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Fenda Palatina, Lábio Leporino
  Fístula Traqueoesofágica
FENDA PALATINA
Resulta de uma fusão defeituosa entre o palato
primitivo e os processos palatinos dos processos
maxilares. Pode ser tanto unilateral quanto bilateral.




                                                         2
3
Classificação:

    Fendas do palato anterior ou primário: também
 conhecidas como fendas anteriores à fossa incisiva, resultam da não
 aproximação e fusão das massas mesenquimais nos processos
 palatinos laterais com o mesênquima do palato primário.




     Fig.: E- Fenda labial e do processo alveolar da maxila, unilateral completa, com fenda unilateral do
     palato anterior ou primário. F- Fenda bilateral completa do lábio e dos processos alveolares das
     maxilas com fenda bilateral do palato anterior.
                                                                                                            4
Fendas do palato posterior ou secundário: conhecidos
também como fendas posteriores à fossa incisiva resultam da não
aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos
palatinos laterais entre si e com o septo nasal.




   Fig.: C- Fenda unilateral do palato posterior ou secundário. D- Fenda bilateral do palato posterior



                                                                                                         5
Fendas das partes anterior e posterior do palato ou
fendas dos palatos primário e secundário: Resultam da não
aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos
palatinos laterais com o mesênquima no palato primário entre si e
com o septo nasal.




   Fig.: G- Fenda bilateral completa do lábio e dos processos alveolares das maxilas com fenda bilateral do
   palato anterior e fenda unilateral do palato posterior . H- Fenda bilateral completa do lábio e dos
   processos alveolares das maxilas com fenda bilateral completa do palato anterior e posterior.
                                                                                                              6
Riscos

 Pneumonia Aspirativa;

 Otite;




                          7
Conduta Terapêutica
- Procedimento Cirúrgico;
                                     Palatoplastia

             A correção da fissura do palato ocorre
             geralmente entre o 12 e o 18 meses de vida.

A terapêutica visa o fechamento da fenda,
ou seja, fechando o palato duro com os
tecidos   moles   adjacentes   da   fissura,
prevenção de complicações e facilitação do
crescimento e desenvolvimento da criança.              8
LÁBIO LEPORINO (LL) ou FENDA
          LABIAL
- Incapacidade de fusão dos processos
  maxilares e nasais medianos, podendo variar
  desde uma pequena chanfradura até uma
  fenda completa que se estende até a base do
  nariz. (WONG, 1999)


-     Malformação    facial  que   ocorre   no
    desenvolvimento embrionário;
                                                 9
10
- A fenda labial é mais comum no sexo
 masculino;


- A incidência de LL com ou sem fenda
 palatina é de cerca de 1/750 nascidos
 brancos, sendo mais comum em meninos.
 (BEHRMAN; KLIEGMAN; JENSON, 2009).


                                     11
- A fusão do lábio superior na linha média
 completa-se por volta da 7 e 8 semanas de
 gestação;


- Podem ser unilaterais ( freqüentes no lado
 esquerdo) ou bilaterais e envolver a crista
 alveolar;


                                           12
13
14
Conduta Terapêutica
- Procedimento Cirúrgico;
                                       Zetaplastia


               O fechamento cirúrgico da fenda labial ocorre
               geralmente aos 3 meses de vida.

           O lactente necessita ter ganho ponderal
           satisfatório e estar livre de qualquer infecção oral,
           respiratória ou sistêmica.


Pode-se revisar o reparo inicial aos 4 ou 5 anos de
idade. A cirurgia corretiva do nariz pode ser adiada
                                                           15
até a adolescência.
16
Etiologia LL e Fenda palatina:
Exposição    a     drogas   (Medicamentos,
Drogas ilícitas, etc.), Defeitos Genéticos,
Radiação.

Diagnóstico:

 - Exame Físico;
 - Exames genéticos.
                                              17
Cuidados

 Como a fenda palatina cria uma abertura continua
 entre a boca e a cavidade nasal, o lactente é
 incapaz de gerar uma pressão negativa para fazer
 a sucção na cavidade oral, prejudicando a
 alimentação.




                   cabe orientar e achar a melhor
                   forma de alimentar o RN.
                                                    18
Técnicas de alimentação
-Sonda Nasogástrica;
-Seringa com tubo de Borracha
(Dispositivo de breck ou seringa
 asepto).
-Dispositivos Comerciais:
(Bico de Lamb, Bico com Borda,
Bico especial para mamadeira)

                                   19
ATRESIA DO ESÔFAGO E
FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA

- O esôfago e a traquéia surgem no embrião
  como um tubo único;


- A separação completa ocorre entre a 4 e a 6
  semanas de gestação, motivo por que em 87%
  dos casos de atresia há uma fístula do esôfago
  distal com a traquéia próxima à sua bifurcação.
  (ALMEIDA, 1997).
                                                20
21
22
ATRESIA DO ESÔFAGO-
malformação     rara   que
                              Traquéia e
representa a incapacidade      esôfago
do     esôfago     de   se     normais

desenvolver    como   uma
                             Esôfago
passagem contínua.            parte        Traquéia
                             superior      normal




                             Esôfago
                              parte
                             inferior


                                                 23
24
- A causa da atresia esofágica e da FTE é
  desconhecida, e a incidência da atresia
  esofágica ocorre em 1/3000 - 4500
  nascidos vivos.


- As principais manifestações clínicas da
  FTE é salivação excessiva acompanhada
  de tosse, asfixia e cianose; apnéia;
  aumento da angústia respiratória após
  alimentação e distensão abdominal.    25
26
DIAGNÓSTICO

RN                 Regurgita saliva          Houver demora no
RN                com muitas bolhas             diagnóstico


              Apresentará pneumonia pelo refluxo
              gastroesofágico, por meio da fístula                Fístula
              e pela aspiração da saliva.

              Comum distensão abdominal, pelo ar que
              passa para o estômago pela fístula na
              inspiração.



A incapacidade de passar uma sonda até o
estômago confirma a suspeita.
                                                                Atresia
Ausência total de ar no trato GI indica
atresia esofágica sem FTE.
                                                                          27
- São efetuadas radiografias
  do tórax, em geral
  confirmam o diagnóstico,
  mas se houver duvida é
  instalada uma ou duas
  gotas de contraste.




                               28
29
30
Tratamento
 - Prevenção da pneumonia e reparo cirúrgico
   da anomalia;
Suspeita de
                      Interromper ingestão oral       Administrar líquidos IV
   FTE

                     Colocar RN na posição + conveniente


                     Evitar a ocorrência de aspiração das
                     secreções da boca ou do estômago.



          Aspirar continuamente as secreções da boca e da bolsa superior

              Entubação naso ou orotraqueal                             31
Complicações

- Prematuridade;
- Pneumonia por aspiração;




                             32
Procedimento Cirúrgico                        Fístula


                              Varia de acordo com a localização e o tipo
                              de fístula, costuma-se fazer uma incisão no
                              tórax direito. A seção do esôfago que
                              contém a fístula é removida.

Requer intervenção imediata




                                                                     33
Procedimento Cirúrgico                       Atresia


                              Geralmente requer um procedimento
                              dividido em estágios. Isso envolve a
                              colocação de um tubo no estômago
                              (tubo de gastrostomia), a fim de
                              descomprimir o estômago e evitar que o
                              líquido no estômago suba para o
                              esôfago, atravesse a fístula (se houver)
                              e penetre os pulmões. O bebê então é
                              observado em uma UTI até que esteja
                              bem o suficiente para ser submetido à
                              remoção da fístula (caso haja) e à
                              correção definitiva do esôfago.
Requer intervenção imediata

                                                                  34
Cuidados

      A responsabilidade pela detecção desta grave malformação começa
      imediatamente após o nascimento. Preferencialmente, deve ser
      diagnosticada antes da primeira mamada. Deveria ser rotina fornecer
      água ao RN como primeira alimentação ou estar presente quando a mãe
      alimentar o lactente, a fim de observar a sua resposta.




 Não deve ser fornecido líquidos      A melhor posição para o RN com suspeita de
orais no caso de suspeita da FTE,     FTE é a posição supina, com a cabeça elevada
                                                                              35
sendo administrados líquidos IV.      num plano inclinado de pelo menos 30 graus.
Referências
•   BARONEZA, J. E. Dados epidemiológicos de portadores de fissuras labiopalatinas de uma instituição
    especializada de Londrina, Estado do Paraná. Acta Sci. Health Sci. Maringá, v. 27, n. 1, 2005.

•   FENHA, Madalena, et al. Avaliação das dimensões cognitivas e sócio-afectivas de crianças com fenda
    lábio-palatina. Psic., Saúde & Doenças, vol.1, n°.1, 2000.

•   FIGUEIREDO, I. M. B. et al. Tratamento cirúrgico de fissuras palatinas completas. Revs. Bras. Pediatria
    Social, vol. 3, n° 17, 2004.

•   MOORE, K. L; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 6° ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2000.

•   THOMPSN, E. D. et al. Uma introdução à Enfermagem Pediátrica. 6° ed. Porto Alegre. Ed. Artes Médicas.
    1996.

•   ZIEGEL, E. E; GRANLEY, M. S. Enfermagem Obstétrica. 8° Ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1986.

•   WAY, L. W; DOHERTY, G. M. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 11° ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara
    Koogan, 2004.

•   BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; JENSON, H. B. Nelson Tratado de pediatria. Ed. Guanabara Koogan,18
    edição, 2009.

•   ALMEIDA, H. C. Atresia do esôfago. In: MIURA, E.; PROCIANOY e colaboradores. Neonatologia princípios e
    prática. 2 ed. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1997.

•   WONG, D. L. Enfermagem Pediátrica: Elementos Essenciais à intervenção efetiva. 5° ed. Rio de Janeiro. Ed.
    Guanabara Koogan, 1999.

                                                                                                             36

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Fenda palatina, ll e fistula traqueoesofagica

  • 1. Fenda Palatina, Lábio Leporino Fístula Traqueoesofágica
  • 2. FENDA PALATINA Resulta de uma fusão defeituosa entre o palato primitivo e os processos palatinos dos processos maxilares. Pode ser tanto unilateral quanto bilateral. 2
  • 3. 3
  • 4. Classificação: Fendas do palato anterior ou primário: também conhecidas como fendas anteriores à fossa incisiva, resultam da não aproximação e fusão das massas mesenquimais nos processos palatinos laterais com o mesênquima do palato primário. Fig.: E- Fenda labial e do processo alveolar da maxila, unilateral completa, com fenda unilateral do palato anterior ou primário. F- Fenda bilateral completa do lábio e dos processos alveolares das maxilas com fenda bilateral do palato anterior. 4
  • 5. Fendas do palato posterior ou secundário: conhecidos também como fendas posteriores à fossa incisiva resultam da não aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos palatinos laterais entre si e com o septo nasal. Fig.: C- Fenda unilateral do palato posterior ou secundário. D- Fenda bilateral do palato posterior 5
  • 6. Fendas das partes anterior e posterior do palato ou fendas dos palatos primário e secundário: Resultam da não aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos palatinos laterais com o mesênquima no palato primário entre si e com o septo nasal. Fig.: G- Fenda bilateral completa do lábio e dos processos alveolares das maxilas com fenda bilateral do palato anterior e fenda unilateral do palato posterior . H- Fenda bilateral completa do lábio e dos processos alveolares das maxilas com fenda bilateral completa do palato anterior e posterior. 6
  • 8. Conduta Terapêutica - Procedimento Cirúrgico; Palatoplastia A correção da fissura do palato ocorre geralmente entre o 12 e o 18 meses de vida. A terapêutica visa o fechamento da fenda, ou seja, fechando o palato duro com os tecidos moles adjacentes da fissura, prevenção de complicações e facilitação do crescimento e desenvolvimento da criança. 8
  • 9. LÁBIO LEPORINO (LL) ou FENDA LABIAL - Incapacidade de fusão dos processos maxilares e nasais medianos, podendo variar desde uma pequena chanfradura até uma fenda completa que se estende até a base do nariz. (WONG, 1999) - Malformação facial que ocorre no desenvolvimento embrionário; 9
  • 10. 10
  • 11. - A fenda labial é mais comum no sexo masculino; - A incidência de LL com ou sem fenda palatina é de cerca de 1/750 nascidos brancos, sendo mais comum em meninos. (BEHRMAN; KLIEGMAN; JENSON, 2009). 11
  • 12. - A fusão do lábio superior na linha média completa-se por volta da 7 e 8 semanas de gestação; - Podem ser unilaterais ( freqüentes no lado esquerdo) ou bilaterais e envolver a crista alveolar; 12
  • 13. 13
  • 14. 14
  • 15. Conduta Terapêutica - Procedimento Cirúrgico; Zetaplastia O fechamento cirúrgico da fenda labial ocorre geralmente aos 3 meses de vida. O lactente necessita ter ganho ponderal satisfatório e estar livre de qualquer infecção oral, respiratória ou sistêmica. Pode-se revisar o reparo inicial aos 4 ou 5 anos de idade. A cirurgia corretiva do nariz pode ser adiada 15 até a adolescência.
  • 16. 16
  • 17. Etiologia LL e Fenda palatina: Exposição a drogas (Medicamentos, Drogas ilícitas, etc.), Defeitos Genéticos, Radiação. Diagnóstico: - Exame Físico; - Exames genéticos. 17
  • 18. Cuidados Como a fenda palatina cria uma abertura continua entre a boca e a cavidade nasal, o lactente é incapaz de gerar uma pressão negativa para fazer a sucção na cavidade oral, prejudicando a alimentação. cabe orientar e achar a melhor forma de alimentar o RN. 18
  • 19. Técnicas de alimentação -Sonda Nasogástrica; -Seringa com tubo de Borracha (Dispositivo de breck ou seringa asepto). -Dispositivos Comerciais: (Bico de Lamb, Bico com Borda, Bico especial para mamadeira) 19
  • 20. ATRESIA DO ESÔFAGO E FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA - O esôfago e a traquéia surgem no embrião como um tubo único; - A separação completa ocorre entre a 4 e a 6 semanas de gestação, motivo por que em 87% dos casos de atresia há uma fístula do esôfago distal com a traquéia próxima à sua bifurcação. (ALMEIDA, 1997). 20
  • 21. 21
  • 22. 22
  • 23. ATRESIA DO ESÔFAGO- malformação rara que Traquéia e representa a incapacidade esôfago do esôfago de se normais desenvolver como uma Esôfago passagem contínua. parte Traquéia superior normal Esôfago parte inferior 23
  • 24. 24
  • 25. - A causa da atresia esofágica e da FTE é desconhecida, e a incidência da atresia esofágica ocorre em 1/3000 - 4500 nascidos vivos. - As principais manifestações clínicas da FTE é salivação excessiva acompanhada de tosse, asfixia e cianose; apnéia; aumento da angústia respiratória após alimentação e distensão abdominal. 25
  • 26. 26
  • 27. DIAGNÓSTICO RN Regurgita saliva Houver demora no RN com muitas bolhas diagnóstico Apresentará pneumonia pelo refluxo gastroesofágico, por meio da fístula Fístula e pela aspiração da saliva. Comum distensão abdominal, pelo ar que passa para o estômago pela fístula na inspiração. A incapacidade de passar uma sonda até o estômago confirma a suspeita. Atresia Ausência total de ar no trato GI indica atresia esofágica sem FTE. 27
  • 28. - São efetuadas radiografias do tórax, em geral confirmam o diagnóstico, mas se houver duvida é instalada uma ou duas gotas de contraste. 28
  • 29. 29
  • 30. 30
  • 31. Tratamento - Prevenção da pneumonia e reparo cirúrgico da anomalia; Suspeita de Interromper ingestão oral Administrar líquidos IV FTE Colocar RN na posição + conveniente Evitar a ocorrência de aspiração das secreções da boca ou do estômago. Aspirar continuamente as secreções da boca e da bolsa superior Entubação naso ou orotraqueal 31
  • 33. Procedimento Cirúrgico Fístula Varia de acordo com a localização e o tipo de fístula, costuma-se fazer uma incisão no tórax direito. A seção do esôfago que contém a fístula é removida. Requer intervenção imediata 33
  • 34. Procedimento Cirúrgico Atresia Geralmente requer um procedimento dividido em estágios. Isso envolve a colocação de um tubo no estômago (tubo de gastrostomia), a fim de descomprimir o estômago e evitar que o líquido no estômago suba para o esôfago, atravesse a fístula (se houver) e penetre os pulmões. O bebê então é observado em uma UTI até que esteja bem o suficiente para ser submetido à remoção da fístula (caso haja) e à correção definitiva do esôfago. Requer intervenção imediata 34
  • 35. Cuidados A responsabilidade pela detecção desta grave malformação começa imediatamente após o nascimento. Preferencialmente, deve ser diagnosticada antes da primeira mamada. Deveria ser rotina fornecer água ao RN como primeira alimentação ou estar presente quando a mãe alimentar o lactente, a fim de observar a sua resposta. Não deve ser fornecido líquidos A melhor posição para o RN com suspeita de orais no caso de suspeita da FTE, FTE é a posição supina, com a cabeça elevada 35 sendo administrados líquidos IV. num plano inclinado de pelo menos 30 graus.
  • 36. Referências • BARONEZA, J. E. Dados epidemiológicos de portadores de fissuras labiopalatinas de uma instituição especializada de Londrina, Estado do Paraná. Acta Sci. Health Sci. Maringá, v. 27, n. 1, 2005. • FENHA, Madalena, et al. Avaliação das dimensões cognitivas e sócio-afectivas de crianças com fenda lábio-palatina. Psic., Saúde & Doenças, vol.1, n°.1, 2000. • FIGUEIREDO, I. M. B. et al. Tratamento cirúrgico de fissuras palatinas completas. Revs. Bras. Pediatria Social, vol. 3, n° 17, 2004. • MOORE, K. L; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 6° ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2000. • THOMPSN, E. D. et al. Uma introdução à Enfermagem Pediátrica. 6° ed. Porto Alegre. Ed. Artes Médicas. 1996. • ZIEGEL, E. E; GRANLEY, M. S. Enfermagem Obstétrica. 8° Ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1986. • WAY, L. W; DOHERTY, G. M. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 11° ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2004. • BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; JENSON, H. B. Nelson Tratado de pediatria. Ed. Guanabara Koogan,18 edição, 2009. • ALMEIDA, H. C. Atresia do esôfago. In: MIURA, E.; PROCIANOY e colaboradores. Neonatologia princípios e prática. 2 ed. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1997. • WONG, D. L. Enfermagem Pediátrica: Elementos Essenciais à intervenção efetiva. 5° ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 1999. 36