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                     MOSAICOS GREGOS E ROMANOS




                            Profa. Marcia Pozzi Borba da Silva



       O uso do mosaico na Grécia Antiga tem uma origem controversa. As primeiras
teorias sobre o assunto sugeriam que a técnica de unir pequenas pedras para formar
desenhos havia sido derivada de placas de terracota colorida empregadas na decoração
parietal na Suméria quatro mil anos antes de Cristo. Outras suposições faziam-nos
derivados dos mosaicos de seixos da Assíria e Ásia Menor, mas não se definiram provas
sólidas e ao que as pesquisas recentes indicam essa prática apareceu na Grécia Antiga
de forma autóctone desde o Neolítico, conforme indicam achados em Creta, criados
pelas civilizações Minóica e Micênica.[1]

       Esses primeiros exemplos eram compostos de pedras encontradas nos leitos dos
rios, e desenhavam padrões abstratos simples. Depois da Idade do Bronze não há
vestígios de mosaicos, que só vão reaparecer no século VII a.C., sob a forma de
pavimentos de seixos naturais em templos e santuários, mas puramente funcionais e
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                 Foto 1 – Trabalho realizado pelos alunos do 1ºG




desprovidos de desenhos. Exemplos existem no santuário de Artemis Orthia em Esparta,
e no de Athena Pronaia em Delfos. Neste último os seixos são de várias cores, mas são
arranjados sem ordem. [1]


       Os primeiros mosaicos decorados na Grécia datam do período Clássico, iniciado
em meados do século V a.C., e conjuntos importantes dessa fase foram encontrados em
vários locais, como Olynthos, Eubeia, Peloponeso, Olímpia e Ática, sendo impossível
assinalar um centro de origem e irradiação Seus desenhos mostram figuras humanas,
animais e vegetais, delineados com simplicidade.
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         Figura 2 – Mosaico romano procedente de Pompeia (século I d.C)

       No fim do período, já no século IV a.C., as composições aparecem mais
elaboradas e desenvoltas, com maior refinamento de detalhes, mais combinações de
cores e até mesmo corpos e vestimentas em escorço e com efeitos de sombreado para
dar ilusão de tridimensionalidade, como se vê nos mosaicos de Pella [2]. Alguns exibem
símbolos como a suástica, o machado duplo, letras avulsas, círculos e rodas que
possivelmente representam a roda da fortuna, sugerindo que esse tipo de desenhos podia
ter funções mágicas de atrair a boa sorte e repelir más influências.
       Sua estrutura geralmente mostra uma moldura larga emoldurando uma
composição figurativa central, no esquema do círculo inscrito no quadrado. As
molduras podiam ser simples ou múltiplas, e seus desenhos podiam ser puramente
geométricos, com cruzes, triângulos e ondas que se entrelaçam, ou apresentar motivos
vegetais, como folhas de palmeira e acanto, e séries de figuras de animais reais ou
fabulosos.
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       Ocasionalmente nos cantos se colocavam composições secundárias. Um dos
mais finos exemplos do Classicismo está na Casa dos Mosaicos em Erétria, com uma
série de




                   Figura 3 - Trabalho realizado pelos alunos do 1ºD




mosaicos em várias formas e esquemas compositivos, e em Sicião se encontra um
pavimento inteiramente decorado com o motivo da onda entrelaçada em torno de
uma rosácea central, de grande efeito plástico [3].

           Ao longo do século III a.C. a técnica se transforma, embora ao que tudo indica

esse processo não foi organizado, antes várias experiências parecem ter sido feitas

simultaneamente e técnicas avançadas podiam ser usadas no mesmo trabalho junto com

outras mais arcaicas, para se criar diferentes efeitos de textura. A maior inovação é a

substituição progressiva dos seixos irregulares por pedras cortadas em quadrado,
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menores e regulares, chamadas pelos romanos de tesserae - daí o nome que se deu a

este tipo de mosaico, opus tessellatum, que possibilitou um maior controle no desenho e

um detalhamento em maior grau.




                   Figura 4 – Fênix (local e data desconhecidos)




       Um desenvolvimento ulterior dá origem ao opus vermiculatum, onde as peças
são tão pequenas que mal se distinguem como entidades separadas, chegando a apenas 4
mm2, uma técnica que representa o estágio mais alto de refinamento e complexidade do
mosaico, possibilitando a obtenção de efeitos que se aproximam da pintura [4]. De fato,
as evidências dizem que muitas vezes o mosaico foi usado efetivamente para cópia de
pinturas célebres. Neste período, quando na sequência das conquistas de Alexandre, o
Grande pela Ásia adentro se desenvolve a cultura helenística, o mosaico floresce em
outros centros nas ilhas gregas - especialmente em Delos- e em Alexandria, Pérgamo, as
colônias do Mar Negro, alcança regiões remotas como o Afeganistãoe é adotado como
uma das técnicas privilegiadas para decoração também pelos romanos.
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   É através de Roma que a tradição grega do mosaico é difundida para uma grande

área em direção ao ocidente e se mistura a tradições locais, e se popularizam novos




                Figura 5 - Trabalho realizado pelos alunos do 1ºA




materiais como o vidro e a madrepérola para confecção das tesserae, embora tais

materiais fossem caros e só se usassem para composições destinadas à elite.

        Sobrevivem até nossos dias magníficos exemplares em toda área de influência
romana, com uma coleção helenística particularmente expressiva em Pompéia. Poucos
nomes          de              mosaicistas                   chegaram                  a   nós   -
Gnosis, Sophilos, Hephaistion, Asklepiades, Discórides de Samos,Heraklitos e Sosos, a
quem Plínio considera o mais importante mosaicista [5][6].

        Referências
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   1. Dunbabin, Katherine. Mosaics of the Greek and Roman world. Cambridge University
       Press, 1999. p. 5
   2. Boardman, John. The Fifth and Fourth Centuries B.C.. Cambridge University Press,
       2003. p. 46




          Figura 6 – Cabeça de dançarina (local e data desconhecidos)




   3. Dunbabin, pp. 8-9
   4. Schoever, M. (ed). Archéomatériaux. Presses Université de Bordeaux, 199. p. 195.
   5. Zeitler, Barbara. Mosaic. In Wilson, Nigel Guy (ed). Encyclopedia of ancient Greece.
       Routledge, 2006, p. 482
   6. Dunbabin, Katherine. pp. 17-18; 25


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosaico_da_Gr%C3%A9cia_Antiga
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                Figura 7 – Trabalho realizado pelos alunos do 1ºC



       A técnica do mosaico foi experimentada pelos gregos e romanos. Os romanos
encaixavam e colavam pequenas peças de pedras, cerâmica e vidro, para revestir
paredes e pavimentos, criando lindas imagens.
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           Figura 8 – Mosaico romano procedente de Medinaceli (Soria)



       Eram feitos com fins decorativos ou como obras de arte. Em imagens que
requeriam mais detalhes, usavam variações sutis de cores e muitas pedras pequenas,
assim como as atuais resoluções de pixels. Quando não era necessário muito
detalhamento, utilizavam pedras grandes.
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                  Figura 9 – Trabalho realizado pelos alunos do 1ºB




          Após o estudo da cultura grega, foi proposto aos alunos que fizessem um
mosaico para ilustrar o conteúdo do primeiro ano do Ensino Médio da E.E. Ministro
Costa Manso, nas aulas de História da Profa. Marcia Pozzi Borba da Silva, sob a
coordenação do Prof. Marcelo de Oliveira Léo – Coordenador Pedagógico. Mas, ao
invés de usarem pedras, cerâmicas e vidros, eles cortaram pequenas peças de revistas
velhas.
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Figura 10 – Mosaico de Milreu (Vila Romana do século II ou III, encontrado nos
                         arredores de Faro, Portugal)



      Para cada turma foi dado um desenho em tamanho pequeno para que eles
ampliassem de acordo com o anseio dos alunos.

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Síntese

  • 1. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br MOSAICOS GREGOS E ROMANOS Profa. Marcia Pozzi Borba da Silva O uso do mosaico na Grécia Antiga tem uma origem controversa. As primeiras teorias sobre o assunto sugeriam que a técnica de unir pequenas pedras para formar desenhos havia sido derivada de placas de terracota colorida empregadas na decoração parietal na Suméria quatro mil anos antes de Cristo. Outras suposições faziam-nos derivados dos mosaicos de seixos da Assíria e Ásia Menor, mas não se definiram provas sólidas e ao que as pesquisas recentes indicam essa prática apareceu na Grécia Antiga de forma autóctone desde o Neolítico, conforme indicam achados em Creta, criados pelas civilizações Minóica e Micênica.[1] Esses primeiros exemplos eram compostos de pedras encontradas nos leitos dos rios, e desenhavam padrões abstratos simples. Depois da Idade do Bronze não há vestígios de mosaicos, que só vão reaparecer no século VII a.C., sob a forma de pavimentos de seixos naturais em templos e santuários, mas puramente funcionais e
  • 2. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br Foto 1 – Trabalho realizado pelos alunos do 1ºG desprovidos de desenhos. Exemplos existem no santuário de Artemis Orthia em Esparta, e no de Athena Pronaia em Delfos. Neste último os seixos são de várias cores, mas são arranjados sem ordem. [1] Os primeiros mosaicos decorados na Grécia datam do período Clássico, iniciado em meados do século V a.C., e conjuntos importantes dessa fase foram encontrados em vários locais, como Olynthos, Eubeia, Peloponeso, Olímpia e Ática, sendo impossível assinalar um centro de origem e irradiação Seus desenhos mostram figuras humanas, animais e vegetais, delineados com simplicidade.
  • 3. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br Figura 2 – Mosaico romano procedente de Pompeia (século I d.C) No fim do período, já no século IV a.C., as composições aparecem mais elaboradas e desenvoltas, com maior refinamento de detalhes, mais combinações de cores e até mesmo corpos e vestimentas em escorço e com efeitos de sombreado para dar ilusão de tridimensionalidade, como se vê nos mosaicos de Pella [2]. Alguns exibem símbolos como a suástica, o machado duplo, letras avulsas, círculos e rodas que possivelmente representam a roda da fortuna, sugerindo que esse tipo de desenhos podia ter funções mágicas de atrair a boa sorte e repelir más influências. Sua estrutura geralmente mostra uma moldura larga emoldurando uma composição figurativa central, no esquema do círculo inscrito no quadrado. As molduras podiam ser simples ou múltiplas, e seus desenhos podiam ser puramente geométricos, com cruzes, triângulos e ondas que se entrelaçam, ou apresentar motivos vegetais, como folhas de palmeira e acanto, e séries de figuras de animais reais ou fabulosos.
  • 4. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br Ocasionalmente nos cantos se colocavam composições secundárias. Um dos mais finos exemplos do Classicismo está na Casa dos Mosaicos em Erétria, com uma série de Figura 3 - Trabalho realizado pelos alunos do 1ºD mosaicos em várias formas e esquemas compositivos, e em Sicião se encontra um pavimento inteiramente decorado com o motivo da onda entrelaçada em torno de uma rosácea central, de grande efeito plástico [3]. Ao longo do século III a.C. a técnica se transforma, embora ao que tudo indica esse processo não foi organizado, antes várias experiências parecem ter sido feitas simultaneamente e técnicas avançadas podiam ser usadas no mesmo trabalho junto com outras mais arcaicas, para se criar diferentes efeitos de textura. A maior inovação é a substituição progressiva dos seixos irregulares por pedras cortadas em quadrado,
  • 5. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br menores e regulares, chamadas pelos romanos de tesserae - daí o nome que se deu a este tipo de mosaico, opus tessellatum, que possibilitou um maior controle no desenho e um detalhamento em maior grau. Figura 4 – Fênix (local e data desconhecidos) Um desenvolvimento ulterior dá origem ao opus vermiculatum, onde as peças são tão pequenas que mal se distinguem como entidades separadas, chegando a apenas 4 mm2, uma técnica que representa o estágio mais alto de refinamento e complexidade do mosaico, possibilitando a obtenção de efeitos que se aproximam da pintura [4]. De fato, as evidências dizem que muitas vezes o mosaico foi usado efetivamente para cópia de pinturas célebres. Neste período, quando na sequência das conquistas de Alexandre, o Grande pela Ásia adentro se desenvolve a cultura helenística, o mosaico floresce em outros centros nas ilhas gregas - especialmente em Delos- e em Alexandria, Pérgamo, as colônias do Mar Negro, alcança regiões remotas como o Afeganistãoe é adotado como uma das técnicas privilegiadas para decoração também pelos romanos.
  • 6. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br É através de Roma que a tradição grega do mosaico é difundida para uma grande área em direção ao ocidente e se mistura a tradições locais, e se popularizam novos Figura 5 - Trabalho realizado pelos alunos do 1ºA materiais como o vidro e a madrepérola para confecção das tesserae, embora tais materiais fossem caros e só se usassem para composições destinadas à elite. Sobrevivem até nossos dias magníficos exemplares em toda área de influência romana, com uma coleção helenística particularmente expressiva em Pompéia. Poucos nomes de mosaicistas chegaram a nós - Gnosis, Sophilos, Hephaistion, Asklepiades, Discórides de Samos,Heraklitos e Sosos, a quem Plínio considera o mais importante mosaicista [5][6]. Referências
  • 7. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br 1. Dunbabin, Katherine. Mosaics of the Greek and Roman world. Cambridge University Press, 1999. p. 5 2. Boardman, John. The Fifth and Fourth Centuries B.C.. Cambridge University Press, 2003. p. 46 Figura 6 – Cabeça de dançarina (local e data desconhecidos) 3. Dunbabin, pp. 8-9 4. Schoever, M. (ed). Archéomatériaux. Presses Université de Bordeaux, 199. p. 195. 5. Zeitler, Barbara. Mosaic. In Wilson, Nigel Guy (ed). Encyclopedia of ancient Greece. Routledge, 2006, p. 482 6. Dunbabin, Katherine. pp. 17-18; 25 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosaico_da_Gr%C3%A9cia_Antiga
  • 8. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br Figura 7 – Trabalho realizado pelos alunos do 1ºC A técnica do mosaico foi experimentada pelos gregos e romanos. Os romanos encaixavam e colavam pequenas peças de pedras, cerâmica e vidro, para revestir paredes e pavimentos, criando lindas imagens.
  • 9. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br Figura 8 – Mosaico romano procedente de Medinaceli (Soria) Eram feitos com fins decorativos ou como obras de arte. Em imagens que requeriam mais detalhes, usavam variações sutis de cores e muitas pedras pequenas, assim como as atuais resoluções de pixels. Quando não era necessário muito detalhamento, utilizavam pedras grandes.
  • 10. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br Figura 9 – Trabalho realizado pelos alunos do 1ºB Após o estudo da cultura grega, foi proposto aos alunos que fizessem um mosaico para ilustrar o conteúdo do primeiro ano do Ensino Médio da E.E. Ministro Costa Manso, nas aulas de História da Profa. Marcia Pozzi Borba da Silva, sob a coordenação do Prof. Marcelo de Oliveira Léo – Coordenador Pedagógico. Mas, ao invés de usarem pedras, cerâmicas e vidros, eles cortaram pequenas peças de revistas velhas.
  • 11. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo DIRETORIA DE ENSINO CENTRO-OESTE EE MINISTRO COSTA MANSO Rua João Cachoeira, 960 – Itaim Bibi - Cep: 04535 – 003 Telefones: (011) 3849-2947 E-mail: e003773a@see.sp.gov.br Figura 10 – Mosaico de Milreu (Vila Romana do século II ou III, encontrado nos arredores de Faro, Portugal) Para cada turma foi dado um desenho em tamanho pequeno para que eles ampliassem de acordo com o anseio dos alunos.