi de 1,26% e em 2013 o recuo foi de 0,17%. Uma possível explicação para esse fenômeno está relacionada aos feirões de renegociação de dívidas que ocorrem no período e ao pagamento do 13º salário a aposentados e pensionistas1 no final de agosto e início de setembro. Tais fatores, em conjunto, podem ter ajudado os consumidores a regularizarem seus compromissos para chegarem às festas de final de ano livres de compromissos pendentes.
A abertura por tempo de atraso mostrou retrações mensais consideráveis do total de pendências por um período inferior 180 dias. Esse movimento não foi acompanhado de um aumento expressivo dos compromissos atrasados por mais tempo, o que fez com que a variação total do mês fosse negativa. Quantidade de Dívidas por Tempo de Atraso Figura 1 - Variação mensal ( setembro.14/agosto.14)
Variação total: -1,16%
1 De acordo com o Boletim Estatístico da Previdência Social de Agosto de 2014, dos benefícios previdenciários emitidos no mês, as aposentadorias por idade ou por tempo de contribuição representam 54,7% do total. A aposentadoria por invalidez, pensões por morte e auxílios respondem pelo restante.
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Com relação ao indicador de pessoas inadimplentes, o avanço foi de 3,84% em setembro ante o mesmo mês do ano anterior. O resultado correspondeu a menor taxa de avanço para todo o ano de 2014. Com relação à abertura por faixa etária, a alta anual mais expressiva (11,26%) novamente ocorreu entre os devedores de 85 a 94 anos. Repetindo o padrão observado nos últimos meses, o número de inadimplentes cresceu de forma mais intensa nas faixas etárias mais avançadas. As taxas de crescimento, contudo, foram menos acentuadas do que as registradas em agosto. A exceção ficou por conta da faixa de 18 a 24 anos, única categoria a apresentar queda, ainda que menos intensa do que a observada no mês anterior.
Por conta do aumento de regularização de dívidas o número de inadimplentes no Brasil estimado pelo SPC Brasil diminuiu. Levando em consideração todos os CPFs registrados como inadimplentes nas bases a que o SPC Brasil tem acesso, além de uma amostra estatisticamente significante de outros serviços de proteção ao crédito, o SPC Brasil estima que em setembro havia 54 milhões de CPFs de adultos vivos registrados em serviços de proteção ao crédito no Brasil2.
No que diz respeito à evolução das dívidas por setores credores, a maior alta anual em setembro referiu-se às dividas de água e luz, com um avanço de 13,85%. As dívidas cujos credores são bancos, comércio e outros apresentaram crescimento inferior à média geral do período, de 5,07%. Além disso, vale destacar que único setor que apresentou aceleração foi o comércio, que passou de um crescimento de 4,20 % em agosto 4,41% em setembro. Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico x - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
2 É importante notar que esse dado não inclui apenas a base do SPC Brasil, mas uma estimativa de todos os serviços de proteção ao crédito existentes no país. A estimativa divulgada é um arredondamento para a casa dos milhões de pessoas. Ver a seção “Metodologia” para entender como essa estimativa foi feita e quais são suas premissas.
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Fonte: SPC Brasil.
Finalmente, o número médio de dívidas por pessoa física inadimplente foi de 2,113. O resultado foi maior do que aquele observado no mesmo mês do último ano, e ligeiramente menor do que o apresentado em agosto de 2014. A elevação do índice na comparação anual reflete o aumento mais acelerado da quantidade de dívidas do que do número de inadimplentes no período.
Indicador de Pessoas Físicas Inadimplentes
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Indicador de Dívidas em Atraso
Número Médio de Dívidas em Atraso por Pessoa Física Inadimplente
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Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Em setembro de 2014, o número de dívidas registradas3 na base do SPC Brasil apresentou queda de 1,16% com relação a agosto. O resultado representa a primeira retração mensal da quantidade de dívidas em atraso desde dezembro de 2013. Na base de comparação anual, por sua vez, houve aumento de 5,07% do número de dívidas registradas, o que representa uma queda em relação aos 6,13% verificados em agosto. A variação é, ainda, a segunda menor para o mês desde o início da série, ficando atrás apenas do resultado apresentado em setembro de 2013, quando a alta anual do número de dívidas foi de 1,79% (Gráfico 2). Quantidade de Dívidas Gráfico 2 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil.
Dívidas por faixa de tempo de atraso
Analisando a abertura por tempo de atraso da dívida é possível perceber que, na passagem de agosto para setembro, as pendências que estavam atrasadas em até 181 dias foram as principais responsáveis pela queda do mês. O gráfico 3 mostra que, enquanto em agosto a retração mensal do número de registros com até 90 dias de atraso foi de 1,95%, em setembro tal retração foi de 12,73%. As dívidas atrasadas entre 91 e 180 dias, por sua vez, apresentaram queda de 5,51% em agosto e de 6,50% em setembro. Uma parcela desses registros se manteve na base, já que houve aumento de 0,74% nas dívidas pertencentes à categoria de 361 dias a 3 anos de atraso no período. As categorias até 90 dias e de 91 a 180 dias, juntas, mostraram uma queda do número de dívidas muito maior do que a alta apresentada por aquela de 181 a 360 dias de atraso. O resultado
3Os dados aqui analisados consideram todas as bases às quais o SPC Brasil tem acesso.
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sugere, portanto, que parte das pendências foi quitada no período, o que se deve principalmente aos feirões de renegociação promovidos durante o período. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 3 - Variação mensal (setembro de 2014 contra agosto de 2014)
Fonte: SPC Brasil.
Também na comparação com setembro de 2013 houve desaceleração significativa no crescimento das dívidas com até 90 dias de atraso: tal categoria apresentou alta de 2,21% na base de comparação anual (gráfico 4), a menor variação desde fevereiro deste ano, quando o número dessas pendências caiu 0,46%. O resultado chama atenção, já que essa divisão apresentou alta de 14,10% em agosto.
Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 4 - Variação anual
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As dívidas atrasadas entre 91 e 180 dias, por sua vez, mostraram grande aumento (+10,72%), ainda que menor do que os 14,61% verificados em agosto. Tal categoria, entretanto, contribuiu com apenas 0,79 p.p. para a alta anual de 5,07% da quantidade de dívidas atrasadas (Tabela 1). Isso se dá pela pequena participação desses registros junto ao total da base, já que representam apenas 7,77% do total de dívidas registradas (Gráfico 5). Nesse sentido, a maior contribuição para o resultado anual foi proveniente da categoria com atraso superior a 3 anos, já que essa divisão, que equivale à 29,17% do total de dívidas, apresentou alta de 7,39%. Já as pendências atrasadas entre 361 dias e 3 anos constituem 41,74% do número integral de registros nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso.
Dessa forma, é possível perceber, ainda, que as dívidas mais recentes, em atraso até 90 dias, representam uma parte pequena da base, equivalendo a 7,09% desta. As dívidas com atraso superior a 91 dias, por sua vez, constituem a grande maioria dos registros, representando mais de 90% do total de pendências. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 5 – Participação de cada categoria no total de dívidas (Set/14) Tabela 1 – Impactos sobre a variação anual total - em pontos percentuais
Total
5,07 Até 90 dias 0,16
91 a 180 dias
0,79 181 a 360 dias 1,03
361 a 3 anos
0,58 Mais de 3 anos 2,51
Fonte: SPC Brasil.
Dívidas em atraso por faixa etária do devedor
A abertura por faixa etária do devedor corrobora a tendência observada nos outros relatórios de aumento da inadimplência entre os mais velhos e queda da mesma entre os jovens, com variação anual menor em todas as faixas etárias em setembro com relação à registrada em agosto. A comparação da quantidade de dividas com setembro de 2013 mostra uma alta de 12,48% (gráfico 6) nas pendências relativas às pessoas com idade superior a 85 anos, a maior entre as categorias. As dívidas pertencentes a jovens de até 24
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anos, por sua vez, tiveram queda de 3,25%. O resultado representa a sexta retração consecutiva da categoria e a maior queda desde o início da série histórica. Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 6 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil.
Em termos de contribuições para a variação anual (tabela 2), a faixa etária de 30 a 39 anos respondeu pelo maior impacto (1,37 pontos percentuais), seguida pelo grupo de 40 a 49 anos (0,93 pontos percentuais). As dívidas relativas à faixa etária de até 24 anos, por sua vez, representou uma contribuição negativa de 0,40 p.p. para a alta de 5,07% do número de pendências observada para o Brasil em setembro. Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 7 – Participação em Julho/14* Tabela 2 – Impactos sobre a variação anual total**
(em pontos percentuais)
Total 5,07
18 a 24 anos
-0,40 25 a 29 anos 0,57
30 a 39 anos
1,37 40 a 49 anos 0,93
50 a 64 anos
0,90 65 a 84 anos 0,48
85 a 94 anos
0,07
Fonte: SPC Brasil.
*Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. ** As contribuições não somam 6,13 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos.
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Dívidas em atraso por segmento credor
A abertura por setor credor da economia mostra que, em setembro de 2014, as dívidas relativas a todos os segmentos da economia apresentaram alta na comparação com setembro de 2013. O setor de água e luz apresentou a maior variação positiva, com um aumento de 13,85% (gráfico 8) do número de pendências, seguido por comunicação, cuja alta foi de 10,68%. Ambas as variações, entretanto, foram menores do que aquelas apresentadas em agosto. No mês passado, as dívidas com esses segmentos apresentaram alta anual de 16,98% e 11,38%, respectivamente. Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico 8 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil.
Apesar de não ter apresentado a maior variação, o segmento de comunicação é o que mais chama a atenção em relação à contribuição, já que as dívidas relacionadas a este setor contribuíram com 1,50 p.p. para alta total de 5,07% (tabela 3) da quantidade de pendências em setembro, a maior contribuição entre os segmentos. O setor de água e luz, por sua vez, apesar da grande variação anual, apresentou uma pequena contribuição para o resultado total. Isso se dá pela pequena participação desse segmento junto ao total de dívidas: ele representa apenas 6,83% do todo (gráfico 9). Nesse sentido, as pendências cujo setor credor pertence aos bancos também recebem destaque, já que foram responsáveis pela segunda maior contribuição para a alta total, com 1,27 p.p.
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Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico 9 – Participação Tabela 3 – Impactos sobre a variação anual total
(em pontos percentuais)
Total
5,07 Água e Luz 0,87
Comércio
0,92 Comunicação 1,50
Bancos
1,27 Outros 0,50
Fonte: SPC Brasil.
Pessoas Físicas Inadimplentes
Em setembro de 2014, o crescimento de pessoas físicas inadimplentes desacelerou: a variação contra o mesmo mês do ano anterior foi de 3,84% (gráfico 10), menor alta observada desde o início do ano. Tal recuo se deve à queda mensal de 1,14% do indicador, o que correspondeu ao recuo mais intenso registrado na para os meses de setembro desde o início da série histórica. Pessoas Inadimplentes Gráfico 10 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
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Abertura por tempo de atraso da dívida
A abertura do indicador referente ao tempo de atraso (gráfico 11) revelou uma queda bastante acentuada do número de devedores com pendências atrasadas por até 90 dias (queda mensal de 11,79%) e entre 90 dias e 180 dias (queda mensal de 6,87%). Vale ressaltar que as variações negativas para essas faixas de atraso foram mais intensas do que aquelas registradas em agosto. Esse movimento poderia indicar que mais pessoas continuam sem quitar seus compromissos financeiros e, com isso, saem do grupo de devedores com pendências de até 180 dias e passam a ser classificadas na faixa de inadimplentes com atrasos superiores a 6 meses. Contudo, o crescimento de devedores dessa última faixa arrefeceu em setembro (alta de 0,47% na margem), não sendo suficiente para explicar a queda dos inadimplentes com atrasos inferiores a 180 dias. Dessa forma, os dados sugerem que, de fato, houve uma saída líquida de devedores com menos tempo de atraso da base de registros.
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
À medida que o número de inadimplentes com menos tempo de atraso cai mês a mês, a participação desses devedores sobre o total de inadimplentes também se reduz (gráfico 12). Entre agosto e setembro de 2014, a representatividade das faixas referentes a até 180 dias de atraso passou de 14,61% para 13,40%. Vale destacar que as categorias de atrasos superiores a 1 ano concentram a maior parte dos devedores (74,39% em setembro). Pessoas Inadimplentes por tempo de atraso da dívida Gráfico 11 - Variação anual (contra mês imediatamente anterior)
17. 17
Fonte: SPC Brasil.
Abertura por faixa etária do devedor
Repetindo o padrão observado nos últimos meses, o número de devedores cresceu com maior intensidade faixas etárias mais avançadas. Dessa forma, destacou-se a alta anual de 11,26% (gráfico 13) dos inadimplentes entre 85 a 94 anos. Além disso, vale ressaltar que, com exceção da faixa de 18 a 24 anos, todas as outras categorias apresentaram variações positivas em setembro, porém menos acentuadas do que os avanços registrados em agosto. Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Gráfico 13 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior)
Pessoas Inadimplentes – Abertura por tempo de atraso da dívida Gráfico 12- Participação em Setembro/14 Tabela 4 - Impacto sobre a variação mensal total
(em pontos percentuais) Total -1,14
Até 90 dias
-0,89 91 a 180 dias -0,49
181 a 360 dias
0,06 361 a 3 anos -0,07
Mais de 3 anos
0,25
18. 18
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil.
Apesar da alta bastante expressiva dos inadimplentes entre 85 e 94, essa faixa etária tem uma representatividade reduzida sobre o total de devedores: em setembro de 2014, ela concentrou apenas 0,96% (gráfico 14) das pessoas físicas com dívidas em atraso. No que diz respeito à participação, ganha destaque a faixa de 30 a 49 anos, que concentrou 26,85% dos devedores e respondeu por um impacto de 0,80 pontos percentuais sobre a variação anual.
Fonte: SPC Brasil.
*Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. ** As contribuições não somam 6,13 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Gráfico 14- Participação em Setembro /14* Tabela 5 - Impacto sobre a variação anual total**
(em pontos percentuais) Total 3,84
18 a 24 anos
-0,84 25 a 29 anos 0,24
30 a 39 anos
0,80 40 a 49 anos 0,66
50 a 64 anos
0,85 65 a 84 anos 0,52
85 a 94 anos
0,10
19. 19
Número Médio de Dívidas por Pessoa Física Inadimplente
Cada pessoa física inadimplente registrada nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso tinha, em média, 2,113 dívidas em atraso em setembro de 2014 (gráfico 15). O resultado foi maior do que aquele observado no mesmo mês do último ano, e ligeiramente menor do que o apresentado em agosto de 2014. A elevação do índice na comparação anual reflete o aumento mais acelerado da quantidade de dívidas do que do número de inadimplentes no período, visto que o número médio de dívidas por pessoa inadimplente é obtido através da razão entre os dois indicadores anteriores. Número Médio de Dívidas por Pessoa Inadimplente Gráfico 15 – Quantidade total de dívidas sobre número total de inadimplentes
Fonte: SPC Brasil.
20. 20
METODOLOGIA DOS INDICADORES
Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal.
Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a) registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias do vencimento. Entretanto, não há regra, e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento.
O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o consumidor ainda pode constar como inadimplente (“negativado”) se tiver outras pendências.
Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ).
Cada pessoa física inadimplente é classificada, mensalmente, de acordo com sua idade no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Por exemplo, suponha que o consumidor inadimplente João tinha 24 anos em fevereiro e completa 25 anos no começo de março. Tudo o mais constante, a faixa etária “18 a 24 anos” mostrará queda do número de inadimplentes entre fevereiro e março, enquanto a faixa “25 a 29 anos” mostrará alta.
Para cerca de 4% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a data de nascimento. No futuro, se um cliente do SPC Brasil cadastrar essa informação na base de dados, as séries históricas com abertura por faixa etária podem sofrer revisões. Nesse caso, a categoria “faixa etária ignorada” sofrerá redução e a faixa etária correspondente sofrerá aumento do número de CPFs. Esse processo visa aumentar continuamente a acurácia da informação.
As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos.
Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil
Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC Brasil. Cada pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso.
21. 21
Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem
inadimplentes na base do SPC Brasil. Pode-se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma:
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13
João Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
Pedro Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
Número de pessoas físicas
inadimplentes
2 2 1 1 2 2
Indicador "pessoas inadimplentes
PF" - variação mensal
------ 0% -50% 0% 100% 0%
É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC
Brasil não representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos.
A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem
outros serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este
indicador.
Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus
clientes. Isso pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa
data com a empresa.
Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o
vencimento da fatura, possivelmente após esgotarem todas as tentativas de
negociação. Por isso, pode ocorrer que a inadimplência tenha aumentado em janeiro,
mas o aumento do número de devedores só ocorra em março na base do SPC Brasil.
As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com:
Sua faixa etária no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam
os indicadores do SPC Brasil).
Sua faixa de tempo de atraso, que é igual ao atraso da dívida em atraso mais antiga registrada
no SPC. Por exemplo, suponha que:
o A empresa B registre o consumidor João em janeiro de 2013 por dívida vencida em
dezembro. Ao final de janeiro, a dívida estará atrasada 40 dias. Se a dívida não for
paga em fevereiro, ao final de fevereiro ela estará atrasada 68 dias (=40+28 dias de
fevereiro).
o A empresa A registre o consumidor João em fevereiro de 2013, por dívida vencida há
bastante tempo (seis meses antes). Tentou negociar com o consumidor, mas não
conseguiu, e por isso decidiu registrar a inadimplência. Ao fim de fevereiro, a dívida
estava atrasada 181 dias.
22. 22
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13
Credor A Adimplente 181 dias Adimplente Adimplente Adimplente 20 dias
Credor B 40 dias 68 dias 99 dias Adimplente Adimplente 25 dias
Credor C Adimplente Adimplente Adimplente Adimplente 361 dias Adimplente
40 dias 181 dias 99 dias -------- 361 dias 25 dias
De 31 a 60 dias
De 181 a 360
dias
De 91 a 180
dias
Nenhuma
De 361 dias a 2
anos
De 14 a 30 dias
Vencimento mais antigo
Credor
Dias em atraso (intervalo entre data de vencimento e o último dia do mês de referência)
Faixa de tempo de atraso
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil
Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas
físicas.
Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do
exemplo do indicador 1,devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia,
energia, fornecimento de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade
total de dívidas da base do SPC Brasil.
Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
credor A Inadimplente Inadimplente
credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor C Inadimplente
Total de dívidas em atraso 1 2 1 - 1 2
credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente
credor C Inadimplente Inadimplente
Total de dívidas em atraso 1 2 - 3 1 1
2 4 1 3 2 3
-------- 100% -75% 200% -33% 50%
João
Pedro
Quantidade de dívidas em atraso
(João + Pedro)
Indicador "Dívidas em atraso PF" -
variação mensal
As dívidas em atraso são classificadas de acordo com:
A faixa etária do devedor no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que
embasam os indicadores do SPC Brasil).
A faixa de atraso da dívida, que é igual a diferença entre a data de vencimento e o último dia
do mês de referência. Por exemplo, se a dívida venceu em 1º de março, o resultado de março,
extraído no dia 31, informará que essa dívida está vencida há 30 dias.
Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas). As empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por
letras), conforme tabela abaixo.
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Seção Descrição da seção CNAE Classificação utilizada no texto e nos
A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Outros
B Indústrias extrativas Outros
C iIndústrias de transformação Outros
D Eletricidade e gás Água, luz, esgoto e gás
E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação Água, luz, esgoto e gás
F Construção Outros
G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio
H Transporte, armazenagem e correio Outros
I Alojamento e alimentação Outros
J Informação e comunicação Comunicação
K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Bancos, seguradoras e planos de saúde
L Atividades imobiliárias Contador, advogado, arquiteto etc
M Atividades profissionais, científicas e técnicas Outros
N Atividades administrativas e serviços complementares Outros
O Administração pública, defesa e seguridade social Outros
P Educação Outros
Q Saúde humana e serviços sociais Outros
R Artes, cultura, esporte e recreação Outros
S Outras atividades de serviços Outros
T Serviços domésticos Outros
U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Outros
? Empresa sem CNAE classificado Outros
Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas
Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da
quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas
inadimplentes no mês de referência.
Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-se o total de dívidas em atraso pela
quantidade de pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-se que o número médio de dívidas
mensalmente.
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
2 4 1 3 2 3
2 2 1 1 2 2
1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500
Quantidade de dívidas em atraso
Quantidade de pessoas físicas
inadiplentes
Numero médio de dívidas em atraso
por pessoa inadimplente
As pessoas inadimplentes e as dívidas são classificadas de acordo com a faixa etária do inadimplente,
de maneira a permitir uma abertura desse indicador por faixa etária.
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Estimativa mensal do número de inadimplentes no Brasil
A estimativa mensal do número de pessoas físicas com dívidas em atraso no país parte da base de dados do SPC Brasil. Em seguida, dada uma amostra aleatória de CPFs, é feita a consulta no SPC Brasil e nos demais bureaus de crédito para verificar a proporção de inadimplentes em cada uma das bases. Esse resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira em 2014 (projeção do IBGE). Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas, aplicou-se um redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS.
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INFORMAÇÕES RELEVANTES
Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte.
Sobre a CNDL
Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa.
Sobre o SPC Brasil
O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas.
A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não.
Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira.