SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 46
FIM DA ERA TUDOR
• O governo de Elizabeth I
(1558-1603) marcou o fim
da chamada Era Tudor
(1485-1603).
• Sem herdeiros diretos, o
trono acabou passando
para seu primo, o rei da
Escócia.
• Jaime VI assumiu o
trono inglês como Jaime
I e unificou Inglaterra e
Escócia.
“Darnley Portrait”,
c. de 1575.
“Darnley Portrait”,
c. de 1575.
Jaime, apesar de protestante, era filho de Mary
Stuart (1542-1587), que fora rainha da Escócia, e
era considerada legítima herdeira do trono inglês
pelos católicos. Derrotada pelos protestantes
em seu país, pediu asilo a sua prima Elizabeth I.
Passou 19 anos presa. Uma conspiração
frustrada colocá-la no trono, fez com que fosse
condenada à morte e decapitada.
Prof.ª Valéria Fernandes
4
O SÉCULO DAS
REVOLUÇÕES
• A Inglaterra entre 1603 e 1714 foi
governado pela Dinastia Stuart (Jaime I,
Carlos I, Carlos II, Jaime II, Guilherme III
e Maria II, Ana) com um breve período
republicano, a ditadura iniciada por Oliver
Cromwell em 1649 e que se estendeu até
1660.
• Este período foi marcado pelo confronto
entre o rei e o Parlamento e a vitória
deste último com a restrição dos poderes
reais e a criação da primeira monarquia
parlamentarista da Europa.
DINASTIA STUART
• Jaime acreditava governar
por direito divino e desejava
impor a fé anglicana a todos
os seus súditos.
• Promoveu a caça às
bruxas e patrocinou a
tradução oficial da Bíblia
conhecida como King
James Bible (1611).
• Entrou em conflito com o
Parlamento, que foi
dissolvido (1614), e criou
novos impostos.
Jaime I
(1603-1625)
DIREITO DIVINO DOS
REIS
• Um dos pilares do Absolutismo, que
vocês estudaram no ano passado,
estava a ideia de que não os súditos ou
qualquer outra autoridade concederia ao
rei o direito de governar, mas seria a
vontade do próprio Deus.
• Os grandes teóricos dessa ideia Jean
Bodin e Jacques Bossuet.
• Ainda que a o princípio não fosse
estranho aos ingleses, o Parlamento
defendia que ninguém estava acima da
lei, nem mesmo o rei.
CONSPIRAÇÃO DA
PÓLVORA
• Ocorreu em 1605 e é
conhecida também como
Traição Jesuíta → Um
grupo de católicos,
reagindo a perseguição
real, explodiriam o
Parlamento em 5 de
novembro. Guy Fawkes,
foi preso colocando os
barris de pólvora no
porão do prédio. O
resultado da conspiração
foi uma perseguição mais
dura aos católicos.
• Os puritanos também foram perseguidos
pelo rei e em 1620 ocorreu a viagem do
Mayflower levando os chamados de pais
peregrinos (pilgrim fathers) para a América,
onde fundaram a colônia de Plymouth, em
Massachusetts.
• Os puritanos e outras minorias religiosas
viam a América como a “terra prometida” e
não pretendiam voltar para a Inglaterra.
DINASTIA STUART
• O sucessor de Jaime I,
Carlos I, continuou com o
projeto de fortalecimento
do poder real de seu pai.
• Seu casamento com uma
princesa católica o tornou
impopular e foi obrigado
pelo Parlamento a assinar a
Petição dos Direitos (1628),
que exigia do rei uma série
de compromissos, como
não criar novos impostos de
forma irregular. O que o rei
não cumpriu.
Carlos I
(1625-1649)
DINASTIA STUART
• O rei reativou impostos
medievais, tornou nacional o
“ship money”, antes cobrado
somente de algumas cidades
do litoral.
• A tentativa de impor a fé
anglicana à Escócia, gerou
uma revolta.
• Precisando de recursos para
fazer guerra, teve que
recorrer ao Parlamento que
fez uma série de exigências,
como o fim do “ship money”.
• Confrontado, o rei dissolveu
o Parlamento, conhecido
como “Parlamento Curto”, em
1640.
Henrietta Maria
de França (1609-
69), esposa
católica de
Carlos I.
DINASTIA STUART
• Mais tarde, o rei teve que ceder e o
Parlamento, chamado de “Parlamento
Longo”, porque ficou aberto de 1640 até
1653, permitiu o aumento de impostos.
• Em 1641, houve uma revolta na Irlanda,
que tinha sido duramente tratada no
reinado anterior.
• Carlos queria recursos do Parlamento, que
exigiu que o rei submetesse à assembleia a
escolha de seus conselheiros.
• A recusa do rei e sua tentativa de prender
cinco líderes do Parlamento, acusando-os
de traição, conduziu à guerra civil (1642-
49).
O Arcebispo da
Cantuária foi
acusado de tentar
introduzir
doutrinas
estranhas ao
protestantismo na
Igreja da
Inglaterra.
• William Laud (1573-1645) é
considerado como um dos
motivadores da crise entre o
rei e o Parlamento.
• Como maior autoridade
religiosa abaixo do rei,
buscou uniformizar a Igreja
na Inglaterra, perseguindo
os puritanos e introduzindo a
teoria do direito divino no
clero anglicano.
• Caiu em desgraça quando
tentou impor suas reformas
na Escócia.
• Foi condenado e executado
pelo Parlamento.
GUERRA CIVIL
• O país se partiu em dois,
de um lado, o rei, a os
lordes, nobreza latifundiária,
os chamados cavaleiros, o
alto clero e burgueses ricos,
do outro a pequena nobreza
rural (gentry), camponeses
livres (yeomanry), parte da
burguesia e os que eram
simpáticos ao puritanismo e
outras ideias religiosas
radicais.
• Os puritanos, liderados por
Oliver Cromwell e chamados
de cabeças redondas, ou
ironsides, terminaram por
vencer o conflito.
Oliver Cromwell era
parte da gentry e
membro do Parlamento.
NEW MODEL ARMY
• Um fator determinante para a vitória do
Parlamento foi a criação do Novo Exército
Modelo (New Model Army), o exército do
Parlamento, em 1644 e que contava com
soldados em tempo integral, disciplinados
e com remuneração. No auge da guerra
civil, o exército que marchava entoando
hinos, chegou a contar com 22 mil
homens.
• As forças do rei sofreram sua grande
derrota na Batalha de Naseby em 1645. O
rei foge para a Escócia e envia sua família
para a França. Os escoceses terminaram
por entregar Carlos I ao Parlamento em
1647 em troca de um resgate.
• O rei foi condenado à morte e
decapitado em 30 de janeiro de 1649. A
execução de Carlos I, um evento sem
precedentes, colocou em questão o
direito divino dos reis.
PERÍODO REPUBLICANO
• Após um breve governo
militar, Cromwell tornou-
se governante de fato da
Inglaterra, destacando-se
em relação aos outros
líderes do Parlamento.
• Derrotou os realistas,
submeteu a Escócia e a
Irlanda, punindo a
população católica.
• O período (1649-1660) é
chamado de República ou
Ditadura Puritana,
Commonwealth, a partir
de 1653 também de
Protetorado.
Oliver Cromwell não
quis a coroa, mas
aceitou ser Lorde
Protetor e fechou o
Parlamento.
PERÍODO REPUBLICANO
• O governo Cromwell é
lembrado por dar início
ao domínio britânico
sobre os mares.
• O primeiro Ato de
Navegação de 1651
estabelecia que somente
navios ingleses poderiam
levar e trazer produtos
entre a Inglaterra e suas
colônias.
• A ação fez com que os
holandeses reagissem
dando início à primeira
guerra entre os países e
que foi vencida pelos
britânicos.pelos ingleses.
Os vários atos de
navegação levaram
à quatro guerras
com a Holanda, no
final, a Inglaterra
triunfou.
PERÍODO REPUBLICANO
• Durante o governo de Oliver Cromwell
houve a conquista da Jamaica e outras
ilhas do Caribe, o avanço da política de
cercamentos (enclousers), com aumento
do êxodo rural e a extensão da criação de
ovelhas e do plantio de grãos.
• O governo passou a fiscalizar a “moral e
os bons costumes” dos cidadãos, que
poderiam ser abordados pelos soldados.
Por exemplo, as mulheres deveriam se
vestir com “modéstia”, o Natal foi
proibido, teatros fechados etc.
• Cromwell morreu em 1658 e foi
sucedido por seu filho Richard que não
conseguiu manter o apoio do Parlamento,
que terminou favorecendo a restauração
da monarquia em 1660.
ELIMINANDO OS RADICAIS
• Cromwell é identificado muitas vezes
como um elemento radical, mas dentro do
grupo que assumiu o poder com a queda
do rei, ele era um elemento moderado.
• Por um lado, a Câmara dos Lordes foi
fechada e a alta nobreza, partidária do
rei, reprimida, muitos foram para o exílio.
• Por outro lado, ele lidou com uma
miríade de grupos que defendiam ideias
religiosas vistas como radicais pelos
puritanos, como os levellers (niveladores)
e os diggers (escavadores ou verdadeiros
niveladores). Levellers e diggers eram
contra o cercamento dos campos e
defendiam uma sociedade juridicamente
igualitária e com acesso livre de todos à
terra.
ELIMINANDO OS RADICAIS
• “A Inglaterra não
terá um povo livre
até que os pobres
que não tem terra,
tenham liberdade de
cultivar e trabalhar
nas terras comuns.”
• O modelo vitorioso
com os puritanos,
se baseava nos
enclousers como
uma forma de
aumentar o lucro e a
produção, colocando
fim às formas de
acesso à terra
tradicionais.
Gerrard Winstanley foi a
principal liderança dos
diggers.
RESTAURAÇÃO
•Em 1660, a monarquia foi restaurada na
Inglaterra e o Parlamento entregou o
poder ao filho mais velho de Carlos I.
•Talvez, você esteja se perguntando se
isso fazia sentido, afinal, o Parlamento
estaria abrindo mão de parte do seu
poder. Pois bem, alguns fatores podem
ser elencados:
 A regra era ser monarquia, seria uma
forma de retorno à normalidade.
 O domínio puritano tinha se tornado
opressivo para boa parte da população.
 As ideias políticas contratualistas
ainda estavam amadurecendo.
DECLARAÇÃO DE BREDA
•
•Foi uma proclamação de Carlos II (datada de
4 de abril de 1660) da Inglaterra na qual ele
prometeu um perdão geral por crimes
cometidos durante a Guerra Civil Inglesa e a
República Puritana para todos que
reconheceram Carlos como o rei e não
tomaram parte na morte de Carlos I; a
garantia aos proprietários de imóveis
adquiridos no mesmo período; tolerância
religiosa; e o pagamento dos atrasados do
exército, e que os soldados ficariam ao
serviço da coroa. Com relação aos dois
últimos pontos, o parlamento recebeu
autoridade para julgar disputas de
propriedade e pelo pagamento do exército. As
três primeiras promessas foram todas
sujeitas a alterações por atos do Parlamento.
RESTAURAÇÃO
•
• Carlos II assumiu
o trono em clima
de otimismo. O rei
buscou governar
em harmonia com
o Parlamento e em
seu governo deu-
se o início da
organização das
facções que
dominariam a
política do país, os
Whigs e os Tories. Carlos II (1630-1685)
WHIGS X TORIES
• •Whig e Tory foram dois partidos ou
facções políticas opostas na Inglaterra,
principalmente durante o século XVIII.
Originalmente, “Whig” e “Tory” foram
termos utilizados para ofender os
adversários, introduzidos em 1679
durante o enfrentamento sobre o projeto
de lei para excluir o irmão do rei, Jaime,
duque de York, da sucessão.
•Whig queria dizer “ladrão de cavalos” em
gaélico, língua do País de Gales. Já tory,
se remetia a uma palavra em irlandês
que significava papista (católico).
•A Revolução Gloriosa (1688-89) foi uma
ação de ambos os partidos e teve
impacto na sua organização.
WHIGS X TORIES
• •A maioria dos conservadores (tories)
aceitou algo das doutrinas Whig de
monarquia constitucional limitada, em
vez do absolutismo de direito divino.
•Sob a rainha Ana, os tories passaram a
se opor, principalmente à pequena
nobreza rural (gentry), à tolerância
religiosa e complicações estrangeiras.
•O torismo, e o partido existe até hoje,
tornou-se identificado com o
anglicanismo e a manutenção das
hierarquias sociais e o whiggismo com as
famílias aristocráticas e proprietárias de
terras e os interesses financeiros das
ricas classes médias.
RESTAURAÇÃO
•
•Durante o governo de
Carlos II, o que restara das
taxas feudais foi abolida na
Inglaterra, expandiu os
cercamentos (enclousers)
dando mais impulso à
revolução agrícola.
•O rei liberou as diversões
e festividades proibidas
pelos puritanos.
•Carlos II incentivou as
pesquisas científicas, que
já estava em andamento,
ajudando a promover a
Revolução Científica.
RESTAURAÇÃO
• •Carlos II casou-se com
uma princesa católica
portuguesa que trouxe de
dote parte das colônias
indianas de Portugal e
vantagens comerciais no
Brasil.
•Portugal precisava do
apoio inglês contra a
Espanha. Já os ingleses
puderam ampliar sua
agenda comercial no
oriente e entraram em
conflito com a Holanda
novamente.
Catarina de Bragança
(1638-1705), a esposa
portuguesa e católica de
Carlos II.
•
•O governo de Carlos II foi marcado por
duas tragédias, a Grande Peste de
Londres (1665) e o Grande Incêndio de
Londres (1666). A opinião pública foi
estimulada a culpar os católicos.
RESTAURAÇÃO
• •Apesar do progresso econômico e social
como marcas do período, as tensões
religiosas continuavam. A Declaração de
Indulgência (1672) suspendeu restrições
aos católicos e puritanos, gerando
insatisfação da nobreza e clero anglicano.
•Carlos II modificou a política de alianças
da Inglaterra, apoiando a França católica
em suas guerras. Parte do Parlamento
considerava que o que era bom para a
França de Luís XIV, não poderia ser bom
para a Inglaterra.
•Além disso, o pais foi derrotado pela
Holanda na segunda guerra com o país
(1665-1667).
CRISE DA SUCESSÃO
• •Carlos II não teve
filhos com sua rainha e
abriu-se uma crise de
sucessão quando ficou
evidente que Jaime, o
irmão católico do rei,
herdaria o trono.
•Os Whigs tentaram
impor o Ato de
Exclusão, impedindo-o
de reinar. Os Tories
apoiaram a sucessão
legítima.
•Jaime foi coroado em
1685.
Quadro duplo com
Carlos II e seu irmão,
o futuro Jaime II.
REVOLUÇÃO GLORIOSA
•
•Jaime assumiu o trono com
base no princípio da
legitimidade e do direito
divino dos reis.
• Algumas de suas medidas
desagradaram o Parlamento
e parte do povo, pois
favoreciam católicos e a
submissão da Inglaterra à
política francesa.
•Quando o Parlamento
recusou projetos do rei, ele
tentou governar por decreto,
o que fez que parte dos
Tories retirasse seu apoio ao
monarca.
Jaime se
acreditava rei
por direito
divino.
•
•Com Anne Hyde, sua primeira esposa,
Jaime II teve duas filhas que chegaram à
idade adulta, Maria e Ana, ambas foram
educadas como protestantes.
REVOLUÇÃO GLORIOSA
•
•A Revolução Gloriosa
foi precipitada pelo
nascimento, em 1688,
de um filho homem do
segundo casamento de
Jaime II.
•O Parlamento ofereceu
o trono à filha mais
velha de Jaime, Maria e
seu marido, o príncipe
holandês Guilherme de
Orange.
•Em troca do trono, eles
abriram mão se boa
parte de seus poderes.
Maria de Modena, a
jovem segunda
esposa católica de
Jaime II.
•
•Jaime II tentou enfrentar o genro, mas
suas tropas o abandonaram. Por isso, a
ideia de Revolução Gloriosa se associa a
um processo sem derramamento de
sangue. Os novos monarcas assinaram a
Declaração dos Direitos (Bill of Rights).
Guilherme III e
Maria II não
tiveram filhos e
o trono passou
para a fiha
caçula de
Jaime II, Ana.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS
•
•Este documento é considerado o
fundador da monarquia constitucional.
Boa parte dos poderes reais foram
transferidos para o Parlamento e o
primeiro-ministro, com os dois partidos
(Whig e Tory) passaram a se revezar no
poder.
•O rei continuava como chefe da igreja
anglicana, das forças armadas e
representante do estado, mas somente o
Parlamento poderia criar e suspender
leis, por exemplo.
•A Declaração dos Direitos garantia a
liberdade de expressão política e
filosófica, além da tolerância religiosa.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS
•
•Segue um trecho do documento:
•Art 1º. O pretenso poder de suspender
as leis pela autoridade real, sem
consentimento do Parlamento, é ilegal.
•Art 4º. O direito de cobrar impostos para
uso da Coroa, sem autorização do
Parlamento, é ilegal.
•Art 5º. É direito dos súditos apresentar
petições ao rei.
•Art 8º. As eleições dos deputados ao
Parlamento serão livres.
•Art 12º. Para corrigir, fortalecer e
preservar leis é necessário que o
Parlamento se reúna com frequência.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS
•
•A Bill of Rights estabeleceu tolerância
religiosa para os protestantes não-
anglicanos, mas não incluía os católicos,
que foram inclusive excluídos da sucessão
ao trono em 1701 (Act of Settlement).
•Os católicos continuaram cidadãos de
segunda classe, sem direito de voto, de
ocupar cargos públicos ou militares,
comprar terras, candidatar-se ao
Parlamento e o exercício de sua fé
publicamente era cerceado.
•A situação dos católicos somente
começou a melhorar quando o Vaticano
normalizou suas relações com a
monarquia britânica no final do século
XVIII.
OS CONTRATUALISTAS: IDEIAS
IMPORTAM
•O contratualismo é uma teoria política e
filosófica baseada na ideia de que existe
um estado natural original do ser
humano e que a organização da
sociedade e do estado se basearia em
uma espécie de pacto ou contrato
social. Os três filósofos contratualistas
mais importantes são os ingleses
Thomas Hobbes e John Locke, e o suíço
Jean-Jacques Rousseau.
• Como estamos tratando das revoluções
inglesas, vamos abordar Hobbes e
Locke, Rousseau será abordado no
Iluminismo.
THOMAS HOBBES
•Uma das frases mais
importantes de Hobbes é
“O homem é o lobo do
homem”. Para este autor,
em seu estado original, o
ser humano seria violento
e sem qualquer limite.
•O medo da morte seria o
motor da organização da
sociedade mediante um
contrato no qual os
indivíduos abririam mão
de sua liberdade com o
intuito de garantirem sua
sobrevivência e bem
estar.
Thomas Hobbes
(1588-1679) é
considerado um
dos teóricos do
absolutismo.
THOMAS HOBBES
•Em sua obra mais
lembrada, o Leviatã,
que tira seu nome de
um monstro citado na
Bíblia, Hobbes detalha
esse Estado com super
poderes e responsável
pela garantia da ordem.
•As ideias de Hobbes,
no entanto, não foram
populares em sua
época, porque ele naõ
recorre ao religioso,
não fala de Deus, ou do
direito divino dos reis.
JOHN LOCKE
•Defensor da ideia de que
todos os seres humanos
tem direitos naturais (vida,
liberdade e propriedade
privada), isto é, que não
lhes poderiam ser tirados,
e da igualdade jurídica.
Locke acreditava que o
modelo parlamentarista
era o mais racional e que
caberia ao estado garantir
os direitos naturais dos
cidadãos e fazer cumprir
das leis que seriam fruto
do contrato social.
John Locke (1632-
1704) é
considerado o pai
do liberalismo
político.
JOHN LOCKE
•E quando o Estado não
falhasse nesse aspecto?
•“Se um governo subverte
os fins para os quais foi
criado e se ofende a lei
natural, então pode ser
deposto”.
•Usando as ideias de
Locke, os colonos norte
americanos defenderam
seu direito a lutar por sua
independência em relação
à Inglaterra quando o
governo metropolitano
baixou uma série de leis
consideradas opressivas.
A Declaração de
Independência dos
Estados Unidos
bebeu diretamente
nas ideias de John
Locke.
FIM DA DINASTIA STUART
•
•O último monarca
Stuart da Inglaterra foi
Ana, filha de Jaime II.
Ela reinou de 1702-
1714. Apesar de ter
engravidado 17 vezes,
nenhum de seus filhos
chegou à idade adulta.
•Com a exclusão dos
Stuarts católicos da
sucessão, o trono foi
para os descendentes
da filha de Jaime I, os
alemães da Casa de
Hanover.
FIM DA DINASTIA STUART
•
•O novo rei não falava o
inglês e estava muito
distante da realidade de
seu novo país. Em uma
situação como essa, o
Parlamento ampliou ainda
mais os seus poderes.
•No entanto, é um erro
acreditar que os reis
ingleses são meramente
decorativos, o que se
tornou a regra é que o
monarca seja discreto em
sua influência em
assuntos de Estado.
George I,
príncipe-eleitor
de Hanover e rei
da Inglaterra.
SUGESTÕES DE FILMES
•
•Os ingleses, em
especial, produziram
muitos filmes, séries de
TV e documentários
sobre o período das
Revoluções Inglesas.
•Segue três sugestões de
materiais que devem ser
menos complicadas de
encontrar:
•Cromwell (1970).
•Morte ao Rei (To Kill a
King/2003).
•Outro lado na nobreza
(Restoration/1995).

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Brasil colonial sociedade açucareira
Brasil colonial sociedade açucareiraBrasil colonial sociedade açucareira
Brasil colonial sociedade açucareiraNívia Sales
 
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na AméricaIndependência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na Américaeiprofessor
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisDouglas Barraqui
 
Primeira República
Primeira RepúblicaPrimeira República
Primeira Repúblicaisameucci
 
A constituição de 1824 - Prof. Altair Aguilar
A constituição de 1824 - Prof. Altair AguilarA constituição de 1824 - Prof. Altair Aguilar
A constituição de 1824 - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma AntigaRevisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma AntigaJanaína Bindá
 
Inconfidência mineira
Inconfidência mineiraInconfidência mineira
Inconfidência mineiraPitágoras
 
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALA SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALIsabel Aguiar
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaJerry Guimarães
 
A mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonialA mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonialMarilia Pimentel
 
Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)
Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)
Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)Nefer19
 

Was ist angesagt? (20)

Brasil colonial sociedade açucareira
Brasil colonial sociedade açucareiraBrasil colonial sociedade açucareira
Brasil colonial sociedade açucareira
 
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na AméricaIndependência das 13 Colônias Inglesas na América
Independência das 13 Colônias Inglesas na América
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados Nacionais
 
Primeira República
Primeira RepúblicaPrimeira República
Primeira República
 
Revolução Puritana
Revolução PuritanaRevolução Puritana
Revolução Puritana
 
A constituição de 1824 - Prof. Altair Aguilar
A constituição de 1824 - Prof. Altair AguilarA constituição de 1824 - Prof. Altair Aguilar
A constituição de 1824 - Prof. Altair Aguilar
 
Colonizacao inglesa
Colonizacao inglesaColonizacao inglesa
Colonizacao inglesa
 
As Grandes Navegações
As Grandes NavegaçõesAs Grandes Navegações
As Grandes Navegações
 
O império napoleônico
O império napoleônicoO império napoleônico
O império napoleônico
 
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma AntigaRevisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
Revisão 6º ano ASSUNTO : Roma Antiga
 
Inconfidência mineira
Inconfidência mineiraInconfidência mineira
Inconfidência mineira
 
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIALA SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
A SOCIEDADE MINERADORA NO BRASIL COLONIAL
 
Colonização da América
Colonização da AméricaColonização da América
Colonização da América
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil Colônia
 
A mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonialA mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonial
 
Sociedade açucareira
Sociedade açucareiraSociedade açucareira
Sociedade açucareira
 
Brasil colonia
Brasil coloniaBrasil colonia
Brasil colonia
 
Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)
Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)
Absolutismo e Mercantilismo - 7º Ano (2016)
 

Ähnlich wie Revoluções Inglesas - século XVII

A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVIIA REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVIIIsabella Silva
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesaAleckVictor
 
Revolução inglesa (Revolução Puritana)
Revolução inglesa (Revolução Puritana)Revolução inglesa (Revolução Puritana)
Revolução inglesa (Revolução Puritana)AleckVictor
 
AS REVOLUÇÕES INGLESAS A REVOLUÇÃO BURGUESA INGLESA.pptx
AS REVOLUÇÕES INGLESAS A REVOLUÇÃO BURGUESA INGLESA.pptxAS REVOLUÇÕES INGLESAS A REVOLUÇÃO BURGUESA INGLESA.pptx
AS REVOLUÇÕES INGLESAS A REVOLUÇÃO BURGUESA INGLESA.pptxRaquelRodrigues530546
 
Guerra Civil Inglesa
Guerra Civil Inglesa Guerra Civil Inglesa
Guerra Civil Inglesa Thiago Bro
 
2ª Série - As Revoluções Inglesas (1).pdf
2ª Série - As Revoluções Inglesas (1).pdf2ª Série - As Revoluções Inglesas (1).pdf
2ª Série - As Revoluções Inglesas (1).pdfPollyanaRibeiroFerra
 
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA na Europa
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA  na EuropaREVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA  na Europa
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA na EuropaRicardo Diniz campos
 
Revoluções na inglaterra. puritana e gloriosa
Revoluções na inglaterra. puritana e  gloriosaRevoluções na inglaterra. puritana e  gloriosa
Revoluções na inglaterra. puritana e gloriosaRicardo Diniz campos
 
Absolutismo inglês e revoluções inglesas
Absolutismo inglês e revoluções inglesasAbsolutismo inglês e revoluções inglesas
Absolutismo inglês e revoluções inglesasJorge Miklos
 
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosaA república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosaNelia Salles Nantes
 
12. aula de história geral - revolução inglesa
12. aula de história geral - revolução inglesa12. aula de história geral - revolução inglesa
12. aula de história geral - revolução inglesaDarlan Campos
 
As revoluções inglesas do século xvii rev. puritana
As revoluções inglesas do século xvii   rev. puritanaAs revoluções inglesas do século xvii   rev. puritana
As revoluções inglesas do século xvii rev. puritanaNelia Salles Nantes
 

Ähnlich wie Revoluções Inglesas - século XVII (20)

A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVIIA REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Revolução inglesa (Revolução Puritana)
Revolução inglesa (Revolução Puritana)Revolução inglesa (Revolução Puritana)
Revolução inglesa (Revolução Puritana)
 
AS REVOLUÇÕES INGLESAS A REVOLUÇÃO BURGUESA INGLESA.pptx
AS REVOLUÇÕES INGLESAS A REVOLUÇÃO BURGUESA INGLESA.pptxAS REVOLUÇÕES INGLESAS A REVOLUÇÃO BURGUESA INGLESA.pptx
AS REVOLUÇÕES INGLESAS A REVOLUÇÃO BURGUESA INGLESA.pptx
 
Revolução inglesa iii
Revolução inglesa iiiRevolução inglesa iii
Revolução inglesa iii
 
Revoluces_inglesas_.pptx
Revoluces_inglesas_.pptxRevoluces_inglesas_.pptx
Revoluces_inglesas_.pptx
 
Guerra Civil Inglesa
Guerra Civil Inglesa Guerra Civil Inglesa
Guerra Civil Inglesa
 
2ª Série - As Revoluções Inglesas (1).pdf
2ª Série - As Revoluções Inglesas (1).pdf2ª Série - As Revoluções Inglesas (1).pdf
2ª Série - As Revoluções Inglesas (1).pdf
 
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA na Europa
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA  na EuropaREVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA  na Europa
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA na Europa
 
Revoluções na inglaterra. puritana e gloriosa
Revoluções na inglaterra. puritana e  gloriosaRevoluções na inglaterra. puritana e  gloriosa
Revoluções na inglaterra. puritana e gloriosa
 
As revoluções inglesas
As revoluções inglesasAs revoluções inglesas
As revoluções inglesas
 
Revoluçao inglesa
Revoluçao inglesaRevoluçao inglesa
Revoluçao inglesa
 
O absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterraO absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterra
 
O absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterraO absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterra
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Absolutismo inglês e revoluções inglesas
Absolutismo inglês e revoluções inglesasAbsolutismo inglês e revoluções inglesas
Absolutismo inglês e revoluções inglesas
 
Revolução inglesa ii
Revolução inglesa iiRevolução inglesa ii
Revolução inglesa ii
 
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosaA república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
 
12. aula de história geral - revolução inglesa
12. aula de história geral - revolução inglesa12. aula de história geral - revolução inglesa
12. aula de história geral - revolução inglesa
 
As revoluções inglesas do século xvii rev. puritana
As revoluções inglesas do século xvii   rev. puritanaAs revoluções inglesas do século xvii   rev. puritana
As revoluções inglesas do século xvii rev. puritana
 

Mehr von Valéria Shoujofan

Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoSegundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoValéria Shoujofan
 
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptx
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptxEntre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptx
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptxValéria Shoujofan
 
Iluminismo e Déspotas Esclarecidos
Iluminismo e Déspotas EsclarecidosIluminismo e Déspotas Esclarecidos
Iluminismo e Déspotas EsclarecidosValéria Shoujofan
 
Primeira e Segunda Revolução Industrial
Primeira e Segunda Revolução IndustrialPrimeira e Segunda Revolução Industrial
Primeira e Segunda Revolução IndustrialValéria Shoujofan
 
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos Contratualistas
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos ContratualistasAbsolutismo Monárquico e a Crítica dos Contratualistas
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos ContratualistasValéria Shoujofan
 
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução Agrícola
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução AgrícolaInglaterra: Revolução Científica e Revolução Agrícola
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução AgrícolaValéria Shoujofan
 
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICA
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICACONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICA
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICAValéria Shoujofan
 
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)Conquista e Colonização das Américas (1º ano)
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)Valéria Shoujofan
 
Independência do Brasil e Primeiro Reinado
Independência do Brasil e Primeiro ReinadoIndependência do Brasil e Primeiro Reinado
Independência do Brasil e Primeiro ReinadoValéria Shoujofan
 
Renascimento Urbano e Comercial e Cruzadas
Renascimento Urbano e Comercial e CruzadasRenascimento Urbano e Comercial e Cruzadas
Renascimento Urbano e Comercial e CruzadasValéria Shoujofan
 
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2Valéria Shoujofan
 
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoFormação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoValéria Shoujofan
 
Reformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVIReformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVIValéria Shoujofan
 
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...Valéria Shoujofan
 

Mehr von Valéria Shoujofan (20)

Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoSegundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
 
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptx
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptxEntre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptx
Entre Negociações, Reiterações e Transgressões.pptx
 
Revolução Americana
Revolução AmericanaRevolução Americana
Revolução Americana
 
Iluminismo e Déspotas Esclarecidos
Iluminismo e Déspotas EsclarecidosIluminismo e Déspotas Esclarecidos
Iluminismo e Déspotas Esclarecidos
 
Primeira e Segunda Revolução Industrial
Primeira e Segunda Revolução IndustrialPrimeira e Segunda Revolução Industrial
Primeira e Segunda Revolução Industrial
 
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos Contratualistas
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos ContratualistasAbsolutismo Monárquico e a Crítica dos Contratualistas
Absolutismo Monárquico e a Crítica dos Contratualistas
 
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução Agrícola
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução AgrícolaInglaterra: Revolução Científica e Revolução Agrícola
Inglaterra: Revolução Científica e Revolução Agrícola
 
Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)
 
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICA
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICACONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICA
CONSTRUÇÃO DO MUNDO MODERNO (XIV-XVII): ÁFRICA ATLÂNTICA
 
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)Conquista e Colonização das Américas (1º ano)
Conquista e Colonização das Américas (1º ano)
 
Revoltas Emancipacionistas
Revoltas EmancipacionistasRevoltas Emancipacionistas
Revoltas Emancipacionistas
 
Período Joanino (1808-1821)
Período Joanino (1808-1821)Período Joanino (1808-1821)
Período Joanino (1808-1821)
 
Independência do Brasil e Primeiro Reinado
Independência do Brasil e Primeiro ReinadoIndependência do Brasil e Primeiro Reinado
Independência do Brasil e Primeiro Reinado
 
Renascimento Urbano e Comercial e Cruzadas
Renascimento Urbano e Comercial e CruzadasRenascimento Urbano e Comercial e Cruzadas
Renascimento Urbano e Comercial e Cruzadas
 
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2
Sistema feudal - Igreja Católica - Parte 2
 
Sociedade feudal - Parte 1
Sociedade feudal - Parte 1Sociedade feudal - Parte 1
Sociedade feudal - Parte 1
 
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoFormação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
 
Reformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVIReformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVI
 
Renascimento Cultural
Renascimento CulturalRenascimento Cultural
Renascimento Cultural
 
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
E Machado de Assis virou Mangá: Reflexões sobre a releitura em quadrinhos do ...
 

Kürzlich hochgeladen

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Revoluções Inglesas - século XVII

  • 1.
  • 2. FIM DA ERA TUDOR • O governo de Elizabeth I (1558-1603) marcou o fim da chamada Era Tudor (1485-1603). • Sem herdeiros diretos, o trono acabou passando para seu primo, o rei da Escócia. • Jaime VI assumiu o trono inglês como Jaime I e unificou Inglaterra e Escócia. “Darnley Portrait”, c. de 1575.
  • 3. “Darnley Portrait”, c. de 1575. Jaime, apesar de protestante, era filho de Mary Stuart (1542-1587), que fora rainha da Escócia, e era considerada legítima herdeira do trono inglês pelos católicos. Derrotada pelos protestantes em seu país, pediu asilo a sua prima Elizabeth I. Passou 19 anos presa. Uma conspiração frustrada colocá-la no trono, fez com que fosse condenada à morte e decapitada.
  • 5. O SÉCULO DAS REVOLUÇÕES • A Inglaterra entre 1603 e 1714 foi governado pela Dinastia Stuart (Jaime I, Carlos I, Carlos II, Jaime II, Guilherme III e Maria II, Ana) com um breve período republicano, a ditadura iniciada por Oliver Cromwell em 1649 e que se estendeu até 1660. • Este período foi marcado pelo confronto entre o rei e o Parlamento e a vitória deste último com a restrição dos poderes reais e a criação da primeira monarquia parlamentarista da Europa.
  • 6. DINASTIA STUART • Jaime acreditava governar por direito divino e desejava impor a fé anglicana a todos os seus súditos. • Promoveu a caça às bruxas e patrocinou a tradução oficial da Bíblia conhecida como King James Bible (1611). • Entrou em conflito com o Parlamento, que foi dissolvido (1614), e criou novos impostos. Jaime I (1603-1625)
  • 7. DIREITO DIVINO DOS REIS • Um dos pilares do Absolutismo, que vocês estudaram no ano passado, estava a ideia de que não os súditos ou qualquer outra autoridade concederia ao rei o direito de governar, mas seria a vontade do próprio Deus. • Os grandes teóricos dessa ideia Jean Bodin e Jacques Bossuet. • Ainda que a o princípio não fosse estranho aos ingleses, o Parlamento defendia que ninguém estava acima da lei, nem mesmo o rei.
  • 8. CONSPIRAÇÃO DA PÓLVORA • Ocorreu em 1605 e é conhecida também como Traição Jesuíta → Um grupo de católicos, reagindo a perseguição real, explodiriam o Parlamento em 5 de novembro. Guy Fawkes, foi preso colocando os barris de pólvora no porão do prédio. O resultado da conspiração foi uma perseguição mais dura aos católicos.
  • 9. • Os puritanos também foram perseguidos pelo rei e em 1620 ocorreu a viagem do Mayflower levando os chamados de pais peregrinos (pilgrim fathers) para a América, onde fundaram a colônia de Plymouth, em Massachusetts. • Os puritanos e outras minorias religiosas viam a América como a “terra prometida” e não pretendiam voltar para a Inglaterra.
  • 10. DINASTIA STUART • O sucessor de Jaime I, Carlos I, continuou com o projeto de fortalecimento do poder real de seu pai. • Seu casamento com uma princesa católica o tornou impopular e foi obrigado pelo Parlamento a assinar a Petição dos Direitos (1628), que exigia do rei uma série de compromissos, como não criar novos impostos de forma irregular. O que o rei não cumpriu. Carlos I (1625-1649)
  • 11. DINASTIA STUART • O rei reativou impostos medievais, tornou nacional o “ship money”, antes cobrado somente de algumas cidades do litoral. • A tentativa de impor a fé anglicana à Escócia, gerou uma revolta. • Precisando de recursos para fazer guerra, teve que recorrer ao Parlamento que fez uma série de exigências, como o fim do “ship money”. • Confrontado, o rei dissolveu o Parlamento, conhecido como “Parlamento Curto”, em 1640. Henrietta Maria de França (1609- 69), esposa católica de Carlos I.
  • 12. DINASTIA STUART • Mais tarde, o rei teve que ceder e o Parlamento, chamado de “Parlamento Longo”, porque ficou aberto de 1640 até 1653, permitiu o aumento de impostos. • Em 1641, houve uma revolta na Irlanda, que tinha sido duramente tratada no reinado anterior. • Carlos queria recursos do Parlamento, que exigiu que o rei submetesse à assembleia a escolha de seus conselheiros. • A recusa do rei e sua tentativa de prender cinco líderes do Parlamento, acusando-os de traição, conduziu à guerra civil (1642- 49).
  • 13. O Arcebispo da Cantuária foi acusado de tentar introduzir doutrinas estranhas ao protestantismo na Igreja da Inglaterra. • William Laud (1573-1645) é considerado como um dos motivadores da crise entre o rei e o Parlamento. • Como maior autoridade religiosa abaixo do rei, buscou uniformizar a Igreja na Inglaterra, perseguindo os puritanos e introduzindo a teoria do direito divino no clero anglicano. • Caiu em desgraça quando tentou impor suas reformas na Escócia. • Foi condenado e executado pelo Parlamento.
  • 14. GUERRA CIVIL • O país se partiu em dois, de um lado, o rei, a os lordes, nobreza latifundiária, os chamados cavaleiros, o alto clero e burgueses ricos, do outro a pequena nobreza rural (gentry), camponeses livres (yeomanry), parte da burguesia e os que eram simpáticos ao puritanismo e outras ideias religiosas radicais. • Os puritanos, liderados por Oliver Cromwell e chamados de cabeças redondas, ou ironsides, terminaram por vencer o conflito. Oliver Cromwell era parte da gentry e membro do Parlamento.
  • 15. NEW MODEL ARMY • Um fator determinante para a vitória do Parlamento foi a criação do Novo Exército Modelo (New Model Army), o exército do Parlamento, em 1644 e que contava com soldados em tempo integral, disciplinados e com remuneração. No auge da guerra civil, o exército que marchava entoando hinos, chegou a contar com 22 mil homens. • As forças do rei sofreram sua grande derrota na Batalha de Naseby em 1645. O rei foge para a Escócia e envia sua família para a França. Os escoceses terminaram por entregar Carlos I ao Parlamento em 1647 em troca de um resgate.
  • 16. • O rei foi condenado à morte e decapitado em 30 de janeiro de 1649. A execução de Carlos I, um evento sem precedentes, colocou em questão o direito divino dos reis.
  • 17. PERÍODO REPUBLICANO • Após um breve governo militar, Cromwell tornou- se governante de fato da Inglaterra, destacando-se em relação aos outros líderes do Parlamento. • Derrotou os realistas, submeteu a Escócia e a Irlanda, punindo a população católica. • O período (1649-1660) é chamado de República ou Ditadura Puritana, Commonwealth, a partir de 1653 também de Protetorado. Oliver Cromwell não quis a coroa, mas aceitou ser Lorde Protetor e fechou o Parlamento.
  • 18. PERÍODO REPUBLICANO • O governo Cromwell é lembrado por dar início ao domínio britânico sobre os mares. • O primeiro Ato de Navegação de 1651 estabelecia que somente navios ingleses poderiam levar e trazer produtos entre a Inglaterra e suas colônias. • A ação fez com que os holandeses reagissem dando início à primeira guerra entre os países e que foi vencida pelos britânicos.pelos ingleses. Os vários atos de navegação levaram à quatro guerras com a Holanda, no final, a Inglaterra triunfou.
  • 19. PERÍODO REPUBLICANO • Durante o governo de Oliver Cromwell houve a conquista da Jamaica e outras ilhas do Caribe, o avanço da política de cercamentos (enclousers), com aumento do êxodo rural e a extensão da criação de ovelhas e do plantio de grãos. • O governo passou a fiscalizar a “moral e os bons costumes” dos cidadãos, que poderiam ser abordados pelos soldados. Por exemplo, as mulheres deveriam se vestir com “modéstia”, o Natal foi proibido, teatros fechados etc. • Cromwell morreu em 1658 e foi sucedido por seu filho Richard que não conseguiu manter o apoio do Parlamento, que terminou favorecendo a restauração da monarquia em 1660.
  • 20. ELIMINANDO OS RADICAIS • Cromwell é identificado muitas vezes como um elemento radical, mas dentro do grupo que assumiu o poder com a queda do rei, ele era um elemento moderado. • Por um lado, a Câmara dos Lordes foi fechada e a alta nobreza, partidária do rei, reprimida, muitos foram para o exílio. • Por outro lado, ele lidou com uma miríade de grupos que defendiam ideias religiosas vistas como radicais pelos puritanos, como os levellers (niveladores) e os diggers (escavadores ou verdadeiros niveladores). Levellers e diggers eram contra o cercamento dos campos e defendiam uma sociedade juridicamente igualitária e com acesso livre de todos à terra.
  • 21. ELIMINANDO OS RADICAIS • “A Inglaterra não terá um povo livre até que os pobres que não tem terra, tenham liberdade de cultivar e trabalhar nas terras comuns.” • O modelo vitorioso com os puritanos, se baseava nos enclousers como uma forma de aumentar o lucro e a produção, colocando fim às formas de acesso à terra tradicionais. Gerrard Winstanley foi a principal liderança dos diggers.
  • 22. RESTAURAÇÃO •Em 1660, a monarquia foi restaurada na Inglaterra e o Parlamento entregou o poder ao filho mais velho de Carlos I. •Talvez, você esteja se perguntando se isso fazia sentido, afinal, o Parlamento estaria abrindo mão de parte do seu poder. Pois bem, alguns fatores podem ser elencados:  A regra era ser monarquia, seria uma forma de retorno à normalidade.  O domínio puritano tinha se tornado opressivo para boa parte da população.  As ideias políticas contratualistas ainda estavam amadurecendo.
  • 23. DECLARAÇÃO DE BREDA • •Foi uma proclamação de Carlos II (datada de 4 de abril de 1660) da Inglaterra na qual ele prometeu um perdão geral por crimes cometidos durante a Guerra Civil Inglesa e a República Puritana para todos que reconheceram Carlos como o rei e não tomaram parte na morte de Carlos I; a garantia aos proprietários de imóveis adquiridos no mesmo período; tolerância religiosa; e o pagamento dos atrasados do exército, e que os soldados ficariam ao serviço da coroa. Com relação aos dois últimos pontos, o parlamento recebeu autoridade para julgar disputas de propriedade e pelo pagamento do exército. As três primeiras promessas foram todas sujeitas a alterações por atos do Parlamento.
  • 24. RESTAURAÇÃO • • Carlos II assumiu o trono em clima de otimismo. O rei buscou governar em harmonia com o Parlamento e em seu governo deu- se o início da organização das facções que dominariam a política do país, os Whigs e os Tories. Carlos II (1630-1685)
  • 25. WHIGS X TORIES • •Whig e Tory foram dois partidos ou facções políticas opostas na Inglaterra, principalmente durante o século XVIII. Originalmente, “Whig” e “Tory” foram termos utilizados para ofender os adversários, introduzidos em 1679 durante o enfrentamento sobre o projeto de lei para excluir o irmão do rei, Jaime, duque de York, da sucessão. •Whig queria dizer “ladrão de cavalos” em gaélico, língua do País de Gales. Já tory, se remetia a uma palavra em irlandês que significava papista (católico). •A Revolução Gloriosa (1688-89) foi uma ação de ambos os partidos e teve impacto na sua organização.
  • 26. WHIGS X TORIES • •A maioria dos conservadores (tories) aceitou algo das doutrinas Whig de monarquia constitucional limitada, em vez do absolutismo de direito divino. •Sob a rainha Ana, os tories passaram a se opor, principalmente à pequena nobreza rural (gentry), à tolerância religiosa e complicações estrangeiras. •O torismo, e o partido existe até hoje, tornou-se identificado com o anglicanismo e a manutenção das hierarquias sociais e o whiggismo com as famílias aristocráticas e proprietárias de terras e os interesses financeiros das ricas classes médias.
  • 27. RESTAURAÇÃO • •Durante o governo de Carlos II, o que restara das taxas feudais foi abolida na Inglaterra, expandiu os cercamentos (enclousers) dando mais impulso à revolução agrícola. •O rei liberou as diversões e festividades proibidas pelos puritanos. •Carlos II incentivou as pesquisas científicas, que já estava em andamento, ajudando a promover a Revolução Científica.
  • 28. RESTAURAÇÃO • •Carlos II casou-se com uma princesa católica portuguesa que trouxe de dote parte das colônias indianas de Portugal e vantagens comerciais no Brasil. •Portugal precisava do apoio inglês contra a Espanha. Já os ingleses puderam ampliar sua agenda comercial no oriente e entraram em conflito com a Holanda novamente. Catarina de Bragança (1638-1705), a esposa portuguesa e católica de Carlos II.
  • 29. • •O governo de Carlos II foi marcado por duas tragédias, a Grande Peste de Londres (1665) e o Grande Incêndio de Londres (1666). A opinião pública foi estimulada a culpar os católicos.
  • 30. RESTAURAÇÃO • •Apesar do progresso econômico e social como marcas do período, as tensões religiosas continuavam. A Declaração de Indulgência (1672) suspendeu restrições aos católicos e puritanos, gerando insatisfação da nobreza e clero anglicano. •Carlos II modificou a política de alianças da Inglaterra, apoiando a França católica em suas guerras. Parte do Parlamento considerava que o que era bom para a França de Luís XIV, não poderia ser bom para a Inglaterra. •Além disso, o pais foi derrotado pela Holanda na segunda guerra com o país (1665-1667).
  • 31. CRISE DA SUCESSÃO • •Carlos II não teve filhos com sua rainha e abriu-se uma crise de sucessão quando ficou evidente que Jaime, o irmão católico do rei, herdaria o trono. •Os Whigs tentaram impor o Ato de Exclusão, impedindo-o de reinar. Os Tories apoiaram a sucessão legítima. •Jaime foi coroado em 1685. Quadro duplo com Carlos II e seu irmão, o futuro Jaime II.
  • 32. REVOLUÇÃO GLORIOSA • •Jaime assumiu o trono com base no princípio da legitimidade e do direito divino dos reis. • Algumas de suas medidas desagradaram o Parlamento e parte do povo, pois favoreciam católicos e a submissão da Inglaterra à política francesa. •Quando o Parlamento recusou projetos do rei, ele tentou governar por decreto, o que fez que parte dos Tories retirasse seu apoio ao monarca. Jaime se acreditava rei por direito divino.
  • 33. • •Com Anne Hyde, sua primeira esposa, Jaime II teve duas filhas que chegaram à idade adulta, Maria e Ana, ambas foram educadas como protestantes.
  • 34. REVOLUÇÃO GLORIOSA • •A Revolução Gloriosa foi precipitada pelo nascimento, em 1688, de um filho homem do segundo casamento de Jaime II. •O Parlamento ofereceu o trono à filha mais velha de Jaime, Maria e seu marido, o príncipe holandês Guilherme de Orange. •Em troca do trono, eles abriram mão se boa parte de seus poderes. Maria de Modena, a jovem segunda esposa católica de Jaime II.
  • 35. • •Jaime II tentou enfrentar o genro, mas suas tropas o abandonaram. Por isso, a ideia de Revolução Gloriosa se associa a um processo sem derramamento de sangue. Os novos monarcas assinaram a Declaração dos Direitos (Bill of Rights). Guilherme III e Maria II não tiveram filhos e o trono passou para a fiha caçula de Jaime II, Ana.
  • 36. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS • •Este documento é considerado o fundador da monarquia constitucional. Boa parte dos poderes reais foram transferidos para o Parlamento e o primeiro-ministro, com os dois partidos (Whig e Tory) passaram a se revezar no poder. •O rei continuava como chefe da igreja anglicana, das forças armadas e representante do estado, mas somente o Parlamento poderia criar e suspender leis, por exemplo. •A Declaração dos Direitos garantia a liberdade de expressão política e filosófica, além da tolerância religiosa.
  • 37. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS • •Segue um trecho do documento: •Art 1º. O pretenso poder de suspender as leis pela autoridade real, sem consentimento do Parlamento, é ilegal. •Art 4º. O direito de cobrar impostos para uso da Coroa, sem autorização do Parlamento, é ilegal. •Art 5º. É direito dos súditos apresentar petições ao rei. •Art 8º. As eleições dos deputados ao Parlamento serão livres. •Art 12º. Para corrigir, fortalecer e preservar leis é necessário que o Parlamento se reúna com frequência.
  • 38. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS • •A Bill of Rights estabeleceu tolerância religiosa para os protestantes não- anglicanos, mas não incluía os católicos, que foram inclusive excluídos da sucessão ao trono em 1701 (Act of Settlement). •Os católicos continuaram cidadãos de segunda classe, sem direito de voto, de ocupar cargos públicos ou militares, comprar terras, candidatar-se ao Parlamento e o exercício de sua fé publicamente era cerceado. •A situação dos católicos somente começou a melhorar quando o Vaticano normalizou suas relações com a monarquia britânica no final do século XVIII.
  • 39. OS CONTRATUALISTAS: IDEIAS IMPORTAM •O contratualismo é uma teoria política e filosófica baseada na ideia de que existe um estado natural original do ser humano e que a organização da sociedade e do estado se basearia em uma espécie de pacto ou contrato social. Os três filósofos contratualistas mais importantes são os ingleses Thomas Hobbes e John Locke, e o suíço Jean-Jacques Rousseau. • Como estamos tratando das revoluções inglesas, vamos abordar Hobbes e Locke, Rousseau será abordado no Iluminismo.
  • 40. THOMAS HOBBES •Uma das frases mais importantes de Hobbes é “O homem é o lobo do homem”. Para este autor, em seu estado original, o ser humano seria violento e sem qualquer limite. •O medo da morte seria o motor da organização da sociedade mediante um contrato no qual os indivíduos abririam mão de sua liberdade com o intuito de garantirem sua sobrevivência e bem estar. Thomas Hobbes (1588-1679) é considerado um dos teóricos do absolutismo.
  • 41. THOMAS HOBBES •Em sua obra mais lembrada, o Leviatã, que tira seu nome de um monstro citado na Bíblia, Hobbes detalha esse Estado com super poderes e responsável pela garantia da ordem. •As ideias de Hobbes, no entanto, não foram populares em sua época, porque ele naõ recorre ao religioso, não fala de Deus, ou do direito divino dos reis.
  • 42. JOHN LOCKE •Defensor da ideia de que todos os seres humanos tem direitos naturais (vida, liberdade e propriedade privada), isto é, que não lhes poderiam ser tirados, e da igualdade jurídica. Locke acreditava que o modelo parlamentarista era o mais racional e que caberia ao estado garantir os direitos naturais dos cidadãos e fazer cumprir das leis que seriam fruto do contrato social. John Locke (1632- 1704) é considerado o pai do liberalismo político.
  • 43. JOHN LOCKE •E quando o Estado não falhasse nesse aspecto? •“Se um governo subverte os fins para os quais foi criado e se ofende a lei natural, então pode ser deposto”. •Usando as ideias de Locke, os colonos norte americanos defenderam seu direito a lutar por sua independência em relação à Inglaterra quando o governo metropolitano baixou uma série de leis consideradas opressivas. A Declaração de Independência dos Estados Unidos bebeu diretamente nas ideias de John Locke.
  • 44. FIM DA DINASTIA STUART • •O último monarca Stuart da Inglaterra foi Ana, filha de Jaime II. Ela reinou de 1702- 1714. Apesar de ter engravidado 17 vezes, nenhum de seus filhos chegou à idade adulta. •Com a exclusão dos Stuarts católicos da sucessão, o trono foi para os descendentes da filha de Jaime I, os alemães da Casa de Hanover.
  • 45. FIM DA DINASTIA STUART • •O novo rei não falava o inglês e estava muito distante da realidade de seu novo país. Em uma situação como essa, o Parlamento ampliou ainda mais os seus poderes. •No entanto, é um erro acreditar que os reis ingleses são meramente decorativos, o que se tornou a regra é que o monarca seja discreto em sua influência em assuntos de Estado. George I, príncipe-eleitor de Hanover e rei da Inglaterra.
  • 46. SUGESTÕES DE FILMES • •Os ingleses, em especial, produziram muitos filmes, séries de TV e documentários sobre o período das Revoluções Inglesas. •Segue três sugestões de materiais que devem ser menos complicadas de encontrar: •Cromwell (1970). •Morte ao Rei (To Kill a King/2003). •Outro lado na nobreza (Restoration/1995).