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CAp UERJ – Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira
Nomes: Deborah Medeiros Nº 01
Maíra Bernardo Nº 13
Nathalia Cezário Nº 18
Disciplina: História
Professora: Sônia Wanderley
 Contexto Internacional da Guerra Fria: “medo









vermelho”
Morte de Perón: Assume sua mulher Isabelita Perón
Crise do Assistencialismo
Constantes escândalos
Crise do petróleo
Divisão do peronismo
Instabilidade política e econômica
Fortalecimento dos militares
 Golpe militar em 24 de março de 1976: Generais Videla, Viola e Galtiere
 “Limpeza ideológica-moral”: Operação de extermínio da esquerda peronista e

da esquerda marxista
 Instauração do terror:
“Primeiro mataremos todos os subversivos, logo mataremos os seus colaboradores,
depois os seus simpatizantes, em seguida os que permanecem indiferentes e
finalmente os tímidos." (General Ibérico Saint-Jean, governador de Buenos Aires)
 1976 a 1983: “Guerra Suja”
 Combate a movimentos populares
 Segundo eles, um governo que respeitasse os direitos humanos era ineficaz.
 Criação de uma "ordem clandestina": o regime não era responsabilizado pelas
prisões e pelo que ocorria com seus inimigos.
 ESMA (Escola de Mecânica da Armada): centro clandestino de detenção e
tortura utilizado na ditadura militar argentina, por onde passaram milhares de
presos.
 Desaparecimento de crianças e adolescentes
 Processo de Reorganização Nacional: os parentes dos subversivos também eram
punidos (“pedra na água”).
•

 Modalidades de tortura:

- Picana elétrica (choques
elétricos)
- Submarino seco e molhado
(asfixia)
- Rato no cólon
- Pauladas

Operação Condor: Aliança
político-militar, formada em
1975, de repressão a opositores
das ditaduras instaladas nos
seis países do Cone Sul
(Brasil, Argentina, Chile, Bolív
ia, Paraguai e Uruguai).
 Movimento organizado por mulheres, mães e avós, que, não satisfeitas com as

protelações e desculpas das autoridades, começaram a se reunir na Praça de
Maio, em frente a Casa Rosada, em Buenos Aires, batendo nas portas de
quartéis e prisões com retratos em mãos, exigindo notícias de seus filhos e
parentes desaparecidos durante a ditadura militar. Foram denominadas pela
mídia pró-ditadura como “Las Locas de la Plaza de Mayo”.

“não satisfeitas com as escusações e tergiversações das autoridades,
começaram a exigir em público, com coragem quase que suicida, a devolução
dos seus filhos e uma satisfação que fosse a respeito do sumiço. Por isso,
chegaram a serem chamadas de “Las locas de la Plaza de Mayo”.
(SCHILLING. 2005 pg. 35)



Nora Cortiñas, integrante das Mães da Praça de Maio afirma que os militares
demonstraram total falta de humanidade: “Eles foram cruéis. Jogaram jovens
vivos ou mortos nas águas (do Rio da Prata), torturaram mulheres grávidas e
até seus bebês em gestação. Como podem ser perdoados?”.
(VÁZQUEZ e IRAMAIN. 2007 pg.16)

 Fracasso econômico, político e militar
 Questões essenciais: Instabilidade econômica; Copa do Mundo de 1978;

Guerra das Malvinas (1982).

General Galtieri, que protagonizou a
invasão das ilhas Malvinas em 1982.

Martínez de Hoz, Ministro da
Economia do ditador Videla.
 Dívida externa subiu de US$ 8 bilhões para US$ 45 bilhões.
 Inflação do governo civil derrubado pela Ditadura, que era considerada um índice











“absurdo alto” pelos militares havia sido de 182% anual. Mas, este índice foi
superado pela política econômica caótica da Ditadura, que encerrou sua
administração com 343% anual.
Pobreza disparou de 5% da população argentina para 28%
Participação da indústria no PIB caiu de 37,5% para 25%, o que equivaleu a um
retrocesso dos níveis dos anos 60.
Criação de uma ciranda financeira, conhecida como “la plata dulce”, ou, “o doce
dinheiro”.
Ao mesmo tempo em que tomavam medidas neoliberais, como a abertura irrestrita
das importações, os militares continuavam mantendo imensas estruturas nas
empresas estatais, que transformaram-se em cabides de emprego de generais,
coronéis e seus parentes.
Os militares também estatizaram US$ 15 bilhões de dívidas das principais empresas
privadas do país (além das filiais argentinas de empresas estrangeiras).
Déficit fiscal de 15% do PIB.
A repressão provocou um êxodo de centenas de milhares de profissionais do país. Os
militares, em cargos burocráticos, exacerbaram a corrupção na máquina estatal
 Apesar das denúncias de graves violações aos Direitos Humanos a FIFA

não cancelou a realização da Copa de 1978. - “Operação Limpeza”: A
ditadura argentina escondeu locais de tortura, presos políticos, crimes e
sequestros de dissidentes durante a Copa do Mundo de 1978, para dar a
impressão de que as acusações contra o regime eram infundadas. Além
disso, O presidente Videla mandou exterminar os encarcerados da
ESMA em vista que a Copa do Mundo se aproximava e o povo estava
“distraído”.
 A goleada da Argentina sobre o Peru, que deixou o Brasil fora da
final, foi cercada de rumores: de acordo com o jornal argentino El
Tiempo, uma das principais testemunhas do caso, o ex-senador
peruano Genaro Ledesma, revelou ao juiz que a goleada havia sido
acertada entre os ditadores dos dois países e era parte de um acordo
maior de cooperação entre os dois governos, no qual o ditador
argentino, Jorge Videla, aceitou receber 13 prisioneiros peruanos
que, em Lima, lutavam para derrubar o governo. Em troca, Videla pediu
que o Peru entregasse a partida.
 Para o Regime militar, a vitória nesse evento esportivo foi um triunfo
político, que lhe garantiu alta popularidade.
 “(…) enquanto os olhos do mundo estavam voltados para Argentina e a

conquista do título pela seleção portenha, o regime militar exterminava,
torturava e matava quem se opunha ao governo do país, porém, com a
“camuflagem” da Copa o regime conseguiu que boa parte do país
esquecesse o que estava passando para celebrar a vitoria
argentina”.(KOHAN, 2005 p. 237)
 Início: 2 de abril de 1982
 Ilhas Malvinas/ Falkland Islands: Soberania da região disputada por

argentinos e britânicos

 Agentina: Controle do que consideram sua extensão teritorial histórica.

Argentinos alegam que ao se tornarem independentes em 1822, passaram
também a controlar as ilhas que pertenciam aos espanhóis. A guerra das
Malvinas foi uma arma utilizada pelo general Leopoldo Galtieri para dar
fôlego ao regime ditatorial militar, apelando para a exarcebação do
sentimento patriótico. O forte apoio do povo argentino foi comprovado
quando dezenas de milhares de pessoas se reuniram na Praça de Maio para
aplaudir Galtieri, por este ter ordenado o desembarque nas ilhas.

 Reino Unido: Britânicos dominam o local desde 1833, quando ocuparam e

colonizaram o arquipélago. A guerra, neste caso, foi também uma
estratégia utilizada pela primeira ministra Margareth Tatcher, que
enfrentava uma crise de popularidade. O país enviou 28 mil soldados
britânicos para lutar pela manutenção do controle das ilhas.
 2 de maio: Britânicos afundam o navio

argentino General Belgrano, matando
326 tripulantes.
 21 de maio: Frota britânica toma o
Estreito de San Carlos, dando início a
sangrentas batalhas
 Goose Green: Batalha decisiva para o
final da guerra, em 14 de junho, com a
rendição dos argentinos.
 Consequências: Derrota monumental
e humilhante das Forças Armadas
Argentinas, com um saldo de 649
argentinos mortos. O acontecimento
foi considerado o início do fim, sendo
fator decisivo para o sepultamento da
ditadura e a recuperação da
democracia no ano de 1983, com a
eleição do presidente Raúl Alfonsín
 O

conceito de “revolução” consiste em uma
mudança, uma transformação radical não somente em
aspectos políticos mas em diversos pontos da
organização estrutural de uma sociedade. Tendo em
vista a breve definição e as características abordadas ao
longo do trabalho, apresente motivos pelos quais os
militares e civis consideraram a ditadura
argentina, assim como a brasileira, uma revolução.








http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=7&id_noticia=229527
http://blogs.estadao.com.br/ariel-palacios/ditadura-argentina-a-mais-sanguinaria-da/
http://www.mibuenosairesquerido.com/Argentina7.htm
http://blogs.estadao.com.br/ariel-palacios/ditadura-argentina-a-mais-sanguinaria-da/
http://pencefundamental.wordpress.com/2011/04/27/por-dentro-da-ditadura-argentina1976-1983/
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/ex-combatentes-relembram-aguerra-das-malvinas/1877225/

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Ditadura militar argentina de 1976 a 1983

  • 1. CAp UERJ – Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira Nomes: Deborah Medeiros Nº 01 Maíra Bernardo Nº 13 Nathalia Cezário Nº 18 Disciplina: História Professora: Sônia Wanderley
  • 2.  Contexto Internacional da Guerra Fria: “medo        vermelho” Morte de Perón: Assume sua mulher Isabelita Perón Crise do Assistencialismo Constantes escândalos Crise do petróleo Divisão do peronismo Instabilidade política e econômica Fortalecimento dos militares
  • 3.  Golpe militar em 24 de março de 1976: Generais Videla, Viola e Galtiere  “Limpeza ideológica-moral”: Operação de extermínio da esquerda peronista e da esquerda marxista  Instauração do terror: “Primeiro mataremos todos os subversivos, logo mataremos os seus colaboradores, depois os seus simpatizantes, em seguida os que permanecem indiferentes e finalmente os tímidos." (General Ibérico Saint-Jean, governador de Buenos Aires)  1976 a 1983: “Guerra Suja”  Combate a movimentos populares  Segundo eles, um governo que respeitasse os direitos humanos era ineficaz.  Criação de uma "ordem clandestina": o regime não era responsabilizado pelas prisões e pelo que ocorria com seus inimigos.  ESMA (Escola de Mecânica da Armada): centro clandestino de detenção e tortura utilizado na ditadura militar argentina, por onde passaram milhares de presos.  Desaparecimento de crianças e adolescentes  Processo de Reorganização Nacional: os parentes dos subversivos também eram punidos (“pedra na água”).
  • 4. •  Modalidades de tortura: - Picana elétrica (choques elétricos) - Submarino seco e molhado (asfixia) - Rato no cólon - Pauladas Operação Condor: Aliança político-militar, formada em 1975, de repressão a opositores das ditaduras instaladas nos seis países do Cone Sul (Brasil, Argentina, Chile, Bolív ia, Paraguai e Uruguai).
  • 5.  Movimento organizado por mulheres, mães e avós, que, não satisfeitas com as protelações e desculpas das autoridades, começaram a se reunir na Praça de Maio, em frente a Casa Rosada, em Buenos Aires, batendo nas portas de quartéis e prisões com retratos em mãos, exigindo notícias de seus filhos e parentes desaparecidos durante a ditadura militar. Foram denominadas pela mídia pró-ditadura como “Las Locas de la Plaza de Mayo”. “não satisfeitas com as escusações e tergiversações das autoridades, começaram a exigir em público, com coragem quase que suicida, a devolução dos seus filhos e uma satisfação que fosse a respeito do sumiço. Por isso, chegaram a serem chamadas de “Las locas de la Plaza de Mayo”. (SCHILLING. 2005 pg. 35)  Nora Cortiñas, integrante das Mães da Praça de Maio afirma que os militares demonstraram total falta de humanidade: “Eles foram cruéis. Jogaram jovens vivos ou mortos nas águas (do Rio da Prata), torturaram mulheres grávidas e até seus bebês em gestação. Como podem ser perdoados?”. (VÁZQUEZ e IRAMAIN. 2007 pg.16) 
  • 6.
  • 7.  Fracasso econômico, político e militar  Questões essenciais: Instabilidade econômica; Copa do Mundo de 1978; Guerra das Malvinas (1982). General Galtieri, que protagonizou a invasão das ilhas Malvinas em 1982. Martínez de Hoz, Ministro da Economia do ditador Videla.
  • 8.  Dívida externa subiu de US$ 8 bilhões para US$ 45 bilhões.  Inflação do governo civil derrubado pela Ditadura, que era considerada um índice        “absurdo alto” pelos militares havia sido de 182% anual. Mas, este índice foi superado pela política econômica caótica da Ditadura, que encerrou sua administração com 343% anual. Pobreza disparou de 5% da população argentina para 28% Participação da indústria no PIB caiu de 37,5% para 25%, o que equivaleu a um retrocesso dos níveis dos anos 60. Criação de uma ciranda financeira, conhecida como “la plata dulce”, ou, “o doce dinheiro”. Ao mesmo tempo em que tomavam medidas neoliberais, como a abertura irrestrita das importações, os militares continuavam mantendo imensas estruturas nas empresas estatais, que transformaram-se em cabides de emprego de generais, coronéis e seus parentes. Os militares também estatizaram US$ 15 bilhões de dívidas das principais empresas privadas do país (além das filiais argentinas de empresas estrangeiras). Déficit fiscal de 15% do PIB. A repressão provocou um êxodo de centenas de milhares de profissionais do país. Os militares, em cargos burocráticos, exacerbaram a corrupção na máquina estatal
  • 9.  Apesar das denúncias de graves violações aos Direitos Humanos a FIFA não cancelou a realização da Copa de 1978. - “Operação Limpeza”: A ditadura argentina escondeu locais de tortura, presos políticos, crimes e sequestros de dissidentes durante a Copa do Mundo de 1978, para dar a impressão de que as acusações contra o regime eram infundadas. Além disso, O presidente Videla mandou exterminar os encarcerados da ESMA em vista que a Copa do Mundo se aproximava e o povo estava “distraído”.  A goleada da Argentina sobre o Peru, que deixou o Brasil fora da final, foi cercada de rumores: de acordo com o jornal argentino El Tiempo, uma das principais testemunhas do caso, o ex-senador peruano Genaro Ledesma, revelou ao juiz que a goleada havia sido acertada entre os ditadores dos dois países e era parte de um acordo maior de cooperação entre os dois governos, no qual o ditador argentino, Jorge Videla, aceitou receber 13 prisioneiros peruanos que, em Lima, lutavam para derrubar o governo. Em troca, Videla pediu que o Peru entregasse a partida.  Para o Regime militar, a vitória nesse evento esportivo foi um triunfo político, que lhe garantiu alta popularidade.
  • 10.  “(…) enquanto os olhos do mundo estavam voltados para Argentina e a conquista do título pela seleção portenha, o regime militar exterminava, torturava e matava quem se opunha ao governo do país, porém, com a “camuflagem” da Copa o regime conseguiu que boa parte do país esquecesse o que estava passando para celebrar a vitoria argentina”.(KOHAN, 2005 p. 237)
  • 11.  Início: 2 de abril de 1982  Ilhas Malvinas/ Falkland Islands: Soberania da região disputada por argentinos e britânicos  Agentina: Controle do que consideram sua extensão teritorial histórica. Argentinos alegam que ao se tornarem independentes em 1822, passaram também a controlar as ilhas que pertenciam aos espanhóis. A guerra das Malvinas foi uma arma utilizada pelo general Leopoldo Galtieri para dar fôlego ao regime ditatorial militar, apelando para a exarcebação do sentimento patriótico. O forte apoio do povo argentino foi comprovado quando dezenas de milhares de pessoas se reuniram na Praça de Maio para aplaudir Galtieri, por este ter ordenado o desembarque nas ilhas.  Reino Unido: Britânicos dominam o local desde 1833, quando ocuparam e colonizaram o arquipélago. A guerra, neste caso, foi também uma estratégia utilizada pela primeira ministra Margareth Tatcher, que enfrentava uma crise de popularidade. O país enviou 28 mil soldados britânicos para lutar pela manutenção do controle das ilhas.
  • 12.  2 de maio: Britânicos afundam o navio argentino General Belgrano, matando 326 tripulantes.  21 de maio: Frota britânica toma o Estreito de San Carlos, dando início a sangrentas batalhas  Goose Green: Batalha decisiva para o final da guerra, em 14 de junho, com a rendição dos argentinos.  Consequências: Derrota monumental e humilhante das Forças Armadas Argentinas, com um saldo de 649 argentinos mortos. O acontecimento foi considerado o início do fim, sendo fator decisivo para o sepultamento da ditadura e a recuperação da democracia no ano de 1983, com a eleição do presidente Raúl Alfonsín
  • 13.  O conceito de “revolução” consiste em uma mudança, uma transformação radical não somente em aspectos políticos mas em diversos pontos da organização estrutural de uma sociedade. Tendo em vista a breve definição e as características abordadas ao longo do trabalho, apresente motivos pelos quais os militares e civis consideraram a ditadura argentina, assim como a brasileira, uma revolução.