Conhecer as alterações bucais mais comuns no decorrer do envelhecimento pelo auto relato dos idosos. Método:
participaram da pesquisa 80 indivíduos, de ambos os gêneros, com idade igual ou superior a 60 anos, cadastrados no
Centro de Convivência da Terceira Idade – CCTI -, quando responderam um formulário contendo 16 questões referentes
à identificação, gênero, idade, estado civil, escolaridade, renda mensal, utilização de medicamentos, sensação de boca
seca, edentulismo, uso de próteses, mobilidade dentária, sensibilidade dentária e hábitos de higienização de dentes e/
ou próteses. Resultados: houve prevalência de xerostomia (56%) em decorrência do grande uso de medicamentos
cardiovasculares, principalmente os anti-hipertensivos; o número de idoso edêntulos (46%) e que fazem uso de prótese
foi elevado (92%), consequentemente, a quantidade de idosos que relataram ter dificuldades ao mastigar também foi
elevada; em relação à condição periodontal, apenas 23% relataram sentir mobilidade dentária; somente 16% dos idosos
relataram sentir sensibilidade dentinária; em relação aos hábitos de higienização bucal, 53% dos idosos relataram uma
frequência de três vezes diárias de higienização bucal. Conclusão: em função do envelhecimento populacional, há a
necessidade de atendimento direcionado às expectativas e particularidades do paciente idoso; dessa forma foi possível
determinar uma elevada frequência e diversidade de alterações bucais com o predomínio de xerostomia associada, muitas
vezes, ao uso de medicamentos e edentulismo total e parcial.
1) O documento analisa o interesse da comunidade científica no estudo da relação entre as estruturas anatômicas da boca e o processo de envelhecimento através de publicações no PubMed.
2) Foi encontrado um total de 190,921 publicações sobre envelhecimento, sendo que a boca foi o tema mais estudado (49,82% das publicações), seguida por dentes (20,04%) e glândulas salivares (10,39%).
3) A análise indica que a boca é a estrutura an
Este documento resume 9 estudos sobre hipertensão e diabetes em populações indígenas no Brasil entre 1999-2012. Os estudos encontraram prevalência de hipertensão entre 1,5-29,7% e diabetes entre 1,5-4,5%. Fatores de risco comuns incluem idade, obesidade, contato interétnico e mudanças nos hábitos alimentares.
Este estudo comparou o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre idosos homossexuais e heterossexuais no Brasil. Os resultados mostraram que os idosos homossexuais tinham maior probabilidade de abuso de substâncias, embora mais pesquisas sejam necessárias. O estudo sugere que fatores sociais como estigma e apoio podem influenciar os hábitos de uso de drogas entre idosos da comunidade LGBT.
Este estudo avaliou as condições de saúde bucal e diabetes mellitus na população nipo-brasileira de Bauru-SP. Foram examinados 530 indivíduos entre 40-79 anos. 22,9% tinham diabetes, 15,1% intolerância à glicose e 61,9% eram normoglicêmicos. O percentual de desdentados totais foi de 45,9%. Indivíduos com diabetes apresentaram maior percentual de desdentados (58,4%) do que aqueles sem diabetes (41,2%).
Este estudo avaliou o uso de medicamentos por idosos cadastrados em uma unidade do Programa de Saúde da Família em Montes Claros, Minas Gerais. Os resultados mostraram que a maioria dos idosos eram do sexo feminino, com baixa renda e escolaridade, vivendo com familiares e sem dificuldades no uso de medicamentos. Mais de 90% dos idosos faziam uso de medicamentos, e houve associação entre a ausência de dificuldades no uso e as orientações recebidas no Programa de Saúde da
Analise de fatores associados a lesões de tecidos moles da boca em idosos de ...MaurenMorrisson
Este estudo analisou fatores associados a lesões de tecidos moles da boca em idosos de unidades do Programa Saúde da Família em Governador Valadares, MG. Foram examinados 292 idosos entre 65-74 anos, dos quais 69 apresentaram lesões. A localização mais comum foi o rebordo alveolar e a lesão predominante foi hiperplasia. A maioria dos idosos com lesões não fumava ou bebia. Concluiu-se que ações educativas são necessárias para promover uma dieta mais saudável.
O documento apresenta uma caderneta de saúde para pessoas idosas produzida pelo Ministério da Saúde brasileiro. A caderneta destina-se a registrar informações médicas importantes para auxiliar profissionais de saúde e permitir que os idosos acompanhem a evolução de sua saúde. Ela inclui seções para registrar dados pessoais, histórico médico, medicamentos, vacinas, consultas agendadas e controles de pressão arterial, peso e glicemia.
O documento discute os efeitos benéficos da música no tratamento de pessoas com doença de Alzheimer. A música pode melhorar o estado cognitivo geral e ajudar na desinibição social. Estudos mostraram que a música familiar pode ativar boas memórias e emoções. A música também pode produzir efeitos fisiológicos positivos e melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer. Mais pesquisas são necessárias sobre os benefícios da terapia musical nessa população.
1) O documento analisa o interesse da comunidade científica no estudo da relação entre as estruturas anatômicas da boca e o processo de envelhecimento através de publicações no PubMed.
2) Foi encontrado um total de 190,921 publicações sobre envelhecimento, sendo que a boca foi o tema mais estudado (49,82% das publicações), seguida por dentes (20,04%) e glândulas salivares (10,39%).
3) A análise indica que a boca é a estrutura an
Este documento resume 9 estudos sobre hipertensão e diabetes em populações indígenas no Brasil entre 1999-2012. Os estudos encontraram prevalência de hipertensão entre 1,5-29,7% e diabetes entre 1,5-4,5%. Fatores de risco comuns incluem idade, obesidade, contato interétnico e mudanças nos hábitos alimentares.
Este estudo comparou o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre idosos homossexuais e heterossexuais no Brasil. Os resultados mostraram que os idosos homossexuais tinham maior probabilidade de abuso de substâncias, embora mais pesquisas sejam necessárias. O estudo sugere que fatores sociais como estigma e apoio podem influenciar os hábitos de uso de drogas entre idosos da comunidade LGBT.
Este estudo avaliou as condições de saúde bucal e diabetes mellitus na população nipo-brasileira de Bauru-SP. Foram examinados 530 indivíduos entre 40-79 anos. 22,9% tinham diabetes, 15,1% intolerância à glicose e 61,9% eram normoglicêmicos. O percentual de desdentados totais foi de 45,9%. Indivíduos com diabetes apresentaram maior percentual de desdentados (58,4%) do que aqueles sem diabetes (41,2%).
Este estudo avaliou o uso de medicamentos por idosos cadastrados em uma unidade do Programa de Saúde da Família em Montes Claros, Minas Gerais. Os resultados mostraram que a maioria dos idosos eram do sexo feminino, com baixa renda e escolaridade, vivendo com familiares e sem dificuldades no uso de medicamentos. Mais de 90% dos idosos faziam uso de medicamentos, e houve associação entre a ausência de dificuldades no uso e as orientações recebidas no Programa de Saúde da
Analise de fatores associados a lesões de tecidos moles da boca em idosos de ...MaurenMorrisson
Este estudo analisou fatores associados a lesões de tecidos moles da boca em idosos de unidades do Programa Saúde da Família em Governador Valadares, MG. Foram examinados 292 idosos entre 65-74 anos, dos quais 69 apresentaram lesões. A localização mais comum foi o rebordo alveolar e a lesão predominante foi hiperplasia. A maioria dos idosos com lesões não fumava ou bebia. Concluiu-se que ações educativas são necessárias para promover uma dieta mais saudável.
O documento apresenta uma caderneta de saúde para pessoas idosas produzida pelo Ministério da Saúde brasileiro. A caderneta destina-se a registrar informações médicas importantes para auxiliar profissionais de saúde e permitir que os idosos acompanhem a evolução de sua saúde. Ela inclui seções para registrar dados pessoais, histórico médico, medicamentos, vacinas, consultas agendadas e controles de pressão arterial, peso e glicemia.
O documento discute os efeitos benéficos da música no tratamento de pessoas com doença de Alzheimer. A música pode melhorar o estado cognitivo geral e ajudar na desinibição social. Estudos mostraram que a música familiar pode ativar boas memórias e emoções. A música também pode produzir efeitos fisiológicos positivos e melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer. Mais pesquisas são necessárias sobre os benefícios da terapia musical nessa população.
O impacto gerado pelas ausências dentárias nos idososMaurenMorrisson
Este documento discute o impacto da perda dentária em idosos. Uma pesquisa com 17 idosos mostrou que a maioria se sentia constrangida por seus dentes e interrompia refeições devido a problemas dentários. Isso sugere que a perda dentária causa significativo impacto na autoestima e qualidade de vida dos idosos.
Este estudo caracterizou 68 pacientes diabéticos tipo 2 de uma unidade básica de saúde no Amapá, Brasil. A maioria era mulheres com mais de 60 anos, renda e escolaridade baixas, e diagnosticadas há menos de 10 anos. Fatores de risco comuns incluíam histórico familiar de diabetes e sedentarismo. Complicações visuais eram frequentes, mas a pressão arterial estava controlada para a maioria.
Este artigo discute estratégias preventivas em Odontogeriatria. Apresenta como o envelhecimento populacional traz desafios para a saúde bucal dos idosos, como o aumento de doenças crônicas. Defende que é necessário investimento em programas de saúde pública odontológica para idosos, com foco em medidas preventivas como higiene bucal e fluoretação, para promover qualidade de vida.
Esses são problemas complexos que merecem uma abordagem cuidadosa e centrada no paciente. Como profissional de saúde, seu papel é tratar cada pessoa idosa com dignidade e respeito, escutando atentamente suas necessidades para poder oferecer o melhor cuidado possível. Uma equipe multiprofissional que trabalhe de forma colaborativa é essencial para promover o bem-estar dos idosos de forma holística.
O documento discute o aumento da prevalência do HIV em adultos mais velhos de três formas: 1) mais idosos contraindo HIV em idades avançadas, 2) população envelhecendo e 3) tratamentos antirretrovirais aumentando a sobrevida de pessoas vivendo com HIV. Idosos estão em risco de HIV por novas parcerias sexuais e mudanças biológicas, mas há subdiagnóstico devido a estigmas. O HIV acelera problemas de saúde relacionados à idade como infecções e demência.
O documento discute a equidade na utilização dos serviços de saúde no estado de Minas Gerais, Brasil, através da Estratégia Saúde da Família. Ele apresenta dados que mostram que a cobertura da Estratégia Saúde da Família está associada a maior realização de exames preventivos, embora ainda existam disparidades regionais. O documento conclui que é importante avaliar se estar coberto pela Estratégia Saúde da Família reduz as diferenças na utilização dos serviços apenas pelas necessidades em saúde.
Este relatório descreve o programa Hiperdia, criado para cadastrar e acompanhar pacientes com hipertensão e diabetes no Brasil. O programa permite monitorar esses pacientes e fornecer informações para gestores de saúde melhorarem as políticas de saúde. O relatório também descreve como o programa é implementado na cidade de Picos no Piauí, onde há milhares de pacientes cadastrados com essas doenças.
Este documento discute o tratamento antirretroviral como uma estratégia de prevenção da transmissão do HIV. Ele resume estudos que mostram que o tratamento eficaz reduz significativamente a carga viral e o risco de transmissão. No entanto, também levanta preocupações sobre incentivar o tratamento com o objetivo principal de prevenção, em vez de benefício clínico, e sobre o respeito à autonomia dos pacientes na decisão sobre o tratamento.
Nesta aula discutimos a organização dos levantamentos epidemiológicos e discutimos resultados de alguns dados de 1996, 2003 e 2010 no Brasil.
Uma boa reflexão e exercício sobre calibração para exames populacionais.
O documento descreve um estudo de caso sobre um paciente de 70 anos com diabetes e hipertensão. Ele analisa os fatores de risco e condições de saúde do paciente, incluindo sua infraestrutura de moradia, e discute a abordagem multidisciplinar necessária para o tratamento dessas doenças crônicas.
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de FarmáciaInstituto Racine
O documento apresenta resumos de trabalhos acadêmicos apresentados no 20o Congresso de Farmácia em São Paulo entre 1o e 3 de Julho de 2010. Os resumos discutem vários tópicos relacionados à assistência farmacêutica no Brasil, incluindo a avaliação do nível de informação de pacientes sobre medicamentos prescritos, a importância da atuação de farmacêuticos na atenção básica à saúde, e o uso de critérios para analisar prescrições médicas na unidade de terapia intensiva.
CONVITE - SAÚDE MENTAL EM SERVIÇOS E ONGS
A Coordenação Estadual DST/Aids-SP vem por meio desta convidar os profissionais que desenvolvem ações de saúde mental para as pessoas vivendo com DST e aids, em ambulatórios de DST/aids, hospitais dia, ADT, internação, CTA, CAPS e ONG, a participar da elaboração de uma publicação de Saúde Mental para pessoas vivendo com HIV/aids do estado de São Paulo. A participação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais é fundamental no processo de construção desta proposta.
Esclareça dúvidas sobre o envio dos trabalhos para a Publicação de experiências em saúde mental em serviços e ONGS. Dia 19 Fevereiro das 10h às 12h nos Pólos DST ou via Internet.
A publicação tem por objetivo servir de apoio, por meio de textos e relatos de experiência, a profissionais e gestores de serviços que acompanham esta população em seu dia a dia, nas várias modalidades de assistência. A mesma conterá também sugestões de ações passíveis de se realizar nos diversos contextos de atendimento.
O livro pretende ainda atualizar o profissional em relação aos transtornos mentais mais frequentes entre as PVHIV neste momento da epidemia, caracterizada pela sobrevida por tempo indeterminado, porém pontuada por vulnerabilidades psíquicas.
Segundo pesquisadores internacionais como Bing EG, Burnam MA, Longshore D (2001) e Wolff LC, Alvarado MR, Wolff RM (2010), a prevalência de depressão em pessoas vivendo com HIV/AIDS varia de 20% a 79%. Para a população geral, considerando estimativas mais altas, esta taxa é de 17%.
Solicitamos a todos que leiam com atenção os critérios, orientações e temas propostos pela comissão organizadora desta publicação. Critérios da Publicação: Aqui
Mais informações: Dra. Joselita Caraciolo - joselita@crt.saude.sp.gov.br e Ricardo Martins - ricbmart@crt.saude.sp.gov.br
1. O documento discute as perspectivas de Agentes Comunitários de Saúde e médicos da Estratégia Saúde da Família sobre o enfrentamento do HIV/AIDS em idosos na cidade de Campo Grande, MS.
2. Os ACS relatam que receberam pouca capacitação sobre o tema e têm dificuldades em abordar a sexualidade com os idosos, mas distribuem preservativos regularmente.
3. Os médicos diagnosticam poucas DSTs em idosos e também têm dificuldades em orientá
AngéLica Sanchez Aga Multidisciplinar Aula VersãO Do Editor 16 02 2008Carloscardinale
O documento discute os desafios do envelhecimento populacional no Brasil e propõe um modelo de cuidado integral à pessoa idosa em ambiente multidisciplinar. Apresenta a avaliação geriátrica ampla realizada por equipe do CIPI/UERJ que inclui avaliações sociais, de enfermagem e médica para desenvolver planos de cuidado individuais. O modelo valoriza a discussão interdisciplinar e o prontuário compartilhado para um atendimento centrado na pessoa idosa.
Diagnósticos de enfermagem frequentes em idosos residentes na área de abrangê...Centro Universitário Ages
O objetivo deste estudo foi identificar os diagnósticos de enfermagem mais frequentes em idosos residentes em
uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, segundo a Taxonomia II da NANDA. Esta é uma pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados durante a consulta de enfermagem por meio de instrumento sistematizado, com 64 idosos, numa unidade de Saúde da Família da cidade de Guarulhos, em 2009. Os idosos eram, em sua maioria, mulheres na faixa etária de 60 a 69 anos, afrodescendentes, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentadas, com renda de 1 a 3 salários mínimos. Nos 12 domínios existentes houve alterações, por sua vez, os diagnósticos de enfermagem prevalentes foram: estilo de vida sedentário, 53 (82,8%); interação social prejudicada, 50 (78,1%); e dentição prejudicada, 46 (71,8%). O Processo de Enfermagem deve ser compreendido como o método para a prática profissional dos enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família, possibilitando intervenções mais adequadas aos idosos.
Avanço das pesquisas em envelhecimento 2017Angelo Bos
Este documento fornece um resumo dos principais pontos sobre o avanço das pesquisas em envelhecimento. Em 3 frases:
1) A expectativa de vida dos brasileiros aumentou em 20 anos nos últimos 50 anos, porém não há evidências de que os idosos atualmente desfrutam de melhor saúde do que seus pais na mesma idade.
2) Estudos mostram a necessidade de integrar os serviços de saúde e de longo prazo para promover a manutenção da funcionalidade dos idosos e evitar interna
O documento discute os desafios da política pública sobre AIDS no Brasil em 2013, incluindo ampliar testagem, tratamento precoce e acesso universal, usando prevenção combinada e estratégias estruturais. A terapia antirretroviral previne a transmissão do HIV e o tratamento foi simplificado com dose fixa combinada, enquanto a consulta aos atores é importante para a construção coletiva.
O documento descreve um estudo que avaliou idosos atendidos em uma unidade de saúde da família utilizando uma avaliação geriátrica abrangente. A avaliação incluiu aspectos sociais, físicos, funcionais e mentais de setenta idosos selecionados aleatoriamente. Os principais achados foram altas taxas de hipertensão e obesidade, défices auditivos e visuais, alterações no sono, urinárias e intestinais, e problemas cognitivos e depressivos em mais da metade dos idosos.
POLIFARMÁCIA ENTRE IDOSOS CADASTRADOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICIPIO...Centro Universitário Ages
Objetivo: Analisar o uso de medicamentos prescritos para idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, realizado em 200
prontuários de idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo. Resultados: a prevalência de uso de medicamentos foi de 100%. Prevalência de mulheres idosas (69%). Faixa etária de 60 a 69 anos. Baixa escolaridade. Prevalência de hipertensão e diabetes. Autoavaliação de saúde ruim (60%). O uso de medicamentos associou-se à escolaridade (p=0,008), à autoavaliação de saúde (p=0,001) à internação hospitalar (0,001). As classes de medicamentos prescritas foram: diuréticos, anti-hipertensivo e antidiabético. Conclusão: a proporção de uso de medicamentos é elevada entre idosos,
inclusive daqueles considerados inapropriados. Os resultados mostraram alta prevalência de polifarmácia entre os idosos investigados, a qual pode levar a graves consequências para este grupo etário
A importância da assistência à saúde bucal do idoso – principais necessidades...MaurenMorrisson
1) O documento discute a importância da saúde bucal de idosos institucionalizados.
2) Foi realizado um levantamento das principais necessidades e doenças sistêmicas de 46 idosos.
3) As doenças mais prevalentes foram hipertensão, diabete e cardiopatias.
Melhora da atenção a saúde dos idosos na UBS nagelasouza1
Este documento descreve um projeto para melhorar a atenção à saúde dos idosos na Unidade Básica de Saúde Caiçara em Matias Olímpio, Piauí, Brasil. O projeto ampliou a cobertura do programa de saúde do idoso de 31,3% para 91,4%, melhorou a qualidade da atenção e registro de informações, e promoveu a saúde dos idosos por meio de orientações nutricionais e de atividade física.
1) O documento discute a prevalência da disfunção erétil em pacientes portadores de diabetes mellitus.
2) A prevalência de disfunção erétil foi de 67,7%, sendo que 2% apresentaram grau severo.
3) Quanto maior a idade, maior foi o grau de acometimento pela disfunção erétil entre os pacientes diabéticos.
O impacto gerado pelas ausências dentárias nos idososMaurenMorrisson
Este documento discute o impacto da perda dentária em idosos. Uma pesquisa com 17 idosos mostrou que a maioria se sentia constrangida por seus dentes e interrompia refeições devido a problemas dentários. Isso sugere que a perda dentária causa significativo impacto na autoestima e qualidade de vida dos idosos.
Este estudo caracterizou 68 pacientes diabéticos tipo 2 de uma unidade básica de saúde no Amapá, Brasil. A maioria era mulheres com mais de 60 anos, renda e escolaridade baixas, e diagnosticadas há menos de 10 anos. Fatores de risco comuns incluíam histórico familiar de diabetes e sedentarismo. Complicações visuais eram frequentes, mas a pressão arterial estava controlada para a maioria.
Este artigo discute estratégias preventivas em Odontogeriatria. Apresenta como o envelhecimento populacional traz desafios para a saúde bucal dos idosos, como o aumento de doenças crônicas. Defende que é necessário investimento em programas de saúde pública odontológica para idosos, com foco em medidas preventivas como higiene bucal e fluoretação, para promover qualidade de vida.
Esses são problemas complexos que merecem uma abordagem cuidadosa e centrada no paciente. Como profissional de saúde, seu papel é tratar cada pessoa idosa com dignidade e respeito, escutando atentamente suas necessidades para poder oferecer o melhor cuidado possível. Uma equipe multiprofissional que trabalhe de forma colaborativa é essencial para promover o bem-estar dos idosos de forma holística.
O documento discute o aumento da prevalência do HIV em adultos mais velhos de três formas: 1) mais idosos contraindo HIV em idades avançadas, 2) população envelhecendo e 3) tratamentos antirretrovirais aumentando a sobrevida de pessoas vivendo com HIV. Idosos estão em risco de HIV por novas parcerias sexuais e mudanças biológicas, mas há subdiagnóstico devido a estigmas. O HIV acelera problemas de saúde relacionados à idade como infecções e demência.
O documento discute a equidade na utilização dos serviços de saúde no estado de Minas Gerais, Brasil, através da Estratégia Saúde da Família. Ele apresenta dados que mostram que a cobertura da Estratégia Saúde da Família está associada a maior realização de exames preventivos, embora ainda existam disparidades regionais. O documento conclui que é importante avaliar se estar coberto pela Estratégia Saúde da Família reduz as diferenças na utilização dos serviços apenas pelas necessidades em saúde.
Este relatório descreve o programa Hiperdia, criado para cadastrar e acompanhar pacientes com hipertensão e diabetes no Brasil. O programa permite monitorar esses pacientes e fornecer informações para gestores de saúde melhorarem as políticas de saúde. O relatório também descreve como o programa é implementado na cidade de Picos no Piauí, onde há milhares de pacientes cadastrados com essas doenças.
Este documento discute o tratamento antirretroviral como uma estratégia de prevenção da transmissão do HIV. Ele resume estudos que mostram que o tratamento eficaz reduz significativamente a carga viral e o risco de transmissão. No entanto, também levanta preocupações sobre incentivar o tratamento com o objetivo principal de prevenção, em vez de benefício clínico, e sobre o respeito à autonomia dos pacientes na decisão sobre o tratamento.
Nesta aula discutimos a organização dos levantamentos epidemiológicos e discutimos resultados de alguns dados de 1996, 2003 e 2010 no Brasil.
Uma boa reflexão e exercício sobre calibração para exames populacionais.
O documento descreve um estudo de caso sobre um paciente de 70 anos com diabetes e hipertensão. Ele analisa os fatores de risco e condições de saúde do paciente, incluindo sua infraestrutura de moradia, e discute a abordagem multidisciplinar necessária para o tratamento dessas doenças crônicas.
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de FarmáciaInstituto Racine
O documento apresenta resumos de trabalhos acadêmicos apresentados no 20o Congresso de Farmácia em São Paulo entre 1o e 3 de Julho de 2010. Os resumos discutem vários tópicos relacionados à assistência farmacêutica no Brasil, incluindo a avaliação do nível de informação de pacientes sobre medicamentos prescritos, a importância da atuação de farmacêuticos na atenção básica à saúde, e o uso de critérios para analisar prescrições médicas na unidade de terapia intensiva.
CONVITE - SAÚDE MENTAL EM SERVIÇOS E ONGS
A Coordenação Estadual DST/Aids-SP vem por meio desta convidar os profissionais que desenvolvem ações de saúde mental para as pessoas vivendo com DST e aids, em ambulatórios de DST/aids, hospitais dia, ADT, internação, CTA, CAPS e ONG, a participar da elaboração de uma publicação de Saúde Mental para pessoas vivendo com HIV/aids do estado de São Paulo. A participação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais é fundamental no processo de construção desta proposta.
Esclareça dúvidas sobre o envio dos trabalhos para a Publicação de experiências em saúde mental em serviços e ONGS. Dia 19 Fevereiro das 10h às 12h nos Pólos DST ou via Internet.
A publicação tem por objetivo servir de apoio, por meio de textos e relatos de experiência, a profissionais e gestores de serviços que acompanham esta população em seu dia a dia, nas várias modalidades de assistência. A mesma conterá também sugestões de ações passíveis de se realizar nos diversos contextos de atendimento.
O livro pretende ainda atualizar o profissional em relação aos transtornos mentais mais frequentes entre as PVHIV neste momento da epidemia, caracterizada pela sobrevida por tempo indeterminado, porém pontuada por vulnerabilidades psíquicas.
Segundo pesquisadores internacionais como Bing EG, Burnam MA, Longshore D (2001) e Wolff LC, Alvarado MR, Wolff RM (2010), a prevalência de depressão em pessoas vivendo com HIV/AIDS varia de 20% a 79%. Para a população geral, considerando estimativas mais altas, esta taxa é de 17%.
Solicitamos a todos que leiam com atenção os critérios, orientações e temas propostos pela comissão organizadora desta publicação. Critérios da Publicação: Aqui
Mais informações: Dra. Joselita Caraciolo - joselita@crt.saude.sp.gov.br e Ricardo Martins - ricbmart@crt.saude.sp.gov.br
1. O documento discute as perspectivas de Agentes Comunitários de Saúde e médicos da Estratégia Saúde da Família sobre o enfrentamento do HIV/AIDS em idosos na cidade de Campo Grande, MS.
2. Os ACS relatam que receberam pouca capacitação sobre o tema e têm dificuldades em abordar a sexualidade com os idosos, mas distribuem preservativos regularmente.
3. Os médicos diagnosticam poucas DSTs em idosos e também têm dificuldades em orientá
AngéLica Sanchez Aga Multidisciplinar Aula VersãO Do Editor 16 02 2008Carloscardinale
O documento discute os desafios do envelhecimento populacional no Brasil e propõe um modelo de cuidado integral à pessoa idosa em ambiente multidisciplinar. Apresenta a avaliação geriátrica ampla realizada por equipe do CIPI/UERJ que inclui avaliações sociais, de enfermagem e médica para desenvolver planos de cuidado individuais. O modelo valoriza a discussão interdisciplinar e o prontuário compartilhado para um atendimento centrado na pessoa idosa.
Diagnósticos de enfermagem frequentes em idosos residentes na área de abrangê...Centro Universitário Ages
O objetivo deste estudo foi identificar os diagnósticos de enfermagem mais frequentes em idosos residentes em
uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, segundo a Taxonomia II da NANDA. Esta é uma pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados durante a consulta de enfermagem por meio de instrumento sistematizado, com 64 idosos, numa unidade de Saúde da Família da cidade de Guarulhos, em 2009. Os idosos eram, em sua maioria, mulheres na faixa etária de 60 a 69 anos, afrodescendentes, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentadas, com renda de 1 a 3 salários mínimos. Nos 12 domínios existentes houve alterações, por sua vez, os diagnósticos de enfermagem prevalentes foram: estilo de vida sedentário, 53 (82,8%); interação social prejudicada, 50 (78,1%); e dentição prejudicada, 46 (71,8%). O Processo de Enfermagem deve ser compreendido como o método para a prática profissional dos enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família, possibilitando intervenções mais adequadas aos idosos.
Avanço das pesquisas em envelhecimento 2017Angelo Bos
Este documento fornece um resumo dos principais pontos sobre o avanço das pesquisas em envelhecimento. Em 3 frases:
1) A expectativa de vida dos brasileiros aumentou em 20 anos nos últimos 50 anos, porém não há evidências de que os idosos atualmente desfrutam de melhor saúde do que seus pais na mesma idade.
2) Estudos mostram a necessidade de integrar os serviços de saúde e de longo prazo para promover a manutenção da funcionalidade dos idosos e evitar interna
O documento discute os desafios da política pública sobre AIDS no Brasil em 2013, incluindo ampliar testagem, tratamento precoce e acesso universal, usando prevenção combinada e estratégias estruturais. A terapia antirretroviral previne a transmissão do HIV e o tratamento foi simplificado com dose fixa combinada, enquanto a consulta aos atores é importante para a construção coletiva.
O documento descreve um estudo que avaliou idosos atendidos em uma unidade de saúde da família utilizando uma avaliação geriátrica abrangente. A avaliação incluiu aspectos sociais, físicos, funcionais e mentais de setenta idosos selecionados aleatoriamente. Os principais achados foram altas taxas de hipertensão e obesidade, défices auditivos e visuais, alterações no sono, urinárias e intestinais, e problemas cognitivos e depressivos em mais da metade dos idosos.
POLIFARMÁCIA ENTRE IDOSOS CADASTRADOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICIPIO...Centro Universitário Ages
Objetivo: Analisar o uso de medicamentos prescritos para idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, realizado em 200
prontuários de idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo. Resultados: a prevalência de uso de medicamentos foi de 100%. Prevalência de mulheres idosas (69%). Faixa etária de 60 a 69 anos. Baixa escolaridade. Prevalência de hipertensão e diabetes. Autoavaliação de saúde ruim (60%). O uso de medicamentos associou-se à escolaridade (p=0,008), à autoavaliação de saúde (p=0,001) à internação hospitalar (0,001). As classes de medicamentos prescritas foram: diuréticos, anti-hipertensivo e antidiabético. Conclusão: a proporção de uso de medicamentos é elevada entre idosos,
inclusive daqueles considerados inapropriados. Os resultados mostraram alta prevalência de polifarmácia entre os idosos investigados, a qual pode levar a graves consequências para este grupo etário
A importância da assistência à saúde bucal do idoso – principais necessidades...MaurenMorrisson
1) O documento discute a importância da saúde bucal de idosos institucionalizados.
2) Foi realizado um levantamento das principais necessidades e doenças sistêmicas de 46 idosos.
3) As doenças mais prevalentes foram hipertensão, diabete e cardiopatias.
Melhora da atenção a saúde dos idosos na UBS nagelasouza1
Este documento descreve um projeto para melhorar a atenção à saúde dos idosos na Unidade Básica de Saúde Caiçara em Matias Olímpio, Piauí, Brasil. O projeto ampliou a cobertura do programa de saúde do idoso de 31,3% para 91,4%, melhorou a qualidade da atenção e registro de informações, e promoveu a saúde dos idosos por meio de orientações nutricionais e de atividade física.
1) O documento discute a prevalência da disfunção erétil em pacientes portadores de diabetes mellitus.
2) A prevalência de disfunção erétil foi de 67,7%, sendo que 2% apresentaram grau severo.
3) Quanto maior a idade, maior foi o grau de acometimento pela disfunção erétil entre os pacientes diabéticos.
O documento descreve um sistema de educação médica continuada a distância chamado PROMEF, organizado pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. O documento discute o envelhecimento populacional no Brasil e os desafios associados, e fornece conceitos sobre a promoção da saúde e autonomia funcional de idosos.
O documento discute o envelhecimento populacional no Brasil e no mundo, levando a uma transição demográfica e epidemiológica. Idosos representam uma parcela crescente da população e das internações hospitalares, com doenças crônicas sendo mais prevalentes. Manter a saúde e funcionalidade dos idosos é um desafio, requerendo apoio familiar, comunidades e sistemas de saúde adequados.
1) O artigo discute estratégias preventivas em odontogeriatria, focando na importância de cuidados odontológicos para a população idosa.
2) As principais doenças bucais em idosos incluem cárie, doença periodontal, desgastes dentais e lesões de tecidos moles, e é importante que odontologistas considerem possíveis distúrbios sistêmicos.
3) O documento enfatiza a necessidade de investimento em programas de saúde pública para idosos, incluindo
Capítulo 89- Saúde do Idoso - (TMFC -Gusso).pdfssuser1c7b51
1) O documento discute o envelhecimento populacional no Brasil e seus desafios para a saúde pública, com foco nas doenças crônicas e multimorbidades entre idosos.
2) É proposto um instrumento de avaliação multidimensional para melhor identificar problemas de saúde em idosos durante consultas médicas, incluindo visão, audição, mobilidade e riscos de quedas.
3) A abordagem busca preservar a autonomia e qualidade de vida dos idosos ao lidar com múltiplas
Preventive Strategies in Geriatric Dentistry/Estratégias Preventivas em Odont...geriatric
O documento discute estratégias preventivas em odontogeriatria. Apresenta como o envelhecimento populacional traz desafios para a saúde bucal dos idosos, como alterações fisiológicas e doenças sistêmicas. Discutem a importância de investimentos em programas preventivos de saúde bucal para idosos, incluindo atividades educacionais para profissionais, visando promover qualidade de vida.
Estratégias preventivas em odontogeriatriaodontosocial
O objetivo deste artigo foi de relatar algumas estratégias preventivas em Odontogeriatria. O
envelhecimento populacional traz um número enorme de implicações como as mudanças fisiológicas, as
doenças sistêmicas, as deficiências físicas e mentais, dentre outras. Mas a Odontogeriatria é uma ciência
fundamental não somente no tratamento curativo, restaurador, como no que se refere à medidas preventivas.
Concluíu-se que os governantes necessitam investir maiores recursos na questão da Odontogeriatria e neste
aspecto as atividades preventivas educacionais odontogeriátricas são imprescindíveis e devem ser realizadas
frequentemente pelos cirurgiões-dentistas. Os profissionais devem conhecer os aspectos biopsicossociais da
terceira idade, e através de estratégias preventivas, proporcionar a promoção de saúde com o intuito da
qualidade de vida nesta faixa etária.
Fatores associados ao consumo de medicamentos entre idosos de uma unidade bás...Centro Universitário Ages
O estudo analisou o padrão de consumo de medicamentos e fatores associados entre 340 idosos de uma unidade básica de saúde em São Paulo. A prevalência de uso de medicamentos foi de quase 100% e 35,3% faziam uso de mais de 5 medicamentos. As variáveis associadas ao maior número de medicamentos foram ser mulher, cor negra, procurar hospitais em caso de doença e praticar religião.
The objective of this article was to report some preventive strategies in Geriatric dentistry. The aging population brings a huge number of implications such as physiological changes, the systemic diseases, the physical and mental disabilities, among others. But the Geriatric dentistry is a fundamental science not only in curative treatment, restorative, like the preventive measures. Concluded that the government need invest more resources in the matter of Geriatric dentistry and this aspect the preventive activities educational odontogeriatrics are essential and must be performed frequently by dentists. Professionals should know the biopsychosocial aspects of old age, and through preventive strategies, implement health promotion with the objective of quality of life in this age group.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a prevalência de diabetes mellitus, doenças auto-referidas e saúde bucal em idosos residentes na Comunidade do Dendê, Fortaleza, Ceará, Brasil. A pesquisa encontrou uma alta prevalência de diabetes mellitus entre os idosos da comunidade, corroborando dados da literatura científica. As doenças auto-referidas mais comuns foram hipertensão, problemas de visão e audição. Quanto à saúde bucal, muitos idosos eram desdentados ou tinham lesões
O documento descreve um estudo sobre a capacidade funcional e fatores associados em idosos longevos residentes em uma comunidade no Nordeste do Brasil. O estudo avaliou 94 idosos com idade média de 86 anos e encontrou alta prevalência (80,9%) de dependência funcional, principalmente associada ao sexo feminino, raça/cor não branca e uso de medicamentos.
Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de idosos residentes em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família do município de Guarulhos-SP. Foram aplicados três questionários: um criado especificamente para caracterizar a população quanto às características sócio sanitárias, WHOQOL-Bref para avaliar QV e WHOQOL-Old especifico para idosos. Procedeu-se a análise descritiva, teste t-Student e ANOVA-F Tukey (p<0,05). Predominou o sexo feminino e a faixa etária de 60 a 69 anos, baixa escolaridade e renda familiar. O maior escore de QV observou-se no nos domínio físico No WHOQOL-Bref. As facetas funcionamento do sensório obtiveram melhor escore. Não houve diferença estatística na comparação entre homens e mulheres. O bem-estar na velhice está relacionado com o equilíbrio entre várias dimensões da qualidade de vida.
Perfil sociodemográfico dos idosos de uma área de abrangência do Programa Saú...Centro Universitário Ages
Este documento descreve o perfil sociodemográfico de idosos em uma área coberta pelo Programa Saúde da Família em Guarulhos, São Paulo. A maioria dos idosos são mulheres (64%), com idade média de 69,8 anos. Muitos vivem com cônjuges (52%) ou são viúvos (37%). As principais morbidades são hipertensão (55%), dislipidemia (59%) e diabetes (28%).
O documento resume os resultados da avaliação de um programa de promoção da saúde para idosos no período de 2001 a 2003. Os principais achados foram: 1) Manutenção da autopercepção positiva de saúde e qualidade de vida dos idosos; 2) Pequenas melhorias em indicadores de saúde física e emocional; 3) Estabilidade ou pequena redução na participação social.
Aula 3 Prevenção e Promoção Assistência ao Idosogerontopedia
(1) O documento discute a prevenção e promoção da saúde de idosos, com foco em prevenção primária, secundária e terciária. (2) Ele fornece detalhes sobre vacinação, rastreamento de cânceres comuns e gestão de doenças crônicas como hipertensão em idosos. (3) Também discute fatores de risco modificáveis ao longo da vida que podem promover o envelhecimento saudável.
AUTOPERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES PERIODONTAIS DO PACIENTE IDOSOAnderson Almeida
O presente trabalho é uma revisão de literatura, tem a intenção de compreender qual o grau de autopercepção das condições periodontais do paciente idoso, uma vez que as doenças periodontais podem trazer graves consequências para o organismo humano, que podem ser agravadas em presença de doenças sistêmicas. O auto conhecimento da própria condição periodontal, induz o idoso a procurar auxilio profissional não apenas em presença de dor ou para troca de próteses, mas também para tratamentos preventivos ou curativos de possíveis problemas periodontais antes que cronifiquem.
Ähnlich wie Alterações bucais em idosos de um centro de convivência (20)
Com o avanço tecnológico e científico ocorrido nas últimas décadas, houve um declínio nas taxas de natalidade, e um aumento na expectativa de vida, com consequente
crescimento da população idosa. Por este motivo, é importante a inclusão da Odontogeriatria nos currículos das faculdades, uma vez que com o aumento do número de indivíduos nesta faixa etária, uma maior demanda de serviços odontológicos serão requisitados nos próximos anos. O cirurgião-dentista deve ser um profissional sensível, que domine várias disciplinas da ciência, e deve garantir um atendimento diferenciado e
individualizado. O objetivo deste estudo foi discutir a importância da prevenção na área da Odontogeriatria. Foi realizada uma revisão de literatura, concluindo-se que é importante a prevenção das doenças orais, e especialmente os cuidados com a dentição, que devem ser cultivados até na terceira idade, pois contribuem para uma maior longevidade, e
principalmente na qualidade de vida do idoso. Neste aspecto, as atividades preventivas educacionais odontogeriátricas são imprescindíveis, e devem ser uma constante.
Avaliação dos hábitos de higiene bucal e da eficácia da utilização de escovas...MaurenMorrisson
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre os hábitos de higiene bucal e a condição de saúde bucal de idosos que frequentam centros de convivência em Vitória-ES. A pesquisa avaliou 60 idosos divididos aleatoriamente em dois grupos, um que usou escova elétrica e outro escova manual. A pesquisa concluiu que os hábitos de higiene bucal dos idosos eram satisfatórios, porém mais pesquisas são necessárias sobre a eficácia de escovas
Universidade e Sociedade em Diálogo - Equidade, Diversidade e Políticas Afirm...MaurenMorrisson
Esta edição do caderno Universidade e Sociedade em Diálogo, com o tema “Equidade, diversidade e políticas afirmativas”, é uma coleção dos resultados dos principais trabalhos apresentados nos eventos conjuntos Universidade e Sociedade em Diálogo 2012, XII Encontro de Extensão (ENEXT), e do V Fórum de Extensão Pesquisa Ensino.
Promoção da saúde oral no idoso não autónomo e institucionalizado - Universid...MaurenMorrisson
Este trabalho pretende contextualizar o indivíduo idoso não autónomo e institucionalizado, relativamente à saúde oral, avaliar o papel dos cuidadores nas instituições, assim como apresentar um plano de promoção de saúde oral para esta população.
O ensino da Odontogeriatria em cinco países da América do SulMaurenMorrisson
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado que caracteriza o ensino da odontogeriatria em universidades públicas de cinco países da América do Sul, incluindo Brasil, Peru, Argentina, Colômbia e Chile. A dissertação analisa as características do ensino de odontogeriatria nos cursos de graduação em odontologia nestes países, a formação dos professores, a motivação dos professores em relação ao envelhecimento populacional, o papel dos alunos no processo de ensino-aprendizagem e fragilidades identific
O documento discute o câncer bucal, incluindo fatores de risco como tabagismo e alcoolismo, sintomas como úlceras na boca, a importância do auto-exame e exame clínico anual, e estratégias de prevenção como evitar tabaco e álcool em excesso.
A tutela dos direitos fundamentais da população idosa: uma análise a partir d...MaurenMorrisson
Este documento é uma monografia de graduação apresentada por Raphaella Vasques Miotti ao curso de Direito da Universidade Federal de Santa Maria em 2014. A monografia analisa a proteção dos direitos fundamentais da população idosa no Brasil a partir da legislação, em especial o Estatuto do Idoso. No primeiro capítulo, discute-se a evolução dos direitos humanos fundamentais e a situação atual dos idosos na sociedade brasileira. O segundo capítulo examina as perspectivas de proteção dos idosos no Brasil por meio das leis e polí
Odontologia domiciliar ao idoso frágil: a importância da OdontogeriatriaMaurenMorrisson
O atendimento odontológico domiciliar (home care) corresponde à atenção em saúde aos idosos - semi ou dependentes das suas atividades diárias - em domicílio e que necessitam da manutenção da saúde bucal como parte integrante da saúde geral. A partir de um planejamento interdisciplinar, existe grande relação da saúde bucal com a saúde sistêmica e vice-versa. Essa prática odontológica é caracterizada pela ida do odontogeriatra à residência ou outros ambientes – exemplo: instituições de longa permanência -
em que o paciente se encontra. É uma atividade odontológica gerontológica pouco conhecida, pois, o cirurgião-dentista se adapta ao contexto do paciente, avalia, planeja e executa ações que visam a promoção da saúde bucal. Condutas clínicas consideradas de mínima intervenção devem ser realizadas
com o objetivo da melhoria do bem estar geral e qualidade de vida do idoso. Conclui-se que o tratamento odontológico domiciliar preventivo e curativo é uma alternativa do odontogeriatra capacitado na contribuição da melhora do
estado geral do idoso dependente. Surge a necessidade da efetiva participação e capacitação do cirurgião-dentista como parte integrante desse contexto.
Avaliacão da cavidade e higiene oral de idosas residentes em uma instituição ...MaurenMorrisson
Este documento resume uma pesquisa que avaliou a cavidade e higiene oral de idosas residentes em uma instituição de longa permanência. Os resultados mostraram que a maioria das idosas tinham entre 71-75 anos, eram solteiras e não alfabetizadas. Cerca de 55% usavam próteses dentárias, 75% eram edentadas e 60% das edentadas tinham periodontite. Além disso, 73% apresentavam condições ruins de higiene oral.
Utilização da sobre-extensão das próteses totais como recurso auxiliar na ret...MaurenMorrisson
O aumento da população idosa em todo o mundo é um fenômeno demográfico bem estabelecido, e tendo em vista o aumento da população idosa no Brasil, o percentual da população que não usa, nem necessita de prótese total ficou muito pequeno, podendo ser observados altos índices de edentulismo total. Através dos dados disponíveis na literatura podemos concluir que os inconvenientes do aproveitamento deficiente desses elementos, também sua correta utilização assegura a retenção e estabilidade às próteses totais muco suportadas. Esta revisão tem como objetivo analisar estudos feitos por diferentes teóricos a respeito dos limites gerais da área de apoio basal para próteses totais, dando ênfase a importância do rebordo alveolar, seus limites e estruturas que devem ser respeitadas e investigar as possíveis consequências que uma sobre-extensão não controlada pode causar ao paciente.
ABO news - Informativo da Associação Brasileira de OdontologiaMaurenMorrisson
O documento resume o informativo da Associação Brasileira de Odontologia Seção São Paulo de dezembro de 2014. As principais informações são:
1) A ABO-SP realizou uma ação social em uma escola para ensinar higiene bucal para alunos.
2) A ABO-Campinas participou de eventos sobre implantes dentários e saúde bucal no trabalho.
3) O Meeting Internacional de Odontologia Estética organizado pela ABO-SP teve grande sucesso com workshops, palestras e feira comercial.
Neste estudo, abordam-se aspectos relativos à velhice, ao processo de envelhecimento, comportamento do idoso, dinâmica social e qualidade de vida com a terceira idade. Dentre deste contexto, a questão primordial que teve o objetivo de ser respondida neste trabalho, é em relação a importância da família para com o idoso.
Saúde bucal do idoso: estratégias de manutenção preventiva e corretiva odonto...MaurenMorrisson
1. O documento discute estratégias de manutenção preventiva e corretiva odontológica para idosos, com foco na saúde bucal deste grupo.
2. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema com o objetivo de compreender melhor as ações destinadas à saúde bucal dos idosos.
3. Conclui-se que é importante desenvolver a autopercepção dos idosos sobre sua saúde bucal e que é necessário considerar aspectos biopsicossociais para ter sucesso no tratamento odont
Saúde bucal dos idosos acamados: uma proposta de intervençãoMaurenMorrisson
A inclusão da saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família constitui um avanço na reorganização das ações de saúde bucal na atenção básica e representou a incorporação do conceito de saúde bucal como um componente da saúde em seu sentido mais amplo. Estas características tem impacto significativo no contexto da saúde bucal dos idosos acamados e consequentemente, a necessidade da implementação de políticas públicas voltadas à assistência domiciliar e a capacitação dos profissionais de saúde bucal para atuarem em todos os níveis de atenção, visando à prevenção, à promoção, à reabilitação e tratamento odontológico no âmbito domiciliar.
Projeto "Sempre Sorrindo": 10 anos de atenção ao idoso institucionalizado.MaurenMorrisson
Para atender adequadamente às necessidades de saúde
da população idosa, é preciso investir na capacitação de recursos humanos. Desse modo, torna-se imprescindível integrar aos cursos de graduação o conteúdo de odontogeriatria. Objetivo: Descrever as experiências e os resultados obtidos em dez anos de um projeto de extensão universitária voltado para a atenção à saúde bucal do idoso institucionalizado. Metodologia: Trata-se de um trabalho documental, descritivo, no qual foi analisado o processo institucional de dez anos do Projeto de Extensão Universitária, “Sempre Sorrindo – Atenção Odontológica a Idosos
Institucionalizados do Município de Araçatuba”, desenvolvido pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UNESP. Foram coletados dados quantitativos e qualitativos. Estes últimos foram classificados e interpretados de acordo com a técnica de categorização de conteúdo. Resultados: Em dez anos de execução, o projeto “Sempre Sorrindo” envolveu alunos de graduação, professores e pósgraduandos que, juntos, desenvolveram atividades práticas como educação em
saúde, supervisão de higienização, atividades lúdico-educativas, levantamentos epidemiológicos das condições de saúde bucal e, consequentemente, atenção odontológica de acordo com a necessidade de tratamento. Conclusão: O projeto
“Sempre Sorrindo” serve como modelo de trabalho voltado à atenção à saúde do idoso, pois atua em amplos aspectos, desde a prevenção de doenças, até a capacitação de cuidadores de idosos, beneficiando, assim, internos e profissionais da saúde.
O Sorriso - Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas Regional SaúdeMaurenMorrisson
O documento descreve um caso clínico no qual cirurgia guiada digital foi utilizada para instalar implantes em um paciente desdentado total com fenda palatina. Um guia cirúrgico tridimensional foi projetado usando software CAD e tomografia computadorizada para auxiliar na colocação precisa dos implantes em ambas as arcadas. Próteses overdentures bimaxilares foram fabricadas após a osseointegração, melhorando significativamente a função e estética do paciente.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Alterações bucais em idosos de um centro de convivência
1. Revista Paraense de Medicina V.24 (2) abril-junho 2010 35
ARTIGO ORIGINAL
ALTERAÇÕES BUCAIS EM IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA1
ORAL CHANGES IN ELDERLY FROM AN ASSOCIATION CENTER
Maria Beatriz Ribeiro CARDOSO2
e Eliana Campêlo LAGO3
RESUMO
Objetivo: conhecer as alterações bucais mais comuns no decorrer do envelhecimento pelo auto relato dos idosos. Método:
participaram da pesquisa 80 indivíduos, de ambos os gêneros, com idade igual ou superior a 60 anos, cadastrados no
Centro de Convivência da Terceira Idade – CCTI -, quando responderam um formulário contendo 16 questões referentes
à identificação, gênero, idade, estado civil, escolaridade, renda mensal, utilização de medicamentos, sensação de boca
seca, edentulismo, uso de próteses, mobilidade dentária, sensibilidade dentária e hábitos de higienização de dentes e/
ou próteses. Resultados: houve prevalência de xerostomia (56%) em decorrência do grande uso de medicamentos
cardiovasculares, principalmente os anti-hipertensivos; o número de idoso edêntulos (46%) e que fazem uso de prótese
foi elevado (92%), consequentemente, a quantidade de idosos que relataram ter dificuldades ao mastigar também foi
elevada; em relação à condição periodontal, apenas 23% relataram sentir mobilidade dentária; somente 16% dos idosos
relataram sentir sensibilidade dentinária; em relação aos hábitos de higienização bucal, 53% dos idosos relataram uma
frequência de três vezes diárias de higienização bucal. Conclusão: em função do envelhecimento populacional, há a
necessidade de atendimento direcionado às expectativas e particularidades do paciente idoso; dessa forma foi possível
determinar uma elevada frequência e diversidade de alterações bucais com o predomínio de xerostomia associada, muitas
vezes, ao uso de medicamentos e edentulismo total e parcial.
Descritores: Odontogeriatria, saúde, bucal.
INTRODUÇÃO
O Brasil, à semelhança de diversos países do mundo,
está envelhecendo rapidamente. De acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2009), a
expectativadevidano Brasilem 2008 subiupara72,7anos.
Cresceu em torno de 27,2 anos comparado ao ano
de 1940, quando a média de vida ainda era de apenas 45,5
anos. Acrescenta ainda que o país continuará adicionando
anos na vida média de sua população, alcançando em 2050 o
patamar de 81,29 anos, basicamente, o mesmo nível atual de
HongKong,Islândia(81,80),China(82,20)eJapão (82,60).
O envelhecimento é uma etapa natural da vida; é a
somatória de todas as modificações que ocorrem no ser
humano com o passar dos anos. Faz parte da vida, desde o
nascer, o crescer, o viver plenamente, o involuir e morrer. 8
Nunca na humanidade foram alcançadas expectativas
de vida tão altas. Esse fato é decorrente, principalmente,
de políticas de saúde pública, de medicina preventiva
resultante dos avanços na área de pesquisa científica.13
Um dos grandes desafios para a atenção ao
idoso advém do fato de que, quanto mais as pessoas
envelhecem, mais se tornam diferentes. O agrupamento
1
Trabalho realizado no Centro de Convivência da Terceira Idade CCTI – Terezina PI
2
Graduanda do Curso de Odontologia da Faculdade Integral Diferencial FACID – Terezina PI
3
Odontopediatra e Enfermeira Obstétrica; Mestre em Clínica Odontológica UFPA
2. Revista Paraense de Medicina V.24 (2) abril-junho 201036
de indivíduos com histórias biológicas, psíquicas e
sociais distintas em uma mesma faixa etária resulta em
grande heterogeneidade de características e demandas.
Dessa forma, o atendimento requer a compreensão
da individualidade do idoso e da atenção para com
a situação de complexidade clínica frequentemente
encontrada com o envelhecimento: vulnerabilidade
orgânica, apresentação atípica de doenças, mecanismos
de adaptação e maior suscetibilidade à iatrogenia.10
Esse rápido envelhecimento faz com que os
profissionais de saúde sejam “obrigados” a conhecerem
a realidade das populações onde atuam, cabendo ao
cirurgião-dentista o pleno domínio das condições de saúde
bucal para assim conseguir definir os problemas e planejar
ações que beneficiem esse grupo populacional específico.7
Asaúde bucal não se dissocia da saúde como um todo;
fatores gerais do indivíduo e do ambiente afetam o sistema
estomatognático e vice-versa, o que torna o conhecimento
dessas interações de extrema importância para o
diagnóstico das reais prioridades e necessidades do idoso,
assim como para delineamento do plano de ação. Dessa
forma, o trabalho com a terceira idade exige a formação
de uma ampla rede de conhecimentos de mão dupla.10
A abordagem de pacientes idosos deve ser
diferente daquela direcionada à população em geral,
pois o envelhecimento leva a alterações fisiológicas
que predispõem o idoso a apresentar, com frequência,
condições patológicas típicas do envelhecimento, o que
requer cuidado por parte dos profissionais de saúde. 16
Conhecer as alterações que ocorrem na cavidade
oral e saber as enfermidades que acometem a mesma é de
extrema importância, pois a saúde bucal melhora a saúde
geral, assim como a estética agradável mantém a auto-
estima e o bom desempenho social. Associado a isso, o
conhecimento destas alterações na pessoa idosa propicia
ao cirurgião-dentista um atendimento direcionado e
específico, o que proporciona qualidade e eficácia clínica.8
Para isso foi realizado um estudo em um Centro
de Convivência da Terceira Idade na cidade de
Teresina, com o objetivo de identificar as alterações
bucais mais comuns no decorrer do processo de
envelhecimento por intermédio do auto relato dos idosos.
MÉTODO
O estudo foi realizado no Centro de Convivência da
Terceira Idade - CCTI, no qual são cadastrados cerca de
800 idosos. A pesquisa iniciou-se somente após prévia
autorização da Direção do CCTI e posterior parecer
favoráveldoCEP/FACID,comnúmerodeprotocolo352/09.
Pesquisa do tipo transversal com abordagem
quantitativa em que, algumas das alterações bucais em
idosos foram colhidas pela entrevista e do preenchimento
de um formulário que continha 16 questões, sendo que
duas delas eram subjetivas e o restante era de caráter
objetivo, abordando questões referentes à identificação,
sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda mensal,
utilização de medicamentos, sensação de boca seca,
edentulismo, uso de próteses, mobilidade dentária,
sensibilidade dentária e hábitos de higienização de dentes
e/ou próteses. Foram selecionadas 80 pessoas idosas,
de ambos os sexos, cadastradas no CCTI, cujo critério
de inclusão na amostra foi o de possuir idade igual ou
superior a 60 anos e que aceitasse participar da pesquisa,
enquanto que o critério de exclusão foram de indivíduos
abaixo de 60 anos, que não aceitaram participar da
pesquisa ou que não fossem cadastrados no Centro de
Convivência. O dimensionamento da amostra tomou
como base a quantidade de idosos cadastrados no CCTI,
determinado por cálculos estatísticos de dimensionamento
da amostra e erro relativo de uma amostra finita. A coleta
de dados ocorreu no período de março a julho de 2010.
Antes de iniciar a coleta foi entregue para cada idoso
um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE
para explicitação dos objetivos da pesquisa, metodologia e
obtençãodeconfirmaçãodaparticipaçãovoluntárianoestudo.
Foi realizada a tabulação dos dados com o auxílio do
programa Microsoft Office Excel versão 2007, em seguida
foi realizada a análise estatística das frequências dos
resultados obtidos por intermédio do Software “Statistical
Package for Social Science” – SPSS versão 17.0.
RESULTADOS
Emrelaçãoaogêneroobservou-seumapredominância
do sexo feminino. A faixa etária prevalente se situou no
intervalo de 60-70 anos; a maioria dos idosos eram casados;
em grande parte, apresentavam baixo nível de escolaridade,
já que 39 (49%) relataram possuir ensino fundamental
incompleto; 16 (20%) eram analfabetos; 10 (13%)
realizaram o ensino fundamental completo; apenas 7 (9%)
apresentam ensino médio completo; 5 (6%) concluíram
ensino superior; 2 (2%) não sabem ou não lembram e
apenas 1 (1%) diz ter o ensino médio incompleto. Em
relação à renda mensal, a maioria dos idosos, que representa
57 (71%) dos entrevistados possuía 1 a 2 salários mínimos.
Grande parte dos idosos (89%) que frequentam
o CCTI relatou realizar algum tipo de tratamento
médico, com utilização de medicamento enquanto
3. Revista Paraense de Medicina V.24 (2) abril-junho 2010 37
que apenas 11% não utilizam nenhuma medicação.
Em relação ao motivo do uso de medicamento,
39 idosos (48,75%) relataram fazer uso por motivos
cardiovasculares dentre eles, problemas de hipertensão,
circulatórios, arritmia cardíaca e colesterol alto. Já
em relação às desordens ósseas, 19 idosos (23,75%)
relataram possuir este tipo de problema. Neste grupo
foram agrupados os problemas referentes à artrose,
osteoporose, coluna e hérnia de disco. Apenas seis idosos
relataram possuir problemas de diabetes. Os demais
motivos citados pelos idosos, problemas neurológicos,
visuais, alérgicos, gastrintestinais e auditivos,
apresentaram frequência inferior em relação aos outros.
De acordo com os tipos de medicamentos utilizados
pelos participantes da amostra, o grupo que obteve maior
prevalência foi o dos cardiovasculares, representado por 44
idosos(55%).Essesresultadosestãodeacordocomosdados
jáapresentados,ondeonúmerodeidososquerelataramsofrer
de doenças cardiovasculares se situa em torna de 48,75%.
Os medicamentos cardiovasculares foram sub-
divididos em diuréticos, vasodilatadores, anti-hipertensivos
e anti-dislipidêmicos, com os anti-hipertensivos
os mais usados, utilizados por 32 idosos (72,7%).
Da amostra analisada, 56% dos idosos
relataram sentir sensação de boca seca, que pode
ser explicado pelo grande número de idosos que
relataram fazer uso de medicamentos que predispõem
à xerostomia, principalmente os anti-hipertensivos.
Dos 80 idosos que responderam ao formulário, 54%
relataram possuir pelo menos algum dente natural na
cavidade oral, enquanto que 46% relataram ser totalmente
edêntulos, isto mostra a grande prevalência de idosos
desdentados nesta amostra. Foi demonstrado, também,
que 92% dos idosos utilizam algum tipo de prótese,
ao passo que 8 % não utilizavam; muitos deles, por
motivos financeiros e até mesmo por falta de adaptação
da prótese, segundo relato dos próprios idosos (Tabela 1).
Diante da alta prevalência de idosos edêntulos
e do uso de algum tipo de prótese, observou-se que
51% apresentavam dificuldade de mastigar, enquanto
que 49% relataram não apresentar dificuldades
ao executar a função mastigatória (Tabela 1).
Em relação à mobilidade dentária, apenas 54% dos
pacientes entrevistados responderam essa questão, pois
46% eram edêntulos; dentre os idosos que responderam,
23% relataram sentir mobilidade dentária, enquanto que
31% responderam não sentir mobilidade (Gráfico 2).
Tabela 1 - Percentual dos idosos entrevistados no Centro de
Convivência da Terceira Idade de acordo com a presença de
dente natural, uso de prótese e dificuldade de mastigar, ano 2010
Gráfico 1 - Percentual dos idosos entrevistados no Centro de
Convivência da Terceira Idade de acordo com a sensação de
boca seca, ano 2010
Gráfico 2 - Percentual dos idosos entrevistados no Centro de
Convivência da Terceira Idade quanto à sensação de mobilidade
dentária, ano 2010
Gráfico 3 - Percentual dos idosos entrevistados no Centro de
Convivência da Terceira Idade de acordo com a sensibilidade
dentária. Teresina-PI, 2010
4. Revista Paraense de Medicina V.24 (2) abril-junho 201038
Esses fatos, associados à grande quantidade de idosos
totalmente desdentados (46%) podem explicar a baixa
prevalência de sensibilidade dentária (16%) na amostra
estudada (Gráfico 3). Entretanto, a sensibilidade dentária
relatada nesta questão pode ter outras causas, dentre elas a
lesão de cárie, seja coronária ou radicular, podendo ter sido
o motivo pelo qual os idosos responderam positivamente
a este item do formulário.
Em relação à higienização, da amostra obtida,
53% relataram higienizar a cavidade bucal pelo menos
três vezes ao dia, 40% relataram realizar este hábito por
duas vezes diárias e apenas 7% relataram higienizar a
boca somente uma vez ao dia. Pode-se considerar que os
idosos da presente amostra possuem hábitos razoáveis de
higienização bucal (Gráfico 4).
Os dados apresentados no Gráfico 4 expressam
uma possível incoerência entre os dados apresentados de
mobilidade e edentulismo e os hábitos de higienização
bucal informados. No entanto a frequência de higienização
bucal pode ser em consequência de maior conscientização
sobre saúde bucal por conta das diversas atividades de
incentivo às melhorias na qualidade de vida realizadas na
Instituição.
Gráfico 4 - Distribuição percentual dos idosos entrevistados
no Centro de Convivência da Terceira Idade de acordo com a
frequência de higienização de dentes e/ou próteses, abo 2010
DISCUSSÃO
A saliva tem papel fundamental na proteção dos
tecidos bucais, pois atua lubrificando a mucosa, prevenindo
a desmineralização e promovendo a remineralização dos
dentes. A xerostomia (boca seca) pode ser provocada por
alterações nas glândulas salivares; estas, por sua vez,
diminuem a produção da amilase salivar, dificultando a
deglutição e posterior digestão dos alimentos.As glândulas
salivares, com o envelhecimento, sofrem um processo
de degeneração avançada, provocando a diminuição da
viscosidade e quantidade da saliva secretada.14
Entre os fatores contribuintes da xerostomia, podem-
se citar os medicamentos para doenças crônicas, dos quais
muitos idosos fazem uso. Procedimentos específicos, como
a terapia radioativa para o tratamento do câncer deixam
os idosos mais vulneráveis a esse tipo de problema. Seu
tratamento geralmente é paliativo, acompanhado de
medidas mais agressivas para a prevenção e o controle das
complicações locais, como cáries, infecções nas mucosas
e ulcerações.3,17
A idade é considerada um agravante no sintoma
de xerostomia, no entanto, nem todas as pessoas sofrem
alterações glandulares significativas a ponto de causar
hipossalivação ou xerostomia. O que existe é uma relação
entre quantidade de medicamentos utilizados na terceira
idade e a presença de xerostomia.11
Resultados significantes também foram encontrados
em relação a um estudo realizado em dois asilos de Passo
Fundo/RS com 107 idosos, com média de faixa etária de
76 anos onde foi observado que um percentual de 30,84%
apresentava xerostomia.16
O edentulismo nos idosos pode refletir o efeito
da prática odontológica mutiladora ao longo da vida
desses indivíduos, assim como o descaso com que este
grupo foi e ainda é considerado. Esse fato reflete uma
péssima qualidade de vida, que irá prejudicar o processo
de envelhecimento, pois provoca um efeito negativo em
diversas funcionalidades do corpo humano, dentre as quais,
sobre a digestão, gustação, pronúncia e aspectos estéticos.
Em decorrência disso, a reabilitação protética torna-se fator
importante para o restabelecimento das condições bucais
ideais do paciente.4,8,14
.
Nem sempre as próteses encontram-se bem adaptadas,
visto que uma das principais consequências locais da
perda dentária é a reabsorção do rebordo residual; essa
condição se inicia no processo de cicatrização, que inclui
restauração da integridade epitelial, reabsorção óssea das
margens do alvéolo e formação de tecido ósseo dentro
do alvéolo. Após este período inicial de cicatrização, a
velocidade da reabsorção óssea diminui, mas este processo
é contínuo e imprevisível.Aredução da crista residual pode
resultar em rebordos irregulares, produzindo uma base sem
estabilidade, retenção e suporte para a prótese total. Sendo
assim, a perda da estrutura alveolar prévia à perda dentária
tem sido considerada como um dos fatores que dificulta a
reabilitação protética. Esse fato foi bastante referido pelos
idosos participantes da amostra principalmente ao se referir
sobre a arcada inferior, além disso, pode explicar o fato de
8% deles não fazerem uso de prótese.6
5. Revista Paraense de Medicina V.24 (2) abril-junho 2010 39
Um indivíduo com todos os dentes apresenta uma
capacidade de mastigação em torno de 100%. Desta forma,
com a perda de um dente essa capacidade passa a ser de
em torno de 70%, podendo chegar a 25% com o uso de
próteses totais. A utilização de próteses bem adaptadas
e a saúde bucal contribuem, de maneira significativa,
para a alimentação, consequentemente para as condições
nutricionais do paciente.14,18
A falta de dentes interfere sobremaneira nas funções
como mastigação, fonação e estética. A deficiência
mastigatória, além de ser real pela ausência dos dentes,
também é vivenciada, em alguns casos, por indivíduos que
sofreram algum acidente vascular.2
Em um estudo realizado na Universidade de Fortaleza
- UNIFOR no curso de Odontologia, 182 prontuários de
pacientes na faixa etária igual ou superior a 60 anos foram
analisados e, destes, 78% possuíam dentes abalados, sinal
de alteração periodontal.16
Com o avanço da idade ocorre maior irregularidade
tanto na superfície do cemento como do osso alveolar
voltado para o ligamento periodontal, além de um aumento
contínuo na quantidade de cemento na região apical. A
atividade de reabsorção é aumentada e o grau de formação
de osso é diminuído, o que pode resultar em porosidade
óssea. O periodonto de sustentação fica comprometido,
havendo perda da crista óssea interdentária, reabsorção
óssea horizontal e vertical, com retração gengival,
mobilidade e perda dentária.14
Além disso, a mobilidade dentária pode indicar
algum comprometimento periodontal, já que a periodontite
provoca reabsorção óssea, comprometendo os tecidos de
sustentação dos dentes.8
Há algum tempo, considerava-se a idade como
um fator de risco para o desenvolvimento da doença
periodontal. No entanto, estudos mostram que a relação
existente entre elas está mais relacionada a uma associação
ao invés de causa/consequência.1
Ocorre diminuição da destreza manual e acuidade
visual, o que torna o controle do biofilme dental
menos eficiente; a redução na capacidade de defesa do
sistema imunológico e o envelhecimento das células
do periodonto, que tornam o processo de cicatrização
mais lento; associados a isso, o biofilme dental forma-
se mais rapidamente em idosos, provavelmente, devido
às mudanças na composição da dieta e diminuição na
quantidade de saliva. 12
Outro ponto questionado com os idosos foi a presença
ou não de sensibilidade dentária. Esta situação clínica pode
ocorrer principalmente pela presença de hipersensibilidade
dentinária que surge pela perda de esmalte e/ou cemento,
provocando exposição de dentina. Embora possa
ocorrer em qualquer superfície do dente, a experiência
clínica indica que a exposição da dentina ocorre mais
frequentemente na área cervical da superfície vestibular
dos dentes permanentes.19
Outro motivo da sensibilidade
dentária seria a recessão gengival no paciente idoso que
provoca também hipersensibilidade dentinária, além de
um risco maior de abrasão cervical e cárie radicular. No
entanto, a prevalência de exposição dentinária diminui,
pois é possível que, com a esclerose tubular, a aposição
de dentina secundária e a fibrose pulpar, haja menor
transmissão dos estímulos pelo processo hidrodinâmico.1,19
O aumento na prevalência da recessão gengival,
que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo
esmalte dental, no paciente idoso é uma das principais
alterações clínicas provocada, principalmente, mais pelo
efeito cumulativo de vigorosas escovações do que por uma
suscetibilidade em razão da idade, ou mesmo, da doença
periodontal.13
Resultados semelhantes foram encontrados num
estudo realizado num Grupo de Terceira Idade do
município de Piacatu – SP com 80 participantes; destes,
58,32% relataram higienizar sua prótese três ou mais vezes
diárias, ao passo que 40,27% dos indivíduos efetuam a
higienização uma ou duas vezes ao dia. 7
A medida preventiva específica mais importante em
idosos é o controle do ambiente bucal, principalmente
para a prevenção de cáries dentais, sejam coronárias ou
radiculares, periodontopatias e infecções oportunistas,
principalmente por Candida albicans. A ausência ou
deficiência de atos mecânicos possibilita o acúmulo de uma
placa bacteriana cada vez mais espessa, criando condições
para o desequilíbrio da microbiota residente bucal, que leva
à destruição de tecidos duros e moles.Aremoção mecânica
da placa bacteriana através de escova e fio dental constitui
um procedimento básico de higiene pessoal que não deve
ser negligenciado, tanto para pacientes dentados, como
para pacientes portadores de próteses.10
É necessário que as próteses sejam limpas e
desinfetadas diariamente, visando à saúde e conservação
dos tecidos orais, visto que a manutenção de mucosa
saudável é relativa ao grau de limpeza da prótese que se
instala sobre o tecido. Restos de comida se acumulam
na interface mucosa-prótese propiciando um ambiente
perfeito para a proliferação de microrganismos, além de
ser facilitado pela irregularidade da resina e também pela
temperatura bucal.7
6. Revista Paraense de Medicina V.24 (2) abril-junho 201040
CONCLUSÃO
São várias as alterações bucais que ocorrem com o
decorrer da idade. A mais prevalente nesta amostra foi a
xerostomia, seguida do edentulismo. No entanto, outras
alterações, mesmo que em menores proporções, também
foram citadas, dentre elas, a mobilidade dentária e a
sensibilidade dentária.
Em função do envelhecimento populacional, há a
necessidade de atendimento direcionado às expectativas
e particularidades do paciente idoso, visto que, com o
aumento da idade, desenvolvem-se inúmeras alterações
fisiológicas e/ou patológicas que influenciam no tratamento
odontológico, exigindo a realização de novas pesquisas
a respeito de saúde bucal de idosos, em âmbito coletivo.
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net/odonto/odonto101.htm>. Acesso em 22 nov. 2009a.
SUMMARY
ORAL CHANGES IN ELDERLY FROM AN ASSOCIATION CENTER
Maria Beatriz Ribeiro CARDOSO e Eliana Campêlo LAGO
Objective: to assess changes that occur in the elderly oral cavity and its ailments, as oral. Methods: this study aimed to
ascertain the most common oral diseases during aging through self-reporting of the elderly. 80 individuals participated
of the survey, both genders aged above 60 years registered in the Family Center of the ThirdAge - CCTI, they answered
a questionnaire containing 16 questions regarding identification, sex, age, marital status, education, income monthly
use of drugs, dry mouth, edentulous, wearing dentures, tooth mobility, tooth sensitivity and tooth cleaning habits and
/ or graft. Results: the prevalence of xerostomia (56%) due to the wide use of cardiovascular medications, especially
antihypertensives. The number of elderly edentulous (46%) and making use of a prosthesis was high (92%), therefore,
the amount of seniors who reported having difficulty in chewing was also high (51%). In relation to periodontal status,
only 23% reported feeling tooth mobility. Only 16% of seniors reported feeling dentin hypersensitivity. Regarding oral
hygiene habits, 53% of subjects reported a frequency of three times daily oral hygiene. Conclusion: due to population
aging, there is a need for targeted assistance to the expectations and circumstances of elderly patients, thus it was
possible to determine in the present study a high frequency and diversity of oral diseases with a prevalence of xerostomia
associated, in many cases, the use of drugs and total and partial edentulism.
Key-words: geriatric dentistry, aging health, oral health.
7. Revista Paraense de Medicina V.24 (2) abril-junho 2010 41
9. _____________. Envelhecimento, saúde bucal e qualidade de vida na terceira idade. 2009. Disponível em: <http://www.
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Endereço para correspondencia
Eliana Campêlo Lago
Rua Dr Mario Teodomiro de Carvalho,1135- ININGA
Teresina –PI 64.049.820
Tel: (86) 3232-8698
email: elianalago@ig.com.br
Recebido em 18.11.2010 – Aprovado em 23.03.2011