SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 41
Éderson Silveira 
MSc Zootecnia
A carne de açougue são as massas 
musculares maturadas e demais tecidos que 
as acompanham incluindo ou não a base 
óssea correspondente, procedentes de 
animais abatidos sob inspeção veterinária. 
(RIISPOA,2008 )
A qualidade da carne pode ser definida como 
um conjunto de atributos que satisfaçam o 
consumidor ou até mesmo que superem suas 
expectativas iniciais.
Idade 
Sexo 
Raça 
Nutrição 
Transporte
Apanha 
Transporte 
Jejum 
Tempo de descanso 
Imobilização 
Atordoamento 
Abate do animal
Aparência 
Textura 
Capacidade de Retenção de Água 
Valor de pH 
Composição centesimal 
Oxidação lipídica 
Características organolépticas 
Qualidade microbiológica 
Classificação de carcaça
PRESENÇA DA MIOGLOBINA NA CARNE 
Idade dos animais 
Idade Conteúdo de Mioglobina(mg/g) 
12 dias 0,7 
3 anos 4,6 
Mais de 10 anos 16 a 20 
Tipo de músculo
CICLO DA COR DA CARNE FRESCA
A maciez reflete a textura da carne, 
afetando sua firmeza e mastigabilidade. 
Pode-se determinar a maciez da carne pela 
força de cisalhamento.
É a habilidade da carne de reter a própria água 
contida na sua estrutura. Assim, relaciona-se 
com aspecto da carne antes do cozimento, 
com o comportamento durante a cocção e 
com a palatabilidade do produto final.
Perigos da exsudação!!
O pH final é determinante na qualidade da 
carne, pois está relacionado com as proteínas 
e com os pigmentos da mesma.
Queda da pH muscular 
Espécie pH vivo pH inicial pH final Tempo de aparição do 
rigor 
Bovinos 7,0 6,7 5,8 6 a 12 h 
Suínos 7,2 6,7 5,8 50’ 
Ovinos 7,0 6,9 5,8 6 a 12 h 
Aves 7,0 6,7 5,8 30’
Alterações do pH e produto final 
DFD – Dark, Firm and Dry 
resultado: pH elevado (pH > 5,8) 
PSE – Pale, Soft and Exudative 
resultado: pH reduzido (pH < 5,8)
Fonte: Oda et al.,2003
Aparelho de pHmetro
A composição centesimal da carne pode 
variar em relação as proporções de umidade, 
proteína e gordura.
Composição química das carnes 
Carnes Água Proteína Gordura Minerais 
Suína 75,1 22,8 1,2 1,0 
Bovina 75,0 22,3 1,8 1,2 
Vitela 76,4 21,3 0,8 1,2 
Frango(peito) 75,0 22,8 0,9 1,2 
Frango(coxa) 74,7 20,6 3,1 _
É o principal processo pelo qual ocorre perda 
de qualidade da carne e seus produtos, 
depois da degeneração microbiana.
As características organolépticas são 
atributos que impressionam os órgãos do 
sentido, de maneira mais ou menos 
apetitosa, e que dificilmente pode ser medido 
por instrumentos.
Matéria prima Aceitar Recusar 
Aves frescas Cor: sem descolorações 
Textura: firme 
Cor: com a coloração 
levemente esverdeada; 
pontas das asas 
escurecidas. 
Textura: pegajosa 
embaixo das asas
Matéria prima Aceitar Recusar 
Pescados frescos Odor: sem odores fortes 
Olhos: brilhantes claros 
e ressaltantes 
Textura: carne e barriga 
firmes e afundamento 
não acentuado ao toque 
Odor: com odor forte 
Olhos: fundos e com 
coloração escura ao 
redor 
Textura: branquias 
secas e com fácil 
afundamento ao toque
Matéria prima Aceitar Recusar 
Carne bovina Cor: vermelho brilhante 
Textura: firme , bem 
tonificada 
Cor: marrom escuro ou 
esverdeado 
Textura: pegajosa ou 
seca
A análise microbiológica é fundamental para 
conhecimento da higiene em que o alimento 
foi preparado, o risco que ele pode oferecer à 
saúde do consumidor e para predizer a vida 
útil do produto.
Os sistemas de avaliação da qualidade da 
carcaça mais comuns são baseados em 
critérios visuais.
De que forma o técnico pode intervir no 
segmento da produção de carne e no 
segmento industrial de modo a contribuir 
para melhoria e manutenção da Qualidade da 
Carne?
Síntese escrita da aula, abordando: 
- conceito de qualidade da carne; 
- fatores determinantes da qualidade; 
- importância atribuída a estes conhecimentos 
para sua atuação profissional.
BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. 
Secretaria de Defesa Agropecuária.Departamento de 
Inspeção de Produtos de Origem Animal. Regulamento da 
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal 
(RIISPOA). Aprovado pelo decreto n.30.691, 29/03/52, Brasília, 
2008. 241p. 
CASTILHO,C.J.C. Qualidade da Carne. Editora Varela, 2006. 
240p. 
LAWRIE,R.A.. Ciência da Carne. Editorial Artmed, 6 Ed, 2005, 
384p. 
PARDI, M.C. et. al.Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. 
Vol l, Editora da UFG, 2005, 624p.
edersonsilveira@zootecnista.com.br

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fatores que influenciam na taxa de maturacao
Fatores que influenciam na taxa de maturacaoFatores que influenciam na taxa de maturacao
Fatores que influenciam na taxa de maturacao
Thon Jovita
 
Aula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primas
Alvaro Galdos
 
Fatores intrínsecos e extrínsecos
Fatores intrínsecos e extrínsecosFatores intrínsecos e extrínsecos
Fatores intrínsecos e extrínsecos
Gleyson Costa
 
Cm aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)
Cm   aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)Cm   aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)
Cm aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)
Camila Moresco
 
Alterações em alimentos
Alterações em alimentosAlterações em alimentos
Alterações em alimentos
GabsSerra
 
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos netMicrobiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Ana Paula Alves
 

Was ist angesagt? (20)

Características do leite
Características do leiteCaracterísticas do leite
Características do leite
 
Fatores que influenciam na taxa de maturacao
Fatores que influenciam na taxa de maturacaoFatores que influenciam na taxa de maturacao
Fatores que influenciam na taxa de maturacao
 
Tpoa presunto
Tpoa presuntoTpoa presunto
Tpoa presunto
 
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suína
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suínaDeterioração microbiana de carnes (bovina e suína
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suína
 
Nutricao Animal
Nutricao AnimalNutricao Animal
Nutricao Animal
 
Aula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primas
 
Fatores intrínsecos e extrínsecos
Fatores intrínsecos e extrínsecosFatores intrínsecos e extrínsecos
Fatores intrínsecos e extrínsecos
 
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frioAula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundo
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundoPanorama da suinocultura no Brasil e no mundo
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundo
 
Aula prática 2 determinação da matéria seca dos
Aula prática 2    determinação da matéria seca dosAula prática 2    determinação da matéria seca dos
Aula prática 2 determinação da matéria seca dos
 
Cm aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)
Cm   aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)Cm   aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)
Cm aula 2 - processamento de frutas e hortalização (processo minimo)
 
Leite e derivados
Leite e derivadosLeite e derivados
Leite e derivados
 
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
 
Carne suina
Carne suinaCarne suina
Carne suina
 
AULA_DE_EMBUTIDOS_slides_fabrica.pdf
AULA_DE_EMBUTIDOS_slides_fabrica.pdfAULA_DE_EMBUTIDOS_slides_fabrica.pdf
AULA_DE_EMBUTIDOS_slides_fabrica.pdf
 
Alterações em alimentos
Alterações em alimentosAlterações em alimentos
Alterações em alimentos
 
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos netMicrobiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
 
Minicurso alimentação alternativa
Minicurso alimentação alternativaMinicurso alimentação alternativa
Minicurso alimentação alternativa
 
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POASegurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
 

Ähnlich wie qualidade de carne

MLA - Meat Standards Australia (MLA)
MLA - Meat Standards Australia (MLA)MLA - Meat Standards Australia (MLA)
MLA - Meat Standards Australia (MLA)
AgroTalento
 
Bifequali apropampa (27/05/2011)
Bifequali apropampa (27/05/2011)Bifequali apropampa (27/05/2011)
Bifequali apropampa (27/05/2011)
agencialarue
 
Apresentação tendencias na nutrição caes e gatos
Apresentação tendencias na nutrição caes e gatosApresentação tendencias na nutrição caes e gatos
Apresentação tendencias na nutrição caes e gatos
Joaozoo
 
Caracterização de queijo de coalho condimentado com pimenta de cheiro
Caracterização de queijo de coalho condimentado com pimenta de cheiroCaracterização de queijo de coalho condimentado com pimenta de cheiro
Caracterização de queijo de coalho condimentado com pimenta de cheiro
Weysser Felipe
 
Nra aula 2 - ptn + lip
Nra   aula 2 - ptn + lipNra   aula 2 - ptn + lip
Nra aula 2 - ptn + lip
Eric Liberato
 
Avaliação de iogurte de leite caprino com diferentes teores de umbú
Avaliação de iogurte de leite caprino com diferentes teores de umbúAvaliação de iogurte de leite caprino com diferentes teores de umbú
Avaliação de iogurte de leite caprino com diferentes teores de umbú
Weysser Felipe
 
Ne avaliação da qualidade protéica
Ne   avaliação da qualidade protéicaNe   avaliação da qualidade protéica
Ne avaliação da qualidade protéica
Eric Liberato
 
Caracterização de iogurte com polpa de uva ( vitis sp.)
Caracterização de iogurte com polpa de uva ( vitis sp.)Caracterização de iogurte com polpa de uva ( vitis sp.)
Caracterização de iogurte com polpa de uva ( vitis sp.)
Weysser Felipe
 

Ähnlich wie qualidade de carne (20)

MLA - Meat Standards Australia (MLA)
MLA - Meat Standards Australia (MLA)MLA - Meat Standards Australia (MLA)
MLA - Meat Standards Australia (MLA)
 
Bifequali apropampa (27/05/2011)
Bifequali apropampa (27/05/2011)Bifequali apropampa (27/05/2011)
Bifequali apropampa (27/05/2011)
 
Técnicas de manejo, abate e amaciamento
Técnicas de manejo, abate e amaciamentoTécnicas de manejo, abate e amaciamento
Técnicas de manejo, abate e amaciamento
 
BAA-LEVANA.pptx
BAA-LEVANA.pptxBAA-LEVANA.pptx
BAA-LEVANA.pptx
 
Cap13
Cap13Cap13
Cap13
 
Produtos plant-based
Produtos plant-basedProdutos plant-based
Produtos plant-based
 
Apresentação tendencias na nutrição caes e gatos
Apresentação tendencias na nutrição caes e gatosApresentação tendencias na nutrição caes e gatos
Apresentação tendencias na nutrição caes e gatos
 
Caracterização de queijo de coalho condimentado com pimenta de cheiro
Caracterização de queijo de coalho condimentado com pimenta de cheiroCaracterização de queijo de coalho condimentado com pimenta de cheiro
Caracterização de queijo de coalho condimentado com pimenta de cheiro
 
Aula 3 c. centesimal
Aula 3  c. centesimalAula 3  c. centesimal
Aula 3 c. centesimal
 
Doc145 vacasleiteiras 1 (1)
Doc145 vacasleiteiras 1 (1)Doc145 vacasleiteiras 1 (1)
Doc145 vacasleiteiras 1 (1)
 
Seminário ANCP 2022 - Seleção genética para melhoria da qualidade da carne br...
Seminário ANCP 2022 - Seleção genética para melhoria da qualidade da carne br...Seminário ANCP 2022 - Seleção genética para melhoria da qualidade da carne br...
Seminário ANCP 2022 - Seleção genética para melhoria da qualidade da carne br...
 
Implicações tecnologicas no abate de caprinos
Implicações tecnologicas no abate de caprinosImplicações tecnologicas no abate de caprinos
Implicações tecnologicas no abate de caprinos
 
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptxPreparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
 
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...
Seminário ANCP 2019 - Seleção para qualidade de carne: Acabamento, Musculosid...
 
EPMURAS, uma diferente perspectiva
EPMURAS, uma diferente perspectivaEPMURAS, uma diferente perspectiva
EPMURAS, uma diferente perspectiva
 
Produção de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no BrasilProdução de novilho precoce no Brasil
Produção de novilho precoce no Brasil
 
Nra aula 2 - ptn + lip
Nra   aula 2 - ptn + lipNra   aula 2 - ptn + lip
Nra aula 2 - ptn + lip
 
Avaliação de iogurte de leite caprino com diferentes teores de umbú
Avaliação de iogurte de leite caprino com diferentes teores de umbúAvaliação de iogurte de leite caprino com diferentes teores de umbú
Avaliação de iogurte de leite caprino com diferentes teores de umbú
 
Ne avaliação da qualidade protéica
Ne   avaliação da qualidade protéicaNe   avaliação da qualidade protéica
Ne avaliação da qualidade protéica
 
Caracterização de iogurte com polpa de uva ( vitis sp.)
Caracterização de iogurte com polpa de uva ( vitis sp.)Caracterização de iogurte com polpa de uva ( vitis sp.)
Caracterização de iogurte com polpa de uva ( vitis sp.)
 

qualidade de carne

  • 2.
  • 3. A carne de açougue são as massas musculares maturadas e demais tecidos que as acompanham incluindo ou não a base óssea correspondente, procedentes de animais abatidos sob inspeção veterinária. (RIISPOA,2008 )
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. A qualidade da carne pode ser definida como um conjunto de atributos que satisfaçam o consumidor ou até mesmo que superem suas expectativas iniciais.
  • 8. Idade Sexo Raça Nutrição Transporte
  • 9. Apanha Transporte Jejum Tempo de descanso Imobilização Atordoamento Abate do animal
  • 10. Aparência Textura Capacidade de Retenção de Água Valor de pH Composição centesimal Oxidação lipídica Características organolépticas Qualidade microbiológica Classificação de carcaça
  • 11.
  • 12. PRESENÇA DA MIOGLOBINA NA CARNE Idade dos animais Idade Conteúdo de Mioglobina(mg/g) 12 dias 0,7 3 anos 4,6 Mais de 10 anos 16 a 20 Tipo de músculo
  • 13. CICLO DA COR DA CARNE FRESCA
  • 14. A maciez reflete a textura da carne, afetando sua firmeza e mastigabilidade. Pode-se determinar a maciez da carne pela força de cisalhamento.
  • 15.
  • 16. É a habilidade da carne de reter a própria água contida na sua estrutura. Assim, relaciona-se com aspecto da carne antes do cozimento, com o comportamento durante a cocção e com a palatabilidade do produto final.
  • 18. O pH final é determinante na qualidade da carne, pois está relacionado com as proteínas e com os pigmentos da mesma.
  • 19. Queda da pH muscular Espécie pH vivo pH inicial pH final Tempo de aparição do rigor Bovinos 7,0 6,7 5,8 6 a 12 h Suínos 7,2 6,7 5,8 50’ Ovinos 7,0 6,9 5,8 6 a 12 h Aves 7,0 6,7 5,8 30’
  • 20. Alterações do pH e produto final DFD – Dark, Firm and Dry resultado: pH elevado (pH > 5,8) PSE – Pale, Soft and Exudative resultado: pH reduzido (pH < 5,8)
  • 21. Fonte: Oda et al.,2003
  • 22.
  • 24. A composição centesimal da carne pode variar em relação as proporções de umidade, proteína e gordura.
  • 25. Composição química das carnes Carnes Água Proteína Gordura Minerais Suína 75,1 22,8 1,2 1,0 Bovina 75,0 22,3 1,8 1,2 Vitela 76,4 21,3 0,8 1,2 Frango(peito) 75,0 22,8 0,9 1,2 Frango(coxa) 74,7 20,6 3,1 _
  • 26. É o principal processo pelo qual ocorre perda de qualidade da carne e seus produtos, depois da degeneração microbiana.
  • 27.
  • 28. As características organolépticas são atributos que impressionam os órgãos do sentido, de maneira mais ou menos apetitosa, e que dificilmente pode ser medido por instrumentos.
  • 29. Matéria prima Aceitar Recusar Aves frescas Cor: sem descolorações Textura: firme Cor: com a coloração levemente esverdeada; pontas das asas escurecidas. Textura: pegajosa embaixo das asas
  • 30. Matéria prima Aceitar Recusar Pescados frescos Odor: sem odores fortes Olhos: brilhantes claros e ressaltantes Textura: carne e barriga firmes e afundamento não acentuado ao toque Odor: com odor forte Olhos: fundos e com coloração escura ao redor Textura: branquias secas e com fácil afundamento ao toque
  • 31. Matéria prima Aceitar Recusar Carne bovina Cor: vermelho brilhante Textura: firme , bem tonificada Cor: marrom escuro ou esverdeado Textura: pegajosa ou seca
  • 32. A análise microbiológica é fundamental para conhecimento da higiene em que o alimento foi preparado, o risco que ele pode oferecer à saúde do consumidor e para predizer a vida útil do produto.
  • 33.
  • 34. Os sistemas de avaliação da qualidade da carcaça mais comuns são baseados em critérios visuais.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. De que forma o técnico pode intervir no segmento da produção de carne e no segmento industrial de modo a contribuir para melhoria e manutenção da Qualidade da Carne?
  • 39. Síntese escrita da aula, abordando: - conceito de qualidade da carne; - fatores determinantes da qualidade; - importância atribuída a estes conhecimentos para sua atuação profissional.
  • 40. BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária.Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Aprovado pelo decreto n.30.691, 29/03/52, Brasília, 2008. 241p. CASTILHO,C.J.C. Qualidade da Carne. Editora Varela, 2006. 240p. LAWRIE,R.A.. Ciência da Carne. Editorial Artmed, 6 Ed, 2005, 384p. PARDI, M.C. et. al.Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. Vol l, Editora da UFG, 2005, 624p.